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Uma ponte para a outra margem, Lisboa
Jumento do dia
Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças
A questão da interpretação das regras de Bruxelas em relação à forma como se contabilizam os investimentos é secundária, qualquer entidade pode pedir um esclarecimento à Comissão. O problema das declarações de Maria Luís é a sua defesa da pior hipótese para Portugal, para dessa forma poder continuar e mesmo aumentar a austeridade.
A ministra não invoca qualquer conversa ou esclarecimento por parte da Comissão, limita-se a fazer a interpretação que mais corresponde à defesa dos seus valores ideológicos.
«O Governo e António Costa leem de maneira diferente a comunicação da Comissão Europeia sobre a contabilização de investimentos públicos para os défices nacionais. Na comissão de Orçamento e Finanças, a ministra das Finanças insistiu na leitura do Governo de que a “interpretação mais flexível não é aplicada a Portugal”, uma vez que o país ainda se encontra em procedimento de défices excessivos.
Resposta de Maria Luís Albuquerque depois de António Costa ter escrito uma carta ao Diário Económico em que defende que a interpretação que faz da decisão da Comissão Europeia sobre a flexibilidade ao Pacto de Estabilidade e Crescimento é que ela se aplica a todos. Aos deputados, a responsável pela pasta das Finanças insistiu na leitura do Governo: “Aquilo que foi comunicado pela Comissão não tem alteração de regras. Não há alteração das regras do Tratado Orçamental”.
Na audição no Parlamento, o deputado João Galamba do PS questionou a ministra sobre se Maria Luís Albuquerque considerava ou não do “interesse de Portugal que os projetos com co-financiamento dos fundos europeus tivessem um tratamento semelhante ao da cláusula de investimento?”.
Na resposta, a ministra das Finanças disse considerar que a posição da Comissão Europeia “era bem-vinda”, mas insistiu que a “cláusula de investimento” não se aplica a Portugal. Disse Maria Luís que a cláusula de investimento “prevê que possa não ser considerado para efeitos de défice [esses investimentos] e que possa ser estabelecido um objetivo menor em termos [de défice] estrutural, que tem de ser corrigido em 4 anos”, mas, acrescentou, “só para países que não estão em procedimento de défices excessivos”. Na senda do que disse o primeiro-ministro no último debate quinzenal, a ministra aproveitou o caso para dizer que é isso mesmo que o Governo quer fazer este ano: retirar o país do procedimento de défices excessivos (défice acima de 3%).» [Observador]
Um governo de gente que não os tem em su Citius
Morrem portugueses abandonados como cães nas filas de espera das urgência e o brilhante Paulo Macedo não assume a mais pequena responsabilidade pelas consequência dos cortes, pela emigração dos médicos, pela mudança de médicos e enfermeiros pra o sector privado, pela incapacidade total e criminosa de prever situações óbvias, pela má gestão dos recuros, por uma política manhosa de destruição subtil do SNS.
A ministra da Justiça estende-se ao comprido com a reforma do mapa judiciário, paralisa a Justiça durante meses mas em vez de dar a cara anda a difamar pessoas, umas atrás das outras, atribuindo as culpas, iludindo a sua incompetência, recusando-se ao último gesto digno que lhe resta, a demissão. O mesmo fez o ministro voador Crato que nunca assumiu as responsabilidades por um único dos seus actos incompetentes.
A excepção a esta cobardia foi Miguel Macedo, o único que não teve responsabilidades directas nos actos que conduziram ao seu pedido de demissão. Isto é um governo de gente que não os tem em su Citius.
Que lobbies estarão envolvidos na RTP?
É muito estranho o silêncio que se sente em torno do que se passa na RTP. Que grupos andarão a actuar na sombra para que uma mudança tão abrupta na administração da RTP ocorra sem quase se ouvir um comentário.
Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças
A questão da interpretação das regras de Bruxelas em relação à forma como se contabilizam os investimentos é secundária, qualquer entidade pode pedir um esclarecimento à Comissão. O problema das declarações de Maria Luís é a sua defesa da pior hipótese para Portugal, para dessa forma poder continuar e mesmo aumentar a austeridade.
A ministra não invoca qualquer conversa ou esclarecimento por parte da Comissão, limita-se a fazer a interpretação que mais corresponde à defesa dos seus valores ideológicos.
«O Governo e António Costa leem de maneira diferente a comunicação da Comissão Europeia sobre a contabilização de investimentos públicos para os défices nacionais. Na comissão de Orçamento e Finanças, a ministra das Finanças insistiu na leitura do Governo de que a “interpretação mais flexível não é aplicada a Portugal”, uma vez que o país ainda se encontra em procedimento de défices excessivos.
Resposta de Maria Luís Albuquerque depois de António Costa ter escrito uma carta ao Diário Económico em que defende que a interpretação que faz da decisão da Comissão Europeia sobre a flexibilidade ao Pacto de Estabilidade e Crescimento é que ela se aplica a todos. Aos deputados, a responsável pela pasta das Finanças insistiu na leitura do Governo: “Aquilo que foi comunicado pela Comissão não tem alteração de regras. Não há alteração das regras do Tratado Orçamental”.
Na audição no Parlamento, o deputado João Galamba do PS questionou a ministra sobre se Maria Luís Albuquerque considerava ou não do “interesse de Portugal que os projetos com co-financiamento dos fundos europeus tivessem um tratamento semelhante ao da cláusula de investimento?”.
Na resposta, a ministra das Finanças disse considerar que a posição da Comissão Europeia “era bem-vinda”, mas insistiu que a “cláusula de investimento” não se aplica a Portugal. Disse Maria Luís que a cláusula de investimento “prevê que possa não ser considerado para efeitos de défice [esses investimentos] e que possa ser estabelecido um objetivo menor em termos [de défice] estrutural, que tem de ser corrigido em 4 anos”, mas, acrescentou, “só para países que não estão em procedimento de défices excessivos”. Na senda do que disse o primeiro-ministro no último debate quinzenal, a ministra aproveitou o caso para dizer que é isso mesmo que o Governo quer fazer este ano: retirar o país do procedimento de défices excessivos (défice acima de 3%).» [Observador]
Um governo de gente que não os tem em su Citius
Morrem portugueses abandonados como cães nas filas de espera das urgência e o brilhante Paulo Macedo não assume a mais pequena responsabilidade pelas consequência dos cortes, pela emigração dos médicos, pela mudança de médicos e enfermeiros pra o sector privado, pela incapacidade total e criminosa de prever situações óbvias, pela má gestão dos recuros, por uma política manhosa de destruição subtil do SNS.
A ministra da Justiça estende-se ao comprido com a reforma do mapa judiciário, paralisa a Justiça durante meses mas em vez de dar a cara anda a difamar pessoas, umas atrás das outras, atribuindo as culpas, iludindo a sua incompetência, recusando-se ao último gesto digno que lhe resta, a demissão. O mesmo fez o ministro voador Crato que nunca assumiu as responsabilidades por um único dos seus actos incompetentes.
A excepção a esta cobardia foi Miguel Macedo, o único que não teve responsabilidades directas nos actos que conduziram ao seu pedido de demissão. Isto é um governo de gente que não os tem em su Citius.
Que lobbies estarão envolvidos na RTP?
É muito estranho o silêncio que se sente em torno do que se passa na RTP. Que grupos andarão a actuar na sombra para que uma mudança tão abrupta na administração da RTP ocorra sem quase se ouvir um comentário.
PS perdoa Paulo Macedo
«Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Marcos Perestrello após uma reunião com o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, e de a maioria PSD/CDS ter chumbado em sede de comissão parlamentar um requerimento do PS para audição do ministro da Saúde, Paulo Macedo.
Entretanto, essa audição com o ministro da Saúde vai concretizar-se, através de um agendamento com caráter potestativo apresentado pelo PCP.
Na perspetiva de Marcos Perestrello, a política de austeridade seguida pelo executivo também na saúde "chegou ao limite e o sistema está em rutura".
"Quem o diz são os profissionais de saúde e os utentes", afirmou o dirigente socialista.
Mas o vice-presidente da bancada do PS foi ainda mais longe e considerou mesmo que a "crise" neste setor está a degradar a saúde das relações entre os partidos da coligação governamental.
Neste ponto, o deputado do PS disse que o PSD, além de ter chumbado o requerimento do PS, foi ao ponto de travar também um requerimento do CDS para que fosse ouvido no parlamento o diretor Geral de Saúde.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Quantos portugueses terão que morrer como cães abandonados nas urgências para que o PS considere que há matéria para atacar o ministro em vez de se refugiar em evasivas sobre pretensas divisões entre PSD e CDS. Quem protege Paulo Macedo no PS?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a António Costa.»