segunda-feira, agosto 29, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Constança
Imagens dos visitantes d'O Jumento


O Rio Tejo em Toledo [A. Cabral]
  
 
Barcos tradicionais na Procissão Fluvial do Tejo realizada ontem [Mafalda Miranda]


Jumento do dia


Passos Coelho

Passos Colho fez bem ao pedir um inquérito interno ao caso do acesso ilegal aos registos telefónicos de um jornalista, ainda que não seja muito claro se tal inquérito também visa apurar se houve uma investigação que foi para além das competências a secreta. O problema é que no caso às investigações "privadas" a Eduardo Bairrão não mostrou a mesma firmeza.
«O Governo anunciou que pediu a abertura de um inquérito interno ao SIRP sobre o acesso ilegal aos registos telefónicos do jornalista Nuno Simas, quando este integrava a redacção do PÚBLICO, em Julho e Agosto de 2010.» [Público]

 O Sol comprou a Imprensa Nacional?

 
O governo parece ter decido privatizar a custo zero a Imprensa Nacional ainda antes de repartir a RTP entre os agentes secretos da Ongoing e o pessoal da Cofina, só assim se entende que o Sol anuncie o texto de um diploma em primeira página. Parece que Felícia Cabrita deixou de ter acesso aos processos do Ministério Público e agora faz investigação nos gabinetes do Conselho de Ministros, enfim, sempre é um progresso.

Agora ficamos à espera que saber a quem vai ser entregue a Série II do Diário da República.

 O imposto sobre as fortunas

Mais do que resolver o problema das contas públicas quando se exige qe o ricos participem no esforço do país trata-se de uma questão ética e na perspectiva de um governo de uma questão de equidade, Justiça e, mais ainda, de coesão nacional. Quando Passos Coelho enfrentar um distúrbio social o que vai dizer a quem estiver a pilhar o hipermercado, vai pedir-lhes desculpa porque deixou os ricos de fora e ainda lhs deu uma preciosa ajuda com o dinheiro que cobrou aos pobres?

É evidente que a receita de um imposto sobre os mais ricos não é significativa e que a lógica dos "ricos que paguem a crise" pode ser perversa e com resultados desastrosos. Mas faz sentido aumentar os impostos sobe o consumos dos mais ricos (iates, carros, casas etc.), assim como tributar fortemente os capitai ganhos em Portugal que são transferidos para off-shores.

Mais do que tributar a riqueza seria vantajoso tributar os consumos ostensivos e a saída de capitais ociosos. Infelizmente algum esquerda além de ter mais olhos do que barriga está mais empenhada na propaganda, seno ridículo ver o Louçã a reboque do segundo homem mais rico dos EUA ou da burguesia tradicional francesa, o resultado disso é que daqui a quinze dias estaremos esquecidos e os ricos estarão a rir do país.
    
 

 Sonhadores e engenheiros

«A Samsung e a Apple lutam em tribunal. A americana acusa o Samsung Galaxy Tab de ser cópia do desenho do iPad. Em sua defesa, a sul-coreana passou uma cena do filme 2001: Odisseia do Espaço, de Stanley Kubrick, filmado em 1968 (na pré-História dos computadores). Dois actores manipulam tablets rectangulares, com ecrãs até aos bordos, cantos arredondados e superfície plana e negra - tal como o iPad e o Galaxy Tab... O tribunal vai decidir entre a Samsung e a Apple, não prognostico a sentença. Mas anoto que o tribunal não tenha em conta uma outra solução: porque é que ambas, Samsung e Apple, não pagam a quem, mesmo sem saber como pôr em prática, soube sonhar antes das empresas? Isto é, ao visionário Stanley Kubrick? As invenções precisam tanto de sonhadores como de cientistas. Todas as questões básicas da bicicleta - a roda, a transmissão por pedais, a manilha para controlar a direcção, o selim... - eram conhecidas séculos antes, mas ela só foi inventada no começo do séc. XIX, fazendo-a contemporânea do automóvel a vapor, bem mais complicado. Até no romance Um Americano na Corte do Rei Artur, o grande Mark Twain pôs cavaleiros medievais a andar de bicicleta, para sublinhar esse estranho atraso de invenção... Mais inteligente do que o debate jurídico entre a Apple e a Samsung, foi a Intel, empresa de processadores, que contratou quatro escritores de ficção científica para espevitar os seus engenheiros.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
  

 E vão quinhentos

«Dois meses depois de ter tomado posse, o Governo já nomeou quase 500 funcionários para o executivo, com o gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a liderar a lista, com 65 elementos.» [DN]

Parecer:

Quase faz sentido haver um centro de emprego reservado ao PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta.»