Numa perspectiva político comercial esta foi uma semana tranquila, nem Sócrates tentou vender o Magalhães em nenhuma cimeira ou conferência internacional, nem Manuela Ferreira Leite se decidiu a tentar vender-nos o Pedro Santana Lopes. Sem Sócrates a assegurar que os seus assessores usam o Magalhães estes puderam tirar os seus computadores do armário, ao mesmo tempo também Pedro Santana Lopes saiu do armário para assegurar que não só se candidata a Lisboa, como ainda vai desgovernar a cidade durante oito anos.
Compreende-se que Sócrates não tenha vendido Magalhães durante esta semana, tudo leva a crer que o primeiro-ministro decidiu mudar de ramo, em vez de vender o pequeno computador que se assemelha à pastilha de Viagra dedica-se agora ao negócio da banca, vai passar a comprar e vender bancos, depois de uma primeira experiência no BCP, entregue à consignação a alguns dos seus amigos, decidiu comprar o BPN, um verdadeiro OMO da alta finança portuguesa, o banco português que lava mais branco.
Quem se deu mal com os negócios foi o deputado madeirense do PND, foi para o parlamentito regional vender uma bandeira nazi e foi corrido pela clientela, ao que parece por ali só é permitido vender sifões para o wc, um negócio florescente na região. A clientela não só correu com o deputado como o impediu de entrar no recinto da feira. Parece que o problema se resolveu com a intervenção de Cavaco Silva, apesar de não ter ido ao local na sua última deslocação à Madeira lá pediu ao Alberto que deixasse o deputado entrar nas instalações.