domingo, maio 10, 2009

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Lendo no Telhado, Campo das Cebolas, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[China Daily-Reuters]

«A zookeeper feeds a newborn white-eared night heron at a zoo in Nanning, Guangxi Zhuang Autonomous Region. The bird was born on May 3 by artificial incubation, according to local media. The white-eared night heron is listed on the International Union for Conservation of Nature and Natural Resources red list as one of the world's most endangered species. » [The Washington Post]

JUMENTO DO DIA

Teixeira dos Santos

Semanas depois de a DGCI ter começado a aplicar multas aos reformados que não entregaram a declaração de rendimentos do IRS e depois de Sócrates ter garantido no parlamento que as multas eram para aplicar, o ministro das Finanças decidiu o que era óbvio para qualquer governante com bom sendo e dois palmos de cabeça, não aplicar as multas.

Estávamos perante uma manobra cínica de caça à multa, a DGCI aproveitou-se duma alteração das normas que não publicitou, provavelmente para depois apanhar mais contribuintes incautos, para fazer uma verdadeira colheita de caça à multa à custa de idosos mal informados. Tratou-se de um acto de oportunismo, e prepotência próprio de dirigentes do fisco que tudo fazem para mostrar serviço e assim segurarem os seus lugares.

Desde o primeiro momento que Teixeira dos Santos deveria ter travado esta prepotência do fisco, não o fez e ainda por cima induziu o primeiro-ministro em erro para agora, que muitos milhares de idosos já pagaram as multas (muitos deles tiveram que se acompanhar de familiares e esperaram penosamente por serem atendidos).

Este é um bom exemplo do que pode suceder quando gente burra e insensível assume cargos políticos.

AVES DE LISBOA

Carriça juvenil [Troglodytes troglodytes]
Local da fotografia: Estádio Universitário

PLANTAS DE LISBOA

Cogumelos

NÚMEROS DE CIRCO

«1A Assembleia da República votou nesta quinta-feira (depois de eu entregar este texto) duas iniciativas legislativas que visavam proibir a utilização de animais pelas companhias de circo. O PCP e Os Verdes fizeram votar um projecto de lei para proibir a utilização no circo de quaisquer animais — “domésticos” ou “selvagens”. A proposta é gradual: os “símios” começam por ser entregues ao Estado no prazo de seis meses e os outros vão-no sendo aos poucos ou esterilizados — contra indemnização a pagar pelo Zé Contribuinte. Tal como a recente moda dos concelhos “livres de touradas" ou as propostas dos defensores da proibição da caça, estes projectos circenses dos comunistas assentam numa lógica imbatível: extintas as espécies ‘maltratadas’, acabam-se os ‘ maus tratos’. Esterilizados os elefantes e os tigres, extintos os touros bravos, por falta de objecto, entregue a caça aos predadores (sim, a natureza é horrível: não são só os homens que caçam perdizes, também os javalis, as raposas, as cobras, as águias, os saca-rabos, etc.), acabam-se oficialmente os maus tratos contra animais em Portugal.

Já o Bloco de Esquerda ficou-se por uma recomendação ao Governo para que proíba apenas o uso de “animais selvagens” nos circos, concedendo um prazo de três anos para que estes sejam “reconduzidos a locais adequados”. Esta é, aliás, a maior fragilidade da iniciativa do BE: partindo do princípio óbvio de que eles não querem tirar os animais aos circos para os encarcerar numa jausumo humano (o touro bravo e a perdiz também se comem...). Por isso, e tirando aquela bárbara tradição da matança do porco na aldeia (graças à qual ainda se encontram às vezes enchidos sem sabor a supermercado), ninguém está interessado em saber como é que se matam os porcos nessas fábricas de comida — e é melhor não saberem. Sorte e coerência tem o Afeganistão, que Maomé abençoou com a proibição de comer carne de porco e onde o mandamento é levado tão à letra que, em todo o país, só há um porco, que vive, para amostra, no zoo de Cabul — onde, aliás, já foi posto em precavida quarentena, não vá apanhar a gripe com o vento que passa. Ali, as únicas entidades que são abençoadamente mortas e esquartejadas são as vítimas dos talibãs.

Agora, querem que deixemos de poder ver animais no circo. Eu gosto muito do Cirque du Soleil e afins, mas também gosto do circo da aldeia, que enchia de excitação e de alegria todas as aldeias e todas as crianças do mundo. O primeiro elefante que vi na vida foi num circo e, quando os meus pais me levaram um dia a ver o Circo de Moscovo, de visita a Lisboa, foi a única vez, até hoje, em que vi um urso. Não sei o que seja um circo sem os domadores de leões, sem os tigres a atravessarem anéis de fogo, sem os elefantes a passearem-se pela pista, sem os acrobatas hípicos. Acho muito bem que a Veterinária e a Direcção de Espectáculos vigiem as condições em que os animais são tratados nos circos. Mas é preciso exterminá-los? la de 10 metros quadrados de um zoo, qual será o “local adequado” para soltar em liberdade os tigres e elefantes do Chen ou do Cardinali — a serra da Malcata, o Parque Nacional do Gerês?

Há coisas que persistem em fazer-me alguma confusão, embora ultimamente haja poucas coisas ainda capazes de me surpreender. Por exemplo: o mundo foi posto em estado de histeria colectiva contra a gripe suína, originada numa pocilga industrial do México, explorada pela rede das Granjas Carroll, propriedade da multinacional americana Smithfield Foods, o maior produtor mundial de porcos. E parece (mas isto jamais será convenientemente provado) que o que causou a gripe foram as condições aberrantes em que os porcos são criados. É assim ali e é assim no mundo inteiro, Portugal bem incluído: toda a gente sabe como nas suiniculturas industriais os porcos são tratados abaixo de porco, sabemos que elas são, entre nós, a maior causa de poluição de rios e aquíferos e, sabemos agora, que até podem causar epidemias à escala planetária. Eu já vi, que me lembre, duas destas ‘unidades industriais’ de criação de porcos no concelho de Sintra. Assim como já lá vi, e em Cascais também, planos de urbanização e construções mais selvagens que os tigres do Circo Chen e que retiram — às pessoas, não aos animais! — condições de vida com qualidade e, às vezes até, com dignidade. Mas o que preocupa Sintra e Cascais, pelos vistos, é declarar-se “concelho livre de touradas” — como há uns anos e sem estremecerem com o ridículo se declaravam “concelhos livres de armas nucleares”.

2Na terça-feira, Manuel Alegre vai, Pois, mas o porco é um enfim, anunciar a sua “decisão fianimal doméstico que se destina ao con- nal”. Dizer se sai da política, se fica no

3 Três homens sentaram-se a uma mesa para almoçar: dois eram magistrados ao serviço do MP e encarregados das investigações ao caso Freeport, o outro era magistrado do MP também, mas destacado no Eurojust. Segundo o relato coincidente de todos, o último terá dito aos outros que o primeiro-ministro queria ver a investigação concluída rapidamente. Conforme as interpretações desta frase, ela era uma frase banal e lógica ou uma intolerável “pressão” e recado do poder político ao poder judicial. Fez-se disto um caso de arromba e o sr. procurador-geral — em lugar de arriscar a sua própria interpretação, conforme lhe competia — mandou abrir o inescapável “inquérito”, para inquirir o que já se sabia. Há mais de um mês que um quarto magistrado “investiga”, pois, este palpitante assunto e esta semana o sr. procurador-geral avisou que vai ser preciso pelo menos mais outro mês até se chegar a uma conclusão. Eis a noção de rapidez da nossa Justiça.

Não admira que o ex-polícia que a própria polícia considerava o delinquente mais violento de Lisboa e que o tribunal da Boa-Hora condenou a semana passada a seis anos de prisão tenha assistido a todo o julgamento em liberdade, porPS, aceitando o convite de Sócrates paque se tinham esgotado, na investigara um novo mandado parlamentar, ou ção, todos os prazos da prisão preventise avança para o Everest de um novo va. E que, na véspera de ouvir a sentenpartido. Eis o meu palpite: não sai da ça que o condenou, se tenha pirado tranpolítica, não arrisca novo partido nequilamente para o Brasil ou Moçambinhum e vai continuar no PS e no Parlaque, diz a polícia — tranquilamente. mento, administrando o seu inesgotável milhão de votos

4É . Desde que não deiverdade que já aqui escrevi, e xe nunca de escrever, de ir à caça e à antes da ‘crise’, que achava que pesca dos robalos, tem o meu apoio. Portugal estava a ficar ingovernável. Mas não entendo que isso sirva de justificação para o bloco central. Nada nos garante que um governo PS/PSD tornasse Portugal mais governável, enquanto que uma coisa, porém, teríamos como certa: o Estado ficaria ainda mais cativo dos interesses partidários e o ar que se respira nesta democracia ficaria menos saudável. Acho mesmo que a fórmula mágica para desmobilizar das urnas o grosso do eleitorado é acenar-lhe com um bloco central depois do voto. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

TRAIR OS ELEITORES

«A ideia de Bloco Central não nasceu nas mentes perversas ou ociosas de jornalistas com falta de assunto. Estava na cabeça de muita gente, como se vai percebendo pela sucessão de interessados em manter a chama viva, e tornou-se patente com o deslize embaraçado da líder do PSD e o seu desmentido instantâneo. É por isso que nos encontramos hoje na ridícula situação de discutir uma fórmula de Governo seis meses antes de sabermos os resultados das eleições. E que se torna lícita a interrogação sobre se a simpatia por mais este Bloco seria tão grande no caso de o PSD se encontrar na posição que as sondagens ainda hoje atribuem ao PS.

Por mais legítima e desejada que seja a grande aliança, não se trata, obviamente, de uma coligação como qualquer outra. É uma coligação antinatural e, em grande medida, uma traição aos eleitores, sobretudo ao tal milhão que decide as eleições ao centro e apoia ora o PS ora o PSD. Quem votar em Outubro no PSD está, acima de tudo, a votar contra o PS no Executivo e quem votar no PS está, acima de tudo, a votar contra a hipótese de o PSD lá chegar, porque são os dois únicos partidos do sistema em posição de decidir sobre a formação de governos. Com um Bloco Central, o voto desses eleitores serviria, portanto, um propósito oposto àquele que os levou a votar.

Por outro lado, nem a governabilidade nem a capacidade reformista estão mais asseguradas por uma grande coligação ao centro do que por outra qualquer. O velho Bloco Central durou dois anos, mas, na verdade, só governou no primeiro. O segundo foi consumido numa briga permanente sobre «reformas estruturais» que ainda hoje estão por fazer e que acabaria depressa com a coligação. Esta só resistiu enquanto não se tornou claro qual dos dois partidos ganharia mais com a ruptura. E aquele que mais ganha, se a época for de crise, como então e como agora, é sempre o segundo partido, pois o maior tem o primeiro-ministro, que é o rosto da situação. Foi o que aconteceu há 24 anos. E é o que voltará a acontecer, pelo que o partido mais votado em Outubro já sabe com o que conta se apostar no Bloco Central. » [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Fernando Madrinha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

PORTUGUESES CHUMBAM MAGISTRADOS

«A estreia não podia ter corrido pior. Mais de metade dos portugueses dão nota negativa à acção dos juízes e magistrados do Ministério Público — que, pela primeira vez desde 2002, aparecem no barómetro do Expresso. De acordo com os resultados, os inquiridos têm melhor imagem da classe política — tradicionalmente mais castigada neste tipo de inquéritos — do que dos intervenientes na Justiça. Confrontados com os números negros do estudo de opinião, juízes e procuradores queixam-se de estarem a ser castigados por dar a cara pelo sistema legal.

Pinto Monteiro, procurador-geral da República, diz ao Expresso que os resultados do barómetro mostram que “está longe de ser alcançado o objectivo de uma justiça mais próxima do cidadão, mais transparente e em que este acredite”.

O sentido das respostas deixa poucas dúvidas sobre o estado de espírito dos portugueses em relação aos magistrados: 48,6% dos inquiridos consideram negativa a actuação dos juízes e 43,3% pensam o mesmo sobre o trabalho do Ministério Público. As notas positivas são 9,9% para os juízes e 18% para os procuradores. “Esperava um número maior de respostas de sentido positivo”, admite João Palma, eleito há um mês presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. “Acredito que, no futuro, esse número possa crescer. Nós somos o rosto visível do sistema, mas não podemos fazer uma boa justiça, que seja compreensível e satisfatória para o cidadão, se os instrumentos que temos ao nosso dispor são deficientes e anacrónicos”, refere. » [Expresso assinantes]

Parecer:

É o resultado da orgia de oportunismo e abuso a que temos assistido.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao senhor Palma.»

O TRAIDOR

«
Não vou falar da infantil guerra de pedidos de desculpas posterior ao episódio que envolveu Vital Moreira. Fico-me pelo óbvio: que a cena foi absolutamente lamentável, que prejudicou, antes de mais, a CGTP e que o PS já esticou demasiado a corda da novela. Recorde-se que, nas últimas europeias, um episódio bem mais trágico não mereceu o mesmo aproveitamento geral. E que um dos principais protagonistas dos desacatos de Matosinhos é hoje, veja-se lá, chefe de gabinete de António Costa. Por isso, talvez não fosse mau perceber onde acaba a justa indignação e começa a campanha eleitoral.

De toda a cena, retive uma palavra dirigida a Vital Moreira repetida por vários manifestantes que, ao que se sabe, tinham várias colorações políticas: “traidor”.» [Expresso assinantes]

Parecer:

É a primeira vez que aqui faço referência a uma crónica de Daniel Oliveira e a razão prende-se com a sua boa memória em relação aos outros e uma grande distracção quando está em causa o Bloco de Esquerda. Quando se refere aos acontecimentos de Matosinhos lembra-se de quem os provocou, mas quando escreve sobre os deste 1.º de Maio prefere falar em "vários partidos" omitindo que dois dos que chamaram traidor a Vital Moreira são seus camaradas do Bloco de Esquerda. Alguém quer que eu explique o significado da palavra hipocrisia?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se por excesso de hipocrisia e sugira-se a Daniel Oliveira que peça desculpa ao PCP, este partido foi injustamente acusado quando alguns dos provocadores fascistas são amigos de Daniel Oliveira.»

SUPER DETECTIVES PRIVADOS

«Era um autêntica rede de espionagem privada que misturava detectives privados, polícias (PJ e PSP) e contactos em duas operadoras de telemóveis - Vodafone e Optimus. Os primeiros, segundo o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), faziam vigilâncias e recolhiam informações dos computadores da polícia, os elementos das operadoras forneciam números de telemóveis, facturação detalhada e ainda números de contribuinte e bilhete de identidade mais as moradas. Tudo a troco de dinheiro. Neste processo foram acusadas dez pessoas.

O esquema foi destapado pela 4.ª secção do DIAP de Lisboa durante a investigação a um caso que envolvia um professor da Universidade de Évora, Mário M. (ver texto em baixo). Nas buscas realizadas, em 2008, aos escritórios dos detectives privados João S. e Pedro P., o Ministério Público recolheu uma série de elementos que permitiram traçar o modus operandi e as ligações, sobretudo de João S., a elementos da Polícia Judiciária, PSP, Sérgio A. e Luís S., da PJ, e João P. e Paulo G., da PSP, e a um técnico de informática de um call-center da Vodafone, Hugo M. No despacho de acusação, a procuradora Ana Cristina Brito critica de forma dura os elementos policiais. Dizendo que sobretudo os da PJ tiveram treino específico para fazer vigilâncias. Já os dois elementos da PSP são suspeitos de, além das vigilâncias, recolherem informação sobre pessoas dos computadores daquela polícia.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Com detectives destes quem pode confiar numa justiça cujos agentes vendem os direitos dos cidadãos por meia dúzia de euros?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à família Moniz s está a recorrer a este tipo de detectives para queimar Sócrates.»

FERREIRA LEITE VOLTA À TESE DO MEDO

«A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite afirmou que "hoje os actos de prepotência e arrogância são intoleráveis porque anti-democráticos, tal como é intolerável o clima de medo existente entre as autoridades públicas e os cidadãos".

"Antigamente tinha-se medo da prisão caso se discordasse do poder instituído. Hoje tem-se medo de perder o negócio ou o emprego", disse, lamentando que haja "um medo de retaliações e de falar com desconhecidos ou ao telemóvel". » [Expresso]

Parecer:

Deve ser medo dela.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Ferreira Leite se está cheia de vontade de nos libertar desse medo.»

PRESERVATIVOS GRÁTIS NA ESCOLA

«Adistribuição gratuita de preservativos nas escolas está longe de ser pacífica mas deverá tornar-se realidade em todos os estabelecimentos com ensino secundário. A proposta consta dos projectos de lei do PS e do PCP, cuja discussão na Comissão Parlamentar de Educação termina para a semana.

Os dois diplomas prevêem a criação de gabinetes de apoio aos alunos sobre questões relacionadas com a educação para a saúde e a sexualidade em todas as escolas (excepto as primárias). É nesse âmbito que a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a receita médica deve ser garantida aos alunos, a partir do 10º ano. Por professores ou técnicos de saúde, desde que tenham formação nesta área. “Se quisermos de facto combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e as gravidezes na adolescência temos de estender a oportunidade de acesso a contraceptivos”, justifica o deputado socialista Pedro Nuno Santos. Em 2006, a ministra da Educação já tinha admitido a possibilidade, desde que com o acordo dos pais.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Agora é que vai ser o bom e o bonito.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à ministra que também crie as salas da queca.»

A ANEDOTA DO DIA

«Francisco Louçã defende que as notícias recentes sobre o Bloco Central têm que ver com a força crescente do Bloco de Esquerda.

O líder do BE concluí que "ou há Bloco Central ou Bloco de Esquerda".» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Este Louçã está cada vez mais arrogante.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

AZAR É ...

«Angelina Marcelo e Salvatore Mazzi, ambos casados e amantes, decidiram ter relações sexuais no WC da loja onde trabalhavam, na cidade de Bérgamo, em Itália. Mas o que parecia um momento de prazer, transformou-se num pesadelo, tendo ficado presos um ao outro depois da mulher sofrer uma forte cãibra.

Os dois precisaram ser socorridos por médicos, uma vez que ela não conseguia soltar o parceiro.

Quem encontrou os dois em pleno acto de adultério foi o marido de Angelina, que trabalhava como caixa na mesma loja, tendo sido ele a chamar os médicos.» [Portugal Diário]

PERSIKOFF

GRASSER FRANKFURTERS