FOTO JUMENTO
Parque Eduardo VII, Lisboa
IMAGEM DO DIA
[Enrique De La Osa/Reuters]
«People ran through flooded streets to chase after a vintage car in Havana Thursday.» [The Wall Street Journal]
JUMENTO DO DIA
Manuela Ferreira Leite
Manuela Ferreira Leite ficou indignada por Vital Moreira ter dito aquilo que todos os portugueses sabem, o envolvimento de figuras gradas do PSD na maior fraude na história de Portugal. Para além de não ter havida qualquer linguagem indigna como a líder do PSD afirma esta tem pouco crédito para falar nestes termos.
Recordo-me de quando Manuela Ferreira Leite mal chegada ao cargo de ministra das Finanças ter afirmado que o su primeiro acto de combate à corrupção tinha sido precisamente a demissão do Dr. Nunes dos Reis. Não só mentiu porque o Dr. Nunes dos Reis já tinha tido a iniciativa de pedir a demissão, como foi indigna ao sujar o nome de alguém a não conseguiria dar lições de honestidade. Em matéria de linguagem digna Manuela Ferreira Leite não está em condições de criticar seja quem for.
FOI UMA ROUBALHEIRA SIM SENHOR
Se uma mega fraude de dois mil milhões não é uma roubalheira então o que é uma roubalheira?
AVES DE LISBOA
Garça-branca-pequena [Egretta garzetta]
Local: Terreiro do Paço
FLORES DE LISBOA
Flores de Grevília (Grevillea robusta)
TIRADA FÁCIL
«Trata-se de uma reflexão curiosa que passa por cima da memória dos tempos em que o PSD, no afã de fustigar a governação socialista em Portugal, tecia loas aos sucessos da política económica dos governos do Partido Popular espanhol, apresentando o caso do país vizinho como uma história de sucesso por contraponto ao marasmo do crescimento económico português. Descobrimos agora, pela boca dos próprios, que afinal o sucesso que incensavam era fruto da tal bolha.
A análise assim feita esquece que o crescimento do mercado imobiliário espanhol foi uma oportunidade para muitas pequenas e médias empresas portuguesas entre 2002 e 2008 que, confrontadas com a quebra do sector da construção em Portugal, encontraram no país vizinho contratos de subempreitada que muito contribuíram para a sua sustentabilidade nestes últimos anos. Tal como esquece que tais empresas, na maior parte dos casos, deram trabalho a muitas dezenas de milhares de portugueses e até acolheram um relevante número de imigrantes do Leste em Portugal que, não tendo trabalho no nosso país, se deslocaram para o país vizinho em busca de trabalho.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Por António Vitorino.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
UMA CARREIRA
«O dr. Dias Loureiro é, suponho, de Coimbra ou dali perto. Pelo menos, tirou o curso de Direito em Coimbra e foi, depois do "25 de Abril", governador civil de Coimbra. Com Cavaco, veio para Lisboa e para secretário-geral do partido: no PSD, uma posição pouco exaltada. A seguir, lá conseguiu ser duas vezes ministro (Assuntos Parlamentares, primeiro, e, a seguir, Administração Interna). Dali em diante, andou por aquela zona indefinida onde os "notáveis" costumam circular. Presidente do Congresso (se me lembro bem), conselheiro de Santana (quando Santana formou Governo) e amigo íntimo de Cavaco, durante o longo, e voluntário, exílio do chefe. E, em 2006, reapareceu como conselheiro de Estado, por designação pessoal do Presidente: uma recompensa merecida.
Como político, Dias Loureiro não fez mais do que uma carreira vulgar. Um pouco acima da média, mas vulgar. Não deixou para trás nada de notável: uma ideia, uma reforma, uma simples medida. Parece que a sua grande glória é a de ter "enfrentado" o "buzinão" de 1994 - um pequeno episódio. Trabalhou evidentemente com eficiência e fidelidade, como centenas de outros no PSD e no PS. E, como centenas de outros, chegou aos quarenta ou cinquenta anos sem um futuro claro. Resolveu então fazer negócios. Segundo dizem - e corria na altura -, ganhou uma quantidade razoável de dinheiro: o que, em si, só o recomenda, sobretudo se, como ele garante, e não há razão para duvidar, o ganhou legalmente. De qualquer maneira, não deixou de ser um advogado da província, agora rico, promovido pelo PSD.
Isto, com a sua vida pregressa, provavelmente não lhe chegava. O lugar no Conselho de Estado, na prática sem valor, tinha a vantagem de lhe dar uma importância oficial. Quando começou o escândalo do BPN, Dias Loureiro compreendeu com certeza que se devia demitir para não embaraçar e comprometer Cavaco. A inocência dele não era a questão, a questão era não envolver Belém numa história sórdida. Mas, se por acaso se demitisse, confirmava o pior que se dizia dele e perdia o estatuto, para ele honroso, que tanto tempo, tanto esforço e, se calhar, tanta paciência lhe custara. Não quis voltar ao anonimato, escorraçado e, fatalmente, diminuído. Preferiu resistir e resistiu mal. Anteontem, acabou por reconhecer a evidência. A carreira dele, uma patética carreira de funcionário político habilidoso e vácuo, não é exemplar. Excepto no sentido em que é uma carreira típica do regime. » [Público assinantes]
Parecer:
Por Vasco Pulido Valente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A QUEDA DE UM SENHOR DO UNIVERSO
«O wonder kid do cavaquismo, que exprimiu de modo sublime a epopeia from rags to riches, acabou politicamente
Arenúncia de Dias Loureiro ao lugar de conselheiro de Estado foi um acto muito mal coreografado, que demonstra como pode ficar "enferrujado" um político de excepção após alguns anos sem praticar o ofício. De facto, se me tivessem perguntado qual era o pior momento para esta renúncia, não teria dúvida em dizer que seria após a (previsível, e aliás prevista por Loureiro) presença de Oliveira Costa na Assembleia da República para abrir o saco, e em plena campanha eleitoral (prejudicando o PSD, ainda que a este partido nenhuma culpa possa ser atribuída).
Em minha opinião, o melhor momento deveria ter sido após Cavaco Silva lhe ter afirmado a confiança. Se nesse momento renunciasse, sempre poderia afirmar que o fazia, apesar da (inequívoca) expressão presidencial, como um elegante gesto para lhe evitar hipotéticos incómodos. Chego a admitir que havia da parte do Presidente uma subtil sugestão, talvez não percebida. Também não estaria mal se tivesse renunciado logo após as primeiras imputações, com a clássica afirmação de que o faria para se poder defender melhor. Ou que o fizesse quando, sem sensatez (incompreensível num homem que geria a comunicação com enorme maestria), foi explicar-se e defender-se à RTP: se renunciasse em cima do programa marcaria pontos, pelo menos no plano mediático, e poderia beneficiar da lógica do "coitadinho", tão cara à generosa e lacrimejante alma portuguesa.
Nada do que atrás escrevo é original. Como dizer que ele se presume inocente e até que pode não ter cometido nenhum crime. Só que não há ninguém - mesmo os que afirmam ser seus amigos - que não afirme, pelo menos, que ele cometeu erros de julgamento muito graves. Agora, como se diz no Brasil, Inês é morta. Dias Loureiro, o wonder kid do cavaquismo, alguém que exprimiu de modo sublime a epopeia from rags to riches em que se realçaram alguns como Duarte Lima ou o próprio Oliveira Costa, acabou politicamente. E isso é que talvez mereça alguma reflexão adicional.
Tenho estigmatizado a forma pelintra e miserabilista como são remunerados os políticos; tenho realçado que nada justifica que se censure um quadro político que, tendo chegado aos pináculos da fama, faça a transição para a vida empresarial; não me canso de criticar a presunção pública, mais ou menos iniludível, de falta de seriedade e de ética quando ex-políticos ganham dinheiro (ainda que em negócios especulativos ou que são viabilizados apenas devido a contactos que se mantiveram após a saída do poder). Nunca estive nesse mundo, nunca fiz esses negócios, nunca ganhei dinheiro que não fosse com trabalho árduo.
Penso, por tudo isso ter legitimidade para olhar para este fenómeno de um ponto de vista sociológico, dir-se-á. Para concluir que, com a desgraça de Dias Loureiro, acabou simbolicamente uma época, o tempo do cavaquismo. Então, à sombra do rigor ético de Cavaco Silva, assistiu-se a um acumular súbito de riqueza, a um conjunto de oportunidades para quadros dirigentes da máquina do Estado e a um conúbio entre poder político e poder económico, como não tenho memória de presenciar nem provavelmente voltarei a conhecer.
Estas pessoas, de um modo geral, chegaram ao exercício da política sem grandes recursos, que não fosse o sentido de oportunidade, a inteligência prática, a determinação de parvenus, a dedicação de ambiciosos, a resistência à fadiga, o facto de pouco ou nada terem a perder. Em parte à sombra de Cavaco, mas também muito por mérito próprio, tiveram um sucesso para além de tudo o que poderiam imaginar. E tiveram sorte: a cornucópia de fundos comunitários, os novos grupos económicos (à procura de contactos, de acessos, de respeitabilidade), as privatizações, a acumulação de riqueza na bolsa, tudo isto - numa época de media menos enervados com falta de vendas e, por isso, que os não sujeitavam a escrutínio - abriu portas e futuros insuspeitados.
Na fase formativa da sua vida política, de um modo geral jovens, vindos de cidades de província, provaram o fruto encantatório e embriagante do poder e de tudo o que a ele se liga. Ganharam eleições, destruíram oposições, comandaram legiões, conspiraram, foram recebidos nos salões da alta burguesia e nos "montes" da velha aristocracia, acreditaram que Portugal mudara, que era um país novo e diferente e que eles estavam destinados - ungidos pela deusa da Oportunidade ou bafejados pela deusa da Fortuna - a ser a nova elite que se perpetuaria no poder e nos poderes.
Para sua protecção faltou-lhes algum cinismo, algum pessimismo histórico, alguma formação cultural. Acreditaram que era só mérito o que - sendo-o, sem dúvida - foi sobretudo acaso, sorte, conjugação de factores favoráveis. Ficaram arrogantes, auto-suficientes, vingativos. Lembro-me de um que, perante algumas notícias que lhe desagradaram no Semanário, a cujo Conselho de Administração eu presidia, me espetou o dedo ameaçador: ainda hoje sorrio, com a ternura que o tempo nos dá quando o medo dos poderosos não esteja imbuído nos nossos genes.
O grande erro - o principal erro - de Dias Loureiro foi essa arrogância de predestinado, essa convicção de quem se habituou a ser um "Senhor do Universo". Como há dias o seu amigo Luís Delgado explicou, referindo-se à sua primeira audição na Assembleia da República, chegou lá sem uma nota, sem um papel, desleixadamente, sem preparação, pois no fundo da sua alma sabia que iria sair vencedor daquela maçada, devido à sua experiência, à sua inteligência, ao seu poder e até ao seu spleen.
Não foi assim. Já não podia ser assim. Mesmo os eternos vencedores acabam por perder. Ficam melhores depois disso, mas essa é outra história. Mas escolher Loureiro para o Conselho de Estado foi já um erro de Cavaco. A melhor forma de o corrigir, fica a sugestão, é nomear Fernando Nogueira.» [Público assinantes]
Parecer:
José Miguel Júdice.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
CAVACO LAMENTA IMPASSE NA ESCOLHA DO PROVEDOR DE JUSTIÇA
«Cavaco Silva, Presidente da República, afirmou esta sexta-feira no Porto que o impasse na eleição do Provedor de Justiça "atinge a credibilidade das instituições democráticas".» [Correio da Manhã]
Parecer:
O problema é fácil de resolver, basta telefonar à amiga Manela e recordar-lhe de que quando era primeiro-ministro escolhia para o cargo militantes do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
VITAL MOREIRA DISSE O QUE TODA A GENTE SABE
«O escândalo do BPN chegou à campanha para as eleições europeias depois de ontem à noite, em Évora, o cabeça-de-lista do PS ter associado "figuras gradas" do PSD àquilo que considerou ser "a roubalheira do BPN".
'Certamente por acaso, todos aqueles senhores são figuras gradas do PSD. E estamos à espera que o PSD se pronuncie sobre esta vergonha, que é justamente a roubalheira do BPN', afirmou Vital Moreira durante um comício na cidade alentejana.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Era inevitável que alguém recordasse o óbvio, os senhores do PSD usaram o seu banco para provocar um buraco financeiro de dois mil milhões de euros.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
OS NEGÓCIOS DO BPN EM PORTO RICO FORAM FINANCIADOS PELO INSULAR
«O negócio ruinoso do Grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN)/Banco Português de Negócios (BPN) em Porto Rico, no qual intervieram Dias Loureiro e o seu amigo libanês El-Assir, terá sido financiado com créditos do BPN Cayman e do Banco Insular, instituição virtual em que se apuraram créditos incobráveis de 300 milhões de euros. O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, recebeu ontem a carta de Dias Loureiro pedindo para ser ouvido no caso BPN.
A averiguação dos negócios ruinosos do Grupo SLN/BPN, à qual o CM teve acesso, é categórica: “Para além dos 21 milhões de dólares pagos pela compra da EAF [Excellence Assets Fund Limited], em 25-03--2003 foram transferidos 14,2 milhões de euros para o EAF, por débito das sociedades não-residentes Delas, Ilea e Adler, provavelmente financiadas pelo BPN Cayman ou Banco Insular, dívidas essas que depois terão sido transferidas para outras entidades, já que as contas se encontram actualmente saldadas.” » [Correio da Manhã]
Parecer:
Bem, Dias Loureiro assinou sem ver e, pelos vistos, sem saber de onde vinha o dinheiro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao PGR porque razão o MP não parece interessado em investigar Dias Loureiro.»
SINDICATO DOS JORNALISTAS CRITICA A ESPOSA DO SENHOR MONIZ
«"Consideramos esta forma de estar no jornalismo e de fazer jornalismo reprovável", afirmou o presidente do Conselho Deontológico (CD), Orlando César, em declarações à Lusa.
"O Conselho Deontológico não pode deixar de reprovar o desempenho de Manuela Moura Guedes na condução do 'Jornal Nacional - 6.ª feira' e concitar a própria e a direcção da TVI ao cumprimento dos valores éticos da profissão", refere o órgão em comunicado hoje divulgado. » [Diário de Nótícias]
Parecer:
Pedir ética à esposa do senhor Moniz é a mesma coisa que tentar fazer-lhe entender que há muito que perdeu o ar de quem tem 18 anos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deixem a família Moniz descansada.»
VITAL IRRITA MANUELA FERREIRA LEITE
«A líder do PSD entrou hoje na campanha das europeias a matar. Ao lado de Paulo Rangel, numa arruada em Aveiro, Manuela Ferreira Leite acusou o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu de "linguagem indigna" na campanha eleitoral. » [Diário de Notícias]
Parecer:
É curioso como os dirigentes do PSD têm-se aproveitado do caso Freeport e esperavam passar incólumes por cima do buraco de dois milhões provocado pelos seus amigos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Ferreira Leite onde está a linguagem indigna.»
EUROSONDAGEM: AUMENTA A DIFERENÇA ENTRE PS E PSD
«De acordo com os números contabilizados pela Eurosondagem, a distância entre o PS e o PSD é alargada face à anterior sondagem da mesma entidade (que tinha concluído um empate técnico), ainda que os dois partidos subam nos resultados.
Nesta sondagem, feita para a SIC/Expresso/Rádio Renascençao PS subiu 1,2 por cento até os 35,5 por cento das intenções de voto. Quanto ao PSD, atingiu os 32,5 por cento, fixando a diferença entre os dois partidos nos três por cento.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Será que desta vez Paulo Rangel também ficou contente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao candidato do PSD.»
REGABOFE NA EMBAIXADA PORTUGUESA EM DACAR
«A comunicação social senegalesa revelou que várias personalidades da vida social de Dacar frequentavam a embaixada portuguesa à procura de acompanhantes de luxo.
Uma celebridade do mundo do espectáculo no Senegal também é citada igualmente no processo que levou ao desmantelamento de uma rede de "prostitutas de luxo", geralmente conhecidas como "call girls".» [Diário de Notícias]
Parecer:
Estes embaixadores parecem ser muito dados às brincadeiras.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
MAIS UMA VÍTIMA DE PRESSÕES
«A pivô da TVI diz que está de consciência tranquila em relação ao seu desempenho profissional no polémico Jornal Nacional da TVI. “Mas sinto que tenho que ter mais cuidado”, afirma Moura Guedes, em relação ao acompanhamento do caso Freeport.
As declarações de Moura Guedes surgem no âmbito de uma entrevista que será publicada na edição de amanhã do “Expresso”, na qual aborda os dois episódios mais recentes que foram alvo de polémica: o confronto com José Sócrates a propósito do tratamento noticioso dado ao caso Freeport e a discussão em directo com Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados. » [Jornal de Negócios]
Parecer:
É caso para dizer que lhe estalou o botox!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a competente gargalhada, se é que isto não é ridículo demais para rir.»
CDS REDUZIDO A MICRO PARTIDO?
«Vital Moreira ganha uma grande vantagem sobre Paulo Rangel e Nuno Melo, do CDS-PP, fica fora do Parlamento Europeu. São estas as duas principais ilações da sondagem realizada pela Intercampus para a TVI e Rádio Clube Português.
Na projecção dos resultados da sondagem, o PS atinge os 37,1%, o que lhe garante entre nove e dez deputados. O PSD fica-se pelos 32 (7 a 9 deputados), o Bloco atinge o limiar dos 10% (mais precisamente 9,9) e pode estar entre dois e três deputados. Em quarto lugar surge a CDU com 7,7 (1 ou 2 deputados) e no quinto vem, então, o CDS-PP, com apenas 3,5%, o que deixa Nuno Melo fora do Parlamento Europeu. Os outros partidos, todos juntos, deverão chegar aos 4,9%. » [Portugal Diário]
Parecer:
Será desta que nos livramos de um dos Portas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Pulinho das feiras.»
ALEXANDER ZADIRAKA
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