quarta-feira, novembro 13, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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BIODIVERSIDADE DE LISBOA

Cogumelos do Parque Florestal de Lisboa

 Jumento do dia
    
Pires de Lima, fazedor de milagres

Ao contrário da oposição odeia o país há um ministro que tem o exclusivo de o amar.

«Pires de Lima esteve hoje no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2014 (OE2014), numa "maratona" de mais de cinco horas, o que teria dado tempo para "correr 80 quilómetros", como o próprio afirmou.
  
Durante a sua intervenção, Pires de Lima apelou várias vezes ao consenso político e citou, por diversas vezes, indicadores positivos da economia portuguesa e, embora se tenha manifestado confiante, disse ser necessário alguma "prudência" na leitura dos mesmos.


"Ouvi os discursos inflamados da oposição e acho que o tempo será o melhor aferidor, a melhor resposta às dúvidas e inquietações" da oposição, afirmou, adiantando que o PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista "correm o risco de parecerem ser partidos zangados com a retoma económica".» [Notícias ao Minuto]

 Exija sempre a factura!

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A todo o frete...
  
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Corresponde uma factura!

 A última Super Bock do deserto

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Este homem é um verdadeiro milagre económico.

 Um homem discreto e recatado

  
Se era um caso de injustiça qual o porquê de tanta descrição no envio dos dados e no acompanhamento do caso?

 Já temos ministro da Felicidade Suprema

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 Remake
   
«Depois da "Estratégia para o crescimento, emprego e fomento industrial" "do Álvaro", apresentada em Abril, foi na quinta-feira passada apresentada a "Estratégia de fomento industrial para o crescimento e emprego", de Pires de Lima.

 Apesar de lhe introduzir uma dimensão importante (estabilização da procura interna) e ajustar algumas metas, não é mais do que um ‘remake' do plano apresentado por Santos Pereira. Não deixa de ser paradoxal que, apesar da credibilidade política de Pires de Lima (ainda em estado de graça) ser incomparavelmente superior à de Santos Pereira (no top dos remodeláveis), a apresentação deste plano teve menos impacto mediático e político do que o original. Ao contrário do Guião da Reforma do Estado, o seu anúncio não foi acompanhado em directo por nenhuma TV e no dia seguinte apenas um jornal (económico) fez uma chamada de capa. Mais do que por não ser novidade, esta desatenção dos media reflecte o desinteresse político que o tema tem merecido por parte do Governo.

Uma Estratégia desta natureza e dimensão tem necessariamente de envolver (quase) todo o Governo. Se é apresentado, e percebido, como uma iniciativa do Ministério da Economia está condenado à nascença no seu alcance e impacto. Se nem o Governo como um todo consegue envolver, como poderá mobilizar o país?

Sem a presença do PM nem do Vice PM (que desde sempre quis Pires de Lima para a Economia), o plano para colocar o crescimento na agenda ficou ferido de morte no preciso momento em que tentava ser ressuscitado. Tal como Santos Pereira, Pires de Lima está isolado e sem força política para mudar o rumo dum Governo irreversivelmente hipnotizado pelo dogma da austeridade. Tudo o que seja feito para fortalecer a base empresarial é positivo e só peca por tardio. No entanto, mais do que a melhor das estratégias para aumentar o potencial de crescimento a prazo, o que a economia necessita urgentemente, há muito tempo, é dum balão de oxigénio que traga crédito em condições competitivas às PME. Urge colocar o Banco de Desenvolvimento em actividade. Pois neste momento nada é mais crítico do que assegurar financiamento à economia.» [DE]
   
Autor:
 
João Dias.

 O candidato
   
«Durão Barroso vai ficar na história da União Europeia pelas piores razões. Tendo abandonado o cargo de primeiro-ministro na altura em que o País mais dele precisava para assumir o cargo dourado de presidente da Comissão Europeia, o seu mandato representou um total apagamento da Comissão, que deixou de ser a guardiã dos tratados para se transformar num simples porta-voz das imposições alemãs. Neste momento a Europa é dirigida a partir de Berlim e a Comissão Europeia não existe.

Durão Barroso pretende voltar por isso à política nacional, ambicionando agora o cargo de Presidente da República, pelo que multiplica intervenções internas. A 5 de Outubro passado entendeu por bem avisar os indígenas que se o Tribunal Constitucional tiver "falta de responsabilidade" e gerar "instabilidade" estará "o caldo entornado". Perante a indignação que se seguiu, aproveitou uma peregrinação a Bruxelas do primeiro-ministro e de mais seis ministros para garantir que nunca quis pressionar o Tribunal Constitucional, tendo-se limitado a salientar "aquelas que podem ser as implicações de determinadas decisões". É estranho que nunca se tenha lembrado de fazer idêntico aviso ao Tribunal Constitucional alemão, para se ver a resposta que teria.

Há quem interprete a deslocação da comitiva governamental como sendo a comissão de honra de Durão Barroso à presidência. Mas eu aposto que a candidatura de Durão Barroso pode surgir em Bruxelas, mas a Portugal não chega. Não passa pela fronteira.» [i]
   
Autor:

Luís Menezes Leitão.

 Machete. o resgatado
   
«Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete pode até ser mais desastrado nas suas declarações públicas do que foi Miguel Relvas como cantor da "Grândola", mas numa coisa temos de lhe reconhecer algum mérito. Não é qualquer um que inibe Marcelo Rebelo de Sousa de fazer um comentário. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros conseguiu a proeza e foi algo incrédulos que escutamos as palavras do professor-comentador na sua última aparição televisiva a confessar-se perante Judite Sousa: "Não sei o que lhe hei de dizer e estou a ser de uma caridade cristã enorme contra o que é o meu costume".

Antes, o homem que analisa com a mesma destreza o aumento da cultura do kiwi em Madagáscar ou a importância do pastel de nata na afirmação da portugalidade, já tinha levado as mãos à cabeça e dito à jornalista que "estas pessoas lá fora falam de mais". É uma constatação especialmente verdadeira para Rui Machete, que tanto fala demasiado lá fora cá para dentro, como vice-versa.

No domingo, o ministro apanhou--se em Nova Deli e, por entre algum "jet lag", foi dizendo que Portugal só poderia evitar um segundo resgate se os juros da dívida ficassem abaixo dos 4,5%. Apanhou quase todos de surpresa. Quase todos, porque Machete parece já não surpreender Passos Coelho, tal tem sido o silêncio complacente do primeiro-ministro para com o histórico social-democrata.

O puxão de orelhas ao desbocado ministro, no entanto, não tardou e até prescindiu da mala diplomática. Foi dado na praça pública - a preferida de Machete - por Paulo Portas, que se apressou a esclarecer que o país tem uma data fixada para o fim do programa de assistência financeira, mas "não uma determinada taxa". Espoletada a granada, Rui Machete ainda tentou dar o dito por não dito ao esclarecer ter apontado a taxa de juro de 4,5% como "mera hipótese". De novo, mais valia que tivesse ficado calado, algo que não assiste a este ministro.

O tempo dirá se os 4,5% eram apenas uma meta hipotética e de quem será a razão, sabendo-se que, em matéria de afirmações irrevogáveis, Portas não tem sido exemplo. É que, apesar da postura destravada, Machete já demonstrou ser atabalhoadamente um homem à frente do seu tempo. Convém lembrar que, na entrevista dada a 18 de setembro à Rádio Nacional de Angola, o MNE disse claramente não existirem nas investigações em curso em Portugal a altos dirigentes angolanos "nada de substancialmente digno de relevo". E até pediu por isso "diplomaticamente desculpa" a Luanda. O resto já se sabe. As declarações incendiaram as relações entre os dois países e, revelou-se mais tarde, o processo em curso no Departamento Central de Investigação e Ação Penal envolvendo o procurador-geral da República de Angola, João Maria de Sousa, tinha sido arquivado dois meses antes das desculpas de Machete.

Assim, parece que, mais do que cuidar da diplomacia nacional, compete a Rui Machete atirar para a tal praça pública declarações aparentemente sem nexo que, mais tarde, se apresentam credíveis. E das duas uma: ou esta é uma estratégia primitiva de comunicação do Governo de Passos (e queremos acreditar que o primeiro-ministro é mais inteligente do que isso) ou Machete usa e abusa da informação privilegiada que um lugar no Conselho de Ministros lhe confere. Enquanto Passos ficar em silêncio ou mantiver Machete no Executivo, somos livres para acreditar nas duas hipóteses.» [JN]
   
Autor:

Alfredo Leite.
   
   
 O mago falhado fica
   
«O ministro dos Negócios Estrangeiros - disse Passos Coelho - "tem vindo a desempenhar funções com a minha confiança" e o caso "não tem relevância maior".

"Não há números mágicos", acrescentou o chefe do Governo, falando com jornalistas em Paris, onde participa, com o ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, numa conferência europeia sobre emprego jovem.» [DN]
   
Parecer:

Fica porque a dignidade não é a praia deste governo, depois do que Macehete disse devia ter sido demitido e depois da forma como Passos caracterizou as suas declarações só lhe restava pedir a demissão irrevogável.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 PSD/Lisboa não quer alianças eleitorais  com o CDS
   
«A três meses do Congresso do partido, Mauro Xavier, presidente da concelhia de Lisboa do PSD, está a preparar uma moção de estratégia contra coligações com o CDS nas próximas legislativas. "Considero que esta é uma discussão estratégica", afirmou ao Expresso.

A direção nacional do partido evita comentar a iniciativa, considerada "prematura" em alguns sectores do PSD. Mas o líder da concelhia, reeleito no fim da semana passada, insiste que "sendo o próximo Congresso o último antes das legislativas, é natural que se discuta a estratégia política do partido para essas eleições".» [Expresso]
   
Parecer:

A questão nem se coloca, o CDS vai desaparecer antes.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
     

   
   

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