Foto Jumento
Flores do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
Jumento do dia
Brilhante Dias, "agente de seguros"
Briulhante Dias decisiu responder a Soares mas nada disse, ficou-se por truques de linguagem e por palavras na moda, como o tão apreciado pela direita "activismo". Parece que Brilhante ficou incomodado por Soares dizer que o PS desaparece e em vez de responder a Soares optou pela ironia.
Agora ficamos à espera que Brilhante Dias responda a cada um dos portugueses que criticam o PS mas porque não têm acesso às televisões perdem o direito às ironias de Brilhante Dias. A verdade é que Brilhante Dias se esqueceu de explicar a razão que leva o PS a ficar nos trinta e pouco por cento, o que se explica pelas dúvidas cada vez mais fundamentadas que muitos portugueses têm em relação a Seguro.
Se Brilhante dias fosse mesmo brilhante em vez de estar preocupado com as críticas de Soares, em vez de brincar com ironias, estaria a reflectir sobre as razões que levam os portugueses a não confiar em Seguro e na sua equipa para liderarem o governo. A verdade é que Seguro é o seguro mais brilhante que Passos Coelho comprou e ainda por cima à borla.
Pois é meu caro Brilhante, a melhor forma de tratar o cão é com o pêlo do próprio cão e se há político que neste momento é alvo de ironias é o seu amigo Tozé.
«"Julgo que a expressão do dr. Mário Soares não é para ser levada à letra", disse ao DN Eurico Brilhante Dias, membro do Secretariado Nacional do PS.
No seu entender, "o dr. Soares tem dado mostras que um ativismo cívico cada vez mais empenhado - o que é saudável". E, sendo assim, "é natural que queira ser acompanhado por todas as forças sociais e políticas que contestam o Governo nesse empenho reforçado".
Além do mais, acrescentou, "se há politico que nunca quis um País em que um partido tivesse 90%, esse político foi o dr. Mário Soares".» [DN]
Viana do Castelo
Enquanto em Viana do Castelo há ue construa navios, em Lisboa anda um Miguel de Vasconcelos armado em exportador.
Brilhante Dias, "agente de seguros"
Briulhante Dias decisiu responder a Soares mas nada disse, ficou-se por truques de linguagem e por palavras na moda, como o tão apreciado pela direita "activismo". Parece que Brilhante ficou incomodado por Soares dizer que o PS desaparece e em vez de responder a Soares optou pela ironia.
Agora ficamos à espera que Brilhante Dias responda a cada um dos portugueses que criticam o PS mas porque não têm acesso às televisões perdem o direito às ironias de Brilhante Dias. A verdade é que Brilhante Dias se esqueceu de explicar a razão que leva o PS a ficar nos trinta e pouco por cento, o que se explica pelas dúvidas cada vez mais fundamentadas que muitos portugueses têm em relação a Seguro.
Se Brilhante dias fosse mesmo brilhante em vez de estar preocupado com as críticas de Soares, em vez de brincar com ironias, estaria a reflectir sobre as razões que levam os portugueses a não confiar em Seguro e na sua equipa para liderarem o governo. A verdade é que Seguro é o seguro mais brilhante que Passos Coelho comprou e ainda por cima à borla.
Pois é meu caro Brilhante, a melhor forma de tratar o cão é com o pêlo do próprio cão e se há político que neste momento é alvo de ironias é o seu amigo Tozé.
«"Julgo que a expressão do dr. Mário Soares não é para ser levada à letra", disse ao DN Eurico Brilhante Dias, membro do Secretariado Nacional do PS.
No seu entender, "o dr. Soares tem dado mostras que um ativismo cívico cada vez mais empenhado - o que é saudável". E, sendo assim, "é natural que queira ser acompanhado por todas as forças sociais e políticas que contestam o Governo nesse empenho reforçado".
Além do mais, acrescentou, "se há politico que nunca quis um País em que um partido tivesse 90%, esse político foi o dr. Mário Soares".» [DN]
Viana do Castelo
Enquanto em Viana do Castelo há ue construa navios, em Lisboa anda um Miguel de Vasconcelos armado em exportador.
«Há um país no meio do Pacífico que se chama Kiribati. É um arquipélago formado por 33 ilhas, na verdade 32, porque uma delas, Banaba, é apenas uma pequena elevação de coral no meio daquele oceano magnífico. Talvez já tenha ouvido falar deste sítio: não há assim tantos que vivam com a certeza de que vão afundar nos próximos anos, submergidos pela subida dos oceanos provocada pelo aquecimento global. Os 103 mil habitantes de Kiribati não vão ao engano. Eles sabem o que os espera: o território tem uma elevação inferior a dez metros, prevê-se que nos próximos 20 anos os lençóis de água que ainda aguentam a vegetação e que asseguram a existência de vida - terra arável, árvores, essas coisas mundanas - fiquem de tal forma contaminados pela infiltração de sal (mas não só) que se tornará impossível viver em qualquer das ilhas.
O que é mais chocante neste genocídio pós-moderno não é apenas o desinteresse absoluto do mundo inteiro por esta tragédia gota a gota, uma desgraça sem limites que só acontece porque o ambiente (a natureza) é uma coisa que na verdade não interessa um pinguim, embora fique bem na fotografia quando domesticado nos relatórios de sustentabilidade das grandes empresas - quem já teve um destes calhamaços nas mãos, altares do design Wallpaper, sabe bem o que significa desperdício de papel, energia e dinheiro. Na verdade, estes relatórios, estes troféus ecológicos que fazem cócegas à nossa consciência coletiva, são eles próprios a metáfora do esbanjamento. São o contrário do que apregoam ser: 100% inúteis.
Dizia eu: o que é chocante nisto tudo é apenas o detalhe macabro de os kiribati não terem qualquer responsabilidade no aquecimento global que lhes afogará o país; mas também o facto de eles próprios, os habitantes das ilhas e não outros, estarem pela sua mão a acelerar o processo de contaminação das águas e das terras das quais dependem para sobreviver. Não só defecam nas águas da lagoa à volta das ilhas - é difícil mudar de hábitos -, como enterram os mortos ao pé dos poucos lençóis de água que ainda se aguentam. É difícil mudar de tradições, nós sabemos. Tudo isto acontece apesar do debate permanente no país (suspeito que deve haver um Prós & Contras em Kiribati) para que as pessoas compreendam e se mobilizem.
Como é possível um povo inteiro apressar o seu fim? Como é possível as pessoas não se porem de acordo, um acordo mínimo, quando o interesse coletivo é tão evidente e a destruição tão radical? O presidente de Kiribati disse esta semana que a única alternativa seria suspender a democracia durante seis meses para salvar o que ainda é possível salvar. Disse mesmo, é conferir na Bloomberg, não sei se andou a ler os discursos de Ferreira Leite. Acontece que a natureza humana é isto. A porcaria tem esta tendência viscosa, visceral, para vir ao de cima nos momentos mais difíceis. A crise infiltra tudo, justifica tudo, da agressividade sem limites ao egoísmo mais primitivo à divisão política mais oportunista. Regredimos. Como diz o filósofo Mike Tyson, todos temos um plano até levarmos um murro na boca.» [DN]
André Macedo.
Tratados suavemente a cavalo-marinho
«A História, sabe-se, ajuda a não cometer erros no presente. Mas um artigo do Times, de Londres, ontem, mostrou que a Biologia Marítima também não é má a dar lições. Não sei se já mergulharam para ver cavalos-marinhos. Eu vi-os em mangais brasileiros, são pacholas como folhas mortas vogando. Ora a sua principal comida são copépodes, invertebrados pequeninos e muitos - no planeta há mais copépodes do que insetos. Outra característica dos copépodes: são rapidíssimos. Se tivessem o nosso tamanho, nadavam a 3000 km/h (Michael Phelps: 7 km/h). Como é que, então, um cavalo-marinho apanha um copépode? Cavalo-marinho também é nome do mais brutal dos chicotes, feito com couro de hipopótamo, mas é com suavidade que o nosso peixe (o cavalo-marinho é um peixe) se aproxima da presa. Com a sua cabeça equina, nadando de pé, com filamentos que parecem crinas, os cavalos-marinhos, afinal, não cavalgam, nem a galope nem a passo - um estudo da Universidade do Texas mostrou que eles cortam a água devagarinho e sem fazer a mínima vaga. Chegados ao pé das presas, desprevenidas, sugam-nas com o seu focinho em forma de tubo. Ontem, também li que a alemã Volkswagen quer tornar-se a maior fabricante mundial de automóveis, o mais tardar em 2018. Se o conseguir, acho que ela devia trocar o logo da sua marca, o célebre "VW" num círculo, por um cavalo-marinho. E nós podemos marcar na testa a figura, seja lá isso o que for, de um copépode.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
A anedota do dia
«"Se as empresas forem mais produtivas, se forem melhores, é esse o caminho, não é um caminho de salários baixos. Nunca foi esse o caminho que escolhemos", disse o secretário de Estado, instado a comentar as declarações do empresário Patrick Monteiro de Barros que afirmou ter "vergonha" do valor do salário mínimo pago em Portugal.
Carlos Moedas, que falava à margem de uma conferência organizada pela Caixa Geral de Depósitos, insistiu que o objectivo do Governo é que" a economia consiga criar melhores empregos, com mais valor acrescentado e, portanto, melhores salários".» [DE]
Parecer:
Este 5 cêntimos governamental anda, anda e ainda adere ao Bloco!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se uma ficha de inscrição ao 5 cêntimos.»
«A contestação à prova para professores contratados subiu ontem de tom, com protestos em Lisboa, junto ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), e no centro de Viseu. Mário Nogueira, líder da Fenprof, garantiu em Viseu que os professores não vão "baixar os braços" e lançou um apelo: "Vamos invadir a Assembleia da República dia 5 de dezembro". Nesse dia vai ser debatido o decreto-lei da prova. "Todos os partidos podem apresentar propostas de alteração ou pode haver um entendimento para baixar à comissão e suspender a prova", disse Nogueira ao CM.
A Fenprof está a tentar travar a prova na Justiça, mas ainda não há decisões sobre as providências cautelares. Os tribunais de Coimbra, Funchal e Lisboa pediram à Fenprof contestação às alegações do MEC, o que deverá remeter uma decisão para perto da data da prova, a 18 de dezembro. Já os tribunais de Ponta Delgada, Porto e Beja ainda não notificaram os sindicatos. A FNE também interpôs providências cautelares, alegando desigualdade dos docentes das ilhas e do estrangeiro, que têm de viajar para fazer a prova. » [CM]
Pobre Mário...
Mário Nogueira ameaça invadir o parlamento
«A contestação à prova para professores contratados subiu ontem de tom, com protestos em Lisboa, junto ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), e no centro de Viseu. Mário Nogueira, líder da Fenprof, garantiu em Viseu que os professores não vão "baixar os braços" e lançou um apelo: "Vamos invadir a Assembleia da República dia 5 de dezembro". Nesse dia vai ser debatido o decreto-lei da prova. "Todos os partidos podem apresentar propostas de alteração ou pode haver um entendimento para baixar à comissão e suspender a prova", disse Nogueira ao CM.
A Fenprof está a tentar travar a prova na Justiça, mas ainda não há decisões sobre as providências cautelares. Os tribunais de Coimbra, Funchal e Lisboa pediram à Fenprof contestação às alegações do MEC, o que deverá remeter uma decisão para perto da data da prova, a 18 de dezembro. Já os tribunais de Ponta Delgada, Porto e Beja ainda não notificaram os sindicatos. A FNE também interpôs providências cautelares, alegando desigualdade dos docentes das ilhas e do estrangeiro, que têm de viajar para fazer a prova. » [CM]
Parecer:
Pobre Mário...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»