sábado, abril 05, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Azulejos do Palácio dos Marqueses de Fronteira

IMAGEM DO DIA

[Kim Kyung-Hoon / Reuters]

«Luchadores de sumo en un torneo en Tokio.» [20 Minutos]

JUMENTO DO DIA

Alberto e Mugabe, separados à nascença?

Alberto está praticamente o mesmo tempo à frente da Madeira como Mugabe está à frente do Zimbabué, ambos foram eleitos em democracia com eleições mais ou menos democráticas. Inspirado em Mugabe, que anda a prender jornalistas que entraram no Zimbabué para cobrir as eleições, o Alberto não correu o risco de algum jornalista lhe estragar a festa e proibiu a sua presença no congresso do PSD.

Terão sido separados à nascença?

PSD COLADO À AGENDA POLÍTICA DO PCP?

Um dos piores sinais da actual liderança do PSD é a sua colagem à estratégia política do PCP. Jerónimo de Sousa aposta nas greves e manifs e Luís Filipe Menezes lembra-se de ir visitar os sindicatos. Jerónimo de Sousa arma-se em guardião da saúde da democracia e Luís Filipe Menezes faz uma interpelação parlamentar dedicada ao suposto problema.

Isto significa que o PSD não tem nem programa nem agenda política apostando nas sondagens e colocando-se a reboque das iniciativas do PCP, algo inédito num partido político da direita, ainda que envergonhada.

A CULPA DOS ALUNOS ANDAREM ARMADOS É DA MINISTRA, CLARO

Agora que veio a público que há alunos que entram armados nas escola fez-se silêncio, o bastonário da Ordem de Advogados e o delegado do senhor Sousa na Fenprof calou-se, até parece que para o activo sindicalista a segurança e a vida dos professores não justifica uma palavra. Percebe-se, o bastonário já percebeu que meteu água ao dizer que a segurança nas escolas era um problema menor a tratar pela justiça escolar e o sindicalista deve ter percebido que seria demais o recurso ao único argumento que sabe usar, que a culpa de todos os males do ensino é desta ministra.

MUGABE, UM DITADOR DEMOCRATA

É uma ilusão pensar que um ditador se transforma num democrata na hora em que perde eleições, pode ter sido um ditador ingénuo ao ponto de pensar que ganharia todas as eleições, mas não será democrata ao ponto de deixar os que o ajudaram

O CASO ESMERALDA

Começa a ser tempo de a justiça acabar com a manipulação de que a criança está a ser alvo. É evidente que enquanto esta criança viver com os candidatos à adopção forçada e ilegal acaba por sofrer muito mais do que esta situação já tivesse acabado.

Esta situação resulta de sucessivas acções ilegais por parte dos candidatos à adopção forçada, devendo-se pôr fim a esta situação e levar a tribunal quem cometeu ilícitos penais evidentes.

COINCIDÊNCIAS

Dois dias antes de estar agendado um debate no parlamento em qu o PSD tenta convencer-nos que vivemos na Coreia do Norte a Entidade Reguladora da Comunicação Social produz um relatório tão estapafúrdio que até algumas personalidades da direita o criticaram.

UMA PEQUENA DÚVIDA

Se os sindicatos da CGTP nunca assinam qualquer acordo porque razão participam em negociações? Será só para aparecerem na televisão com para conseguirem uns minutos de televisão para o discurso político do PCP?

FLIP FLOP À PORTUGUESA

«Algumas pessoas têm-me perguntado por que razão não tenho escrito sobre o PSD. Não, não é por causa do comentário de uma qualificada dirigente próxima de Menezes que na televisão afirmou que Proença de Carvalho, não sendo militante do PSD, não tem o direito de comentar o que se passa no PSD. Por esse motivo, quando muito, escreveria logo de imediato. Sei resistir a provocações, mas em regra adoro não o fazer...

Não, também não é pelo facto de ter desistido de ser militante no PSD, e por uma espécie de pudor retardado. Pelo contrário, durante os tempos em que fui militante disse sempre o que pensava. Essa era uma das boas virtudes do velho PSD: lá dentro a liberdade anárquica imperava. Claro que isso não me fazia popular no grupo, mas como nunca quis nada do que tinham para dar, era-me indiferente ser tão mal-amado como seguramente o é Pacheco Pereira. Habituado a ser inconveniente, não seria agora que iria mudar.

Não, não é também por causa de haver tantos e tão interessantes temas em Portugal que falar do PSD acaba por nunca ser prioritário. Infelizmente em Portugal faltam muitas vezes os temas que justifiquem a atenção do amável leitor. E, de certa forma, o PSD é um tema inesgotável, embora irrelevante.

A razão é outra. Não vale a pena falar do PSD porque, pura e simplesmente, o PSD não existe. Como também não existe o CDS. Com este último partido tem-se passado exactamente o mesmo: já nem me lembro da última vez em que o mencionei. Voltando ao PSD: eu sei que por esse país fora existem autarcas (alguns deles de grande qualidade) que vestem a camisola laranja (com ou sem fundo azul...), que existem alguns intelectuais que ainda têm o emblema e continuam a insistir em pensar que a memória de tempos e de sucessos passados acalenta nas noites frias a alma de muitos portugueses. E conheço e respeito generosos militantes que sem nada pedirem em troca muito foram dando ao partido que amam.

Tudo isso é verdade, como é verdade que existe um grupo parlamentar que usa a marca PSD. Mas o PSD é um cadáver adiado que aliás já nem procria. O PSD está morto, embora lá dentro não percebam. Por uma razão: como é frequente nas vascas da agonia, antes da rigidez cadavérica se instalar, há estertores, ruídos, movimentos reflexos, que quase parecem sinais de vida. Mas infelizmente não são.

O PSD não existe. E, pior do que isso, não tem actualmente nenhuma razão que justifique a sua existência. Está naturalmente a ter o destino dos órgãos sem função. Vai anquilosando, torna-se redundante, acaba por mirrar, se uma alma generosa não optar pela sua ablação.Veja-se, para o demonstrar, um ou outro exemplo. Marcelo Rebelo de Sousa defende que o PSD deve ser um partido de centro-esquerda. Nada de mal nisso, em teoria. Mas que sentido sistémico terá um partido que quer ser alternativa a outro e que se tenta posicionar no mesmo espaço do seu principal rival? É claro que a generalidade das elites do PSD vem de um tempo em que o PS era de esquerda ("Partido Socialista, partido marxista", lembram-se?) e em que o PSD conseguia ocupar um espaço na zona do centro-esquerda ideologicamente vazio na altura. Hoje tudo mudou e tais elites só podem sentir-se mal se o PSD se tornar num partido de direita. Mas essa é a única alternativa se quiser ressuscitar, ou participar numa qualquer ressurreição, por muito que desagrade a alguns velhos quadros partidários.

Veja-se também a decisão do Governo em acabar com a gestão privada de hospitais públicos. Não vale a pena sequer analisar as razões que para tal foram apresentadas. Algumas delas serviriam também para justificar o reingresso no sector público de muitas áreas em que o papel do Estado é o de regulador da indústria; outras justificariam que o Estado retirasse a gestão privada de auto-estradas, de pontes, de outras actividades que se baseiam em contratos que têm de ser fiscalizados.

A questão é evidentemente diferente. Mesmo que os argumentos fossem convincentes (e não são, nem têm de ser, porque são no fundo argumentos ideológicos que resultam da viragem à esquerda na área da saúde, em que se exprimiu a recente aliança entre o PS e Manuel Alegre), é surpreendente que o PSD (e o CDS, se possível por maioria de razão) nada tenha dito sobre o assunto. Se o PSD e o CDS se posicionassem como alternativa ao PS teriam aqui um campo de batalha por excelência. E o facto de Santana Lopes, no debate parlamentar em que Sócrates o anunciou, ter ficado calado (dizendo apenas que o PSD ia estudar e depois diria o que pensava) só confirma o que venho dizendo.

No fundo, o PSD não tem um corpo ideológico sobre o papel do Estado na sociedade e sobre a questão da opção entre Estado produtor ou Estado regulador. Por isso, perdeu uma excelente oportunidade de se distinguir e contrapor ao PS. E devia tê-lo feito, pois não são apenas as razões ideológicas que o deviam motivar. Existem, segundo parece, boas razões para afirmar que a eficiência da gestão privada de hospitais estará a bater a eficiência (ainda que muito melhorada por Correia de Campos) dos hospitais em regime empresarial público.

Não vale a pena continuar semanas a fio a tratar do assunto: Luís Filipe Menezes é acusado do que nos EUA se chama flip flop, a mudança constante de posições consoante os públicos e as conjunturas. Mas a acusação é injusta. Quem anda em flip flops há muito tempo é o PSD. O seu líder apenas está a aplicar a velha máxima da política à portuguesa: sou o vosso chefe e por isso sigo-vos.» [Público assinantes]

Parecer:

Por José Miguel Júdice.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

VISÃO NA SUPERVISÃO

«Na Assembleia da República (AR) vai haver uma feira das vaidades. Vai iniciar-se a investigação sobre a supervisão em consequência do caso BCP. Sem esperar pelos resultados das instituições de supervisão, nomeadamente CMVM e Banco de Portugal, a AR decidiu lançar uma comissão de inquérito em cima de uma crise internacional centrada no sistema financeiro. Liderada pelo Bloco de Esquerda, o PSD apoiou esta iniciativa algo sui generis e fora de tempo. Fora de tempo por razões óbvias e sui generis porque não se sabe qual o seu objectivo exacto. Cada partido vai chamar umas quantas personalidades (será esse o objectivo?) que, obrigatoriamente, têm de comparecer e vão dizer o que já disseram, e mais não podem por impedimento legal.

Como a falta de senso pode continuar, vale a pena analisar o problema do enquadramento institucional dos vários órgãos de supervisão. É uma questão, de quando em vez, aflorada por comentadores e analistas.

Há uns dez anos, discutiu-se muito se a supervisão do sistema financeiro devia estar sob uma única autoridade. A complexidade e interdependência dos vários ramos de actividade do sistema faziam com que a pergunta fosse legítima. No Reino Unido, optaram por essa integração, a que se seguiu a Suécia, sempre muito próxima do modelo inglês. Os EUA ponderaram o assunto e, deliberadamente, decidiram manter tudo como estava. Os países da Europa continental fizeram, genericamente, o mesmo, não seguindo o modelo inglês.

Assim, em Portugal (tal como os países europeus continentais) encontra-se dividida entre CMVM, BdP e ISP (Instituto de Seguros de Portugal). A primeira instituição cuida da transparência do mercado de acções e dos direitos do investidor. O BdP preocupa-se com a liquidez e risco das instituições financeiras para que os depositantes estejam (e se sintam) mais seguros. O ISP tem a ver com a sã gestão dos riscos das seguradoras e com que os segurados estejam, efectivamente, seguros. Em termos simples, é esta a situação.

A ligação dos seguros com a supervisão bancária, dentro do banco central, não criaria problemas. Mas há razões fundamentais que, indubitavelmente, aconselham a manutenção de três autoridades diferentes, com um Conselho de Supervisores onde se realiza a necessária coordenação de procedimentos e troca de informação. Este conselho já funciona desde 2000, sensivelmente.

A grande discussão (já o foi há dez anos) é retirar a supervisão ao banco central e juntá-la com a CMVM. Seria uma asneira grave por quatro razões principais.

A primeira razão é simples: se um banco pretende ocultar um problema grave, são os bancos centrais os primeiros a descobrir através do sistema de pagamentos. E, nestas situações, actuar imediatamente é fundamental para o banco central. Caso contrário, um simples problema de liquidez transfigura-se num problema económico de solvabilidade.

Além disso, os bancos centrais têm sempre excelentes gabinetes de estudos que levam anos a ser montados. Esta segunda razão é particularmente verdadeira no caso português. Levaria, necessariamente, muitos anos e muito dinheiro a consolidar um conhecimento sobre as várias economias e uma capacidade de análise parecida com a do Banco de Portugal. Ninguém mais a tem, nem mesmo o Ministério das Finanças, o INE ou o DPP, já para não falar de qualquer universidade. E essa capacidade é sempre necessária aos bancos centrais por razões que se prendem com as actividades de autoridade monetária e, em especial, se o país fizer parte da zona euro. Ter a supervisão fora do BdP é duplicar recursos e custos e empobrecer os resultados.

A existir um problema de liquidez - terceira razão - cabe aos bancos centrais, pelo menos numa fase incial, socorrer o banco aflito. Ou seja, quando a supervisão está no banco central, a instituição de supervisão é também a que pode apagar o fogo. É um bom incentivo para a supervisão ser cuidadosa e é um bom incentivo para o banco supervisionado ter em melhor conta as instruções da supervisão. Para os bancos, o poder é de quem tem o dinheiro.

Por último, e absolutamente fundamental, é preciso entender que há, em muitas situações, um insanável conflito de interesses entre tentar proteger os investidores (CMVM) e proteger o depositante. Quando há conhecimento de um problema numa empresa, a "CMVM" respectiva deve fazer a sua publicitação imediata para proteger o investidor. Dever-se-á proceder da mesma forma em relação a um banco? Ou, pelo contrário, dever-se-á manter reserva e procurar junto do banco central e do Tesouro respectivos a liquidez necessária e evitar uma corrida aos depósitos? Tal conflito de interesses não está presente quando há separação de instituições, como no caso português.

Das grandes economias, apenas o Reino Unido tem uma estrutura integrada. Foi exactamente aí que houve mais problemas bancários. Foi exactamente aí que o conflito de interesses foi resolvido como se o Northern Rock fosse uma empresa qualquer, mantendo total transparência em relação aos investidores. Seguiu-se, naturalmente, uma corrida aos depósitos e, quando o Banco de Inglaterra chegou, era tarde de mais. Absurdamente, os investidores perderam, provavelmente, mais do que seria necessário e os depositantes não ganharam para o susto. A capital financeira do mundo tem a triste medalha de ter o único bank-run do pós-guerra em economias desenvolvidas. Até os americanos com problemas incomensuravelmente maiores têm conseguido gerir a crise de forma mais calma e eficiente.

Por cá, o enquadramento institucional da supervisão está bem como está. Pode haver, aliás como noutros países, melhor enquadramento legal, dando, possivelmente, aos bancos centrais novos instrumentos de supervisão, nomeadamente, para a banca de investimentos.

Espero que esta coligação (objectiva) BE/PSD não venha a produzir frutos tão aberrantes quanto a própria. Há quem goste de criar problemas para depois os resolver. É uma forma estranha de justificação da existência. » [Público assinantes]

Parecer:

Por Luís Cunha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

NAVIO PRISÃO PASSOU POR LISBOA

«José Manuel Durão Barroso não reage às insinuações de Clive Stafford Smith, director da organização de direitos humanos que denunciou o envolvimento português no transporte pela CIA de presos suspeitos de terrorismo. O DN contactou ontem o gabinete do actual presidente da Comissão Europeia (CE), que se escusou a fazer quaisquer comentários.

O DN sabe, no entanto, que Durão Barroso soube quase ao minuto das declarações do director da REPRIEVE, que ontem passou por Lisboa, e que o gabinete da presidência da CE estranha que alguém com a responsabilidade de Stafford Smith faça aquele tipo de afirmações baseado no que diz serem as suas "convicções".» [Diário de Notícias]

Parecer:

Mesmo que se venha a comprovar que o navio em questão tenha passado por Lisboa nunca se saberá se autoridades americanas avisaram as portuguesas e muito menos se Durão Barroso estava a par do assunto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ainda assim investigue-se.»

CRIANÇAS DE SEIS ANOS COM PISTOLAS

«O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, afirmou ontem, em declarações reproduzidas pelo site Portugal Diário, ter "elementos seguros" que provam que "há alunos que levam pistolas de 6,5 e 9 mm para as escolas". Ao DN, o gabinete de imprensa da Procuradoria acrescentou que foram detectadas crianças com idades a partir de "seis anos" na posse de armas de fogo, não precisando se estas também as levavam para os estabelecimentos de ensino.» [Diário de Notícias]

Parecer:

E dizia o bastonário que os problemas devem ser resolvidos com a justiça escolar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Incriminem-se os pais.»

COBRAR TAXA POR ADOPÇÃO É INJUSTO

«"Imoral", "injusto" "despropositado e desproporcional". É assim que tanto partidos políticos, como juízes, especialistas em direito de família e associações ligadas à adopção reagem ao fim da insenção da taxa de justiça para quem queira encetar um processo de adopção. A partir de Setembro, e no âmbito do nova lei das custas judiciais, os candidatos a pais adoptivos terão de pagar 576 euros para iniciar o processo judicial com vista à adopção.» [Diário de Notícias]

Parecer:

De facto devia ser o Estado a promover as adopções e a assumir parte dos custos incentivando-as em vez de criar condições para que as crianças continuem esquecidas nas instituiçõs de acolhimento, até porque as adopções acabam por poupar dinheiro ao Estado. Esperemos que as instituições não imitem as imobiliárias e passem a cobrar taxas por visitas às crianças ou a cobrar o aluguer das crianças que durante os fins-de-semana estão com famílias de acolhimento.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Isentem-se as custas judiciais nos processos de adopção.»

DEPOIS DE TER SIDO DESPEDIDO ANTÓNIO BORGES DESCOBRE A DITADURA

«"O tema mais preocupante é termos um sistema extraordinariamente fechado, que vem do Dr. Salazar e que não se modificou suficientemente com a passagem para a democracia. Continua a ser um sistema muitíssimo controlado, orientado para a defesa dos interesses presentes e não dos futuros e que condiciona a actuação de muita gente, que ou participa nesse jogo e forma de funcionar ou desiste e muda de vida, o que significa um enormíssimo desperdício." » [Jornal de Negócios]

Parecer:

É destes anti-fascistas de oportunidade que a democracia precisa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Borges se vai procurar emprego ou esperar que seja convidado para primeiro-ministro.»

PORTUGUÊS REFÉM DOS NARCO-TRAFICANTES DAS FARC

«Mais de 30 associações portuguesas nos Estados Unidos assinaram uma carta dirigida ao primeiro-ministro, José Sócrates, a pedir que interceda para a libertação do luso-americano Marc Gonçalves, detido na Colômbia há cinco anos pelas FARC, noticia a Lusa.

A carta foi entregue quinta-feira ao cônsul de Portugal em Newark, Nova Jérsia, em representação do embaixador de Portugal em Washington, numa cerimónia que decorreu no Sport Club Português de Newark e contou com a presença de alguns dirigentes associativos e de alunos da escola portuguesa Luís de Camões. » [Portugal Diário]

Parecer:

Parece que na Colômbia o caminho para o socialismo passa pelo negócio dos reféns.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Meta-se uma cunha ao senhor Sousa.»

O ALBERTO NÃO QUER JORNALISTAS NO CONGRESSO DO PSD-M

«O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, afirmou esta sexta-feira que o XII Congresso Regional do partido que começa sábado é interdito à comunicação social porque o partido não confia na cobertura de alguns dos «empregados» da classe, noticia a Lusa.

Apenas serão abertas à comunicação social as sessões de abertura e de encerramento do Congresso do PSD/Madeira, que decorre este fim-de-semana no Funchal. » [Portugal Diário]

Parecer:

É uma coincidência, ao mesmo tempo que sabemos que Mugabe anda a prender jornalistas que entraram no Zimbabué com visto de turistas por cá o Alberto proíbe a entrada de jornalistas no congresso. Os tiques são parecidos, são dois ganhadores de eleições com trinta anos de sucesso eleitoral.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicote-se a informação relativa ao congresso.»

JAIME SILVA DIZ QUE PORTAS PROCURA BANDEIRAS

«O ministro da Agricultura, Jaime Silva, acusou esta sexta-feira o líder do CDS-PP de estar «à procura de bandeiras» devido à sua «situação politicamente muito fragilizada», desafiando-o a apresentar políticas agrícolas alternativas em vez de só «bater e fugir», noticia a agência Lusa.

Paulo Portas desvalorizou entretanto as acusações, afirmando que as suas declarações nesta área têm «forçado» o pagamento das dívidas aos agricultores. » [Portugal Diário]

Parecer:

O ministro tem razão, mas se Portas consegue estas bandeiras é porque alguém as deixe à mão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Jaime Silva que não ofereça bandeiras a Portas.»

MAIS UM ESPECTÁCULO TRISTE NO CASO ESMERALDA

«Esmeralda Porto não se encontrou esta tarde com o pai biológico, Baltazar Nunes, como estava previsto, apesar da ordem judicial para o encontro. À porta do Tribunal da Sertã, onde se juntaram jornalistas e várias pessoas, a menor recusou-se a sair da viatura dos pais adoptantes, que a entregavam hoje, pela primeira vez, ao progenitor.

Apesar da intervenção da técnica do Instituto de Reinserção Social, que propôs a Esmeralda para se encontrar com o pai no interior do tribunal, a criança recusou-se a fazê-lo. Perante a insistência da menor, Luís Gomes e Adelina Lagarto, casal que acolhe a criança desde os três meses, pediram à juíza responsável pelo processo para que fosse autorizado o regresso de Esmeralda a casa, em Torres Novas. » [Público]

Parecer:

Alguém está a tentar destruir qualquer laço entre a criança e o seu pai e não é muito difícil de adivinhar quem é. Se o que os candidatos a pais forçados sentem é amor deve estranhar-se o sofrimento a que estão a sujeitar a criança numa tentativa perdidade de evitar o inevitável e de conseguir uma adopção à margem de quaisquer regras.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «O tribunal de aja de uma vez por todas.»

BCP RECEITA INTERVENÇÕES DE REGULADORES ESTRANGEIROS

«O Banco Comercial Português (BCP) admitiu poder vir ser alvo de averiguações por parte de outros reguladores não nacionais ou ser objecto de litígios de investidores ou clientes, que poderão vir a originar perdas financeiras muito significativas.

A informação faz parte do prospecto relativo ao aumento de capital onde o Banco liderado por Carlos Santos Ferreira faz ainda uma descrição das operações feitas com recurso a sociedades off-shore e que se encontram sob investigação dos reguladores nacionais, designadamente o Banco de Portugal e a Comissão de Mercado de valores Mobiliários.» [Público]

Parecer:

Era de esperar e se tal suceder receio que alguns administradores do BCP venham a passar por um mau bocado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

POLÍCIAS CHINESES DISFARÇADOS DE TIBETANOS INCITARAM À VIOLÊNCIA

«According to the Dalai Lama’s Chinese translator, Ngawang Nyendra, a witness reported that a Chinese policeman in Lhasa disguised himself as a Tibetan and joined the protesters holding a knife in his hand. This witness also recognized the man from BBC news footage and news photos provided by China.

A Chinese woman from Thailand (who prefers that her name not be used) was studying in Lhasa when the protests broke out in March. As one of her friends is a policeman, she visited him at the local police station quite often and got to know other policemen there.» [ChinaView]

POLÍCIA CHINESA MATA MAIS OITO TIBETANOS

«La policía paramilitar china abrió fuego este viernes contra cientos de monjes tibetanos y civiles y mató a ocho personas, según informa la edición digital de 'The Times'.

Los enfrentamientos, en los que decenas de personas resultaron también heridas, comenzaron a última hora de la noche del jueves después de que las autoridades entraran en un monasterio en la provincia de Sichuan para intentar incautarse de imágenes del Dalai Lama y teléfonos móviles, explicaron testigos citados por el diario británico.» [El Mundo]

MAIS UMA PEQUENA LIBERDADE PARA OS POBRES DOS CUBANOS

«Cuba tendrá un canal 24 horas con la mayor parte del contenido extranjero, según anunció hoy el Instituto Cubano de Radio y Televisión (ICRT) en una conferencia con escritores y artistas, que criticaron la pobre programación existente en la televisión de la isla.» [20 Minutos]

Parecer:

Por este andar ainda vão poder escolher os governantes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao senhor Sousa se não começa a ficar preocupado com tantas amplas liberdades em Cuba.»

IGREJA ESPANHOLA QUER QUE HAJA PRAIAS ONDE SEJA PROIBIDO O TOPLESS

«Uma associação defensora de direitos morais está fazendo um abaixo-assinado para a criação de "praias familiares", em que sejam proibidos o topless e os biquínis e sungas fio-dental.

A chamada "Plataforma Praias: a liberdade sem renúncia moral" anunciou que já recolheu mais de 30 mil assinaturas que serão entregues aos governos das províncias de Valencia, Alicante, Andaluzia, País Basco e Catalunha (costa mediterrânea espanhola). » [BBC Brasil]

PIRATAS SEQUESTRARAM VELEIRO FRANCÊS NO ÍNDICO

«Un grupo de piratas armados asaltó este viernes a un velero de lujo francés cuando se encontraba frente a las costas de Somalia y mantiene como rehenes a una treintena de miembros de la tripulación, informaron los medios galos.

El Pontat no llevaba pasajeros a bordo en el momento del abordaje, que se produjo a primera hora de la tarde cuando navegaba entre Yemen y Somalia, precisaron los mismos. » [20 Minutos]

GUERRILHEIRO DAS FARC ENTREGA-SE COM DOIS SEQUESTRADOS

«Un guerrillero de las FARC se entregó a las autoridades colombianas con dos secuestrados que tenía a su cargo en el departamento de Nariño, informaron este viernes fuentes humanitarias.

El defensor del Pueblo en Nariño, Álvaro Vallejo, dijo a la radio RCN que el rebelde desertó con los dos rehenes el jueves en una Iglesia de la zona rural de Pasto, la capital regional, ante una misión conjunta con el Comité Internacional de la Cruz Roja (CICR).» [20 Minutos]

O JUMENTO NO TECHNORATI

  1. O "Alcáçovas" gostou da fotografia de Mickey-Chavez.
  2. O "Vento Quente de Mudança" pescou a imagem de uma biblioteca abandonada na Rússia.
  3. O "Absorto "pescoui uma fotografia d'O Jumento de um grafitti feito a partir da fotografia de Salgueiro Maia.
  4. O "Cu-Cu" da minha amiga Blogotinha gostou da fotografia de Lomonosov Katerina.

GEORGE STEINMETZ

O MALANDRECO DO PRESIDENTE DA FIA

O SÍTIO MAIS ORIGINAL PARA COLOCAR LEDS

iBEER

PLAYSTATION

Uma adaptação do vídeo da BBC que foi a mentira de 1 de Abril.

PLAYSTATION 3