terça-feira, abril 22, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Escada, Lisboa

IMAGENS DO DIA

[Andy Raine/EFE]

«Abajo. Un miembro de la Artillería Real Montada se cae de su caballo en Hyde Park, Londres, durante la salva real de 41 cañonazos en honor al 82º cumpleaños de la reina Isabel II.» [20 Minutos]

[S. Marcus/Reuters]

«L'arbitre (G) tente d'intervenir alors que le boxeur américain Bernard Hopkins (C) frappe le Gallois Joe Calzaghe à Las Vegas, le 19 avril 2008. » [20 Minutes]

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

O Jumento conseguiu apurar que houve um equívoco na interpretação que se fez da sua afirmação de que não sairia nem à bomba. De facto não se ouviu o rebentamento de qualquer petardo para os lados da Lapa, nem se deu pelo lançamento de qualquer bomba de mau cheiro por aquelas bandas.

Menezes pretendia responder aos muitos críticos e comentadores que o acusavam de meter demasiada água, que nem que utilizassem uma bomba de água conseguiriam fazê-lo sair. Só que o dia anterior ao do anúncio da sua demissão foi aquele em que se registou maior pluviosidade nos últimos cem anos, pelo que me vez de ser vítima de qualquer bomba, Menezes foi com a enxurrada, engrossada nos últimos dias com a perseguição idiota a Fernanda Câncio.

Menezes, tal como sucedeu com o Santana da incubadora e das facadas, é dado à linguagem metafórica, por isso quando diz que não se recandidata nem que Jesus venha à terra está a querer dizer "nem que chova". Ora, chuva é o que não tem faltado.

JUMENTO DO DIA

O futuro do PSD

Manuela Ferreira Leite admite candidatar-se à liderança do PSD porque está preocupada com o seu futuro, o problema é que a ex-ministra das Finanças é quase septuagenária, sê-lo-á pouco depois das próximas legislativas. Algo está mal num PSD onde está a desaparecer a meia-idade, só aparecem jovens tigres e septuagenários. É pena que Manuela Ferreira Leite não perceba que não é futuro para o PSD. Passado, talvez.

REDUZIR O IRC OU A CONSTRIBUIÇÕES SOCIAIS

No Causa Nossa Vital Moreira sugere que em alternativa a uma redução do IRC se proceda a uma redução da Contribuição Social, propõe ainda a diferenciação de taxas de forma a penalizar o trabalho precário. Para esta redução invoca o bom desempenho das receitas da Segurança Social.

Concordo com Vital Moreira ainda que considere que estamos perante questões diferentes, ainda que ele proponha uma redução da Contribuição Social à custa das receitas da Segurança Social. Independentemente das questões financeiras a redução da Contribuição Social aplicável ao emprego estável é uma proposta a levar a sério, podendo mesmo admitir-se que parte da receita do IRC seja afecta a esta medida.

Faz sentido que os que mais contribuem para o desemprego temporário gerado pela conclusão dos contratos contribuam mais para a Segurança Social. Não faz sentido que sejam as "boas empresas" suportem os custos sociais produzidos pelas "más empresas".

O PCP E VITALINO CANAS

O PCP questiona se o estatuto de deputado do porta-voz do grupo parlamentar do PS é compatível com o seu estatuto de "provedor dos trabalhadores das empresas de trabalho temporário". Parece que há aqui uma série de equívocos.

Por outro lado, quem deve saber se Vitalino Canas pode ser o seu porta-voz são os deputados do PS e não o líder parlamentar do PCP. Por fim, nada na Constituição aponta para que os patrões, seja de que empresas forem, devem ser tratados como presumíveis criminosos.

MARCELO NÃO QUER SER IMOLADO

Pois, é mais fácil e confortável imolar os outros.

E SE MANUELA FERREIRA LEITE GANHASSE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES?

O poder em Portugal seria exercido por gente bem mais idosa do que na República Popular da China.

CARTOON

GRAFITTI ANTI JOGOS OLÍMPICOS (ITÁLIA)

BARRETO E A CARTA FALSA II

«Há dois domingos, António Barreto publicou, no Público, uma carta de 1974, que disse ser de Rosa Coutinho a Agostinho Neto. Na carta, Rosa Coutinho, depois de "reunião secreta com os camaradas do PCP", ordenava ao presidente do MPLA aterrorizar "os brancos [portugueses], matando, pilhando e incendiando." E exortava: "Sede cruéis sobretudo com as crianças, as mulheres e os velhos." Apresento os portugueses de que falo: Barreto é uma voz respeitada; Rosa Coutinho era o alto-comissário em Angola; e o PCP está no Parlamento. Não falo de gente menor e, no entanto, a extraordinária carta não teve eco. Com duas excepções: uma crónica minha, no DN (eu dizia que ela era falsa), e um debate na blogosfera. O que deveria ter acontecido: um sobressalto nacional para tirar a coisa a limpo. Diz-se que o governador português e um partido português exortaram um grupo estrangeiro a aterrorizar portugueses - e nada! Ou eu tenho razão, e a carta é falsa, ou este silêncio é doentio.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Ferreira Fernandes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

CRISE DO CAPITALISMO NEO-LIBERAL: DIAGNÓSTICO

«Vivemos sob o espectro de mais uma forte crise económica e financeira. Embora de extensão e profundidade ainda não conhecidas, o antigo presidente da Reserva Federal dos EUA já arriscou em classificá-la como a "mais grave desde a grande depressão". Uma das novidades desta crise é a de se situar bem no centro do capitalismo financeiro mundial, os EUA, associada que está à crise do crédito imobiliário de alto risco. Na última década, já tínhamos assistido às crises financeiras do México (1994-1995), do Este e Sudeste Asiático (1997), da Rússia (1998) e da Argentina (2001-2002). O rebentar da "bolha especulativa" ligada às dot.com, no final dos anos 1990, já tinha também atingido o coração do capitalismo neoliberal, evidenciando não só práticas contabilísticas fraudulentas por parte de grandes empresas americanas, mas também a conivência de certas instâncias de regulação (vide os escândalos da Enron e da Andersen Consulting, respectivamente).

A novidade da presente crise resulta, designadamente, de dois factores: situa-se no âmago do sistema financeiro e põe em evidência os problemas ligados à desregulação dos mercados de capitais (imagem de marca do capitalismo neoliberal em que vivemos desde os anos 1980). Esta crise revela os problemas das instâncias de supervisão do sistema financeiro, cujo papel foi muito enfraquecido com as novas práticas de liberalização dos mercados. Mais, o amortecimento da crise tem estado a passar por uma socialização dos prejuízos, ou seja, pela intervenção do Estado, essa bête noire dos neoliberais. Aquando das crises financeiras anteriores, cujos epicentros se localizaram sobretudo nas periferias do capitalismo mundial, atribuiu-se o colapso dos mercados financeiros à má qualidade das instituições, nomeadamente às encarregadas da supervisão, e ao fraco ethos liberal e cívico de políticos e empresários locais, insuficiente para os situar ao nível dos seus congéneres nos países capitalistas centrais. A presente crise vem revelar que tais explicações estariam não só erradas, mas também que eivavam de um forte "ocidentalocentrismo" (ver quadro).

Mais uma vez, esta crise veio relembrar-nos que certas ideias feitas não passam disso mesmo: ideias bastante duvidosas, com pouco ou nenhum suporte empírico, e com um significativo conteúdo ideológico (e que beneficiam sobretudo determinadas forças apostadas em as fazer passar por verdadeiras e por caminhos "sem alternativa"). Uma dessas ideias feitas é a de que a liberalização à escala mundial (com o seu cortejo de desregulação dos mercados e com a redução do papel do Estado nas arenas económica e social) seria o caminho mais curto, mais apropriado e, mais uma vez, "sem alternativa", para nos conduzir a todos à prosperidade. A tabela acima evidencia que isso não é verdade (e a actualização dos dados provavelmente não traria grandes mudanças). Vale a pena citar as oportunas palavras do seu autor, J. Weeks: "Os grupos de países que adoptaram as políticas da globalização (neoliberal) em maior grau revelaram uma performance macroeconómica menos boa na década 1990 (1985-98) do que nas décadas anteriores (OCDE, América Latina, países da África subsariana); os grupos de países com melhor performance desde os anos 1960, as nações do Leste e Sudeste da Ásia, entraram numa severa recessão no final dos anos 1990; o grupo cujo crescimento aumentou nos anos 1990 e sem entrar em recessão, o Sul da Ásia, foi aquele que menos adoptou as políticas de desregulação, liberalização do comércio e levantamento dos entraves aos fluxos de capitais. Portanto, a hipótese de que essas políticas estimulam o crescimento económico não se confirma, ou seja, trata-se de um mito da globalização (pp. 272-273)."

Seria um erro grosseiro reduzir os problemas da crise do capitalismo neoliberal à má performance económica. Recordemos, por exemplo, o aumento das desigualdades à escala mundial, quer entre países, quer entre indivíduos (Relatório da ONU no PÚBLICO, 15/1/06); o crescente número de pessoas a sobreviver com apoio da assistência social ("programa federal de ajuda alimentar") nos EUA: perto do recorde histórico de 28 milhões de pessoas (PÚBLICO, 6/04/08); o significativo número de portugueses que, apesar de trabalharem, têm que ser apoiados pelo "rendimento social de inserção": cerca de um terço dos beneficiários (PÚBLICO, 7/04/08); etc.

Mas eu gostava de sublinhar que o nosso (do Ocidente, da Europa, do mundo) maior problema é a dificuldade em se afirmarem alternativas ao capitalismo neoliberal. Por exemplo, fazendo eco de declarações de colunistas do Financial Times, Rui Tavares dizia que a presente crise marca o fim da era do capitalismo desregulado. Parece-me um excesso de optimismo, sobretudo pela dificuldade de afirmação das alternativas (ainda que elas existam, e eu acho que têm sido apresentadas algumas propostas...). Um exemplo: embora reconhecendo, em editorial, os males do capitalismo desregulado, Manuel Carvalho (PÚBLICO, 6/04/08) revelava-se incapaz de reconhecer quaisquer alternativas: "Se Wall Street e Londres apertarem o jugo fiscalizador, os investidores hão-de mudar para ambientes mais amenos, seja em Zurique ou no Dubai." Ou seja, apesar das más performances económicas e sociais do capitalismo neoliberal, parece que estamos de mãos atadas: parece o fim da política... (ou será da história?) É por isso que penso que vale a pena reflectir sobre tais alternativas, tarefa para um próximo artigo.» [Público assinantes]

Parecer:

Por André Freire.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

AVELINO FERREIRA TORRES DIZ QUE É INCAPAZ DE MATAR MOSCAS

«O ex-autarca defende-se: «Eu sou incapaz de matar uma mosca. A partir de certa altura deixei de poder ver sangue. Quando era criança via e até ajudava a matar as galinhas ou os porcos, mas hoje, se vejo sangue, viro logo a cara para o lado». » [Portugal Diário]

Parecer:

Deve ser por falta de pontaria.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Avelino que vá tirar um curso de tiro ao alvo.»

LADRÃO AZARENTO

«Três dias depois de invadir uma casa e furtar uma colecção de moedas raras avaliada em 50 mil euros, um ladrão alemão resolveu guardar o seu tesouro num lugar seguro, para evitar ser vítima de algum colega de profissão.

Tanto cuidado acabou por lhe custar caro, já que, segundo a agência Reuters, o funcionário que o atendeu no banco era precisamente o dono da casa assaltada e, portanto, o dono da colecção de moedas. » [Portugal Diário]

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA METEU PLANOS VERDES NA GAVETA

«As câmaras da área metropolitana de Lisboa que pediram a elaboração de planos verdes para os seus concelhos não os chegaram a incluir nos planos directores municipais (PDM), ou então deixaram-nos na "gaveta", sem nunca os porem em prática. Dos cinco casos analisados pelo DN, apenas a autarquia de Lisboa incluiu uma estrutura ecológica no seu documento principal de ordenamento do território. Que só agora, passados dez anos, se prepara para cumprir. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Compreende-se, a promover zonas verdes nem os municípios obtêm receita nem os autarcas resolvem os seus problemas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

JÁ SE FALA NO REGRESSO DE MENEZES

«Luís Filipe Menezes só admite reconsiderar uma recandidatura à liderança do PSD no caso de Rui Rio também avançar, soube o DN junto de fontes do núcleo duro menezista. O ainda presidente do PSD tem a decisão de se afastar tomada há algum tempo - pelo menos há um mês e meio, segundo outras fontes -, tendo só esperado pelo escalar da crise interna e por aquilo que considerou uma intromissão na sua vida privada (algumas investigações jornalísticas).» [Diário de Notícias]

Parecer:

Já faltou mais para se recandidatar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

PCP PÕE EM CAUSA VITALINO CANAS

«O PCP decidiu ontem, no primeiro dia das jornadas parlamentares que decorrem em Ponta Delgada, nos Açores, pedir à comissão parlamentar de Ética que verifique a conformidade de funções do deputado Vitalino Canas com a de provedor das empresas de trabalho temporário. O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, sublinhou que o socialista, que é também porta-voz do PS, "afirmou recentemente estar a desenvolver contactos para a celebração de protocolos com entidades públicas, como a Secretaria e Estado das Comunidades, a Inspecção de Trabalho e o Instituto do Emprego e da Formação Profissional". » [Jornal de Notícias]

Parecer:

Isto não passa de um golpe baixo, ser provedor dos trabalhadores por indicação de um grupo de empresas é tão grave como ser líder sindical, pelo menos enquanto os empresários não forem considerados criminosos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Jerónimo de Sousa se os empresários são cidadãos de segunda ou presumíveis criminosos.»

O ALBERTO CONVIDOU SÓCRATES A VISITAR A MADEIRA

«Opresidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, desafiou ontem o primeiro-ministro a visitar oficialmente aquela autonomia, mas José Sócrates ainda não terá analisado os termos da mensagem com o seu portador, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e limitou-se a informar os jornalistas de que nada está previsto.

O assunto poderá ser tratado pessoalmente, esta manhã, entre José Sócrates e o ministro da Presidência, pois ontem encontravam-se em locais e em condições diferentes - o primeiro no encerramento do congresso regional dos Açores do Partido Socialista (página anterior); o segundo a regressar da Madeira, onde acompanhou o presidente da República numa visita de seis dias.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

É preciso lata.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um garrafão de água de malvas para o Alberto.»

O ALBERTO PROPÕE A AD

«O líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, defendeu esta segunda-feira que o partido deve adoptar, num projecto para ganhar 2009, a reconstituição da Aliança Democrática com vista à união do espaço centro-direita.

Jardim falava na inauguração de uma escola na Ribeira Brava, na zona oeste da ilha, e apontando as medidas que o PSD deveria adoptar visando a sua afirmação política nos próximos tempos, sustentou: «Reconstituir a Aliança Democrática, antes que se dê a balcanização na nossa área do centro e da direita, com reformulação partidária destes espaços». » [Portugal Diário]

Parecer:

Deve ter sido uma poncha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Alberto se mata o apetite juntando a fome à vontade de comer.»

MANUELA FERREIRA LEITE CANDIDATA-SE

«Manuela Ferreira Leite vai avançar com uma candidatura à presidência do PSD, contando com o apoio do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, avança a SIC Notícias.Esta é a quarta candidatura à liderança do partido. Além de Ferreira Leite, são candidatos o vice-presidente da bancada social-democrata Mário Patinha Antão, o antigo líder da JSD Pedro Passos Coelho e o deputado José Pedro Aguiar Branco.» [Público]

Parecer:

Com Ferreira Leite à frente o PSD vai parecer-se ao Partido dos Reformados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte a Manuela Ferreira Leite se vai convidar algum geriatra para a direcção do partido.»

DOIS MILHÕES DE EUROS A TIAGO MONTEIRO

«O secretário de Estado da Juventude e do Desporto afirmou hoje que o subsídio de dois milhões de euros atribuído ao piloto Tiago Monteiro foi um "acto normal" e serviu para "apoiar participação de Portugal na Fórmula 1".

"Foi um acto da mais completa normalidade, foi publicado na relação de participações financeiras que fizemos em 2006 a todas as federações e todos os eventos desportivos", afirmou Laurentino Dias à margem de um almoço com a selecção portuguesa de judo, que recentemente participou no Europeu da modalidade, em Lisboa.» [Público]

Parecer:

Convenhamos que é muito dinheiro com aquele que é investido em modalidades com muito maior expressão.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Laurentino Dias se espera transformar Portugal num viveiro de pilotos de Fórmula 1.»

BARBIE TAMBÉM É VÍTIMA DA CRISE

«El grupo juguetero estadounidense Mattel registró pérdidas por importe neto de 46,6 millones de dólares (29 millones de euros) en el primer trimestre del año, frente al beneficio neto de 12 millones de dólares (7,5 millones de euros) del mismo periodo del año anterior ante los mayores costes de producción.

La mayor juguetera del mundo, que fabrica la popular muñeca 'Barbie', la línea de juguetes educativos 'Fisher-Price' y 'Hot Wheels' facturó 919,3 millones de dólares (577 millones de euros), un 2,2% menos, debido a la caída del 11% de las ventas en EE UU, que fue parcialmente compensada por el crecimiento del 8% de la cifra de negocio en los mercados internacionales, así como por la debilidad del dólar.» [20 Minutos]

O JUMENTO NO TECHNORATI

  1. O "Congeminações" gostou da semanada.
  2. O "Pensamentos" também acha que Cavaco se esqueceu do roteiro da exclusão durante a sua visita à Madeira e sugere a leitura de dois posts.

NO CAUSA NOSSA

Vital Moreira não vê na crise do PSD um motivo de alegria para o PS:

«Não compartilho do indisfarçado contentamento que se manifesta em alguns círculos socialistas com as desventuras do PSD.Primeiro, o Governo precisa de uma oposição credível e de uma perspectiva de alternativa política, sob pena de amolecimento. Segundo, os eleitores que desertam do PSD vão engrossar sobretudo a abstenção, criando um pouco salutar sentimento de frustração e orfandade política. Terceiro, se se tornar antecipadamente certa uma folgada vitória do PS em 2009, por incapacidade do PSD, quem vai ganhar com isso são os PCP e o BE, com eleitores de esquerda desobrigados de contribuir para a derrota da direita.»


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ILIKO POPKHADZE

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