terça-feira, abril 08, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Arraiolos

IMAGEM DO DIA

[D. Boylan/Reuters]

«Une femme tibétaine allaite son enfant après lui avoir rasé la tête pour protester contre les violences chinoises au Tibet, Katmandou, le 7 avril 2008. » [20 Minutes]

JUMENTO DO DIA

Menezes anda a brincar às pontes

Talvez por não ter o que saber, ou melhor, um projecto alternativo para o governo, Luís Filipe Menezes aproveitou o palco do congresso do PSD-M para dizer que não faziam falta mais pontes sobre o Tejo, até disse que a Ponte Vasco da Gama anda às moscas. Chegado a Lisboa, provavelmente a caminho de Gaia onde há três pontes, o líder do PSD já mudou de opinião, agora acha que faria sentido mais uma ponte mas entre Algés e Trafaria.

Parece que Menezes decidiu brincar às pontes sobre o Tejo na esperança de adiar decisões e obras.

O PCP DO AVANTE

Há um tal Jorge Messias que escreve colunas de posicionamento ideológico no Avante que vale a pena ler, até porque o PCP/Avante é bem diferente do PCP/CDU, o primeiro escreve o que o segundo é incapaz de escrever:

«Entre o Patriarcado e o Governo socialista reina um bom entendimento. O Governo cede em todas as áreas onde a igreja reclama privilégios e, em troca, a hierarquia emudece perante os atropelos constantes do Executivo à Constituição e aos direitos sociais e humanos, ou joga com o princípio da subsidariedade para ocultar o essencial com o acessório, a floresta com a árvore. Esta desejada convergência está patente nas mais diferentes áreas, tais como a Educação, a Saúde, a Segurança Social, os códigos do Trabalho ou da Justiça, a Comunicação, etc.. E é também o caso dos projectos mistos de mudança, convergentes em zonas de ponta e de maior fôlego político, de que são exemplos as reformas em curso da organização territorial (pelo lado do Governo) e a nova remodelação da orgânica eclesial (pelo lado da Igreja). O Governo abandonou o objectivo da regionalização do território e adoptou a meta da descentralização, com nova divisão administrativa e a extinção ou a fusão de distritos, concelhos e freguesias. A igreja acompanhou essa tendência e propõe-se suprimir paróquias «não rentáveis», alterar o perfil das dioceses e dar mais força eclesial à componente laica, aproximando-a da «sociedade civil» e organizando-a na acção política, social e caritativa, através da formação de brigadas interdisciplinares de grande mobilidade e poder de resposta tecnológica. Depois, é só ajustar as peças. Lado a lado, discretamente, poder político e poder religioso caminham para a definição de «um novo país» que, tal como o «país velho» se manterá ignorante, fundamentalista e cegamente respeitador da vontade das hierarquias. A grandemeta a alcançar é reconstruir a pirâmide do poder tradicional discretamente oculto sob a capa de uma «revolução de veludo».

(...) Do lado da Igreja, bem vistas as coisas, o panorama não é nada animador. Ano após ano, o tempo escoa-se sem que a famosa «sociedade civil» se afirme, os católicos praticantes se tornem legião, os templos se animem, a hierarquia rejuvenesça, os escândalos entre padres, colégios e seminários desapareçam e as profecias se cumpram.A vigilância democrática e a luta não podem abrandar! »

Este ódio visceral dos partidos comunistas à social democracia é antigo, o Leninismo sempre odiou qualquer interpretação do marxismo que não conduza à ditadura do proletariado. Este artigo é uma verdadeira obra prima ideológica da versãop jeroniama do marximo-leninismo, só a neurónios escleorosados que não acompanharam um século de desenvolvimento humano poderia ocorrer esta comparação das políticas governamentais com as da Igreja Católica para descobrir aí uma santa aliança para salvar o capitalismo contra a vontade do povo que, enganado pela publicidade, se engana sempre na hora de votar.

TRANSFORMAR A CHAMA OLÍMPICA NUMA CHAMA DE ESPERANÇA PARA OS TIBETANOS

LINGUAGEM POUCO DIGNA

O discurso de Alberto João no encerramento do congresso do PSD-M não merece qualquer reflexão política, o seu discurso não passou de uma peça deprimente de linguagem menos digna a que assistiu um Luís Filipe Menezes embevecido e subserviente contente por o Alberto dizer «Deixe lá os espíritos que se auto-masturbam, deixe esses espíritos andarem nas suas confabulações, nós temos muito que fazer para que Portugal volte, de novo, aos caminhos que precisa e necessita trilhar» referindo-se a alguns dos mais prestigiados miltantes e ex-dirigentes do PSD.

MAIS UMA DA ASAE?

A crer na denúncia do CDS a ASAE decidiu que as máquinas de brindes são jogos de azar, calculo que algum jurisconsulto daquela polícia deve ter concluído que constitui jogo de azar uma criança meter a moeda e em vez de ganhar um chocolate encarnado lhe sair verde, se a criança for do Benfica o jurisconsulto é bem capaz de achar que tem razão.

Não me vou pronunciar sobre as máquinas de brindes, onde já comprei muitas bolas de borracha, mas questiono-me se não serão jogos de azar os jogos que se tornaram prática nas televisões e que consistem em sorteios feitos a partir de chamadas de valor acrescentado, chegando os prémios potenciais a chegar a mais de 50.000 euros. A que regras obedecem estes concursos, qual a percentagem de receitas que fica para as televisões, que impostos pagam, qual a probabilidade de um concorrente ganhar o prémio, quem vigia o próprio concurso?

Enquanto o Estado manda a ASAE atrás de merceeiros e cafés que vendem bolas de borracha ou chocolates a troco de uma moeda, o mesmo Estado deixa que as televisões embolsem milhões de euros com concursos sem quaisquer regras a que qualquer criança pode ter acesso.

Enfim, critérios.

DURÃO BARROSO E O ENSINO BURGÊS?


Lembram-se do vídeo que esteve disponível no Youtube em que Barroso criticava o ensino burguês? Foi retirado do Youtube e tanto quanto ouvi dizer nos corredores da Comissão, em Bruxelas, o argumento usado pelos serviços do presidente da Comissão para que o vídeo fosse retirado foi o de que se colocavam direitos de autor...

Não quero que digam que o secretariado de Durão Barroso não faz nada, pelo que o vídeo está outra vez no Youtube.

CHOVE EM LISBOA

É a única forma de a cidade ficar lavada.

KOSOVO: O COLAPSO DE UMA CERTA IDEIA DE EUROPA

«Numa entrevista a este jornal (1/4/08), o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Luís Amado, comentava assim as declarações do Presidente sobre a impossibilidade de, à luz do direito internacional, se reconhecer a independência do Kosovo: "(...) O direito é um instrumento ao serviço de opções políticas que, em cada circunstância histórica, se vão constituindo. E há momentos de ruptura no sistema jurídico internacional e de ajustamento das normas jurídicas internacionais à realidade, decorrente do que pensam os actores que pesam na modelação do sistema internacional." Muito bem, mas para passarmos do mero registo da força ("os actores que pesam") para o domínio dos valores, que sempre foram apanágio do soft power europeu, é preciso especificar que princípios poderão justificar uma tal decisão. A entrevista é decepcionante: a única coisa que nos é dita é que "a missão de 1999 (isto é, o bombardeamento da Jugoslávia pela OTAN, sem mandato prévio da ONU) foi levada a cabo em nome de princípios e valores que, na altura, se impuseram como valores prevalecentes sobre os valores jurídicos". A verdade é que, seja nas declarações do ministro, seja nas posições tomadas pelos países da UE que já reconheceram a independência do Kosovo, não há uma explicitação clara dos fundamentos de tal decisão. Procurarei demonstrar que é difícil discernir razões para tal opção, a não ser as da força, e, por isso, pode dizer-se que a política externa europeia entra numa nova era: ancorada sobretudo na força e não na legalidade e nos valores.

A par da democracia, uma das construções políticas fundamentais da Europa moderna é o Estado-Nação. Porém, apesar de a palavra sugerir uma completa adequação entre as duas entidades, um Estado para cada nação, a verdade é que a realidade europeia esteve sempre marcada pelos Estados multinacionais. Na Europa Ocidental, os exemplos paradigmáticos de tais "sociedades divididas" são a Suíça e a Bélgica. Nessas e noutras construções do género (Holanda, Espanha, etc.), foram usados diversos mecanismos de partilha do poder capazes de acomodar tais divisões: sistemas eleitorais muito proporcionais, governos de coligação, Estados altamente descentralizados, etc. A cultura política das elites, orientada no sentido do compromisso, é um elemento central do sucesso de tais soluções (ou, quando se desvanece, como na Bélgica actual, do seu insucesso).

No Sudeste Europeu, a Jugoslávia era o exemplo paradigmático de uma "sociedade dividida". A Federação Jugoslava estava marcada pelo cruzamento não só entre o Ocidente e o Oriente, mas também entre vários impérios (Otomano, Austro-Húngaro, Russo, etc.): a profunda segmentação em diferentes confissões religiosas (católica, ortodoxa, muçulmana, para além da componente secular) e em diferentes etnias (sérvios, croatas, eslovenos, bósnios, albaneses, húngaros, etc.) evidenciava-o bem. Embora geograficamente restrita, a sua implosão representa o colapso de uma certa ideia de Europa: a dos Estados multinacionais. Os processos subsequentes de construção de entidades políticas etnicamente homogéneas são aliás contraditórios não só com a integração europeia (uma construção eminentemente multinacional) mas também com a defesa da integração dos imigrantes.

A implosão da Jugoslávia, bem como as suas trágicas consequências, é bem conhecida, mas vale a pena sublinhar que as secessões até agora verificadas se fizeram geralmente tendo por base fronteiras com algum lastro histórico. Ora é isso que não encontramos no Kosovo, uma região histórica e miticamente ligada à Sérvia: a "velha Sérvia" onde se encontram as raízes da nacionalidade (séculos XIII-XIV) e que só durante as guerras austro-turcas do final do século XVIII deixou de ser habitada por uma maioria de sérvios, obrigados a fugir perante as investidas otomanas. E é aqui que surgem as dúvidas quanto aos princípios que poderiam fundamentar o reconhecimento do Kosovo. Fala-se da existência de uma região onde cerca de 90 por cento dos seus habitantes (os kosovares - albaneses) apoiam a independência. Mas se o princípio é esse, então, para sermos coerentes, teremos de estar abertos à separação da República Sprska, face à Bósnia, dos albaneses do Norte da Macedónia, da Voivodina, face à Sérvia, dos enclaves sérvios, face ao Kosovo, da República Turca do Norte do Chipre, etc. Será por causa das tensões separatistas? Mas encontramo-las também noutros países europeus em relação aos quais, para sermos coerentes, teremos de aceitar processos de secessão. Mas dizem-nos sempre que a independência do Kosovo é um caso especial, que não pode constituir um precedente. Logo, não podem ser essas as razões. Acabamos sem perceber que valores fundamentais poderiam estar por detrás de uma tal opção. Terminamos na "razão da força": o Kosovo como um instrumento no braço-de-ferro entre o Ocidente, especialmente os EUA, e a Rússia, para enfraquecer o domínio desta nos Balcãs.

A implosão da Jugoslávia representa o colapso de uma certa ideia de Europa caracterizada pela convivência interétnica e pela cidadania alicerçada em laços históricos e políticos, típica dos Estados multinacionais, em prol da construção de entidades políticas etnicamente homogéneas. A independência do Kosovo seria apenas mais um passo num processo que já vem de trás. O que é novo neste processo é que ele não se baseia em fronteiras historicamente reconhecidas, tal como geralmente ocorreu nos casos anteriores, abrindo um precedente muito perigoso. Mas o reconhecimento da independência do Kosovo inaugura também uma nova era da política externa europeia, para além da legalidade internacional e de valores fundamentais, no sentido do hard power. Não me parece um caminho adequado para alicerçar a Europa e a projectar no mundo. E que interesse poderá ter Portugal, pequeno e sem força militar relevante, numa Europa baseada no hard power?» [Público assinantes]

Parecer:

Por André Freire.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

AS DUAS CHAVES

«Salvo imprevisto, falta um ano e meio para as próximas eleições legislativas. O panorama é o seguinte.

O PS deve ganhar as eleições abaixo da maioria absoluta, embora não seja impossível lá chegar. À direita do Governo, PSD e CDS estão em queda, o primeiro com votações em torno dos trinta por cento e o CDS em torno dos cinco por cento. À esquerda do Governo, PCP e BE estão em subida, em torno dos nove e oito por cento, respectivamente. Enquanto a direita PSD+CDS tem pouco mais de um terço das intenções de voto, PCP e BE começam a aproximar--se dos vinte por cento, históricos. Se lhes juntarmos o PS, o total dos partidos de esquerda está acima dos sessenta por cento.

Tudo isto aparece confirmado nas duas sondagens telefónicas da Eurosondagem mais recentes, mas vinha também muito claro na sondagem presencial da Católica do passado mês de Fevereiro. Não são dados surpreendentes, muito menos de última hora. Em termos gerais, era possível ver sinais deles nas eleições de Lisboa, no referendo do aborto, e nas últimas legislativas. A base eleitoral de direita permanece reduzida. Perde em quase todas as regiões do país e especialmente nas mais urbanas e populosas. Pior: a direita não só está em crise como não compreende a sua própria crise.

E pode não ficar por aqui. Diz--se que Paulo Portas tenciona candidatar-se às europeias para evitar os casos suspeitos (casino, sobreiros, fotocópias e submarinos) que afligem o seu partido. Essa seria uma suprema demonstração de cobardia e destruiria as hipóteses do CDS nas legislativas.

O PSD está em apuros; a liderança bicéfala de Menezes e Santana prova que duas cabeças podem pensar pior do que nenhuma. Mas os protagonistas das guerras internas, sejam eles Marcelo, Pacheco ou Borges, tampouco parecem ter qualquer noção de como o país mudou e de como o PSD terá de encontrar nele um novo lugar. O vazio é aflitivo e o anti-intelectualismo de que o partido (incluindo os seus poucos intelectuais de bandeira) sempre padeceu não tem equivalente em algo que tenha afligido o PS nos seus tempos de oposição.

Aprimeira chave das próximas eleições é, ironicamente, o péssimo desempenho do PSD. Se este partido tiver menos de trinta por cento, isso pode querer dizer que os seus últimos eleitores do centro decidiram que o mal menor seria garantir uma nova maioria absoluta a Sócrates.

É pois inútil à direita esperar pelos erros do Governo ou pela impopularidade do primeiro--ministro. Os beneficiados por ambas serão o PCP e o BE, que detêm uma mensagem constante, reconhecida e clara (concorde-se ou não) e um auditório bem definido.

A segunda chave está portanto nestes partidos, nomeadamente no BE. Até agora a sua subida tem--se dado sem esforço aparente, mas só poderá ser mantida se os eleitores sentirem que há propósito nessa subida, ou seja, se ela servir para alguma coisa. Só isso poderá transformar intenções em votos, principalmente no eleitorado que antes votou PS. Ora, o voto no PCP serve para "dar força ao PCP": isso facilita-lhe a vida.

Já o BE apareceu como novidade e prometeu mudança. Em consequência, o voto no BE só compensa se a mudança for um horizonte plausível. Caso contrário, ser um partido da resistência não chega: para isso já havia o PCP. Para o BE ter mais votos, tem de começar por querer ser mais.» [Público assinantes]

Parecer:

Por Rui Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

MÉDICOS FOGEM ÀS CENTENAS DO SNS

«A preocupação manifestada pela ministra da Saúde, na entrevista ao DN e TSF, com a fuga de médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o sector privado, que considera "muito preocupante", tem cada vez mais razão de ser. Entre 2006 e meados de 2007 , o Sindicato Independente dos Médicos estimava que, entre pedidos de licença sem vencimento (que podem durar até dez anos) e desvinculações da função pública, tenham sido cerca de 400 os médicos a abandonarem o SNS. Haverá ainda a contabilizar a aposentação, em alguns casos antecipada, de 400 clínicos, só em 2006, sendo que destes uma parte desconhecida terá ido trabalhar para o sector privado, como alertou o dirigente daquele sindicato Carlos Arroz.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Pelo rumo que as coisas estão a tomar não vão ser só os médicos a fugir, daqui a alguns anos o Estado vai ter um grave problema ao nível da qualificação dos quadros superiores.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «O último a sair que apague a luz»

AFINAL FALTA UMA PONTE NO TEJO

«O presidente do PSD apelou esta segunda-feira ao Governo para reequacionar a nova travessia sobre o Tejo, admitindo que uma ligação entre Algés e Trafaria seria «bem mais útil» para os lisboetas do que entre Chelas e Barreiro, noticia a Lusa.

«Para a qualidade de vida dos lisboetas, porventura uma travessia Algés-Trafaria seria, neste momento, bem mais útil do ponto de vista da ligação das duas margens», disse, à Lusa, Luís Filipe Menezes.» [Portugal Diário]

Parecer:

Ainda ontem Menezes disse que não faziam falta pontes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Menezes que deixe de brincar às pontes.»

MAÇONARIA PREOCUPADA COM LAICIDADE DE BARROSO

«A Maçonaria Europeia está preocupada com posições assumidas recentemente pelo presidente da Comissão Europeia, que considera porem em causa o princípio da laicidade, e quer ouvir as explicações de Durão Barroso numa reunião agendada para terça-feira em Bruxelas.

Em declarações à Lusa, o Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) especificou que esta será a primeira vez que um presidente da Comissão Europeia recebe uma delegação da maçonaria europeia, que pretende transmitir a sua preocupação quanto às questões da influência religiosa na vida contemporânea e ao princípio da laicidade na Europa. » [Portugal Diário]

Parecer:

Barroso é aquilo que mais lhe interessar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à Maçonaria o seu apoio à recondução de Barroso no cargo que vão ver que o presidente da Comissão até vai para a Praça de São Pedro manifestar-se contra o papa.»

PROFESSORES GANHAM RECURSO NO CONSTITUCIONAL

«O Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a norma que impediu os docentes em situação de dispensa total ou parcial da componente lectiva, mesmo por motivos de doença, de concorrer a professor titular, noticia a Lusa.

O acórdão n.º 184/2008 do Tribunal Constitucional declara «a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral», da norma do artigo 15.º, n.º 5, alínea c) do Decreto-Lei n.º 15/2007 por considerar que viola o direito constitucional à protecção da saúde ao estabelecer que na altura do concurso só poderiam concorrer docentes em prestação efectiva de funções, desconsiderando, por exemplo, professores que se encontrassem na altura doentes.» [Portugal Diário]

Parecer:

Ainda bem que se repõe a justiça, as regras do concurso para professor titular foi, porventura, o maior erro desta equipa ministerial.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se o acórdão.»

DURÃO DIZ QUE VAI SER FIRME COM A CHINA

«A viagem do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, à China, no final deste mês, destinava-se essencialmente à discussão de políticas ambientais e de desenvolvimento sustentável, mas os recentes acontecimentos no Tibete colocaram o tema na agenda do português. Barroso prometeu esta segunda-feira em Lisboa ser firme com o gigante asiático, adiantando, porém que este país não pode ser isolado.» [Portugal Diário]

Parecer:

Pois vai, se Blair e Bush lhe disserem para ser.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Estaremos aqui para ver o que para Barroso significa firmeza.»

GOVERNO RECUA NAS CUSTAS JUDICIAIS DAS ADOPÇÕES

«O secretário de Estado adjunto e da Justiça, José Conde Rodrigues, admitiu hoje a criação de medidas específicas para o processo de adopção no âmbito do novo Regulamento de Custas Processuais, que entra em vigor em Setembro. "Será necessário adoptar matéria específica que faça a destrinça dos processos de adopção em relação a outros processos", afirmou, escusando-se porém a adiantar em que "sede" - Governo ou Assembleia da República - será criada essa matéria específica.» [Público]

Parecer:

Só um qualquer governante idiota é que se poderia lembrar de cobrar 500 euros de custas judiciais nos processos de adopção, o governo acabou por ser ridicularizado e ter que recuar. Começo a achar que há palermas neste governo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se a decisão de recuar.»

DAVID BECKHAM É O FUTEBOLISTA MAIS BEM PAGO, CRISTIANO RONALDO O QUARTO

«A pesar de que David Beckham ya no está en la elite del fútbol es el jugador mejor pagado según la clasificación de la revista francesa France Football.

El año pasado Ronaldinho, del Barcelona, lideraba la lista. También lo hizo en 2006. Ahora el inglés, que juega en Los Angeles Galaxy, está el primero con 31 millones de euros por temporada frente a los 24,1 que gana el brasileño. Entre los diez primeros de esta lista de ganancias, que suma su ficha y los contratos publicitarios, no hay ningún futbolista español.» [20 Minutos]

OS "ROEDORES DE COBRE" EM ESPANHA

«Actúan en grupos numerosos. Son insaciables. Tienen una gran movilidad y ocasionan daños sensibles en las infraestructuras. Algunas de las características propias de las peores familias de los roedores describen también el comportamiento de una serie de bandas organizadas que están erosionando la integridad de las líneas ferroviarias, telefónicas y eléctricas en países como Francia, Italia, Alemania y España. Las cifras son espectaculares: miles de asaltos al año, centenares de millones de euros en pérdidas y amplia movilización policial. Sólo en Cataluña y Comunidad Valenciana se practicaron mil detenciones en 2007. Todo ello a cuenta de las ratas del cobre.» [El Pais]

Parecer:

Não é difícil de adivinhar que este problema venha a ocorrer em Portugal.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se medidas preventivas.»

A DGCI NOUTROS TEMPOS: BALCÃO EM BRAGA

No tempo em que o "respeitinho era muito bonito", apesar dos desconforto da imensa fila compacta não se vêm os protestos de hoje, os contribuintes apresentam uma estranha calma. Ninguém tinha o chapéu na cabeça pois por despacho governamental o mesmo devia ser tirado ao entrar numa repatição pública. Note-se no pormenor da escova para os sapatos.

O JUMENTO NO TECHNORATI

  1. O "Cu-Cu" gostou da fotografia de Sofig.
  2. O "Cicuta" gostou do novo cartaz das Novas Oportunidades.
  3. O "Pensamentos" sugere a leitura da Semanada e de um comentário a propósito do caso Esmeralda.
  4. O "Aliás" gostou das tradições japonesas.
  5. O "Absorto" sugere a leitura da pergunta feita a Jerónimo de Sousa.
  6. O "Portugal dos Pequeninos" pescou um artigo do Miguel Sousa Tavares.

EXPLOSÃO NUCLEAR SUBMARINA

DENIS ROUVRE

A CURIOSIDADE MATOU O GATO

MEDINDO OS FATOS DE BANHO [Link]

«In what counts as a major curatorial development here at Shorpy, we've found the high-res version of one of last year's most popular images: "June 30, 1922. Washington policeman Bill Norton measuring the distance between knee and suit at the Tidal Basin bathing beach after Col. Sherrell, Superintendent of Public Buildings and Grounds, issued an order that suits not be over six inches above the knee." National Photo Co. »

A ABSTINÊNCIA É QUASE 100% EFICAZ

OS 10 RESTAURANTES MAIS RIDÍCULOS [Link]

SCHICK