sábado, julho 07, 2007

Os 7 Horrores de Portugal

No mundo do belo comete-se a injustiça de esquecer o menos belo, quem não é perfeito está condenado a uma existência penosa, ao esquecimento. Por isso neste dia de todos os sete vale a pena lembrar os 7 horrores de Portugal, uma modesta homenagem àquelas pessoas que nos põem os pelos em pé, que nos levam a sentir um arrepio de frio pela espinha acima, a fazer figas para afugentar o mal.

Aqui fica a modesta personagem do Jumento a essas personagens que todos queremos esquecer, que fazemos figas para que não apareça, no dia em que se escolhe o belo não devemos esquecer o outro lado, ainda que possamos cometer injustiças, esquecer muitos que apesar deste pequeno esforços se manterão no esquecimento.




Sua Ex.ª a Senhora Directora da DREN

Graças à directora da DREN Portugal entrou definitivamente no mundo das novas tecnologias, nem precisou do SIMPLEX para adoptar um sistema de vigilância e repressão dos funcionários com recurso ao SMS. Se Salazar não tivesse ficado entrevado com a queda da cadeira (alguém oferece uma cadeira à senhora directora?) estaria agora a dar voltas no caixão, perguntando porque razão no seu tempo não havia telemóveis.



Paulo Portas

Perdido o império e com a armada reduzida a velhos bacalhoeiros abandonados e a barcos do tresmalho Paulo Portas fez o país regressar ao domínio dos mares, liderando uma das maiores batalhas do Atlântico Norte depois da Segunda Guerra Mundial. A batalha travada ao largo da Figueira da Foz contra o perigoso barco da pílula abortiva ajudou o país da vergonha da derrota da Armada Invencível, quando os Filipes nos lavraram ao desastre nas águas do Trafalgar.



Alberto João

O nosso próximo candidato a Nobel descobriu que a melhor forma de enriquecer uma região era fazê-lo à custa das outras regiões do país, dá para dar uma imagem de desenvolvimento e ainda sobre para transformar qualquer pequeno negócio de sifões de WC numa empresa regional de sucesso.



Durão Barroso

É tão mau que mesmo depois de ter andado a servir chá nas Lajes, de ter mandado a GNR para o Iraque e quase ter vendido a Galp aos amigos da Carlyle nem teve direito a um fim de semana no rancho dos Bush no Texas, ao contrário de Aznar, que teve essa distinção, ficou-se pela fotografia da praxe na Casa Branca.



Marques Mendes

O pior entre os piores chegou à liderança do PSD para mostrar que mesmo depois de Santana Lopes ainda é possível afundar mais aquele partido. Dele dirá a história daquele partido que pior é impossível.



Vítor Constâncio

Dele até é perigoso falar, o simples facto de se referir o nome dele faz-nos sentir um calafrio, se ele se lembra de aparecer é certo e sabido que os mais pobres vão levar mais um aperto a bem da economia. Entretanto vai-nos mostrando como a “Arte de bem cavalgar em toda a sela” também se aplica ao governadores do Banco de Portugal pois Constâncio tem tido a arte de justificar, apoiar, incentivar ou sugerir todas as medidas de austeridade da esquerda e da direita, enquanto vai beneficiando das mordomias e dos rendimentos excessivos de que aufere no banco.



José Sócrates
Com Sócrates os portugueses deixaram de escolher o melhor candidato a primeiro-ministro, as eleições legislativas passaram a ser um concurso para a escolha do “Muito Mentiroso”. E quem se lembrar de dizer que foi um erro de casting, pondo em causa as habilitações do “artista” arrisca-se a levar com duas queixas-crime, uma em nome do próprio artista e outra em nome do personagem.