O Jumento não quis deixar de assinalar o Carnaval no seu Palheiro e organizou um baile de máscaras, para o que convidou a récua lusa para nele participar. A adesão foi grande as máscaras surpreenderam.
Ainda a festa não tinha começado e já estavam entrar o pessoal do CDS disfarçados de irmãos Dalton - Joe, William, Jack, and Averell – por ordem de altura entraram Paulo Portas, Luís Nobre Guedes, Telmo Correia e Nuno Magalhães. Logo trás e quase por coincidência entraram os “Irmãos Metralha”, irmãos por via da Opus Dei e metralhas pela forma como dispararam sobre o dinheiro dos accionistas do Millennium, lá vinha Jardim Gonçalves (176-671), Alípio Dias (176-761) e Filipe Pinhal (176-176).
Disfarçado de Lucky Luke, na versão mais antiga pois em vez de palhinha vinha com uma cigarrilha no canto da boca, entrou António Nunes, o mediático inspector-geral da ASAE. Pouco tempo depois já estava em amena cavaqueira com Telmo Correia, o que levou muito dos presentes a imaginar que naquele momento poderia estar a nascer a Associação Nacional de Amigos dos Casinos, o que não Seia de esperar pois aquilo a que temos assistido em relação às salas de jogo tem sido uma autêntica palhaçada.
Ouve um grupo de foliões que se inspirou no filme “O Padrinho” para se apresentar como a família Corleone; lá vinha Jorge Coelho caracterizado como Don Corleone, o seu compadre e amigo Dias Loureiro como contabilista da família e Armando Vara de filho mais novo do patriarca.
Logo atrás da família siciliana entrou um grupo de Super Heróis com Cavaco Silva a fazer de Super-Homem, ladeado por Maria José Morgado disfarçada de Super-Mulher, Batman e Robin eram protagonizados, respectivamente, por Pacheco Pereira e Marques Mendes, de Homem Aranha vinha Santos Ferreira, cunhado de Guterres e novo presidente do BCP.
A justiça também não faltou à festa, os seus representantes inspiraram-se nas personagens de Walt Disney, o Procurador-geral Pinto Monteiro e o director Nacional da PJ vinham disfarçados, respectivamente, de Tom e Jerry.
O Governo também se fez representar, José Sócrates que se inspirou na Federação Unida dos Planetas para se disfarçar de capitão da nave, o ministro Mariano Gago disfarçou-se de Professor Pardal e o ministro da Agricultura quase nos ia confundindo tão bem que estava no disfarce de cavalo da estátua equestre do D. José.
Luís Filipe Menezes, Santana Lopes e Ribau Esteves, que passaram uma boa parte da noite em trabalho político pelas Docas, não resistiram à tentação e acabaram por dar um pulinho ao baile. Menezes disfarçou-se de cigana e mal chegou foi logo ler a Sina a José Sócrates prevendo uma crise do seu governo e a sua derrota na batalha de Austerlitz. A caracterização de Menezes estava tão perfeita que Haia quem garantisse que tinha contado com a colaboração do senhor Vaz e dos seus associados. Santana Lopes inspirou-se no percurso bíblico de Jesus e apresentou-se como Cristo crucificado, mas onde deviam estar as sete chagas ainda se viam as facas espetadas na costas pelos seus discípulos. Ribau Esteves veio de matrafona, lembrando-se que o seu líder quer ser como Sarkozy disfarçou-se de Carla Bruni nos tempos em que esta namorava com Mikc Jagger, se não fossem os pêlos nas ancas até se diria que era bem capaz de levar Menezes à certa.
