domingo, fevereiro 03, 2008

Umas no cravo e outras tantas na ferradura



FOTO JUMENTO

Amendoeiras em flor, Algarve (imagem enviada por A. Moura)

IMAGEM DO DIA

[Striger/AFP/Getty Images]

«GUANAHACABIBES, CUBA - A volunteer of Havana's University, member of the Sea Turtle Research and Conservation Programme, helps baby green sea turtles (Chelonia mydas) to reach the sea at Guanahacabibes National Park's Antonio beach, on January 17, 2008 in the western Cuban province of Pinar del Rio. Cuba has been developing a programme for the protection and preservation of the sea turtle and its nesting grounds. » [Tiscali]

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO: LILI CANEÇAS PEDE AUDIÊNCIA A CAVACO

O Jumento soube que Lili Caneças pediu uma audiência ao Presidente da República para se queixar da concorrência desleal que personalidades como o Tó da ASAE lhe estão a fazer na comunicação social, ocupando o espaço que tradicionalmente era o seu. Lili Caneças está mesmo indignada depois de ter visto a sua fotografia ser substituí nas reportagens dedicadas às festas da passagem de ano pela do Tó a fumar a cigarrilha, onde é que já se viu uma coisa destas, em vez de ter sido a Lili a vedeta da noite do Casino Estoril apareceu no seu lugar um suburbano a desempenhar o papel de socialite.

A indignação de Lili vai ainda mais longe pois queixa-se de que o Tó da ASAE está a acabar com os barbecues da Pedreira dos Húngaros, onde em tempos a conhecida vedeta nacional se fez acompanhar de uma televisão.

Mas como um mal nunca vem só Lili Caneças não sabe o que responder a Luís Filipe Menezes que acabou de a pedir em casamento, depois de há umas semanas o líder do PSD ter dito que queria ser como Sarkozy ficou surpreendido com o casamento do presidente francês com a modelo Carla Bruni. Confrontado com a possibilidade de nunca poder imitar Sarkozy se não chegar ao poder, restou a Menezes apressar-se a arranjar par à altura da Bruni, Menezes tentou encontrar solução entre as nossas debutantes, depois de muitas tentativas concluiu que o melhor era ir ter com a Lili antes que esta arranjasse algum milionário.

JUMENTO DO DIA

Demita-se quanto antes senhor director nacional da PJ!

Quando Marinho Pinto pôs em causa a actuação da PJ acusando-a de ter tentado decapitar o PS o director da PJ veio muito indignado dar um raspanete ao bastonário da Ordem dos Advogados porque estava a referir-se a um processo que ainda está em julgamento.

Na mesma semana o mesmo Alípio Ribeiro vem dizer numa entrevista à Rádio Renascença que PJ que ele próprio dirige se precipitou ao constituir Kate e Gerry McCann arguidos no processo do desaparecimento da sua filha.

Para Alípio Dias o facto de o bastonário da Ordem dos Advogados se ter pronunciado sobre um processo concluído, precisamente por terem sido constituídos arguidos dirigentes do PS que não vieram a ser acusados, ainda que não completamente julgado, foi motivo do seu reparo indignado. Mas o facto de se pronunciar negativamente sobre o facto dos pais da Maddie terem sido constituídos arguidos quando o processo ainda está em investigação parece ser normal.

Alípio Dias acha que os critérios que aplica ao processo Casa Pia não são os mesmos que deve aplicar aos que ele próprio investiga? Acha que pode pôr em causa a credibilidade internacional do Estado português e pôr e causa a investigação da sua própria polícia? Pelos vistos sim o que significa que tem uma visão muito pouco corporativa e pouco democrática da PJ, para ele só os membros da própria polícia se podem pronunciar sobre a actuação da PJ.

Demita-se senhor director nacional da PJ!

O BELMIRO DE AZEVEDO ANDA MESMO ZANGADO COM O JOSÉ SÓCRATES!

Será porque o aeroporto de Lisboa vai ficar tão longe que não poderá ser construída um manga para servir o empreendimento de Tróia?

REGICÍDIO, O PECADO ORIGINAL DA REPÚBLICA

«Sou republicano, não porque assim tenha nascido, mas porque o estudo da História de Portugal me ensinou a suspeitar das capacidades mentais dos reis portugueses para o exercício do poder, de D. Afonso VI a D. Manuel II, com a sóbria excepção de D. Pedro IV e D. Pedro V. Porém, como republicano, não estou seguro de que a I República tenha valido a pena e estou convicto de que a prática do assassínio político (Sidónio Pais; a matança de Machado dos Santos e seus companheiros) e a permanente situação de bombismo anarco-sindicalista, nela imperante, derivaram em grande parte do eticamente infame e politicamente suicida assassínio de D. Carlos às mãos de extremistas da Carbonária em 1908. É minha profunda convicção de que a evolução da monarquia liberal, caso tivesse sobrevivido, adaptada ao tempo europeu, teria igualmente promulgado as leis mais importantes da República (lei da separação Igreja/Estado; lei da laicidade do ensino; da reforma da universidade; lei do divórcio; lei do registo civil; nacionalização de algumas propriedades da Igreja…). Porém, acompanhando idêntica transição em França e na Espanha, é minha convicção de que em Portugal, seguindo o ar europeu do tempo, que desde 1789 soprava generosamente da França, a evolução da monarquia para a república era inevitável, menos devido à agitação republicana e mais às divisões entre os monárquicos, evidenciando o lento e histórico esgotamento das famílias nobres nos três últimos séculos. As três purgas na elite nobre subsequentes à consolidação do Império (Alcácer Quibir, séc. XVI; Restauração, séc. XVII; repressão pombalina, séc. XVIII), bem como a divisão da casa real entre liberais e absolutistas no séc. XIX, tinham definitivamente destroçado as qualidades de comando político da aristocracia portuguesa, excessivamente cortesã para que o povo nela se revisse. Nos finais do século XIX, como a crise do Ultimatum o provou, era absolutamente necessário regenerar a elite dirigente de Portugal, transferindo o poder para grupos sociais mais enérgicos, como os advogados, os banqueiros, os comerciantes, os professores universitários. Se Portugal fosse a Inglaterra, D. Carlos poderia ter sido o rei "oportuno", travando a decadência da monarquia, restaurando-a. Mas D. Carlos foi um rei inglês sentado num trono português, povo constitutivamente mais votado a revoluções que a reformas. Não admira: em 1890, 75% dos portugueses eram analfabetos; a Igreja Católica, assoberbada desde 1820 pelo jacobinismo, sobrevivia fundada menos na devoção e mais na superstição (que desembocará em Fátima, 1917); mais de 80% dos portugueses viviam no campo, sem assistência médica nem escolar e com um mínimo de estradas de macadame; o regime censitário afastava das eleições a maioria da população; a crise nas finanças públicas arrastava- -se desde 1890 e nem a sobrecarga de impostos e taxas de Oliveira Martins a tinham amortecido; o aproveitamento mediático dos empréstimos do Governo à Casa Real tinha abalado o já distante prestígio popular de D. Carlos e de D. Amélia; a subelite monárquica que girava em torno da Ajuda fora igualmente martirizada pelas cisões de José Alpoim e de João Franco nos partidos Progressista e Regenerador; não existia projecto político que não fosse avançar com obras públicas à custa de empréstimos estrangeiros, cujos juros asfixiavam a economia do País. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Miguel Real.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

PORQUE É QUE CERTAS COISAS TÊM QUE VER COM A LIBERDADE

«Na sequência da constrangedora passagem do director da ASAE, António Nunes, pela Assembleia da República, o grupo parlamentar do PS anunciou que ia legislar para proteger “os produtos alimentares típicos portugueses”. Não obstante a irracional defesa que José Sócrates veio depois fazer sobre a actuação da ASAE (chegando a afirmar que a oposição não pode “pôr em causa um organismo do Estado”!), o anúncio feito pelos deputados socialistas é o reconhecimento implícito de duas coisas: uma, que a ASAE está, de facto, a ameaçar a sobrevivência de vários produtos que fazem parte da culinária, dos hábitos alimentares e da própria cultura dos portugueses; e outra, que não foi possível meter na cabeça do seu director a noção mínima de bom-senso de que falou o Presidente da República. Aliás, quem tenha lido a entrevista que o senhor deu ao ‘Sol’, percebeu logo que naquela cabeça jamais entrará bom-senso algum, tão deslumbrado que ele está com o protagonismo público que lhe dá o seu papel de polícia mau, que adora fazer. Nem bom-senso nem noção do ridículo: o homem viu uma oportunidade para se transformar na criatura que escapa ao criador e ninguém o travará nesse desmando, nem mesmo que tenha de emigrar, como ele sugeriu aos descontentes.

O sr. António Nunes e a sua particular polícia são perigosos, a vários títulos. Perigosos nos fins e perigosos nos meios. Tão perigosos que, não podendo travá-los e não se atrevendo a pedir a Sócrates que o demita, o PS se propõe então legislar sobre o arroz de cabidela, os pastéis de bacalhau, a alheira de Mirandela e o medronho da Serra de Monchique. Já sabemos que este é um país de juristas, que adora fazer leis, mesmo as que são feitas para nunca serem aplicadas. Mesmo assim, não deixa de ser notável que uma maioria parlamentar prefira cozinhar uma lei para proteger o arroz de cabidela do que atrever-se a dizer ao inimigo público dos nossos prazeres culinários “deixe-nos em paz!”.

Um mês depois da entrada em vigor da lei totalitária contra os fumadores, o balanço político é totalmente favorável aos fumadores: aos olhos de qualquer pessoa de boa-fé tornou-se evidente que a lei não visou apenas proteger os não-fumadores, mas também castigar os fumadores, tornar-lhes a existência diária infernal. Faz-me lembrar o que sucedeu quando o Congresso dos Estados Unidos nomeou uma comissão científica para fundamentar a proibição do fumo nos aviões. Depois de estudado o assunto e baseando-se na análise da qualidade do ar nos aviões (que era renovado todos os oito minutos, ao contrário do que agora sucede, com bastante mais perigo para a saúde dos passageiros) e na separação física que era fácil de fazer entre zona de fumadores e de não-fumadores, a comissão concluiu que “não há razões de saúde pública que justifiquem a proibição, apenas razões políticas ou éticas”. E foi com base nestas, que se avançou para a proibição - o primeiro passo dado nesta cruzada à escala global.

O mesmo fez esta lei portuguesa. Tenho lido tudo o que os seus defensores têm dito e escrito para tentar justificar o injustificável, e de tudo sobra um só argumento: o que os fumadores queriam é que tudo continuasse na mesma e eles, pobres vítimas indefesas, a levar com o fumo dos viciados na cara. Não é verdade, e a insistência no argumento, que se sabe falso, mostra a má-fé destes «ayatollahs» - na sua grande maioria ex-fumadores, que então nunca se preocuparam com os outros. Nenhum fumador defendeu que não houvesse espaços totalmente vedados ao fumo e outros com separação física entre fumadores e não-fumadores. O que defendiam é que não se avançasse para a proibição geral absoluta e que, mesmo que numa proporção inferior à percentagem de fumadores (30%), houvesse um espaço nos locais de trabalho, nos hospitais, nos aeroportos, nos centros comerciais, nos espectáculos, numa carruagem de comboio, onde os fumadores pudessem fumar sem incomodar os outros. Os fumadores perderam esta batalha na lei, mas ganharam-na politicamente. Há uma revolta geral, cívica e política, contra a lei, a que se juntaram muitos não-fumadores que entenderam que o que está em causa é mais, muito mais, do que o direito a um vício: é o direito inalienável de cada um decidir sobre a sua saúde e os seus hábitos de vida, se isso só o implica a ele. Se, e bem, se entende que os drogados são doentes a quem o Estado acorre e tenta proteger de várias formas (apesar de, face à lei, serem criminosos), como é que se pode defender que um fumador, que não pratica crime algum, seja tratado como um criminoso que deve ser perseguido e banido de toda a parte?

A filosofia de ‘combate ao crime’ da ASAE decorre em linha recta à que inspirou a lei antitabaco. É gente que acredita que uma das funções do Estado é proteger-nos contra nós próprios, que acredita que é possível e desejável aspirar a um mundo perfeito, onde não há pecado nem vício nem doença, e todos podemos viver ‘limpos’ para sempre e morrer de perfeita saúde, aos cem anos de idade. Vivemos um terrorismo sanitário, sabiamente inspirado pela indústria farmacêutica, que nos bombardeia diariamente com ameaças sobre a nossa saúde e a ‘oferecer’ os correspondentes remédios contra o tabaco, o colesterol, a tensão alta, a obesidade, os efeitos nocivos do sol. E, enquanto nos vão ocupando e distraindo com esses males iminentes, sem que nós demos por isso, os mesmos políticos obcecados em proteger a nossa saúde contra nós próprios, vão deixando que a indústria polua o ar e os rios, que os campos sejam abandonados e as cidades se tornem invivíveis e que grande parte do nosso dinheiro seja gasto em tratamentos de saúde inúteis e remédios de que não precisamos.
Uma geração que transforma a saúde de cada um na questão principal e obsessiva do dia-a-dia é uma geração sem causas e profundamente egoísta. É a mesma geração em que as mulheres não têm filhos para não estragarem a linha e a carreira, em que os políticos vivem deslumbrados com o que os fazedores de imagem lhes mandam fazer e se sentem obrigados a praticar desporto em público e fumarem às escondidas, em que os que se tomam por vedetas públicas correm a anunciar às ‘revistas sociais’ que têm um novo amor, com medo que a gente pense que estão sozinhos (como se não estivéssemos quase todos…), em que os ricos perderam qualquer vergonha e vivem nas «off-shores» e nas fundações para fugirem ao fisco e os banqueiros recebem fortunas para se irem embora e pararem de roubar os accionistas.
Esta é a cultura que está no poder, agora. Não admira que grande parte do mundo seja governada por simples oportunistas.»
[Expresso assinantes]

Parecer:

Miguel Sousa Tavares desanca no Tó da ASAE.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

CORREIA DE CAMPOS E O FIM DO 'SUPER-SÓCRATES'

«Depois, vieram as pressões do partido. Os pais fundadores do SNS, como Arnaut, as consciências de esquerda, como Alegre. Tudo gente estimável e acima de qualquer suspeita, mas convicta de que os recursos são inesgotáveis. Não lhes chegou o exemplo das reformas (que a geração deles recebe quase por inteiro, alguns desde a meia-idade, mas que a minha não receberá antes dos 66 ou 67 anos e cheia de descontos, e a geração das minhas filhas nem sabe se alguma coisa receberá).» [Expresso assinantes]

Parecer:

Este parágrafo do artigo de Henrique Monteiro devia suscitar um debate.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

OS NOVOS MINISTROS

«Ana Jorge será seguramente uma pessoa competente e capaz de desempenhar com sucesso o cargo para que foi nomeada. Mas o processo que contra ela (como contra uma série de ex-administradores da Administração Regional de Saúde de Lisboa) corre no Tribunal de Contas aconselharia a que não fosse nomeada. Não, porque alguém possa ser considerada culpada antes de ser devidamente julgada e condenada; não, porque o desfecho desse processo se revele, provavelmente, contra ela; mas por uma norma de ética política: quem tem um processo que lhe é movido pelo Estado e que pode ter por desfecho (na pior das hipóteses para a ministra, entendamos) a restituição de dinheiros públicos, não deveria entrar em funções no Governo.» [Expresso assinantes]

Parecer:

O editorial do Expresso critica nomeação de Ana Jorge para a pasta da Saúde.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

AGRADECIMENTO

«Durante três anos, António Correia de Campos conduziu uma luta titânica à frente do Ministério da Saúde. Caiu na passada terça-feira, em pleno combate.

Em meu entender, devemos-lhe muito, sobretudo um conjunto de orientações que espero tenham ficado. Além de uma componente técnico-profissional, a cargo do pessoal médico e paramédico, há na saúde uma componente de gestão, essencial, mais do que para poupar dinheiro, para assegurar a própria qualidade do serviço. Os problemas de saúde começam a resolver-se na educação, e numa rede de cuidados primários, antes de se resolverem no hospital. Na fase final da vida, unidades de cuidados continuados são mais necessárias do que um hospital propriamente dito. Uma unidade de saúde sem mínimos críticos de intervenção degrada-se, podendo acabar no simulacro de um serviço. Uma unidade móvel, rápida e tecnicamente apetrechada, pode ser mais eficiente e mais eficaz do que uma urgência construída em betão.

Caiu numa luta desigual contra os interesses e sobretudo contra o preconceito, autoproclamado humanista e vestido de esquerda. Pode até ter comunicado mal. Não é o mais importante. Por mim, meu caro António Correia de Campos, muito obrigado.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Daniel Bessa faz justiça a Correia de Campos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

BASTONÁRIO PODE TER PROCESSO NA ... ORDEM!

«O presidente do conselho distrital de Lisboa (CDL) da Ordem dos Advogados (OA) ameaçou ontem mover um processo disciplinar contra o bastonário Marinho Pinto caso este persista em comentar publicamente acções judiciais em curso, tal como fez relativamente ao processo Casa Pia. "Que fique bem claro: a Justiça não é, não pode ser e não será nunca um circo. E, por isso, pede-se bom senso, serenidade, contenção e ponderação, para não ter que se impor a dureza da lei, a frieza da regra e a rudeza do processo", disse Carlos Pinto de Abreu, em declarações ao DN.» [Diário de Notícias]

Parecer:

A desculpa do processo a correr é uma boa desculpa, o bastonário só poderá falar do processo Casa Pia daqui a dez anos!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao senhor da distrital do que se pode falar em Portugal, já que o que não falta nas prateleiras do MP e dos tribunais são milhares e milhares de processos.»

MENEZES INCOMODADO COM SANTANA LOPES

«Vão ser uma espécie de "presidências abertas" ao bom e velho estilo de Mário Soares, só que não serão protagonizadas nem por um Presidente da República, nem por um primeiro-ministro, muito menos por um presidente de partido. Mas sim pelo líder da bancada do PSD na Assembleia da República, Pedro Santana Lopes.

Segundo soube o DN, a ideia de Santana Lopes é "ir para o terreno", pelo menos uma vez por mês, com uma jornada temática. A iniciativa do líder do grupo parlamentar do PSD ainda não tem um nome oficial, mas já há quem veja no estilo e na substância do que se sabe umas autênticas "presidências abertas". A primeira destas iniciativas realiza-se a 12 de Fevereiro, em Castelo Branco, e a agenda comporta um dia de trabalho com várias visitas, incluindo centros de saúde e instituições públicas.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Incomodar é o que Santana sabe fazer melhor, sabe fazê-lo tão bem que não raras vezes até se incomoda a si próprio.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Santana Lopes que organize também candidaturas abertas à liderança do PSD.»

TROPA ZANGADA COM MINISTRO POR CAUSA DO D. CARLOS

«"[A decisão de Nuno Severiano Teixeira] é de uma incoerência total", sustentou ao DN o presidente da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, deixando uma interrogação: "Imagina que o Chefe do Estado-Maior do Exército teria aprovado a ida às comemorações se não tivesse autorização superior?" Para este ex-Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, "a decisão [de cancelar a presença do Exército nas cerimónias] foi tomada dois dias antes" da data marcada. Acresce que "o programa foi aprovado pelo Presidente da República e pelo presidente da Assembleia da República".

"É uma tomada de decisão sem sentido de Estado", continuou Garcia Leandro, observando que o próprio Chefe do Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas participou ontem - com o Chefe do Estado-Maior da Armada - na inauguração de uma estátua a D. Carlos (ver texto ao lado). "Sou republicano mas tenho uma história e uma pátria", frisou o general.» [Diário de Notícias]

Parecer:

De facto a atitude do ministro foi um pouco disparatada

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro se acha que Cavaco é monárquico porque inaugurou a estátua de D. Carlos em Cascais»

MAIS UM NEGÓCIO DOS "PORTAS"

«Um ‘tomei conhecimento’, escrito por Telmo Correia, ex-ministro do Turismo, num parecer da Inspecção-Geral dos Jogos (IGJ), ofereceu à Estoril-Sol o edifício do Casino de Lisboa. Mas, segundo dois professores de Direito Administrativo, o imóvel do Parque das Nações pertence ao Estado. Escutas telefónicas realizadas no âmbito do processo ‘Portucale’ revelam que o parecer da IGJ terá tido uma segunda versão, dado que a primeira não estaria de acordo com os interesses da empresa que explora os Casinos do Estoril e de Lisboa. E revelam também alegadas pressões junto do ex-PR Jorge Sampaio para a promulgação de um decreto que alterou a Lei do Jogo - o que veio a acontecer em Janeiro de 2005. Nobre Guedes, ex-ministro do Ambiente, e Paulo Portas, ex-ministro da Defesa, aparecem nas mesmas escutas e abordam por várias vezes o tema.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Aos poucos vamos conhecendo as tropelias dos "Portas", este Paulo Portas e o seu amigo Nobre Guedes saíram melhor do que a encomenda.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»

BANCO DE PORTUGAL VISITOU BPN

«O Banco de Portugal (BdP) avançou em força para o Banco Português de Negócios (BPN) esta semana. Uma equipa de inspecção do supervisor financeiro deslocou-se às instalações do banco para aceder a várias informações, entre as quais a listagem dos accionistas da holding que controla o BPN - a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) - e das suas ligações a «offshores». O BdP pretende também fazer o cruzamento de dados entre o banco, os accionistas, os responsáveis ou beneficiários das sociedades sediadas em paraísos fiscais e os financiamentos concedidos pelo banco em investimentos partilhados por estas entidades, com o objectivo de apurar a participação do BPN em alguns destes investimentos.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Deve ter sido uma visita de cortesia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a oliveira e Costa que chá ofereceu aos ilustres visitantes.»

PJ PRECIPITOU-SE NO CASO MADDIE

«O director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, considerou ontem que houve "precipitação" na constituição de Kate e Gerry McCann com arguidos no processo do desaparecimento, no Algarve, da sua filha Madeleine.

Em entrevista ao programa Diga Lá Excelência, uma colaboração da Rádio Renascença e PÚBLICO, que amanhã será publicada, Alípio Ribeiro assegurou também que o Ministério da Justiça nunca lhe deu qualquer instrução relativamente à investigação de algum processo criminal, desmentindo, assim, acusações feitas ontem à noite pelo bastonário da Ordem dos Advogados. Alípio Ribeiro rejeitou todas as acusações feitas por Marinho Pinto sobre a dependência da polícia criminal relativamente ao poder político.» [Público]

Parecer:

Não é nada que não se saiba.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao DN como se sente a pronunciar-se sobre um processo que está sob investigação, ainda por cima pondo em causa a credibilidade internacional do Estado?»

SARKOZY CASOU-SE

«O Presidente francês Nicolas Sarkozy e a sua companheira, a ex-manequim e cantora italo-francesa Carla Bruni, casaram-se hoje de manhã no Palácio do Eliseu, anunciou François Lebel, autarca do oitavo bairro de Paris.

"Casei dois eleitores do oitavo bairro [de Paris], que moram na rua 55 de Saint Honoré", a morada do Palácio presidencial do Eliseu, declarou Lebel, interrogado pela rádio Europe 1.» [Público]

Parecer:

Se Luís Filipe Menezes quer mesmo imitar Sarkozy tem gora mis um problema, tem que arranjar conjugue à altura da conhecida modelo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Menezes que pergunte à Lili Caneças se está livre.»

APARELHO DO PS TOMA CONTA DOS FUNDOS DA AGRICULTURA

«A remodelação de sete secretários de Estado, dois dos quais no Ministério da Administração Interna (MAI), na sequência das demissões de Correia de Campos e de Isabel Pires de Lima serviu para José Sócrates dar um sinal de boa vontade ao aparelho partidário, ao colocar o secretário de Estado Ascenso Simões, ex- presidente da distrital do PS/Vila real, a gerir os fundos comunitários para o Desenvolvimento Rural e das Florestas.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Jaime Silva aprendeu a arte de bem cavalgar em qualquer secretário de estado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Jaime Silva se não tem ninguém competente e da sua confiança para os cargos de secretário de Estado.»

PANCADA ENTRE JOVENS É MODA NO YOUTUBE

«Dos menores enzarzándose en una pelea. Dos niñas. Y un teléfono móvil que graba una situación cada vez más común. Este es un ejemplo de los muchos casos de violencia juvenil que se cuelga en la popular página de Internet YouTube.

En las imágenes se escucha a un grupo de jóvenes que jaleaban e incitaban a las adolescentes para que llegaran a las manos durante una discusión. Ambas se agreden mutuamente hasta que una de ellas trata de escapar mientras la otra le persigue. El vídeo está subtitulado con la jerga utilizada por las menores. » [20 Minutos]

O PRIMEIRO BEIJO DO CINEMA NEPALÊS

«La joven actriz Deeya Maskey no alcanza a comprender la curiosidad que ha despertado el beso que da en una película recién estrenada en Nepal, pero la intérprete nepalí pasará a la historia como la primera que se atrevió a besar en la gran pantalla. » [20 Minutos]

STRIP TEASE BORDO DA AIR FRANCE

«Los viajes de altos vuelos siempre tuvieron su 'morbo'. Son muchos los que han soñado alguna vez con mantener relaciones sexuales en el baño de un avión, a pesar que no es muy recomendable.

Aunque parezca irreal, una azafata fue 'pillada in fraganti' mientras se quitaba la ropa en pleno vuelo a Londres. El diario The Sun consiguió las imágenes que recoge la web de Infobae. La joven de 20 años quiso 'regalarle' un picante striptease al piloto del avión y a otros tripulantes. » [20 Minutos]

GIANCARLO BISONE

PETER RICSSON

BIRTE RAGLAND

MASSIMILIANO UCCELLETTI

MIRIANA

MEDECINS DU MONDE

Advertising Agency: EURO RSCG C&0, Suresnes, France
Creative Directors: Jérôme Galinha, Olivier Moulierac
Art Director: Nicolas Harlamofflain Picard
Copywriter: Alain Picard
Photographer: Denys Vinson

WSSCC

[2][3]

Advertising Agency: McCann Erickson Geneva, Switzerland
Creative Director: Timo Kirez
Art Directors: Amina Belkasmi, Olivier Renaud
Copywriter: Stéphane Gigon
Photographers: Julien Bourdeille, Patrick Csajko
Other additional credits: Le Studio Production

WWF

[2][3]

Advertising Agency: Ogilvy & Mather, Kolkata, India
Creative Director / Copywriter: Sumanto Chattopadhyay
Art Director: Mayur Varma
Photographer: Satyaki Ghosh
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