Santana já é pré-candidato?
Esta semana que terminou poderá ter sido a primeira da caminhada de Santana Lopes para um nova liderança do PSD. Se o apoio de Santana a Menezes foi a sua vingança contra os políticos do PSD que o encheram de facadas, a possibilidade de ascender inesperadamente à liderança do PSD é um sonho que pode ver realizar-se de forma inesperada.
Santana Lopes nunca se convenceu da derrota, considerou que foram as circunstâncias que o venceram e não a sua falta de credibilidade. Com a queda eminente de Menezes é vez de Santana, ele pode dizer que ao contrário de outros não fugiu e conta com o apoio do PSD profundo que há muito não se revê nas elites lisboetas.
Agentes da PJ e Preto vão a julgamento
Os dois julgamentos nada têm em comum, mas em ambos os casos os arguidos revelaram muita imaginação. No caso dos agentes da PJ que são acusados de terem agredido a mãe da Leonor a queda numa escada pôs os olhos negros às vítimas. Preto justificou os sacos de dinheiro como sendo pagamentos de honorários.
PSD foi multado
O PSD foi multado e o imaginativo Ribau justificou que tinha sido um desleixo. O secretário-geral do PSD tem toda a razão, algum desleixado do PSD inscreveu na factura que era para ser paga pela Somague e nesta empresa um outro desleixado esqueceu-se de eliminar a nota. Espera-se agora que uma auditoria assegure que não voltem a ocorrer desleixos destes, esperemos que na Somague façam o mesmo.
O país voltou a meter água
O país voltou a meter água, mas desta vez foi água de verdade ainda que as cheias de Sacavém provoquem menos prejuízos e engarrafamentos do que s de São Bento, ou mesmo a água que meteu um ministro cobardolas menos preocupado com a aflição dos seus concidadãos do que com a sua própria imagem.
Telmo só assinou 18 despachos
Anos depois Telmo Correia assumiu que nada fez enquanto foi ministro do Turismo da espécie de governo de Santana Lopes, nos últimos dias só assinou 18 despachos e a maioria foi para louvar os que o terão ajudado a não fazer nada. Aliás, toda a polémica surgiu depois de se saber que assinou um despacho onde se limitou a tomar conhecimento de que o Casino Lisboa iria beneficiar alteração da lei do jogo.
Aliás, se Telmo Correia fosse rigoroso até poderia ter concluído que o famoso despacho do “tomei conhecimento” não existe pois como não foi publicado em Diário da República não conta para as estatísticas, vale politicamente menos do que os louvores. Telmo foi ministro apenas para louvar e ir tomando conhecimento do que se passava no seu ministério.
