segunda-feira, dezembro 22, 2008

Umas no cravo e outras na ferradura -

FOTO JUMENTO

Natal na Praça do Comércio, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[Jim Young/Reuters]

«President Bush and First Lady Laura Bush pose at the unveiling of their official portraits at the National Portrait Gallery in Washington . Bush’s portrait was painted by Robert Anderson and Laura’s portrait was painted by Aleksander Titovets.» [USA Today]

JUMENTO DO DIA

José Pacheco Pereira

José Pacheco Pereira não terá de dizer que não votou em Pedro Santana Lopes, foi recensear-se a Rio Maior. Isto é o sapo de Álvaro Cunhal na versão de Pacheco Pereira, tem sorte são eleições autárquicas, senão teria que ir votar a Espanha.

2009

«Ao fim de um ano em que andámos de desgraça em desgraça, Sócrates veio encorajadoramente prevenir o público que o verdadeiro Cabo das Tormentas será quase com certeza em 2009. Duvido que alguém consiga imaginar essas "tormentas", mas talvez baste pensar no que já sucedeu para fazer uma pequena ideia do que pode suceder. Para começar esse triste resumo sobre o "estado da nação", a política serve. O Presidente da República está em conflito com o primeiro-ministro e há quem diga que um ou outro acabará tão fraco e humilhado que só lhe restará a demissão. Um exagero, provavelmente. De qualquer maneira, é inevitável que a "cooperação estratégica" se transforme numa guerra, que por força aumentará a insegurança e a confusão num mundo cada vez mais perigoso.

Como se isto não chegasse, o Governo perdeu grande parte da sua autoridade, do seu prestígio e do seu apoio. Reformou pouco e mal. Prometeu equilíbrio e prosperidade em troca de um sacrifício temporário e trouxe aflição e miséria (por culpa dele ou não). Até a sua grande proeza - a redução do défice - irá provavelmente desaparecer no fundo da crise. A palavra com que o cidadão comum crescentemente o descreve - "mentirosos" - mostra bem a confiança que inspira. Para cúmulo, também não existe oposição. À esquerda, o PC continua a propor o regresso a um passado mítico e um vaguíssimo grupo de fantasistas sonha alto, com o principal propósito de se aliviar. À direita, o PSD morre devagar e o CDS não cresce o que devia crescer. Os portugueses não têm em quem votar.

O crédito do país - de que depende o pão nosso de cada dia - foi ilustrado pelo falhanço do empréstimo (com aval do Estado) da Caixa Geral de Depósitos, que é um banco do Estado. E, se não há crédito para o Estado, para quem há crédito? Para ninguém. Milhares de empresas fecham ou ameaçam fechar. O desemprego aumenta. Os salários diminuem. A pobreza, envergonhada ou não, começa a parecer intolerável. E gente normalmente sensata prevê um protesto social violento. Se por acaso não se enganar, o que vai acontecer a uma sociedade com instituições políticas degradadas, com uma economia obsoleta e uma classe dirigente irresponsável? Uma vida comatosa e resignada? O colapso do regime? Qualquer coisa nova que não conhecemos e que, portanto, estupidamente, não nos preocupa?» [Público assinantes]

Parecer:

Por Vasco Pulido Valente.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

CAVACO SILVA RECEBE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

«O Presidente da República conheceu ontem as histórias dramáticas de nove mulheres, cujas vidas foram marcadas pela violência doméstica. Muitas ainda são perseguidas pelos seus agressores e, por isso, as suas identidades não foram reveladas. No final do encontro, Cavaco Silva pediu um "firme repúdio" contra uma "chaga social que a todos envergonha".» [Correio da Manhã]

Parecer:

Uma iniciativa que merece ser elogiada.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se medidas legais mais eficazes.»

PORTUGUESES PACTUAM COM A CORRUPÇÃO

«Os portugueses são, na generalidade, contra a corrupção, mas no dia-a-dia "acabam por pactuar" com "cunhas" e situações de conflito de interesses, concluem os autores de um livro lançado este domingo no Porto.

"No nível simbólico, abstracto, toda a gente condena a corrupção, tal como no resto da Europa, mas no nível estratégico, no quotidiano, as pessoas acabam por pactuar com a corrupção, até nos casos mais graves, de suborno", disse à agência Lusa o politólogo Luís de Sousa.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

A corrupção está mesmo entranhada na sociedade, mais do que se pensa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se práticas e métodos de gestão preventivos.»

BISPO DO PORTO USA YOUTUBE PARA MENSAGEM DE NATAL

Estes Bispos estão a ficar modernaços.

PROFESSORES: AGORA É UM ABAIXO-ASSINADO

«A Plataforma Sindical de Professores entrega segunda-feira no Ministério da Educação (ME) "o maior abaixo-assinado de sempre" de docentes, a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho e o fim da divisão da carreira em duas categorias.

O porta-voz da Plataforma, que reúne os 11 sindicatos do sector, garantiu que este será "o maior abaixo-assinado de sempre" da classe, ultrapassando as cerca de 60 mil assinaturas recolhidas em Novembro de 2006, contra o Estatuto da Carreiras Docente (ECD). » [Jornal de Notícias]

Parecer:

Se vão fazer greves e abandonam sistematicamente as negociações para que serve o abaixo-assinado?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apresente-se uma candidatura ao Guiness que já deve ter uma secção dedicada aos recordes dos professores portugueses, como, por exemplo, o recorde de ofensas pessoais à ministra.»

PROFESSORES "INDEPENDENTES" QUEREM ENVOLVER CAVACO

«A novidade é o destino do protesto: nem Rossio, Terreiro do Paço, São Bento ou Assembleia, as associações querem, que desta vez, o protesto acabe frente ao Palácio de Belém para que as reivindicações dos docentes sejam bem audíveis pelo Presidente da República. Objectivo: tentar que Cavaco Silva passe dos apelos à pacificação e assuma uma posição mais firme.» [Jornal de Notícias]

Parecer:

Já o andam a tentar há algum tempo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Confirme-se a independência destes professores.»

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO QUER OUVIR SINDICATOS

«A Fenprof preferia que o ME ouvisse os sindicatos em Plataforma e não separados em quatro mesas negociais como irá acontecer. "Principalmente se a primeira reunião é só para definir calendário e acertar as matérias que serão alvo de revisão", insistiu. Nogueira preferia, ainda, que as negociações só começassem dia 5, primeiro dia de aulas, para que os professores já estivessem nas escolas e não em férias. » [Jornal de Notícias]

Parecer:

Compreende-se a posição da Fenprof, o Mário Nogueira quer apresentar-se omo representante único dos professores.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «A Fenprof que faça o que quiser.»

AURORA BOREAL [Link]

ILIKO POPKHADZE

HILTL, RESTAURANTE VEGETARIANO