Uma boa parte dos políticos portugueses não têm um mínimo de vergonha na cara como também não têm a noção do ridículo, enquanto em todos os países que conheço estão mais preocupados em discutir e apoiar soluções para sair da crise ou, pelo menos, reduzir os seus efeitos nefastos, por cá não só não escondem o desejo de ver agravarem-se os problemas económicos como condenam todo e qualquer um que se lembre de ser optimista.
A Assembleia da República chegou ao ridículo de chamar o ministro das Finanças para o condenar por ter-se manifestado optimista, depois de dois meses com o ambiente de conjuntura positivo Teixeira dos Santos lembrou-se de estar optimista quanto ao fim da crise. Caiu o Carmo e a Trindade, ao invés de um discurso optimista o ministro deveria dizer aos agentes económicos para fecharem as portas e deixarem de consumir porque o fim da crise não está à vista.
Que os objectivos políticos da extrema-esquerda se alimentam da crise económica todos sabemos vem nos manuais, desde os quadrúpedes que colocam o quatro em cima da foice e do martelo até aos românticos da cidadania ficaram excitados com a crise, viram nela um meio de exorcizar os males do sistema económico, pouco se importando com as condições de vida dos portugueses, afinal de contas são quase todos funcionários públicos, a começar pelos deputados.
Mas ver a direita que exigiu medidas, que até insinuou que Sócrates havia copiado as suas ideias, vir protestar porque um ministro das Finanças tem um discurso positivo é demais. Quem não se lembra das centenas de vezes que Manuela Ferreira Leite anunciava a evidência dos sinais de retoma no em que era ministra das Finanças de um governo do PSD e CDS? Chegou ao ridículo de considerar cada subida das cotações na bolsa uma evidência da retoma, Quando gozei com isso até houve um ilustre blogue de direita que me chamou ignorante em política económica.
A verdade é que as propostas de muitos dos nossos políticos têm para fazer são tão fracas que precisam da desgraça colectiva para as poderem brilhar. Veja-se o exemplo do PCP, por cá boicota acordos laborais na melhor empresa portuguesa e uma das que melhor paga aos seus trabalhadores, enquanto em Cuba, o seu modelo de paraíso na terra (onde as autarquias do PSD levam os velhinhos tratar das cataratas), mas os cubanos foram autorizados a ter dois empregos no Estado para poderem ganhar mais uns cobres e poderem comer. Se os portugueses fossem obrigados a trabalhar 16 horas por dia e mesmo assim mal tivessem para comer não haveria crise que resistisse!
Pena é que Manuela Ferreira Leite tenha o mesmo discurso político de Honório Novo, só falta vê-la ir a Cuba tratar da borbulha com o patrocínio de Jerónimo de Sousa.
A Assembleia da República chegou ao ridículo de chamar o ministro das Finanças para o condenar por ter-se manifestado optimista, depois de dois meses com o ambiente de conjuntura positivo Teixeira dos Santos lembrou-se de estar optimista quanto ao fim da crise. Caiu o Carmo e a Trindade, ao invés de um discurso optimista o ministro deveria dizer aos agentes económicos para fecharem as portas e deixarem de consumir porque o fim da crise não está à vista.
Que os objectivos políticos da extrema-esquerda se alimentam da crise económica todos sabemos vem nos manuais, desde os quadrúpedes que colocam o quatro em cima da foice e do martelo até aos românticos da cidadania ficaram excitados com a crise, viram nela um meio de exorcizar os males do sistema económico, pouco se importando com as condições de vida dos portugueses, afinal de contas são quase todos funcionários públicos, a começar pelos deputados.
Mas ver a direita que exigiu medidas, que até insinuou que Sócrates havia copiado as suas ideias, vir protestar porque um ministro das Finanças tem um discurso positivo é demais. Quem não se lembra das centenas de vezes que Manuela Ferreira Leite anunciava a evidência dos sinais de retoma no em que era ministra das Finanças de um governo do PSD e CDS? Chegou ao ridículo de considerar cada subida das cotações na bolsa uma evidência da retoma, Quando gozei com isso até houve um ilustre blogue de direita que me chamou ignorante em política económica.
A verdade é que as propostas de muitos dos nossos políticos têm para fazer são tão fracas que precisam da desgraça colectiva para as poderem brilhar. Veja-se o exemplo do PCP, por cá boicota acordos laborais na melhor empresa portuguesa e uma das que melhor paga aos seus trabalhadores, enquanto em Cuba, o seu modelo de paraíso na terra (onde as autarquias do PSD levam os velhinhos tratar das cataratas), mas os cubanos foram autorizados a ter dois empregos no Estado para poderem ganhar mais uns cobres e poderem comer. Se os portugueses fossem obrigados a trabalhar 16 horas por dia e mesmo assim mal tivessem para comer não haveria crise que resistisse!
Pena é que Manuela Ferreira Leite tenha o mesmo discurso político de Honório Novo, só falta vê-la ir a Cuba tratar da borbulha com o patrocínio de Jerónimo de Sousa.