Enquanto a direita se entreteve a estudar uma solução democrática para uma solução à Sidónio de inspiraçõ cavaquista, o Alberto João lá se rmou em ideólogo não oficial do PSD e lançou a confusão com uma proposta de revisão constitucional que nos leva a concluir que os problemas da Terceira República de que tanto se queixa se resolveriam com a semi-independência da Madeira e a legalização de partidos fascistas. Os ideólogos da Madeira e do Continente têm em comum a defesa de uma república tropical, o Alberto João defende declaradamente uma república das bananas, já os cavaquistas acham que as bananas deveriam dar lugar a um fruto mais fino e aceite na Europa, talvez os figo do barrocal algarvio.
Se as tentações da direita se centram em Cavaco Silva, já na esquerda os admiradores do autoritarismo travam uma dura batalham para estabelecer quem mandaria na ditadura do proletariado, se Louça com as suas homilias, ou Jerónimo de Sousa com o seu discurso de Avô Boca-Doce. Esta semana o PCP parece ter aderido às tácticas políticas do Bloco de Esquerda, aproveitou-se de uma manifestação de professores do politécnioo e compareceu com o seu cartaz, o suficiente para que os jornais tivessem identificado todos os manifestantes como devotos da Rua Soeiro Pereira Gomes. Enfim, assim se vê a força do PêCê…