Com ou sem crise financeira internacional a economia estava, está e estará em crise, será incapaz de aumentar significativamente a riqueza dos portugueses, principalmente dos mais carenciados, não gerará recursos e poupança para modernizar a actividade industrial, não tem níveis de produtividade de eficiência capaz de tornar competitiva no plano internacional. Que soluções?
A solução mais fácil é a defendida pelo PCP e de forma mais sofisticada pelo BE, aumenta-se tudo, pensões, salários, subsídios de desemprego, rendimento mínimo, financiando-se esta fartura repentina com aumentos de impostos sobre aos mais ricos. Aumentam-se os impostos das empresas enquanto estas tiverem a pouca vergonha de apresentarem lucros, reduzem-se os spreads da banca, enfim, persegue-se o lucro. Quem quiser que aposte nesta solução.
A outra solução seria conter rendimentos o que passaria por acordo a médio prazo entre entidades patronais e sindicais. Só que os nossos empresários apenas tinham em reduções salariais e os sindicalistas apostam na solução do parágrafo anterior. O PCP e o BE nunca aceitariam acordo que pudesse representar a negação da luta de classes, essa pira sacramental que levará ao paraíso humano.
Uma terceira solução seria recuperar o velho escudo (com tanto velho que anda na política o escudo até pareceria uma jovem de 18 anos!) e regressar às desvalorizações e ao tempo da inflação com dois digitas. Com taxas de inflação na ordem dos 30% é possível conseguir aumentos de vencimentos na ordem dos 20%, o que durante dois meses dá uma enorme sensação de fartura. Entre desvalorizações e taxas de inflação elevadas, os trabalhadores seriam felizes, cada vez mais pobres e felizes, o próprio PCP festejaria a recuperação da soberania perdida. Só que com os actuais níveis de endividamento Portugal ingressaria de imediato na unidade de cuidados intensivos do FMI.
Uma quarta solução seria melhorar a qualificação dos portugueses apostando num aumento de produtividade e de investimento tecnológico a médio prazo, Só que esta solução depende dos professores, o mesmo é dizer que só passaria depois de Mário Nogueira pedir a autorização de Jerónimo de Sousa. Já sabemos a resposta, só seria aceitável se todos os professores fossem felizes, isto é se houvesse emprego para todos, se a avaliação fosse simples e assente na auto-avaliação, se os horários fossem reduzidos e se o Mário Nogueira fosse ministro de Estado e da Educação.
Passemos à solução seguinte. O problema é que não há mais nenhuma, talvez o melhor seja emigrar e deixar cá os Mários Nogueiras, os Cavacos, as Ferreira Leite, os Louças, os Pintos Monteiros, os Varas, os Jerónimos de Sousa, os Belmiros de Azevedo, às Manuelas Moura Guedes, aos Coelhones, aos Loureiros, aos Palmas, aos Valentins Loureiros, aos Pretos, aos Santaas Lopes e muitos outros, ou seja, fugir e deixar o país entregue à bicharada.
A solução mais fácil é a defendida pelo PCP e de forma mais sofisticada pelo BE, aumenta-se tudo, pensões, salários, subsídios de desemprego, rendimento mínimo, financiando-se esta fartura repentina com aumentos de impostos sobre aos mais ricos. Aumentam-se os impostos das empresas enquanto estas tiverem a pouca vergonha de apresentarem lucros, reduzem-se os spreads da banca, enfim, persegue-se o lucro. Quem quiser que aposte nesta solução.
A outra solução seria conter rendimentos o que passaria por acordo a médio prazo entre entidades patronais e sindicais. Só que os nossos empresários apenas tinham em reduções salariais e os sindicalistas apostam na solução do parágrafo anterior. O PCP e o BE nunca aceitariam acordo que pudesse representar a negação da luta de classes, essa pira sacramental que levará ao paraíso humano.
Uma terceira solução seria recuperar o velho escudo (com tanto velho que anda na política o escudo até pareceria uma jovem de 18 anos!) e regressar às desvalorizações e ao tempo da inflação com dois digitas. Com taxas de inflação na ordem dos 30% é possível conseguir aumentos de vencimentos na ordem dos 20%, o que durante dois meses dá uma enorme sensação de fartura. Entre desvalorizações e taxas de inflação elevadas, os trabalhadores seriam felizes, cada vez mais pobres e felizes, o próprio PCP festejaria a recuperação da soberania perdida. Só que com os actuais níveis de endividamento Portugal ingressaria de imediato na unidade de cuidados intensivos do FMI.
Uma quarta solução seria melhorar a qualificação dos portugueses apostando num aumento de produtividade e de investimento tecnológico a médio prazo, Só que esta solução depende dos professores, o mesmo é dizer que só passaria depois de Mário Nogueira pedir a autorização de Jerónimo de Sousa. Já sabemos a resposta, só seria aceitável se todos os professores fossem felizes, isto é se houvesse emprego para todos, se a avaliação fosse simples e assente na auto-avaliação, se os horários fossem reduzidos e se o Mário Nogueira fosse ministro de Estado e da Educação.
Passemos à solução seguinte. O problema é que não há mais nenhuma, talvez o melhor seja emigrar e deixar cá os Mários Nogueiras, os Cavacos, as Ferreira Leite, os Louças, os Pintos Monteiros, os Varas, os Jerónimos de Sousa, os Belmiros de Azevedo, às Manuelas Moura Guedes, aos Coelhones, aos Loureiros, aos Palmas, aos Valentins Loureiros, aos Pretos, aos Santaas Lopes e muitos outros, ou seja, fugir e deixar o país entregue à bicharada.