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Alcobaça
Jumento do dia
Pires de Lima, ministro concorrente da Santinha da Ladeira
O mesmo governo que dispensa Bruxelas no combate à crise financeira resolvendo-a com medidas de austeridade que visam a classe média e os mais pobres vem agora apelar à Europa para ajudar a banca e as empresas. Parece que a santinha da Horta Seca quer mais um milagre.
«O ministro da Economia afirmou hoje que as empresas portuguesas com "saúde financeira" estão a ser penalizadas no acesso e custo do crédito apenas devido à sua nacionalidade e defendeu que Bruxelas tem de resolver esta "desigualdade".
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à margem de um Conselho de Competitividade, António Pires de Lima criticou "a manutenção de condições de grande desigualdade no acesso ao financiamento entre empresas com saúde financeira similar em diferentes países da Europa".
"É uma situação que penaliza muito as empresas portuguesas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas [PME], e que só terá uma solução completamente estruturante com o avanço da união bancária", afirmou Pires de Lima, que revelou ter abordado o assunto durante a reunião com os restantes ministros europeus na capital belga.» [i]
Pires de Lima, ministro concorrente da Santinha da Ladeira
O mesmo governo que dispensa Bruxelas no combate à crise financeira resolvendo-a com medidas de austeridade que visam a classe média e os mais pobres vem agora apelar à Europa para ajudar a banca e as empresas. Parece que a santinha da Horta Seca quer mais um milagre.
«O ministro da Economia afirmou hoje que as empresas portuguesas com "saúde financeira" estão a ser penalizadas no acesso e custo do crédito apenas devido à sua nacionalidade e defendeu que Bruxelas tem de resolver esta "desigualdade".
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à margem de um Conselho de Competitividade, António Pires de Lima criticou "a manutenção de condições de grande desigualdade no acesso ao financiamento entre empresas com saúde financeira similar em diferentes países da Europa".
"É uma situação que penaliza muito as empresas portuguesas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas [PME], e que só terá uma solução completamente estruturante com o avanço da união bancária", afirmou Pires de Lima, que revelou ter abordado o assunto durante a reunião com os restantes ministros europeus na capital belga.» [i]
«Os portugueses não deveriam dar conselhos aos ucranianos sobre os alemães. Contas feitas, foi há mais de mil anos que os suevos e os visigodos nos inquietaram, enquanto os ucranianos já tiveram problemas bem mais recentes com a falta de espaço vital dos germânicos. Os ucranianos deviam ser, mais do que nós, especialistas dessa tão necessária arte europeia de saber tratar com aquele perigo. No entanto, estando, como estamos, do lado de dentro da armadilha, e vendo o frenesim com que Kiev se agita - "deixem-nos entrar, deixem-nos entrar!" -, exige a generosidade que digamos: calma. Escutem Viktor Ianukovich, o vosso Presidente, que teve o bom senso de qualquer dona de casa. Ele foi ao mercado, na loja do russo ouviu a oferta de gás, na quitanda da Merkel ouviu a promessa de sociedade, e decidiu bem. Optou pelo russo e não fechou as portas aos alemães. Foi medida prudente, não tanto porque não vale de nada fechar a porta aos alemães (não, já não é com Panzers que eles entram e, no entanto, entram), mas porque ganhar tempo e renegociar é essencial se quiserem ser mais do que sócios de segunda. Desde logo, deixem-nos lembrar com a sabedoria dos vencidos que vocês não negociavam para entrar na UE, mas para serem súbditos da dona da coisa. Adiando e obrigando-a a insistir, vocês conseguem mostrar que a Alemanha precisa dos outros. E talvez vocês consigam que até nós, de dentro da gaiola enferrujada, nos possamos dar conta desse facto.» [DN]
Ferreira Fernandes.
E os grandes merceeiros não ganharam nada?
«O presidente da Cáritas afirma que o Estado recolheu milhões de euros em impostos só com a campanha de recolha do Banco Alimentar, que decorreu este fim-de-semana.
Em entrevista à SIC Notícias, Eugénio Fonseca sublinha que “o Estado arrecadou vários milhões de euros com campanha do Banco Alimentar” e defende que o governo devia dar o exemplo no que se refere à solidariedade e adicar da cobrança de IVA em campanhas deste género.
A iniciativa do Banco Alimentar, realizada no último fim-de-semana, em supermercados de todo o país, totalizou 2.767 toneladas de géneros alimentares recolhidos.» [i]
Parecer:
O senhor da Cáritas protesta pelo pagamento de impostos mas ignora que as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome são uma mega operação de propaganda em favor das grandes redes de distribuição e que estas lucram com essas campanhas.
PS: Pelas palavras da presidente do Banco Alimentar não seria de esperar que esta organização tivesse mudado o nome para Banco Alimentar contra a Gulodice?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao presidente da Cáritas porque não pede às grandes redes de distribuição a margens conseguidas os produtos vendidos para doar ao Banco Alimentar Contra a Fome.»