Atribuídos
os óscares de Hollywood o Jumento também atribui os seus prémios aos artistas
indígenas. Em anos de pontapés nos ditos cujos e porque são coices que estão em
causa, os prémios desta temporada serão designados por prémios "Zeca
Clemente" em homenagem aos coices do ex-segurança e agora responsável
pelas relações públicas e protector da imagem do (ainda) dr. Relvas:
Melhor
Filme
“Suplício” o filme da autoria de Passos Coelho que retrata a
legislatura durante a qual foi primeiro-ministro. Relvas
Melhor
actor:
António José Seguro que anda há três anos a desempenhar
desempenhar o papel principal no filme “Oposição” e ainda ninguém percebeu
muito quem nem a personagem, nem o que ela pensa. O suspense é total, ninguém é
capaz de adivinhar como o filme vai acabar ou mesmo se a personagem se vai
aguentar até ao “end”.
Melhor
actriz:
O prémio no filme “Vitor Gaspar”. Uma personagem por quem ninguém
dava nada estava condenada a estatelar-se na sombra do brilhantismo intelectual
do seu fugidiu antecessor. No final foi o dito de quem ninguém se lembrou ou
sentiu a falta, uma licenciatura na Lusíada fez esquecer a licenciatura na
Católica mais o doutoramento na Nova do inteligentíssimo neto da Dona Prazeres
da Serra da Estrela.
Melhor
actriz secundária:
Assunção Esteves pelo seu desempenho no filme “Uma esmolinha para
o 25 de Abril” em que representou uma presidente de um parlamento pedindo ajuda
para financiar as comemorações do 25 de Abril.
Melhor
filme de animação:
“O Congresso do PSD” um filme cheio de humor que apesar da
austeridade brutal consegue levar os espectadores à gargalhada colectiva. É a
história de um partido que não sabe se é de direita ou de esquerda e que elege
um presidente do conselho nacional de que não se sabe se é ou não doutor. E
como se tudo isto fosse pouco encerra com um Marcelo que não sabe se há-de ou
não ser candidato.
Melhor
filme estrangeiro:
“Vítor Gaspar”, o filme que conta a história de um ministro
português que parecia ter a sede do gabinete em Bona e que quando as coisas se
complicaram e teve receio de apanhar umas lambadas no meio da rua, deixou uma carta
em cima da mesa e fugiu pelas traseiras. Mais tarde reapareceu antes de fugir
de novo para o estrangeiro.
Melhor
argumento original:
“Vamos fazer briefings” da autoria do ministro Maduro e do seu
secretário de Estado Lomba. Infelizmente os portugueses mal viram o filme pois
só esteve um dia em exibição.
Melhor
argumento adaptado:
“Ir além da Troika” o filme que resultou da adaptação do memorando
de entendimento, passando de um projecto de um filme de “supense” para um filme
de terror.
Melhor
fotografia:
O prémio vai para o Zeca
Mendonça pelo seu desempenho no filme “Corram com os fotógrafos ao pontapé
porque vai passar o Relvas”.
Melhor
direcção artística:
O prémio vai para Dias Lourenço no filme “E ninguém do BPN foi
apanhado”, o desempenho artístico foi impressionante e quando o filme acabar
ninguém vai saber quanto foi pago a cada um.
Melhor
guarda-roupa:
Maria Cavaco Silva no filme “Sou parecida com a rainha Sofia?”
Melhor
som:
“Oposição” um filme que faz lembrar o do comboio, mas desta vez a
carruagem está iluminada mas não se ouve o comboio apitar durante toda a
viagem.
Melhor
montagem:
“Vamos fazer briefings” da autoria do ministro Maduro e do seu
secretário de Estado Lomba. Infelizmente os portugueses mal viram o filme pois
só esteve um dia em exibição.
Melhores
efeitos visuais:
“Cavaco nas Selvagens” um filme em que todos os espectadores
pensam “Cai! Cai!” mas, infelizmente, a personagem consegue subir a vereda
mantendo-se em pé.
Melhores
efeitos sonoros:
“O Congresso do PSD” pelas gargalhadas durante a intervenção do
professor Marcelo, uma artista que se fez de convidado.
Melhor
caracterização
O prémio vai para Marcelo Rebelo de Sousa pela forma como todas as
semanas vai à TVI caracterizar-se na figura de Presidente da República.
Melhor
documentário:
“Vou mostrar à minha mulher”, trata-se de um filme amador da
autoria de Cavaco Silva onde são mostrados os países por onde a nossa família
presidencial passeia à custa dos contribuintes.
Melhor
curta-metragem de animação:
“Catavento”, um pequeno documentário realizado por Passos Coelho a
propósito das eleições presidenciais.
Melhor
canção original:
A melhor música tem o título “O portugueses sabem que não aceito
pressões” cantada pro Cavaco silva no filme “Um país sem Constituição”.
Melhor
orquestração:
“Aliança Portugal” pelo
grupo coral que cantou contra Seguro.