Foto Jumento
Bairro Grandella, Benfica, Lisboa
Jumento do dia
Assunção Esteves, presidente do parlamento
Começa a perceber-se a razão porque a presidente do pretendia recorrer a patrocínios privados para comemorar o dia 25 de Abril, parece que a senhora tem um problema de "inconseguimento" na utilização dos dinheiros públicos e por ali não se respeitam as regras da república.
«De acordo com a edição desta terça-feira do jornal i, a Assembleia da República assume despesas tidas como injustificadas. O pagamento de cerca de 50 telemóveis a mais do que seria suposto, sendo que cada um dos aparelhos representa, em média, um gasto estimado em 160 euros, é apenas um dos exemplos. O Parlamento chega a suportar os custos dos telefones de casa de alguns dirigentes.
Apenas 37 elementos da Assembleia da República têm direito a usar telemóveis cujas despesas associadas são suportadas por aquele órgão do Estado. Mas são cerca de 80 os que gozam deste privilégio, denuncia a edição de hoje do jornal i. Isto, quando cada um dos dispositivos representa um custo mensal de, sensivelmente, 160 euros.
Mas os gastos tidos como injustificados não se esgotam aqui.
A Assembleia da República assume as contas de casa de alguns dos seus dirigentes, nomeadamente no que aos gastos com telefone fixo diz respeito, além da atribuição de subsídio de representação a membros do Parlamento que, à partida, não teriam direito a este tipo de benesse, ou ainda, elevadas despesas extra com segurança para fazer frente a manifestações.» [Notícias ao Minuto]
Cobardes
Assunção Esteves, presidente do parlamento
Começa a perceber-se a razão porque a presidente do pretendia recorrer a patrocínios privados para comemorar o dia 25 de Abril, parece que a senhora tem um problema de "inconseguimento" na utilização dos dinheiros públicos e por ali não se respeitam as regras da república.
«De acordo com a edição desta terça-feira do jornal i, a Assembleia da República assume despesas tidas como injustificadas. O pagamento de cerca de 50 telemóveis a mais do que seria suposto, sendo que cada um dos aparelhos representa, em média, um gasto estimado em 160 euros, é apenas um dos exemplos. O Parlamento chega a suportar os custos dos telefones de casa de alguns dirigentes.
Apenas 37 elementos da Assembleia da República têm direito a usar telemóveis cujas despesas associadas são suportadas por aquele órgão do Estado. Mas são cerca de 80 os que gozam deste privilégio, denuncia a edição de hoje do jornal i. Isto, quando cada um dos dispositivos representa um custo mensal de, sensivelmente, 160 euros.
Mas os gastos tidos como injustificados não se esgotam aqui.
A Assembleia da República assume as contas de casa de alguns dos seus dirigentes, nomeadamente no que aos gastos com telefone fixo diz respeito, além da atribuição de subsídio de representação a membros do Parlamento que, à partida, não teriam direito a este tipo de benesse, ou ainda, elevadas despesas extra com segurança para fazer frente a manifestações.» [Notícias ao Minuto]
Cobardes
Um segurança promovido a assessor decidiu ver como estava o seu coice e decidiu pontapear o primeiro fotógrafo com que se cruzou. O país viu uma agressão de um relações públicas a um jornalista, algo que em democracia é muito grave, por cá dão pontapés, em África matam.
O que se esperava dos órgãos de informação? A resposta foi indecorosa, a vítima foi desvalorizada e reduzida a um “aceitou o pedido de desculpas”, os directores da comunicação social vieram logo em defesa do agressor, realçando-lhe qualidades em quem ninguém está interessado. A verdade é única e com pedido de desculpas pronto ou tardio o que se viu foi uma agressão cobarde de um cão de fila do partido do governo a um jornalista que fazia o trabalho. E se os directores de informação deste país não conseguem perceber isto, ignorando os valores da democracia para valorizar os do compadrio, então estamos muito mais perto do Zimbabwe do que se poderia imaginar.
Mas talvez o mais grave de tudo isto é que se não fossem as redes sociais os directores da nossa comunicação social teriam escondido dos portugueses e dos seus leitores e telespectadores a agressão a um dos seus. Mas que grandes cobardes, lambem os ditos ao Dr. Relvas ao ponto e permitir que um dos seus sejam pontapeado.
Crise na Crimeia
É incrível como nenhum responsável governamental português, a começar pelos das Finanças, não teceu o m,ais pequeno comentário sobre as consequências de uma crise na Crimeia para a situação económica do país. Aquilo que se viu foi um governo com tiques de falcão armado em falo-da-Índia
Uma dúvida
Quanto é que os contribuintes portugueses pagaram para que Pires de Lima fosse a Milão falar para as televisões com ar de quem chegou há meia dúzia de dias ao ministério e já se considera responsável por um trabalho dos nossos exportadores que durou anos?
Um presidente muito estranho
Para o desempenho da suas competências Cavaco recusa-se a ouvir opiniões porque as considera pressões, não diz o que pensa e decide com pareceres pagos pelos contribuintes. Mas sobre questões que não são da sua competência, como a formação de médicos, Cavaco tem opinião, ouve as pressões da Ordem dos médicos e já não precisa de encomendar pareceres.
A América ameaça e a Europa cacareja
Quando vejo uma Europa sem um pingo de solidariedade entre os seus unir-se para ameaçar a Rússia de sanções económicas só podemos soltar uma gargalhada, a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE faz lembrar um galinheiro cheios de galos-da-Índia. A primeira e única vítima de sanções à Rússia é a UE que precisa mais daquele país do que o inverso.
Sentido de oportunidade
«O Tribunal de Contas (TC) está a dar prioridade à prevenção da corrupção nas entidades públicas da Segurança Social por considerar que a "crise" as pode sujeitar a um risco acrescido a este crime. No plano de ação para 2014 todos os organismos de gestão dos apoios sociais estão na lista de prioridades do TC. Esta decisão foi conhecida após a detenção pela Polícia Judiciária (PJ) de uma inspetora superior do Instituto de Segurança Social (ISS) por suspeita de corrupção passiva.» [DN]
Parecer:
Guilherme de Oliveira Martins tem um excelente sentido de oportunidade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
«Há um ano, Miguel Relvas passava por alguns dos momentos mais difíceis da sua vida política. Com o caso da licenciatura no auge, o homem de confiança de Passos Coelho era, ironicamente, cercado por estudantes no ISCTE quando se preparava para discursar. Não discursou e saiu da sala rodeado de seguranças. Foi em Fevereiro de 2013, dois meses antes de apresentar a demissão por não ter "condições anímicas para continuar"
Em Fevereiro de 2014, Passos Coelho anunciou que "o nosso companheiro" Miguel Relvas iria encabeçar a lista ao Conselho Nacional. Relvas não estava lá para ouvir, mas, na primeira reunião do Conselho Nacional, não evitou a polémica à volta do seu regresso à política: "Não gosto de falar de mim próprio ou das coisas que me dizem respeito. Mas hoje entendo que devo abrir uma excepção nessa linha de conduta".
A excepção era para bater forte e feio nos comentadores pelas suas "análises patéticas", que foram recebidas pelo ex-ministro com "grande surpresa".
Sem nunca se referir a ninguém em concreto, Relvas classificou os analistas em "comentadores de primeira, comentadores de segunda e aprendizes de comentadores". Um dos comentadores de primeira, Marcelo Rebelo de Sousa, fez uma análise pouco abonatória do seu regresso: "Supondo que Miguel Relvas um dia consegue reabilitar-se, porque ninguém está nunca definitivamente queimado em política, não é certamente seis meses depois".» [i]
Miguel Relvas fala como se estivesse convencido de que é mesmo licenciado em ciência política, o problema é que não o é e muito em breve volta a ser o artista principal de um espectáculo degradante.
Nota-se que é dr em ciência política
«Há um ano, Miguel Relvas passava por alguns dos momentos mais difíceis da sua vida política. Com o caso da licenciatura no auge, o homem de confiança de Passos Coelho era, ironicamente, cercado por estudantes no ISCTE quando se preparava para discursar. Não discursou e saiu da sala rodeado de seguranças. Foi em Fevereiro de 2013, dois meses antes de apresentar a demissão por não ter "condições anímicas para continuar"
Em Fevereiro de 2014, Passos Coelho anunciou que "o nosso companheiro" Miguel Relvas iria encabeçar a lista ao Conselho Nacional. Relvas não estava lá para ouvir, mas, na primeira reunião do Conselho Nacional, não evitou a polémica à volta do seu regresso à política: "Não gosto de falar de mim próprio ou das coisas que me dizem respeito. Mas hoje entendo que devo abrir uma excepção nessa linha de conduta".
A excepção era para bater forte e feio nos comentadores pelas suas "análises patéticas", que foram recebidas pelo ex-ministro com "grande surpresa".
Sem nunca se referir a ninguém em concreto, Relvas classificou os analistas em "comentadores de primeira, comentadores de segunda e aprendizes de comentadores". Um dos comentadores de primeira, Marcelo Rebelo de Sousa, fez uma análise pouco abonatória do seu regresso: "Supondo que Miguel Relvas um dia consegue reabilitar-se, porque ninguém está nunca definitivamente queimado em política, não é certamente seis meses depois".» [i]
Parecer:
Miguel Relvas fala como se estivesse convencido de que é mesmo licenciado em ciência política, o problema é que não o é e muito em breve volta a ser o artista principal de um espectáculo degradante.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pela anulação da sua licenciatura.»