Foto Jumento
Convento de Arroios, Lisboa
Jumento do dia
Paulo Rangel, porta-chaves
É ridículo que um artista que se armou em cavaquista para concorrer contra Pedro Passos Coelho venha agora encontrar diferenças entre Seguro e Assis na mesma época. Paulo Rangel não é um político nem sério, nem para levar a sério, nos dias que correm não passa de um porta-chaves de Pedro Passos Coelho.
Rangel continua igual a si próprio, já no debate com Passos Coelho na campanha pela liderança do PSD o pequeno candidato europeu revelou a sua veia pidesca e vasculhou as posições do agora líder do PSD para as usar no debate. Enfim, quem pequeno nasce tarde ou nunca cresce.
«O cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS-PP às europeias, Paulo Rangel, considerou hoje que existe uma contradição entre António José Seguro e Francisco Assis na defesa da herança dos governos socialistas liderados por José Sócrates.
."Há aqui uma contradição, António José Seguro nunca fala da herança de Sócrates, mas Assis fala, se os portugueses acham que as políticas do PS no Governo não contribuíram para a bancarrota está tudo dito. Quem está aqui a reescrever a história, nós sabemos quem é, é realmente Francisco Assis, há aqui uma contradição, o silêncio sepulcral de António José Seguro sobre os governos de Sócrates contradiz por completo este ruído imenso que se quer fazer sobre esse balanço", afirmou Rangel.» [DN]
Em exibição numa televisão perto de si
Paulo Rangel, porta-chaves
É ridículo que um artista que se armou em cavaquista para concorrer contra Pedro Passos Coelho venha agora encontrar diferenças entre Seguro e Assis na mesma época. Paulo Rangel não é um político nem sério, nem para levar a sério, nos dias que correm não passa de um porta-chaves de Pedro Passos Coelho.
Rangel continua igual a si próprio, já no debate com Passos Coelho na campanha pela liderança do PSD o pequeno candidato europeu revelou a sua veia pidesca e vasculhou as posições do agora líder do PSD para as usar no debate. Enfim, quem pequeno nasce tarde ou nunca cresce.
«O cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS-PP às europeias, Paulo Rangel, considerou hoje que existe uma contradição entre António José Seguro e Francisco Assis na defesa da herança dos governos socialistas liderados por José Sócrates.
."Há aqui uma contradição, António José Seguro nunca fala da herança de Sócrates, mas Assis fala, se os portugueses acham que as políticas do PS no Governo não contribuíram para a bancarrota está tudo dito. Quem está aqui a reescrever a história, nós sabemos quem é, é realmente Francisco Assis, há aqui uma contradição, o silêncio sepulcral de António José Seguro sobre os governos de Sócrates contradiz por completo este ruído imenso que se quer fazer sobre esse balanço", afirmou Rangel.» [DN]
Em exibição numa televisão perto de si
«O primeiro-ministro Balsemão e o Presidente Eanes desconfiavam tanto um do outro que nas reuniões que tinham a sós traziam, cada um, o seu gravador. Punham os aparelhos em cima da mesa, a falta de confiança era sincera. Uma birra, comparada com o exemplo indecoroso que nos chega de França. Para as presidenciais de 2007, Nicolas Sarkozy recrutou Patrick Buisson, um intelectual, antigo jornalista de extrema-direita. Monárquico e católico, Buisson passou a ser a eminência parda do Eliseu, função que exercia com soberba - fez questão em não ter cargos oficiais, nem gabinete no palácio. Influenciar o "rei" chegava-lhe. Quando foi condecorado com a Legião de Honra, Sarkozy disse: "A ele devo ter sido eleito." Durante o mandato suspeitava-se que ele era o conselheiro decisivo nas políticas e nas remodelações. Suspeitava-se. Hoje, sabe-se. É que a forma altaneira de Patrick Buisson exercer a sua influência era acompanhada por um vício. No bolso do casaco, escondido, levava um gravador. Horas e horas de conversa, a que nem escapava Carla Bruni quando ia buscar o marido às reuniões. Ontem essas gravações deslizaram para os jornais (parece que um conflito familiar fez Buisson perder o controlo do seu material). O que foi publicado chega para provar o abuso, traição até, a que foi sujeito o Presidente. E a França pergunta-se: até que ponto se gravou? A resposta não é moral, é mais simples: gravado, hoje, fica tudo.» [DN]
Ferreira Fernandes.
Pobre Sarkozy
«Linguagem crua, observações maldosas sobre ministros e outras personalidades, conversas privadas, crises de nervos, intrigas e manobras de bastidores. Patrick Buisson, conselheiro especial do ex-Presidente Nicolas Sarkozy (2007/2012), gravou tudo às escondidas no Palácio do Eliseu e noutros locais.
A dimensão deste escândalo até provoca vertigens. São centenas de horas de gravações, efetuadas durante cerca de cinco anos sem que Sarkozy o suspeitasse, que começam agora a ser divulgadas em França.
"Um escândalo, uma traição", exclamam esta manhã várias das personalidades cujos nomes são citados nos registos sonoros.
Carla Bruni: "Vives à minha custa!"
Numa das conversas gravadas de forma manhosa pelo ex-conselheiro que esteve ligado à extrema-direita no inicio da sua carreira política, até se ouve Carla Bruni e Nicolas Sarkozy a conversarem de forma relaxada da sua relação amorosa, do dinheiro que ganham, das suas casas e da renda que Carla paga por uma delas.
"Vives à minha custa!", diz a rir Carla ao marido, depois de se queixar por não poder assinar contratos para ganhar dinheiro no show business devido ao seu estatuto de primeira-dama.
A transcrição de uma das gravações é publicada hoje pelo semanário "Le Canard Enchainé " e o site Atlântico colocou esta manhã em linha algumas delas, onde se ouvem discussões sobre uma eventual mudança de primeiro-ministro, bem como críticas e, até, anedotas jocosas sobre alguns ministros.» [Expresso]
Parecer:
A direita francesa no seu melhor.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»