Esta foi uma das semanas mais marcantes desta legislatura, o Presidente da República foi forçado a dar uma cambalhota na sequência de uma intervenção parlamentar de Catarina Martins, Rui Rio assumiu um novo lema político ao adotar uma estratégia equivalente a assumir que “todos somos Passos Coelho”, Catarina Martins acha que os acordos cumprem-se indo além do acordado. Pelo meio a Igreja católica lançou mais uma guerra danta, desta vez contra a eutanásia.
Marcelo protegeu a banca da pior forma possível, dando proteção aos depósitos bancários de quem ganha com a evasão fiscal, o que nos dias de hoje é quase um retrocesso civilizacional e depois de um país ter pedido ajuda externa muito por causa da evasão fiscal é quase um crime. Quando Catarina Martins denunciou a situação vergonhosa, chamando a atenção que tal regra não se aplicava ás autoridades estrangeiras Marcelo deu uma cambalhota tão grande que ia mergulhando na fonte luminosa da Praça do Império.
Rui Rio não resistiu á tentação de usar o caso Sócrates e foi tão longe que já fez do mesmo a sua principal bandeira, o que significa que não se limitou a ser como Passos Coelho, foi bem mais longe. O debate parlamentar da passada quarta-feira mostrou o Rui Rio que todos conhecíamos do tempo em que andou a preparar o golpe a Passos Coelho.
Há uma campanha eleitoral em curso e a direita ultra aposta tudo em perseguições judiciais e por isso iniciou uma campanha para forçar a recondução da Procuradora-geral da República. A extrema-direita chique até teve tempo de antena na SIC, enquanto no PSD há deputados a achar que o seu partido deve apoiar a senhora.