Jumento do Dia
À medida que se aproximam as eleições surgem os candidatos aos bons lugares, primeiro foi a Ana Gomes, agora é o Francisco Assis. O deputado do Parlamento Europeu, que chegou a declarar-se como o verdadeiro representante dos eleitores do PS, organizando almoços de leitão assado que acabaram por se revelar indigesto, sempre achou que a Geringonça era uma espécie de diabo, vir agora dizer que é como um iogurte e tem prazo só merece uma gargalhada. E os políticos que falham sistematicamente e que apenas aparecem para defender alianças com a direita não ficam fora do prazo?
A verdade é que este é o prazo para darem nas vistas a fim de reivindicarem mais um mandato europeu com elevados rendimentos.
«Foi um dos opositores frontais aos entendimentos entre PS, PCP e BE, hoje considera que foram “um expediente político para superar uma derrota eleitoral”. Afirma que, “felizmente, o BE e o PCP foram relativamente anestesiados pelo PS”, o que vê como “um mérito” de António Costa. E sublinha que o BE e o PCP, “ao fim-de-semana, tiram férias das suas responsabilidades em relação à solução governativa”.» [Público]
Pois não...
«O antigo ministro da Cultura afirma ser “filósofo por vocação e um político por missão”. No seu mais recente livro ‘Ser Contemporâneo do Seu Tempo’ aborda a sua carreira política, assim como as mudanças que aconteceram na Europa e no mundo desde então.
Agora, longe da política ativa e de momentos mais negros da sua vida pessoal – sobre os quais fala na segunda parte desta entrevista – Manuel Maria Carrilho abriu a porta de sua casa ao Notícias ao Minuto para uma conversa que vai do panorama da cultura em Portugal a José Sócrates, de quem foi, desde sempre, forte crítico. » [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Este Carrilho há muito que "morreu" mas esqueceram-se de enterrar o cadáver político que insiste em cheirar mal.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Cristas não quer SNS a pratica a eutanásia
«A legalização da eutanásia vai ser votada na próxima terça-feira, no Parlamento, e a líder do CDS já está a antecipar o debate. No discurso de encerramento das jornadas parlamentares do CDS, que decorreram em Viana do Castelo, Assunção Cristas foi dura nos argumentos contra a legalização da morte assistida em detrimento de uma aposta nos cuidados paliativos. Rejeitando que o Serviço Nacional de Saúde não deve servir para “executar a morte”, Cristas defendeu que a morte assistida “não é tirar a dor, é antecipar a morte”.
Uma lei que trata simplesmente de criar no SNS – aquele Serviço Nacional de Saúde que queremos desenvolver e acarinhar para tratar as pessoas e dar qualidade de vida até ao fim dos seus dias – se prepara para passar a ter uma nova prestação, que já não é tratar, já não é tirar a dor, é antecipar a morte, é executar morte. Isso nós não aceitamos, nem achamos admissível”, disse.
Em cima da mesa estão quatro projetos de lei a favor da legalização da eutanásia, do PAN, BE, PS e Verdes, sendo que, por iniciativa do CDS, a votação vai ser feita de forma nominal: um a um, cada deputado vai revelar o seu sentido de voto em cada projeto. Na bancada do CDS, contudo, não haverá certamente votos a favor, com os centristas a virarem a discussão para a necessidade de reforçar os cuidados paliativos no Serviço Nacional de Saúde.» [Observador]
Parecer:
Ela que proponha a criação de um pelotão de execução na DG dos Serviços Prisionais.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se a verborreia demagógica de Cristas.»