domingo, maio 27, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

A ser verdade a notícia do Expresso de que o Presidente da República vai vetar a eutanásia e a verdade é que tudo o que sai no site da Presidência da República costuma sair três semanas antes no Expresso onde o próprio Marcelo começou a sua carreira pública, estamos perante um total desrespeito pelos princípios mais elementares da democracia.

Anunciar ou fazer constar que se vai vetar uma lei cuja competência é do Parlamento e que ainda nem sequer foi debatida pelos deputados revela o grau zero dos valores democráticos, não só se discorda como se desvaloriza a posição do parlamento. Marcelo Rebelo de Sousa não é deputado, não é um partido, não é um cardeal, em consequência tem a obrigação de ficar calado até que o diploma lhe chegue ás mãos. Começa a ser tempo de Marcelo se deixar de recados através do Expresso, do Marques Mendes ou do Lobo Xavier. Se quer que as suas ideias pesem nos debates parlamentares e sejam ouvidas antes destes se realizarem o melhor é descer de Presidente e concorrer a deputado.

«Na quinta-feira, dia em que recebeu representantes de comunidades religiosas e os grão-mestres da Grande Loja Regular de Portugal e da Grande Loja Feminina de Portugal, o chefe de Estado disse aos jornalistas que vai “ouvindo, ouvindo” quem lhe pede audiências sobre a eutanásia, mas sem tomar posição.

“Só terei opinião se, porventura, um decreto chegar às minhas mãos. Aí, eu pronuncio-me. Eu não vou mudar a minha posição, que é de não me pronunciar até ao termo do processo”, acrescentou, no final de uma iniciativa na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Quando chegar esse momento, e segundo o Expresso, o Presidente acabará por não promulgar a lei. Pelas contas do Expresso, entre votos contra, a favor, abstenções e indecisões, o resultado pode ficar empatado, ficando a decisão nas mãos do presidente da Assembleia da República. Ferro Rodrigues já deixou claro que votará a favor. Mas esta divisão entre os deputados poderá ser o argumento que o Presidente — católico convicto e contra a eutanásia enquanto cidadão — precisa para justificar o veto à lei ou para a enviar para o Tribunal Constitucional, refere o Expresso.

O antecessor de Marcelo no cargo foi mais claro numa tomada de posição contra a legalização da eutanásia. Cavaco Silva afirmou que iria usar o seu voto para mostrar o desacordo, recusando votar nos partidos que venham a apoiar as iniciativas legislativas a favor propostas por socialistas, Bloco de Esquerda, PAN e os Verdes. O PCP e o CDS já anunciaram que iam votar, mas PS e PSD pretendem dar liberdade de voto aos seus deputados.» [Observador]

 Desde o assalto a Tancos que a direita procura desgraças


      
 Pois, é a escola do MRPP
   
«Ana Gomes chegou ao Congresso do PS, na Batalha, disposta a deitar o PS no divã e a obrigar os camaradas a refletirem sobre como se deixarem instrumentalizar por “corruptos e criminosos”. Para já, a eurodeputada tem uma certeza: “O PS um partido de poder, logo tem de ter guardas contra esse tipo de aproveitamentos”.

No Carpool com o Observador, a socialista assumiu que está na política para “partir a loiça toda”, sem medo de ser tida como uma téorica da conspiração. E desafiou os camaradas a fazerem o mesmo: “Um partido como o PS tem o dever de pôr os dedos nessas feridas e de tomar ações contra esses pecados graves”.» [Observador]
   
Parecer:

Pois, nunca devia ter saído do MRPP.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «lamente-se.»
  
 Falar de barriga cheia
   
«Para Ascenso Simões, o tempo em que se vive, com os problemas estruturais que ainda se fazem sentir, impõe a necessidade de uma maioria absoluta, disse o deputado socialista em entrevista ao Expresso no Congresso do PS (ver vídeo).

Um Governo minoritário com apoio parlamentar "teria um tempo de vida muito curto, mesmo pensando que será adequado continuar com o apoio à esquerda depois destas eleições", diz Ascenso Simões. Para o deputado, seria até incorreto do ponto de vista da decência política que não propusesse aos outros partidos de esquerda participarem na governação incluindo no governo: "Parece-me que o pais precisa de uma maioria absoluta para fazer face aos combates", diz.

Para o socialista de Bragança, o que importa é que o PS "diga ao que vai", segundo a perspetiva de que o partido socialista tenha um programa eleitoral que coloque as contas públicas saudáveis em primeiro lugar e, em segundo, com uma "visão profundamente europeísta e atlântica".» [Expresso]
   
Parecer:

Ainda há quem pense que as eleições são decidias por um colégio eleitoral a quem se propõe que haja uma maioria absoluta. O pedido de uma maioria absoluta é a ideia mais estéril que se pode ter em período eleitoral, quanto mais no congresso do partido e a um ano de eleições. Significa que o partido pretende governar sem negociar e sem ouvir terceiros.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 A "Mesa" está a ficar desorientada
   
«“A bem da transparência e da verdade dos factos, e porque estamos a viver tempos de exceção, vimos por este meio facultar a ata da reunião, realizada na passada quinta-feira, dia 24 de maio, no Estádio José Alvalade, entre os órgãos sociais. Cremos ser esta a única forma de pôr cobro a um conjunto de especulações e mentiras inaceitáveis, postas a circular no espaço público, que penalizam e prejudicam os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal”, revela o email enviado aos associados verde e brancos esta manhã.

De referir que, logo em resposta, o jornal Record avançou que a Mesa da Assembleia Geral irá apresentar uma queixa na Procuradoria Geral da República (PGR), no seguimento da divulgação pública do documento. Do documento e não ata porque, numa ideia partilhada também pelo Conselho Fiscal e Disciplinar, não se poderá considerar ata o resumo de uma reunião que não esteja assinado por todos os presentes (alguns que, de novo, voltam a falar em omissões e factos truncados). A própria missiva fala apenas, no final da mesma, em “proposta de ata”.» [Observador]
   
Parecer:

zEste Marta Soares não parece ser grande coisa e está a transformar-se no abono de família do Bruno de Carvalho.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»