sexta-feira, maio 25, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Assunção Cristas, líder do CDS

Uma senhora formada em direito onde é mesmo professora deve saber que as competências não estão definidas pelos programas eleitorais, se assim fosse nenhum país era governável. É uma pena que a líder do CDS continue a usar argumentos ridículos, porque isso só a ridiculariza.

«A líder do CDS considera que o atual Parlamento não tem mandato para decidir sobre a despenalização da eutanásia, lembrando que a esmagadora maioria dos partidos não colocou o assunto nos seus programas antes das eleições.

Assunção Cristas entende ainda que "há uma sensação de que o Parlamento legisla nas costas dos portugueses", sem um debate sereno e aprofundado em todo o país.

"O parlamento, se tem legitimidade, e tem, não tem mandato. Os 230 deputados não têm mandato do povo para poderem decidir sobre uma tão sensível e delicada quanto a eutanásia", afirmou a líder do CDS aos jornalistas, durante uma concentração que hoje decorreu junto à Assembleia da República promovida pelo movimento STOP Eutanásia.» [DN]

 Sugestão a Bruno de Carvalho



É costume as grávidas terem um saco preparado quando se aproxima o fim da gravidez, nesse saco além de terem um pequeno enxoval para o bebé que vai receber, costumam ter também algunas artigos pessoais pois a qualquer momento poderão ser internadas e precisar de roupa e artigos de higiene pessoal. Sugiro a Bruno de Carvalho que ainda que não esteja grávido se faça acompanhar de um saco de grávida com os artigos habituais para a higiene pessoais e algumas mudas de roupa, pasta de dentes, lâmina para a barba, umas calças, camisas e um par de cuecas.

Quem vai tomar banho deve saber onde deixa a roupa e pela sequência de notícias que andam a fazer sair até parece que o climax vai acabar com  bruno de Carvalho a jogar à sueca com Vale e Azevedo. Ou estamos muito enganados ou vamos ter heróis na justiça que salvaram o Sporting, da mesma forma que já salvaram o país de outras personalidades perigosas, corruptas e incompetentes.

 A posição do PCP em relação à eutanásia

Ainda bem que o PCP tomou uma posição clara em relação à eutanásia, não porque concorde ou discorde, mas porque era tempo de acabar com a ideia de que tudo o que represente uma rotura cultural ou civilizacional vai necessariamente no sentido do progresso e por isso deve ser entendido como de esquerda.

Nos últimos anos o país tem sido sacudido quase semestralmente por mais uma causa dita fraturante e os "progressistas" impõem a ideia de que de um lado está o futuro e do outro o passado, de um lado estão os progressistas e do outro a igreja e todos os outros retrógrados, de um lado está uma esquerda aberta e do outro uma direita conservadora.

Esta abordagem é pouco séria e tem imposto uma mentalidade do politicamente correto que obriga a que todos os que ousem discordar ou são da direita ou da igreja ou o melhor é ficarem calados. É tempo de acabar com debates em que de um lado temos a igreja a querer uma sharia e do outro sermos obrigados a ter medo da ditadura do politicamente correto.

 Eutanásia

Se me perguntarem se um doente tetraplégico que há anos que não se mexe tem o direito a um suicídio assistido não tenho dúvidas em responder que sim. Se me perguntarem se alguém que vive em grande sofrimento por causa de uma doença crónica sem fim à vista pode solicitar a morte também não tenho dúvidas de que sim. Se me perguntarem se alguém que por qualquer motivo se quer suicidar então direi que o faça como bem entender, da mesma for que acho que uns deve ser ajudados não vou condenar os outros.

 É proibido conduzir sem carta?

Todos sabemos que é proibido conduzir sem carta pelo risco que isso representa para os outros cidadãos que andam na estrada. Mas por ser proibido conduzir sem carta também deve ser vedado comprar um carro a quem não tiver a carta. Há algum perigo para a sociedade alguém que não tem carro ter um Ferrari de grande cilindrada na sua garagem, sem sequer ligar o motor?

Cá por mim que esse Ferrari é tão perigoso para a circulação automóvel quanto a empresa do Siza é para a honestidade e transparência da vida política. Até acho estúpido que a questão da gerência de uma empresa se coloque quando essa empresa nem sequer tem inatividade. Estúpido e ridículo considerar alguém que nada faz menos honesto do que os que fazem negócios por interposta pessoa.

Parece que a palavra de ordem desta democracia é "franciscanos ao poder", os políticos devem viver despojados de quaisquer meios, darem provas de pobreza e permanecerem assim até à morte. Vivemos num país onde se deixou de ter a noção do ridículo.

      
 Intoxicação pelo futebol
   
«Os recentes acontecimentos num determinado clube têm mostrado, de forma espantosa, até onde pode ir a intoxicação pelo futebol. Não nego a gravidade dos incidentes ocorridos em Alcochete, mas, para além de tudo mais, verificam-se em Portugal e no mundo situações muito mais graves, preocupantes e complicadas de que quase se não tem falado ou de que deixou mesmo de se falar.

No tempo de Salazar, dizia-se que o futebol era uma forma de afastar as pessoas da política. Agora, ao fim de mais de quarenta anos de democracia, o poder do futebol atingiu níveis insuspeitáveis. Basta reparar no número de jornais diários a ele dedicados; no espaço e no tempo que ocupa nos outros órgãos de comunicação social, em particular na televisão; no relevo dado, nos noticiários da rádio e da televisão, aos seus dirigentes, treinadores e jogadores, muito superior ao atribuído a outros agentes da nossa vida coletiva e a dirigentes políticos; nas transmissões frequentes de jogos (até entre equipas estrangeiras) nos chamados horários nobres; nos cafés e restaurantes, por esse país fora, abertos para acompanhar os jogos ou os treinos.

O futebol transformou-se, entre nós, num lamentável instrumento de deseducação e de alienação (para não dizer mais).

Tem que se reconhecer que o fenómeno, em maior ou menor escala, se observa igualmente em todos os países europeus e da América Latina; que os campeonatos internacionais vêm adquirindo uma importância também política imensa; que a FIFA acaba por ser um importante centro de influência e de poder. Apenas duvido de que, em qualquer outro país, aqueles acontecimentos e as vicissitudes subsequentes no referido clube ocupassem horas e horas, dias e dias em todas as estações de rádio e de televisão e que até titulares de órgãos de soberania fossem chamados a pronunciar-se.

Em vez disso, que atenção tem prestado a RTP, estação oficial, paga pelos contribuintes, a questões como a da OPA de uma empresa estatal chinesa sobre a EDP, fundamental empresa estratégica portuguesa? Quanto tempo tem dedicado à situação do serviço nacional de saúde ou da justiça, às desigualdades do interior, à crise do sistema ferroviário? Quantos debates entre especialistas tem promovido acerca da paternidade responsável, da gravidez de substituição, da eutanásia? Que atenção tem prestado aos dramas dos Palestinianos e dos venezuelanos, às guerras na Síria, no Afeganistão ou na Somália? Como tem discutido a vaga de nacional-populismo em vários Estados da União Europeia? Como tratou dos ataques terroristas a igrejas na Indonésia?

A RTP – e, designadamente, a RTP1 (o seu canal generalista e o mais visto pelas pessoas) tem de se reorientar e mudar. Tem (sem prejuízo da RTP2) de se abrir à cultura, com programas periódicos (mais ou menos breves ou longos, consoante os casos) sobre a língua portuguesa, sobre os museus e monumentos, sobre as artes, sobre o folclore, sobre a história, sobre o mar. Deveria contribuir para a sensibilização ambiental. Deveria estar mais voltada para a realidade religiosa, na diversidade de crenças e de vivências, não deixando de ser uma estação laica. Deveria acompanhar mais de perto os trabalhos do Parlamento, em plenário e em comissões dentro do pluralismo político.

Não se trata, resta acrescentar, de fugir ao futebol, em especial quando se aproxima mais um Campeonato do Mundo. Trata-se apenas de lhe dar o lugar que num Estado democrático empenhado constitucionalmente em promover a efetivação dos direitos económicos, sociais e culturais, lhe pode caber. Tudo com conta, peso e medida. Tudo com equilíbrio.» [Público]

      
 Agarrem-me senão bato-lhes...
   
«O ex-secretário-geral do PSD, Feliciano Barreiras Duarte, desistiu do doutoramento em Direito em que estava inscrito na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) soube o PÚBLICO junto daquela instituição de ensino. Depois da denúncia de que a referência no seu currículo à Universidade da Califórnia, em Berkeley, era falsa, o social-democrata poderia ter de voltar a assistir às aulas de que havia sido dispensado, mas antecipou-se à decisão final da UAL.

O Conselho Científico do estabelecimento de ensino superior reuniu-se esta quarta-feira à tarde com a situação de Barreiras Duarte na ordem de trabalhos. No entanto, o órgão académico “nem sequer produziu nenhuma deliberação”, confirmou ao PÚBLICO Reginaldo de Almeida, administrador da universidade, uma vez que, “por comunicação escrita prévia à reunião”, o antigo secretário-geral do PSD e também ex-secretário de Estado de vários governos do PSD renunciou à inscrição no doutoramento em Direito.» [Público]
   
Parecer:

E assim se perde um grande vulto do nosso direito
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Juiz é contra a técnica do arrastão
   
«Os emails trocados entre o presidente da EDP, António Mexia, e outros suspeitos do caso EDP serão destruídos, noticia o jornal i nesta quinta-feira. A explicação chega da parte do juiz de instrução deste caso, Ivo Rosa, o responsável pela decisão: em termos legais, a conduta do Ministério Público (MP) não respeitou os trâmites processuais estabelecidos pela lei. De uma forma mais simples, foram recolhidos emails por elementos exteriores ao processo EDP, o que pode fazer com que tenha sido obtida informação pessoal que não está relacionada com a investigação.

Em causa está a recolha de emails que envolvesse os arguidos do caso EDP por parte dos procuradores do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Carlos Casimiro e Hugo Neto, que foram pedidos a elementos da Operação Marquês e do caso BES.

Nestes dois processos, tinham sido recolhidos emails que nunca chegaram a ser abertos por não estarem directamente ligados a esses casos, ainda que pudessem ter informação essencial para o caso EDP. Foi então pedido ao juiz Carlos Alexandre, responsável pelos casos Marquês e BES, que abrisse os emails e os juntasse ao processo.» [Público]
   
Parecer:

Até que em fim que alguém põe em causa este método de investigação tipo network, em que se começa a investigar o Sócrates e acaba-se a ler os e-mails do faroleiro das Berlengas.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «»

 Outra guerra contra Rio
   
«A reunião da bancada do PSD desta quinta-feira de manhã foi marcada por uma discussão acesa em torno da despenalização da eutanásia. No final, o líder da bancada Fernando Negrão disse aos jornalistas que a maioria dos deputados “vai votar” contra os projectos de lei na próxima terça-feira, dia 29.

A pressão está na bancada do PSD, depois de o PCP ter anunciado o voto contra e de ter sido divulgada uma declaração de Rui Rio à revista Sábado em que defendia ser um “imperativo” despenalizar a eutanásia.

Houve quem, esta manhã, tivesse considerado as declarações “infelizes”. A crítica foi de Miguel Morgado mas outros deputados concordaram com ele, segundo relatos feitos ao PÚBLICO sobre a reunião que decorreu à porta fechada. O ex-vice-presidente do PSD Marco António Costa concordou com a crítica e defendeu a realização de um referendo sobre a matéria. Uma posição que foi secundada por Luís Campos Ferreira e que até chegou a ser defendida há alguns meses pelo líder parlamentar, mas que não fez caminho no partido.» [Público]
   
Parecer:

Não perdem uma oportunidade.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Esperes-se para ver.»

 Com três filhas onde é que vou morar?
   

«Desde sexta-feira, a atual direção do Sporting tem anunciado uma série de medidas que esperam vir a atenuar críticas num momento conturbado: a suspensão dos benefícios às claques (numa altura em que o campeonato está parado), a segurança em Alcochete, o fim da omnipresença de Bruno de Carvalho, quer no no banco de suplentes, quer na Comunicação Social, ao assegurar Fernando Correia para porta-voz do presidente. Por outro lado, os anúncios das contratações de Augusto Inácio e de dois futebolistas (Raphinha e Marcelo, ambos já ‘comprados’ em janeiro) servem para dar o passo em frente e pôr o foco na temporada que aí vem.

E é neste tom que Bruno de Carvalho e os seus colegas de direção prosseguem nesta nota de imprensa enviada às redações, horas depois de Frederico Varandas ter anunciado a sua candidatura a umas eventuais eleições.

Num documento de três páginas, o Conselho Diretivo começa por dizer que não está agarrado ao poder, que não se demite e que não quer uma Assembleia Geral Extraordinária - e nem ir a votos. Estes são os argumentos: “uma AG com o propósito de discutir a continuidade do Conselho Diretivo trava de imediato o lançamento do Empréstimo Obrigacionista, sem o qual o clube e a SAD deixarão de ter capacidade para fazer fazer face a compromissos imediatos”; “trava de imediato a preparação da próxima época desportiva, uma vez que passa a ser praticamente impossível concretizar transações de jogadores e prejudica a negociação de mais patrocínios”.» [Expresso]
   
Parecer:

Não vai ser fácil tirá-lo de lá.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Mude-se o hino do SCP.»

 Jesus não tem condições
   
«Jorge Jesus não vai continuar no Sporting e esta quarta-feira disse isso mesmo a Augusto Inácio, novo diretor-geral dos leões, que contactou o treinador para saber da sua disponibilidade para se manter no cargo.

Ao que o DN apurou, o técnico de 63 anos explicou a Inácio que não existem condições para se manter no cargo, na sequência dos acontecimentos das últimas semanas, nomeadamente as agressões de que ele e os jogadores foram alvo na Academia, em Alcochete. Nessa conversa, Jesus deixou claro que essa sua decisão não está dependente da continuidade ou não do presidente Bruno de Carvalho, apesar das relações entre ambos estar bastante deteriorada.

Jorge Jesus fica agora a aguardar que seja convocado para uma reunião com a SAD sportinguista por forma a chegar a um acordo para a rescisão do contrato que é válido por mais um ano. Certo é que o treinador pretende uma saída amigável de Alvalade, estando por isso disponível para negociar os termos da rescisão.» [DN]
   
Parecer:

Para voltar a ganhar a Supertaça ou a Taça da Liga? Jesus tem uma boa solução, sai nas condições do contrato que ele próprio assinou.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»