sábado, janeiro 24, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



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Baixa (Bairros da Sé e de Alfama) de Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Passos Coelho

Quando Passos Coelho apoia convictamente as últimas medidas do BCE só nos resta esperar que se declare emancipado da senhor Merkel e defenda uma vitória eleitoral do Syriza nas eleições gregas.

«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse esta sexta que é “bem-vinda” a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar dívida pública e que espera que ela “seja tão eficaz quanto se deseja”.

“Este financiamento do BCE não é para os Governos nem para os Estados, é para os bancos e para a economia e portanto o BCE, ao contrário do que algumas pessoas defendiam, não alterou o seu mandato, os seus estatutos, o seu objetivo que é de política monetária e não está a financiar os Estados, está a financiar os bancos e a economia”, afirmou o chefe de Governo.» [Observador]

PS: Os jornalistas, as televisões, rádios e jornais portugueses estão de parabéns, nenhum deles se lembrou do que Passos Coelho disse durante três anos sobre uma intervenção do BCE.


 Menos um 
   
«Mikael Batista, lusodescendente de 23 anos, poderá ter morrido na sequência de uma operação militar organizada pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

Contactada pelo Observador, a secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas disse “não ter qualquer informação” sobre a morte deste lusodescendente.

A notícia está a ser anunciada em várias contas do Twitter relacionadas com o Estado Islâmico (EI), depois de raides aéreos da coligação internacional terem atingido Kobane, na Síria, junto à fronteira com a Turquia, noticiou a Sábado.

Raheeq Makhtoum, a mulher de Mikael Batista, contactada pela mesma revista, revelou que o jovem terá morrido na segunda-feira à noite. Estava em Kobane há “uma semana” a combater com outros 15 jihadistas originários de França, quando foi atingido pelo ataque da coligação internacional. “Eles foram para lá disponíveis a não voltar. Estavam decididos a morrer pela causa de Alá, com a intenção de matar e de serem mortos”, afirmou Raheeq Makhtoum.» [Observador]
   
Parecer:

Kobani está sendo um cemitério para muitos jihadistas estrangeiros, incluindo portugueses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Que a terra lhe seja leve.»

 António Costa e as urgências
   
«António Costa apresentou esta sexta-feira quatro propostas para acabar com o “caos” nos hospitais. Depois de uma reunião com os bastonários da Ordem dos Médicos e dos Enfermeiros, o líder socialista sugeriu ao Governo que, neste período de maior afluência às urgências, não fossem cobradas as taxas moderadoras nos centros de saúde para os casos de doença aguda.

Esta seria uma “medida extraordinária” para vigorar enquanto dura o período agudo da gripe e que serviria, segundo António Costa, para “incentivar” a que os doentes “recorram aos centros de saúde e não às urgências” hospitalares. Atualmente, a taxa moderadora nos centros de saúde custa cinco euros e, de acordo com os últimos dados, 5,8 milhões de portugueses estão isentos de a pagar, nomeadamente, a população mais idosa, doentes com incapacidade superior a 60% e a população com menos recursos financeiros, bem como crianças até aos 12 anos de idade.» [Observador]
   
Parecer:

Digamos que estamos perante alguma ingenuidade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a António Costa quando vai pedir a demissão do seu "protegido" Opus Macedo.»

 Não foi por falta de aviso
   
«O alerta, um e-mail, foi enviado três dias antes da morte de Roberto Pereira, a 4 de janeiro. Cinco horas depois ter sido admitido na urgência, o doente morreu. Roberto Pereira, 57 anos, tinha dado entrada no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, com uma pulseira amarela, mas o agravamento do seu estado de saúde obrigou a uma segunda triagem e a outra pulseira, desta vez laranja, para assinalar que o seu caso era muito urgente. Ainda foi visto por um médico, mas não resistiu. Morreu a 4 de janeiro e a sua morte foi noticiada como a sexta das oito mortes nas urgências desde o Natal.

O caso está a ser investigado pelos inspetores da Saúde e agora também pelo Ministério Público. Uma mensagem de correio eletrónico a que o Expresso teve acesso revela que a administração do hospital, integrado no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, estava informada sobre o risco de morrerem doentes nas urgências por falhas no atendimento. A missiva foi enviada pela própria diretora da urgência três dias antes da morte de Roberto Pereira. Chegou ao conhecimento dos administradores e da Ordem dos Médicos, a quem a médica pedia ajuda.» [Expresso]
   
Parecer:

Parece que o país está descobrindo quem é o Paulo Macedo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Exija-se a dmissão do ministro incompetente.»
  

   
   
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