quinta-feira, janeiro 08, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Estátua no Cemitério do Alto de São João, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Paula Teixeira da Cruz

O presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, Rui Pereira, esteve na primeira linha da defesa da ministra e foi mesmo o responsável pelo famoso inquérito que levou a uma queixa no Ministério Público contra dois quadros daquele instituto, acusados de responsáveis pelo falhanço do sistema. Nesta fase a ministra nunca questionou a responsabilidade óbvia dos responsáveis do instituto e nunca assumiu quaisquer responsabilidades políticas, o mesmo fazendo quando se percebeu que os funcionários tinham sido alvo de falsas acusações.

Agora, a ministra quer limpar a sua "ficha" pois percebeu que ficou com todas as responsabilidades e lembrou-se de atirar as suas próprias culpas para aqueles que foram os responsáveis desde o primeiro momento mas por estarem do lado da ministra foram apoiados e usados pela tutela.

«O presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, Rui Pereira, e o vogal do instituto responsável pela área informática do Citius, Carlos Brito, estão em vias de ser exonerados.

De acordo com as informações recolhidas pelo DN, os dois responsáveis terão sido chamados na segunda-feira ao Ministério da Justiça para uma reunião com a tutela. De acordo com fonte do IGFEJ, nesse encontro ter-lhes-á sido pedido para se demitirem, o que recusaram. O que poderá levar a ministra a exonerá-los.» [DN]

 Dúvidas que me atormentam

O que será feito do Opus Ministro Macedo que ninguém o consegue ver em público?

 E deixa o conforto da Santa Casa? Não acredito...

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 A culpa não é do Opus Macedo
   
«O Ministério da Saúde quer que sejam dadas altas hospitalares ao fim de semana para libertar camas e melhorar os serviços de urgência, que nos últimos dias têm registado tempos de espera que chegam a atingir 18 horas. O DN sabe que esta recomendação já estará a ser seguida nos hospitais de maiores dimensões, mas não foi possível apurar se as estruturas mais pequenas estão a responder ao apelo de Paulo Macedo. À semelhança do que se verificou no final do ano, para fazer face ao aumento da afluência às urgências, o Ministro da Saúde sugeriu também o alargamento do horário dos cuidados primários, mas, até ontem, só o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Feira/Arouca tinha prolongado as consultas sem marcação.

"Houve um pedido do Ministro da Saúde no sentido de serem dadas altas ao fim-de-semana para os doentes poderem sair e haver maior rotatividade. É óbvio que os hospitais devem estar a cumprir, porque também é do interesse deles", considera Graça Freitas, sub-diretora-geral da saúde. As altas ao fim-de-semana permitem a libertação de camas, numa altura em que o bloqueio no internamento complica a situação nas urgências hospitalares. No Hospital de Gaia, por exemplo, a escassez de camas em algumas unidades leva a que os utentes permaneçam durante horas nas urgências.» [DN]
   
Parecer:

Primeiro foi a ameaça às empresas que não terão colocado os médicos, a seguir foram colocados mais de cem médicos, agora é a alta durante os fins de semana, um sem fim de medidas destinadas a ilibar o culpado político pelas mortes de cidadãos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se uma caneta de ouro ao Opus Macedo para que este assine a sua carta de demissão.»
  

   
   
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