segunda-feira, janeiro 21, 2008

O nado-morto e o morto-vivo

Esta liderança do PSD que em má hora os seus associados escolheram é uma combinação de um morto-vivo com um nado-morto.

Santana Lopes é um morto-vivo da política portuguesa, depois do triste desempenho como primeiro-ministro, das tentativas de afastar Cavaco Silva da campanha presidencial e da campanha indigna que promoveu nas legislativas o agora líder da bancada parlamentar do PSD tem muitas poucas hipóteses de ajudar Menezes. Queimado junto dos interesses económicos depois dos excessos populistas e considerado má moeda pelo Presidente da República Santana Lopes passou de vencedor inato a derrotado antecipado. A sua presença na equipa de Menezes apenas serviu para que Cavaco se aproximasse de Sócrates e para que a banca esquecesse a existência do PSD.

Desde que apareceu na política que Menezes é um nado-morto, apenas tendo sobrevivido graças ao refúgio da autarquia de Gaia onde a obra exibida tem correspondência directa no passivo da câmara. É um líder sem pensamento estratégico cuja actuação política é uma combinação dos ensinamentos de guerrilha do livrinho vermelho de Mao, dos dotes de Nostradamus com os conselhos da Vaz & Associados. Desde que chegou à liderança do PSD já propôs vários programas de governo, várias revoluções na comunicação social e pactos avulso escolhidos em função das necessidades de financiamento do PSD.

Até às legislativas de 2009 os militantes do PSD ainda estão a tempo de encontrar um líder credível, a não ser que prefiram fazer como as elites do partido e considerar que Menezes é uma excelente opção para uma derrota em 2009.

Ao optarem pela derrota nas próximas legislativas os militantes e dirigentes do PSD estão a transformar este partido num partido autárquico, um partido dos Ribaus.

PS: Estou com problemas na renovação da assinatura do servidor de imagens, daí as imagens colocadas no Photobucket não estejam disponíveis.