FOTO JUMENTO
Vila Real de Santo António
IMAGEM DO DIA
[Robyn Beck (AF P) ]
«Bill Gates» [El Pais]
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
O Jumento fotografou Mário Lino enquanto o ministro lia o relatório do LNEC
Depois de ter descoberto um deserto na margem sul, de ter reforçado a sua convicção de que a Ota era a melhor opção porque é engenheiro inscrito na Ordem dos Engenheiros e de ter lido um pesado relatório de um dia para outro, invertendo uma decisão apoiada em estudos feitos durante uma década, Mário Lino ficou tão convencido das características especiais do seu cérebro, onde inteligência se mistura em iguais quantidades com imaginação delirante, que o vai oferecer à ciência, dando assim um importante contributo para o Plano Tecnológico. Não admira portanto que depois de fazer de otário vá parar à pasta da Economia ainda que não esteja inscrito na Ordem dos Economistas.
JUMENTO DO DIA
O "falhador" de adivinhas
Menezes teve azar, em Dezembro previu que o governo iria enfrentar dificuldades em 2008 devido a conflito internos e é ele que está a ter problemas dentro do seu partido, depois de uma pequena manifestação gastronómica dos barrosistas acabou por ficar com azia, já falando de repetir as directas, confiante de que os votos comprados há pouco tempo continuarão a ser-lhe fiéis.
Conclusão: Menezes é tão incompetente que nem para ler as cartas serve.
PROCISSÃO NA ANADIA
É um tique de oportunismo político na nossa praça, sempre que acontece algo que atrai as câmaras de televisão os políticos da oposição fazem procissão para aproveitarem uns minutos de exposição mediática. Foi o que sucedeu na Anadia, Jerónimo de Sousa aproveitou a encenação montada pela autarquia do PSD para lá aparecer, a encenação foi tão bem feita que os manifestantes convocados para compor o cenário do líder do PCP até cantaram "o povo unido jamais será vencido".
CAVACO OBRIGADO A APAIXONAR-SE POR SÓCRATES
Cavaco está condenado a gostar de Sócrates, depois de Menezes ter escolhido Santana Lopes para a liderança parlamentar fazendo das dores deste as suas próprias dores condenou Cavaco a esquecer o PSD. Mesmo assim Cavaco tem dado uns ligeiros puxões de orelhas a Sócrates, como se espera de um bom progenitor. De vez em quando lá complica a adopção de uma lei ou inclui uma frase de duplo sentido num dos seus discursos oficiais.
A semana passada marcará uma inflexão nas relações entre Cavaco Silva e José Sócrates, em poucos dias o primeiro-ministro deu a Cavaco o poder de decisão nalguns dos mais importantes assuntos em que o governo esteve envolvido. Começou por aprovar a ratificação parlamentar do Tratado dando a Cavaco o protagonismo diplomático e poupou-o aos custos internos, pediu a Cavaco que indicasse nomes para liderar a CGD e acabou por escolher Alcochete para a localização do novo aeroporto.
Cavaco que esteve ligado às grandes obras públicas quando Portugal entrou na UE já assegurou a sua presença em Belém quando o país lançar mais uma grande vaga de obras públicas. Cavaco tem motivos para ficar eternamente grato a Sócrates e todos vão perceber que é a sua aposta para a próxima legislatura.
A SEMANA DAS BONECAS RUSSAS
«Ao rever a semana que termina, a imagem que me ocorre é a das tradicionais bonecas russas, cada uma a esconder sucessivamente a anterior até que outra a venha, por sua vez, substituir e ocultar. Mas convirá sublinhar que tal imagem só é válida se explicitamente se esclarecer que, neste paralelismo com as notícias da semana, o tamanho das "bonecas" não corresponde necessariamente à sua importância relativa; por outras palavras, é possível que uma notícia mais "mediática" tenha largamente apagado outra mais importante apenas porque lhe sucede no tempo ou porque o tema relevante é mais árido e difícil de tratar ou menos apetecível.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Uma boa análise da semana que passou feita por Elisa Ferreira.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
QUARENTA E OITO HORAS
«A decisão de ratificar o Tratado de Lisboa na Assembleia da República, com recusa do referendo, foi um belo exemplo de não cumprimento de promessas, de cinismo político e de ocultação de evidências. Sócrates chegou a dizer, pestanejando, que "este tratado não tem nada a ver com o anterior". E que as suas propostas eleitorais e de programa de governo apenas se referiam à hipótese do anterior tratado constitucional. Estava pois livre de compromissos e apenas decidiria em função dos interesses nacionais, sem sequer se sentir influenciado pelos governantes alemães, ingleses e franceses que não queriam referendo; nem pressionado pelo Presidente da República; nem desmotivado pela decisão prévia do PSD. Como, por outro lado, sabia "que 90 por cento dos deputados eram a favor do tratado", concluiu, com uma pirueta lógica arrepiante, que não valia a pena colocar a pergunta ao eleitorado! Ele também sabia que a maioria dos portugueses diria que sim ao referendo, mas receava que os outros povos europeus, depois de ver os portugueses, seguissem o exemplo. Em consequência, os governos convocariam os respectivos referendos. Ora, havia o risco de alguns dizerem que não. A terminar: Portugal não poderia ficar na história como o país que, depois de ter feito o tratado, dera cabo dele! Todo o seu raciocínio é megalómano e pueril. As suas demonstrações não têm lógica. Das premissas, não resultam as conclusões. Os factos não são os que ele recorda. A cronologia não é a que ele invoca.
O segundo grande acontecimento da semana foi o da decisão de construir o aeroporto em Alcochete, afastando a Ota. O relatório do LNEC fora entregue ao primeiro-ministro dois dias antes. Bastaram-lhe quarenta e oito horas para tomar uma decisão firme. Ota já foi! Alcochete será! A ponte sobre o Tejo, de Chelas ao Barreiro, vem por acréscimo. Milhões de contos de estudos e projectos, dez anos de trabalho duro e trinta de especulações foram varridos pela capacidade de decisão fulminante do homem que nos governa. A decisão é "prévia", figura estranha para gesto tão dramático. É também "preliminar", eufemismo para uso em Bruxelas, dado que estas decisões são geralmente precedidas, não seguidas, de estudos de impacto ambiental. Tudo o que se disse antes, as certezas inabaláveis de Sócrates, as anedotas de Mário Lino e os sólidos estudos preparatórios feitos pelas mais idóneas entidades técnicas do mundo foi ultrapassado por uma rápida leitura de um "sumário executivo" e por quarenta e oito horas de prazo estudado. Vale a pena ressuscitar frases e pensamentos, de um e de outro, de 2007: "Quem tiver ideias contrárias às do Governo, relativamente ao aeroporto da Ota, presta um mau serviço ao país"! "O aeroporto da Ota é uma questão pessoal"! "A Ota é a única solução"! "A decisão de construir na Ota é irreversível"! Só para refrescar a memória.
Os sistemas de decisão vigentes em Portugal são tais que estes procedimentos, recheados de demagogia, erros, mentiras e disparates, são possíveis e não são alterados. Estuda-se pouco, estuda-se mal e estuda-se secretamente. Mas, sobretudo, estuda-se apenas o que se quer fazer. Primeiro decide-se, depois estuda-se. E só se estuda o que confirma a decisão. E pagam-se os estudos que a fundamentam. O Governo não é regularmente assessorado por gente capaz, politicamente independente e tecnicamente competente. O Governo não acredita nas virtualidades do debate público permanente e da libertação de toda a informação necessária a qualquer decisão. Até neste caso, aceitar-se-ia, por exemplo, que os relatórios do LNEC fossem escrutinados e postos à prova do debate público durante umas semanas ou uns meses. Mas tudo isso seria pôr em causa a "determinação" do Governo, o seu machismo teimoso. São estes procedimentos, a acrescentar à megalomania dos grandes projectos, que fazem com que as obras públicas sejam o que são: prazos dilatados, acidentes sem responsabilidade, espiral de custos para o Estado, "trabalhos a mais" e emaranhado de interesses privados e públicos.
Ainda agora, com a ponte de Chelas para o Barreiro, o facto de o presidente da Lusoponte ser o antigo ministro das Obras Públicas, Ferreira do Amaral, parece não perturbar ninguém. Mas a verdade é que foi ele o signatário, por parte do governo, do contrato com a Lusoponte que prevê que esta tenha o exclusivo dos direitos de atravessamento do Tejo (de Vila Franca ao mar), o que significa que o Estado tem que a indemnizar. Mesmo que a honestidade das pessoas seja a toda a prova, a certeza é a de que há conflitos de interesses, há promiscuidade e há ligações perigosas entre público e privado. São gestos como este que mostram como é frágil o Estado português. Como são atrevidos os governantes.
Num caso e noutro, o referendo e o aeroporto, os governantes mentiram, desdisseram-se, negaram o que tinha afirmado, mudaram de opinião e de certezas, voltaram atrás, disseram que não tinham dito, não era bem assim, só queriam dizer que era isto e não aquilo... Neste exercício de garantir o que não é evidente para ninguém e de negar o que disse e prometeu, Sócrates foi absolutamente excelente. Revelou a convicção de um vendedor de persianas. Portou-se com a inocência de um escuteiro. Sócrates está convencido de que pode vender o que quiser a quem quer que seja. Basta ele falar, controlar a informação, negar a evidência, garantir as suas certezas e elogiar o produto!
Como os governantes não mudam de estilo nem de sistema, a não ser que a isso sejam forçados, já não vale a pena esperar pelos efeitos correctores desta semana nos seus comportamentos. Mas a população assistiu. Viu. Pôde tirar conclusões. Se, como os animais, os homens aprendessem com a experiência, esta semana teria sido gloriosa. Ficaria na história como um dos momentos altos de aprendizagem da arte de ser governado. Perder-se-ia rapidamente a confiança em Sócrates. Este Governo teria o desfavor público. A competência técnica, a seriedade e as promessas do Governo passariam a ser motivo de gargalhada e desprezo. Infelizmente, parece que os homens em geral e os portugueses em particular não são como os animais. Não aprendem.» [Público assinantes]
Parecer:
Quarenta e oito horas que irritaram António Barreto.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
O POLÍCIA
«Sócrates continua a não descer nas sondagens. Talvez por culpa das sondagens. Talvez por culpa da oposição. De qualquer maneira, Sócrates, como Reagan, parece feito de teflon: nada se lhe pega. Há pelo homem, não se percebe porquê, uma condescendência universal. Ultimamente, dizem dele o que nunca se disse de um primeiro--ministro, e ele passa por tudo, com o seu ar de Tintin, como se não fosse da história. Claro que Sócrates tem um poder como não teve nenhum outro político português: reduziu o Governo à menoridade, liquidou o partido, controla parte da imprensa e da televisão, absorveu a direita e tornou o PSD facultativo. Tirando Cavaco, e até esse com prudência, ninguém o limita. Ora isto, que devia meter medo, só o favorece.
O que espanta tanto mais quanto Sócrates rotundamente falhou. O "reformista" não reformou coisa que se visse: apertou as pensões de reforma e espremeu o contribuinte. O "modernizador" ficou pela farsa do Simplex e distribuiu computadores pela província. No "monstro" não mexeu. Ou na despesa corrente primária. Ou na administração local. O valentaço "que decidia" decidiu não se meter em sarilhos. Levou mesmo a coragem a decidir hoje o contrário do que já corajosa e definitivamente decidira ontem. Aumentou o IVA. Trocou a Ota por Alcochete. Desistiu do referendo para não irritar a "Europa" e o Presidente. E, agora, se o deixarem, volta à velha receita do betão. Para ganhar votos, criar emprego, dar uma ajudinha aos "negócios", que precisam muito.
Entretanto, o país cai, o pessimismo dos portugueses cresce e a economia está praticamente em coma. O ano de 2008 vai ser mau e, provavelmente, péssimo. O cidadão comum sabe que depende do preço do petróleo e do que suceder na América e em Espanha. A insegurança é grande. O que, em princípio, prejudicaria Sócrates. Mas não. Sócrates vive da insegurança. Cada vez que lhe chamam autoritário, cada vez que (justamente) o acusam de pôr em perigo a democracia e a liberdade, os portugueses, como de costume, agradecem a existência providencial de um polícia. Um polícia que manda e que proíbe; e que fala pouco. Não querem a barafunda por cima da miséria; e preferem a miséria à barafunda. Num mundo instável e confuso, Sócrates sossega. O resto é acessório.» [Público assinantes]
Parecer:
Vasco Pulido Valente chama polícia a Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
MAGISTRADOS VÃO FAZER SEGUROS PARA COBRIR ERROS JUDICIAIS
«Os magistrados judiciais e do Ministério Público estão a fazer seguros para se protegerem do novo regime de Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado, que entra em vigor no próximo dia 31 e dá ao Estado o direito de regresso contra os magistrados quando estes tenham agido com dolo ou culpa grave.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Fazem muito bem, enquanto foi o cidadão comum a suportar os custos os erros os magistrados não precisaram de seguros.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Alertem-se as seguradoras para o risco de falência.»
SUBMARINOS VÃO LEVAR O DÉFICE AO FUNDO
«O registo contabilístico da despesa com a compra dos dois submarinos vai ‘rebentar’ com o défice orçamental em 2010. Como estes navios são entregues a Portugal em 2010, o Governo é obrigado, segundo o Eurostast, a registar nesse ano os 973 milhões de euros, com juros incluídos, gastos na sua aquisição. Como o custo dos submarinos representa 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010 o défice das contas públicas aumentará de 0,4 por cento, previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), para 0,9 por cento.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Quase aposto que Paulo Portas vai ser um dos primeiros a aproveitar-se do aumento do défice.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aposte-se, salvaguardando-se a hipótese de Paulo Portas também ir para o fundo de alguma cela por causa dos mesmos submarinos.»
ASAE ENTOPE OS TRIBUNAIS
«As operações de combate à contrafacção, protagonizadas pela ASAE, estão a contribuir para entupir os tribunais com processos de confusa e demorada conclusão, disseram ao DN fontes judiciais. Só até Outubro de 2007, aquele organismo tinha desencadeado um total de 1279 procesos-crime e 4692 processos de contra-ordenação. E as apreensões envolveram mais de 3 milhões de artigos, no valor de 41,6 milhões de euros. A resposta dos empresários visados também não se faz esperar, com os processos a crescerem contra a ASAE.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Se não tivermos cuidado o IG da ASAE vai entupir o país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Santos Ferreira que leve também o IG da ASAE para a administração do BCP.»
VAI SER CONSTRUÍDO UM TRIBUNAL ONDE NÃO VAI HAVER COMARCA
«Pelo valor global de três milhões de euros, o Ministério da Justiça (MJ) aprovou, em Maio, a construção de um Palácio da Justiça de 3500 metros quadrados numa comarca que vai ser extinta, de acordo com a sua própria proposta de reforma do mapa judiciário, que apresentou em Novembro. As obras já têm o visto do Tribunal de Contas e deverão arrancar a qualquer momento.Trata-se do novo Tribunal da Comarca de Cabeceiras de Basto, funcionando o actual no mesmo edifício da Câmara Municipal presidida por Joaquim Barreto, que lidera também a Federação de Braga do PS. Naquele tribunal trabalham nove funcionários, com uma reduzida entrada de processos - à volta de 600 por ano. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Ridículo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ofereça-se um despertador ao ministro da Justiça e demitam-se os boys que estão a gerir as instalações dos tribunais.»
O DN CONTA-NOS A VIDA DO TIAGO
«Tinha quatro anos quando os pais o mandaram ganhar dinheiro para as ruas de Lisboa. Nos últimos nove foi mendigo, de acordeão às costas, com a cadela Estrela presa por um fio. Todos o conhecem, mas poucos sabem o seu nome. Chama-se Tiago, tem 15 anos e sonha ser piloto de ralis. Há anos que o ritual se repete.
Tiago Dias chega à Rua Augusta por volta das 10.00. No início, ia pela mão dos pais, que o estrearam nesta vida, mas há muito que vai sozinho. Desde os 12 anos que tudo o que ganha é só para ele. À mãe e aos seis irmãos não dá dinheiro nem satisfações. Tornou--se independente e aprendeu na rua o que a escola não lhe ensinou. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Esta imagem, que na ocasião suscitou algumas críticas, foi tirada em 2004.
A ANEDOTA DO DIA
«Vários deputados socialistas, sociais-democratas e democratas-cristãos consideram "lamentável" e "injustificável" que o pedido de fiscalização sucessiva da lei do aborto esteja, há mais de meio ano, "na gaveta" do presidente do Tribunal Constitucional (TC), sem que tenha sido sequer distribuído a um relator. Convencidos de que se trata de uma "morosidade exagerada", pedem celeridade sobre um diploma que acreditam estar a provocar uma "forte contestação social" e denunciam uma situação que consideram ainda mais grave a da lei da Procriação Medicamente Assistida (PMA), cujo pedido de fiscalização sucessiva está sem resposta desde Novembro de 2006. » [Jornal de Notícias]
Parecer:
A agitação social a que os ilustres deputados se referem deve ter-se registado nas sacristias.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informa-se os deputados que a lei é um facto.»
CRAVINHO INSISTE NA OTA
«A escolha de Alcochete para implantar o novo aeroporto de Lisboa é o culminar de "uma avassaladora campanha de manipulação da opinião pública para forçar o Governo a mudar a localização para a península de Setúbal". A acusação é assumida, em documento ontem colocado na internet por João Cravinho.Para o deputado socialista, ex-ministro do Equipamento Social que em 1999 decidiu optar pela Ota, a campanha, "tão persistente e tão cheia de contradições", não é obra do acaso"; traduz interesses económicos "ocultos".» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Parece que cada um defende a sua dama.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cravinho se em torno da Ota não há interesses envolvidos.»
MENEZES AMEAÇA REPETIR DIRECTAS
«O líder do PSD deu, ontem, um murro na mesa após duas semanas de movimentações barrosistas. Depois de José Pedro Aguiar-Branco ter apontado Rui Rio como uma alternativa e de o autarca do Porto ter aparecido ao lado de Durão Barroso num almoço encarado como conspirativo, Luís Filipe Menezes lançou, em Aveiro, um repto, com setas essencialmente apontadas à Câmara do Porto, ao desafiar os seus contestatários a assumirem-se, garantindo estar disposto a convocar eleições directas já no próximo mês, em nome da clarificação interna.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Compreende-se, os votos comprados ainda estão frescos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Menezes que espere pelo pós-legislativas.»
TIME OUT
Advertising School: School of Visual Arts, New York, USA
Creative Director: Jeffrey Metzner
Art Director / Copywriter: Raisa Ivannikova
Photographer: Kevin Honegger, Raisa Ivannikova
YES DISHWASHER TABLETS
Advertising Agency: Grey Stockholm, Sweden
Art director: Sten Åkerblom
Copywriter: Martin Stadhammar
Design: Sara Bellafesta, Richard Landerus
Account director: Annelie Eklund
Account manager: Johanna Jöhncke
Photo: Erik Hagman
DAIHATSU
[2]
Advertising Agency: Dentsu, Brussels, Belgium
Executive Creative Director: Roger Tavares
Art Director: Eric Jamez
Copywriters: Elvire Cavalie, Jan Vandenplas
Photographer: Jean-Francois De Witte
Retoucher: Jonathan Steelandt
Agency Producer: Martine Delpierre
Other Credits: Arnaud Boucher