FOTO JUMENTO
Fogo de artifício no Parque das Nações - fim do ano de 2002, Lisboa
IMAGEM DO DIA
[Wathiq Khuzaie /Getty Images]
«BAGHDAD, IRAQ - Watches bearing pictures of ousted Iraqi Dictator Saddam Hussein are displayed on December 30, 2007 at a shop in Baghdad, Iraq. Sunday December 30, 2007 marks the first anniversary of the former dictator's execution.» [Tiscali]
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
O Jumento também vai apresentar uma lista para a administração do bCP, para isso já deu instruções para comprar uma acção do banco. Esperemos agora que em vez de uma acção do capital do millennium o corretor não se engane e vá comprar uma das muitas "boas acções que os supra numerários da Opus Dei por lá fizeram.
JUMENTO DO DIA
Candidato a Alberto João II
João Carlos Gouveia, o líder madeirense do PS, tem um discurso cada vez mais complementar em relação ao do Alberto João, se o presidente do Governo Regional diz mata, o suposto líder do PS local diz esfola Descobriu o filão do regionalismo como discurso político para se afirmar e agora até critica a ida de um Presidente da República porque a visita aparece associada a uma efeméride, desvalorizando o seu apoio ao regionalismo, o que no actual contexto regional seria apoiar Alberto João.
O Alberto João não faria melhor e até começo a achar que é uma das vozes mais moderadas na Madeira.
ALBERO JOÃO MANIFESTA FIDELIDADE CANINA A MENEZES
Agora é que Menezes em vez de ganir passa a ladrar.
UMA DÚVIDA
Se Miguel Cadilhe tivesse sido convidado para presidir à CGD teria apresentado uma lista para liderar o BCP?
PROTESTOS QUE FAZEM SENTIDO
«Desta vez não se pode falar de manipulação, de pesadas heranças dos governos do PSD ou de qualquer outro jogo da política partidária: basta medir os gestos ou olhar os olhos dos que, um pouco por todo o país, protestam contra o fecho de urgências, de serviços de atendimento permanente (SAP) ou blocos de partos para se perceber que em curso está um protesto genuíno de milhares de cidadãos. De pouco vale assinalar os casos em que a emoção dos manifestantes está contaminada pelas rivalidades bairristas. Ou denunciar a evidência dos blocos de partos sem condições e de urgências sem utentes suficientes para garantir a qualidade dos serviços. São pormenores. O que está em causa é um ataque a um dos mais elementares direitos dos cidadãos: o do acesso à saúde.» [Público assinantes]
Parecer:
Na mesma edição em que o Público dá conta das melhorias no atendimento das grávidas em Badajoz este jornal publica um editorial não associado apoiando as manifestações e tirando conclusões sem qualquer fundamento para além de tentar beliscar o governo. Será que o Público está mesmo preocupado com a saúde dos portugueses ou este editorial já faz parte de uma estratégia de pressão a pensar no novo aeroporto?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se.»
INICIATIVA POUCO PRIVADA
«Em 1975 foram nacionalizados os bancos portugueses. E assim ficaram longos anos por teimosia socialista, pois até 1989 a Constituição considerava irreversíveis as nacionalizações. Mas, ainda antes de eliminada a absurda proibição de privatizar, surgiram novas instituições financeiras privadas.
A primeira foi a Sociedade Portuguesa de Investimento, lançada por Artur Santos Silva e que depois viria a transformar-se em banco, o BPI. Outra foi o Banco Comercial Português, a partir de um desafio lançado pelo governo de Mário Soares a Jardim Gonçalves, então em Madrid. Tal como Santos Silva, Jardim Gonçalves concebeu um projecto bancário e convenceu investidores privados a entrarem como accionistas.
O BCP abriu ao público em 1986 e cresceu de forma espectacular. É hoje o maior banco privado português. Ninguém podia prever os recentes desastres, alguns deles com possíveis incidências criminais, que nos Estados Unidos provavelmente dariam cadeia (mas, aí, o capitalismo é levado a sério, sem contemplações para quem infringe as regras).
É verdade que no BCP existiam certos indícios de mau agoiro, como o exagero dos vencimentos dos seus gestores. Mas as operações irregulares agora apontadas são, pela sua gravidade, algo de invulgar entre nós. E só foram conhecidas porque, no quadro da luta interna pelo poder, alguém do banco fez chegar documentos comprometedores a um accionista (Joe Berardo, que depois os apresentou a quem de direito) - em vez de esses papéis terem sido logo entregue às autoridades de regulação do sector bancário, como a lei determina.
O mais deprimente desta história é o golpe dado à esperança de que, em Portugal, emergisse gradualmente uma nova classe empresarial, afirmativa e autónoma, menos dependente do secular encosto ao poder político e com algum sentido cívico e ético. Ainda antes de se falar em Armando Vara para vice-presidente da proposta nova administração do BCP, liderada pelo até há poucos dias presidente da concorrente Caixa Geral de Depósitos (Santos Ferreira, um gestor competente, ex-deputado do PS), Vasco Pulido Valente disse o essencial no PÚBLICO do dia 23: "Não se engana quem desespera do capitalismo português", considerando "simbólico" que o maior banco privado nacional passe a ser presidido por quem mandava na estatal CGD.
Esquema no qual se empenhou António Mexia, presidente da EDP, empresa que o Estado ainda controla com a sua golden share. Segundo o PÚBLICO, Mexia terá ponderado candidatar-se ele próprio à presidência do BCP, sendo de tal dissuadido... pelo primeiro-ministro, que precisa dele na EDP.
Claro que há em Portugal empresários autênticos. Mas representam a excepção. A regra, desgraçadamente, continua a ser a do conúbio, directo ou indirecto, com o Estado. É a antiquíssima via portuguesa para o capitalismo. E é sabido que governos considerados de esquerda, como o actual, costumam facilitar a vida aos empresários, ou a parte deles. O desejo de alguns agentes económicos de estarem próximos do poder político explica muito do empenho posto na defesa dos chamados centro nacionais de decisão empresarial (lembram-se?). Querem estar no quentinho, junto ao Estado que lhes proporciona bons negócios e os protege da concorrência estrangeira.
Com um presidente e um vice-presidente socialistas e próximos do Governo, este e o PS passarão a ter influência no maior banco privado português, paradoxalmente criado para contrariar a estatização da economia. Sendo que o maior banco, a CGD, já pertence ao Estado. Significativamente, o protesto imediato do líder do PSD foi reclamar a presidência da CGD para um sócio ou simpatizante do seu partido, como veio a acontecer. Grave, aqui, não é apenas a ânsia de poder dos políticos. Pior é serem accionistas privados a proporcionar esta aproximação do BCP à órbita estatal. Diz-se que o Banco Espírito Santo tem relações privilegiadas com o poder político. Há quem lhe chame o "banco do regime". Mas, pelo menos, no BES o Estado não manda (talvez o BES mande alguma coisa no Estado, mas essa é outra história). No BCP são os privados a abrir a porta ao regresso do Estado ao sector bancário. Não formalmente, claro. Mas só não vê quem não quer. Há décadas que defendo a iniciativa privada em Portugal. Por isso este caso provoca-me não apenas frustração, mas sobretudo vergonha. A iniciativa de Miguel Cadilhe de apresentar uma lista alternativa poderá atenuar o desconforto? É cedo para saber.» [Público assinantes]
Parecer:
Sarsfield Cabral analisa a situação no BCP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
PINTO DA COSTA QUERIA LÃ E SAÍU TOSQUIADO DO TRIBUNAL
«O presidente dos azuis e brancos reclamava ainda 50 mil euros de indemnização, por danos morais, mas será agora ele que terá de pagar todas as despesas que o Estado teve para que o julgamento se fizesse. Pagará as fotocópias tiradas e até os selos dos correios gastos nas notificações para as testemunhas. As deslocações ao tribunal, a utilização da videoconferência e os prejuízos sofridos pelas testemunhas que tiveram de comparecer ficaram ainda a cargo do autor da acção, no caso o presidente do FC Porto.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Bem feito!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aplauda-se a decisão do tribunal.»
O LÍDER DO PS MADEIRA AINDA É PIOR DO QUE ALBERTO JOÃO?
«O líder o PS/Madeira disse ontem que a visita do Presidente da República à Madeira em Abril no âmbito das comemorações dos 500 anos do Funchal revela um distanciamento de Cavaco Silva do poder político regional.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Começo a achar que o melhor é deixar o Alberto João onde está.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao líder do PS -Madeira que andou na mesma escola do Alberto.»
INSPECTORES DA ASAE VÃO SNIFAR O AR DOS RESTAURANTES
«Os fumadores vão ter de deixar o cigarro à porta na maioria dos espaços fechados, como os restaurantes, a partir de amanhã. Isto porque a lei assim o exige e os empresários optaram por não criar áreas de fumadores até ver como a lei será aplicada. É que não há sistemas de ventilação 100% eficazes para eliminar o fumo de tabaco e a instalação dos que existem no mercado custa três mil a quatro mil euros, no mínimo. Mas podem ficar tranquilos que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) não vai medir o ar ou declarar guerra ao tabaco. Só vai fiscalizar a sinalização, a ventilação e o sistema de extracção do ar.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Tanta ASAE ainda vai acabar numa azia para Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao presidente da ASAE que seja menos vaidoso pois os seus excessos começam a lembrar Silva Pais.»
UM "MODELO" DE PRISÃO DE ALTA SEGURANÇA
«Em entrevista exclusiva ao El Mundo, Jaime Giménez Arbe é frontal na acusação: "Os abusos e as ilegalidades que são praticados na prisão especial de Monsanto, de Alta Segurança, são tremendos", acusa o espanhol, detido pela PJ na Figueira da Foz. "Não se respeitam os direitos humanos fundamentais. Isto é como se fosse um Gulag e não se pode permitir que num Estado que diz ser democrático, haja lugar para a tortura física e psicológica com total impunidade."
A entrevista, feita por Matías Andolin, ganhou contornos peculiares. Apesar de estarmos perante uma prisão de alta segurança, o jornalista do El Mundo conseguiu entrar nas instalações, em Monsanto, fazendo--se passar como amigo e cunhado do detido. "Falsifiquei papéis para entrar na prisão", confessou o próprio, numa crónica publicada no mesmo jornal. Depois desta entrevista, o jornalista viajou até ao Brasil para conhecer a mulher do detido, Iris Roberta Martins que, ao fim de várias tentativas, aceitou conhecê-lo pessoalmente.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Alta segurança?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicitem-se explicações ao director-geral dos Serviços Prisionais.»
LEMBRAM-SE DOS PROTESTOS POR CAUSA DA MATERNIDADE DE ELVAS?
«Desde 5 Junho de 2006, último dia em que funcionou o serviço de obstetrícia da maternidade de Elvas, que fazia mais de 200 partos/ano, meio milhar de crianças portuguesas já nasceram do lado de lá do Guadiana e pelo menos 2000 utentes já frequentaram o serviço e o aconselhamento pré-natal do Hospital do Perpétuo Socorro de Badajoz. São números do próprio hospital, onde o ritmo de nascimentos de bebés portugueses é à razão de um por dia desde há ano e meio.
"O hospital é melhor, há mais condições, somos tratados como cidadãos iguais a eles." Na sala de espera da obstetrícia do hospital, em Badajoz, algumas dezenas de mães, pais, avós, aguardam a chamada nos altifalantes. Fala-se alto e, na confusão das palavras trocadas, ouve-se o português de sotaque alentejano que ecoa sempre familiar para quem está no estrangeiro, mesmo que a escassos quilómetros de casa.» [Diário de Notícias]
Parecer:
O que será feito dos muitos que protestaram?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se um para lhe pedir a opinião.»
BERARDO NÃO QUER QUE O BCP SEJA UM LAR DA TERCEIRA IDADE
«Joe Berardo criticou esta segunda-feira a lista encabeçada por Miguel Cadilhe para a presidência do Banco Comercial Português (BCP), invocando o facto do ex-ministro das Finanças ser já reformado da instituição.» [Público]
Parecer:
Parece que não é desta que Cadilhe consegue liderar o BCP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Cadilhe que goze a reforma dourada do BCP.»
CUIDADO COM A VALIDADE DA CARTA DE CONDUÇÃO
«São várias as cartas de condução em vigor no país - logo, as idades para as respectivas renovações variam muito. A partir de agora, os condutores de veículos das categorias A, B, B+E e da subcategoria A1 e B1 têm de revalidá-la aos 50, aos 60, aos 65 e aos 70 anos. Quem conduz veículos das categorias C, C+E e das subcategorias C1 e C1+E precisa de renovar o título aos 40, 45, 50, 55, 60 e aos 65 anos. Quem tem carta das categorias D, D+E e das subcategorias D1 e D1+E (e também da categoria C+E cujo peso bruto exceda os 20.000 kg) precisa de uma nova aos 40, aos 45, aos 50, aos 55 e aos 60 anos. Finalmente, os condutores de ciclomotores, de motociclos de cilindrada não superior a 50 cm3 e de veículos agrícolas precisam de uma renovação do título aos 65 e aos 70 anos. » [Público assinantes]
Parecer:
Vai haver muita gente apanhada pelo esquecimento.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Governo que faça um esclarecimento público.»
PASSEIO ESPACIAL [Imagem]
AVIÃO DE PAPEL VOANDO EM NOVA IORQUE
AS PERSONALIDADES MAIS INFLUENTES DE TODO O MUNDO [Imagem]
WWF
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VETERANS BASKET FESTIVAL
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SNCF
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