domingo, janeiro 27, 2008

Semanada

Arguidos

Esta foi uma semana de arguidos, um arguido por suspeita de ter tentado “apalpar” o traseiro da funcionária de uma autarquia, outros porque terão “apalpado” o património de outra autarquia. De apalpão em apalpão lá vamos ficando a saber que Pinto Monteiro está fazendo alguma coisa, até agora tem parecido que tem estado a “apalpar” o cargo.

O regresso os protestos espontâneos

O Jerónimo de Sousa, homem de muita imaginação, voltou à estratégia política do costume, onde quer que Sócrates apareça em público aparece uma manifestação “espontânea” a chamar-lhe nomes. Daqui por uns tempos, quando os portugueses começarem a reconhecer as caras e a dizer “olha, já via aquele na manif de Montmor” e os comentadores começarem a dizer que as manifs são organizações das diversas dorls estas são suspensas sem se dar por isso, para reaparecerem uns tempos mais tarde.

O momento de glória de Amaral Tomaz

Amaral Tomaz não é um secretário de Estado qualquer, n hora da saída tinha que obrigar o país a parar, já tinha sucedido na posse quando foi o único empossado a dar à língua e ainda por cima para contradizer o ministro, voltou agora a fazer das duas. Não foi demitido, foi ele que pediu para sair há seis meses, para que ninguém tivesse dúvidas teve o cuidado de o dizer numa entrevista a um jornal no dia anterior a uma ida ao parlamento.

Como não podia deixar de ser Amaral Tomaz sai com espalhafato.

O ministro da Saúde ameaçou o Litério

Confesso que gosto dos novos nomes que têm vindo a surgir desde que Menezes chegou à liderança do PSD, primeiro foi o Ribau, agora é o Litério. Quando ouvi falar em Ribau fiquei com curiosidade de lhe ver a cara, quando vi até achei que com aquela cara tinha mesmo que se chamar Ribau. Com o Litério sucedeu o mesmo, o nome fic bem o presidente da autarquia e com um nome destes é uma injustiça eu o ministro da Saúde lhe tenha telefonado para o ameaçar.

Ameaçar Ribaus e Litérios é ainda pior do que prejudicar o habitat dos flamingos do Tejo, os pássaros poderão voltar ou mudar de sítio, Ribaus e Litériossão espécimes bem mais sensíveis.

Esqueceram-se da mochila

Houve um terrorista involuntário que se esqueceu de uma mochila com traquitana diversa em pleno Metro de Lisboa, a polícia até teve o cuidade de informar os ingénuos que o saco tinha um lenço árabe agarrado Se o tal lenço tivesse sido encontrado na festa do Avante ninguém estranharia, mas li para os lados de Chelas tínhamos mesmo que recear um ataque terrorista, justificando mesmo um alerta às embaixadas americanas para que reforçassem a sua segurança.
Esperemos que quando se tratar mesmo de um terrorista a sério tenha o cuidado de deixar uma carta em árabe com a respectiva tradução, um gravador a debitar versículos corânicos em altos berros e um cartaz a dizer “chamem a polícia porque esta mochila é mesmo de um terrorista, isto não é um exercício!”.

Os comentadores do PSD são como os do Benfica

Foi com esta frase que o senhor Cunha, da agência de comunicação que cobra 30.000 euros para ensinar disparates a Luís Filipe Menezes, justificou a última dica que deu ao líder do PSD, mexer nas cadeiras de comentador das várias estações de televisão. Mas o senhor Cunha está redondamente enganado, os comentadores do PSD são bem melhores do eu os do PSD, o Luís Filipe do PSD tem levado muito mais porrada dada pelos seus do que o Luís Filipe do SLB. Aliás, não é só neste capítulo que os Luíses são diferentes, enquanto o Luís Filipe da Luz ganha dinheiro com os pneus, o Luís Filipe da Buenos Aires passa a vida a encher pneus.

Santana Lopes dispensou os serviços do senhor Vaz

Santana Lopes que sabia tanto de futebol quando presidiu ao Sporting quanto o Luís Filipe Menezes percebe tanto de política, dispensou os serviços do senhor Vaz, deixando o Ribau a falar sozinho. Digamos que Santana Lopes prefere andar por ali com as rodas vazias do que estar no parlamento a encher pneus segundo as instruções de um empregado do senhor Vaz. Com toda esta confusão Luís Filipe Menezes teve um furo no pneu, nada que o senhor Vaz não resolva, os seus assessores já devem estar a estudar a forma de pôr o remendo.