Umas no cravo e outras tanta na ferradura

FOTO JUMENTO

Bairro da Bica, Lisboa

IMAGEM DO DIA

[Lionel Healing-AFP]

«Local women in traditional Xhosa dress dance past the house of former South African President Nelson Mandela in Qunu. Mandela celebrates his 90th birthday today.» [Washington Post]

JUMENTO DO DIA

Durão Barroso

Desta vez Durão Barroso não vai precisar de simular o apoio de outra personalidade numa candidatura à presidência da Comissão, como fez com António Vitorino quando abandonou o governo à pressa para ocupar aquele cargo. Mas quando defende os seus interesses pessoais Durão Barroso não brinca e já lançou a sua candidatura que até conta com o apoio daqueles que traiu.

É ESTRANHO, OU TALVEZ NÃO

O PCP que não perde uma oportunidade para Jerónimo aparecer nas televisões ainda não apareceu por Loures, onde estão todas as estações de TV ansiosas por momentos televisivos. Será que o PCP tem a consciência pesada e receia alguns apupos, ou o PCP tem tiques racistas e estes pobres não são os deles?

A verdade é que o PCP que tanto fala de pobreza foge dos ciganos e dos africanos como o diabo da cruz? Aliás, no jargão marxista-leninista até há uma definição para este tipo de pobres, são o lumpen proletariado.

OS AMIGOS DO PCP NA COLÔMBIA FIZERAM MAIS 18 PRISIONEIROS DE GUERRA

Era civis que estavam a passear num barco. Será que o PCP vai saudar no Avante mais esta grande vitória militar dos amigos narco-guerrilheiros da Colômbia?

NO AVANTE N.º 1807

José Casanova, membro da Comissão Política, acha que é perigoso defender os oprimidos da FARC, deve estar a gozar connosco, perigoso é passar por perto dos seus camaradas narcotraficantes, arriscamo-nos a uns anos de prisão sem acusação ou julgamento mais umas sessões de tortura revolucionária e a bem da humanidade:

«São difíceis e perigosos, os tempos que vivemos – para a imensa maioria das pessoas e, de forma especial, para os que não aceitam como uma inevitabilidade o sistema dominante e o combatem contrapondo-lhe uma alternativa de justiça social, de liberdade, de fraternidade, de paz e de respeito pela soberania dos povos.» [Avante]

O PCP que sonha com o exclusivo da comunicação social acha que o discurso do grande líder no debate do estado da Nação não mereceu a devida atenção:

«O generalizado silenciamento a que foi votada a intervenção do PCP, pela voz do seu secretário-geral, no debate sobre o Estado da Nação, é um caso de polícia. Naquele debate estava em análise, precisamente, o estado em que se encontra o país, no fim de mais um ano político, o terceiro na era PS/Sócrates.» [Avante]

MADDIE NÃO REPOUSA EM PAZ

«Quando o caso Maddie começou, eu escrevi que iria ser o maior e o mais decisivo teste feito à capacidade da Polícia Judiciária. Não era essa, aliás, uma opinião difícil de subscrever: desde o início, logo desde o dia primeiro, que se percebeu que o caso iria atingir uma repercussão muito para lá daquilo a que estávamos habituados e uma cobertura mediática que rapidamente extravasaria fronteiras. Exigia-se que, sob a luz de uns holofotes diferentes, a PJ fosse capaz de dar mostras de competência e «savoir-faire», na forma como iria gerir a investigação.

Pois bem. Ao que consta, segunda-feira próxima, o procurador-geral da República vai anunciar que o caso será arquivado, sem nenhuma conclusão e na sequência do relatório da PJ em que a Polícia reconhece que está no mesmo ponto em que estava no dia primeiro, há mais de um ano: sem possibilidade de apresentar nenhuma versão consistente para o desaparecimento de Maddie. Mesmo aceitando que, como diz Pinto Monteiro, sempre houve e haverá casos por resolver no domínio da investigação criminal, uma investigação de um crime que acaba arquivada por falta de pistas é e será sempre uma derrota para a Polícia. Mas, neste caso, a derrota é bem maior, porque proporcional ao investimento feito - em homens, meios, dinheiro, tempo e colaboração de todos - de que não há memória alguma entre nós.

A PJ, dêem-se as voltas que se derem, falhou, pois, o primeiro dos objectivos, que era o de demonstrar a sua competência técnica, desvendando o caso. Admito que não seria fácil, mas falhou e começou a falhar logo desde o princípio, quando não tratou de isolar o local do crime, garantindo a preservação de todos os possíveis indícios. Desde os primeiros dias, fiquei com a impressão de que a PJ não tinha nenhuma estratégia pensada, antes ou durante, para lidar com um caso semelhante: aceitou buscas aleatórias ao sabor do voluntarismo da GNR ou dos populares, demorou uma eternidade a investigar possíveis fugas dos raptores para o estrangeiro por via marítima ou terrestre, aceitou o primeiro intérprete voluntário que se lhe apresentou (Robert Murat, depois transformado em arguido), e só muito mais tarde e com a colaboração da Polícia Científica inglesa, é que começou a preocupar-se com algum trabalho ao velho e eficaz estilo Sherlock Holmes. Mas já era tarde.

O pior, porém, veio depois. Sem conseguir encontrar Maddie ou o seu corpo, sem nenhuma pista sobre possíveis raptores e dados alguns sobre o rapto, a PJ resolveu investir tudo numa tese própria e sem nenhuma sustentação que o permitisse: a de que eram os próprios pais que estavam implicados no desaparecimento de Maddie. Os mesmos polícias que haviam investigado o desaparecimento de Joana, também no Algarve, e que haviam concluído que fora a própria mãe, Leonor Cipriano, que matara a filha e escondera o corpo, avançaram para o caso Maddie com o à-vontade de quem achava que a história se repetira. Isso deveria desde logo ter alertado a direcção nacional da PJ, até por não poder ignorar que nunca foi encontrado o corpo de Joana nem provas irrefutáveis de que a mãe a matara - excepto a ‘confissão’ da própria, arrancada nas instalações da PJ de Faro, a altas horas da noite, sem advogado nem magistrado presente e em circunstâncias tais que os interrogadores que lhe arrancaram a confissão estão agora a ser julgados por crime de agressões. Não podendo, por razões à vista, sustentar a tese de que os McCann teriam vendido a filha ou organizado o seu rapto; não se atrevendo a sugerir que a teriam, pura e simplesmente, assassinado, sugeriram então uma hipótese mais suave: eles teriam agredido a filha, ambos ou apenas um deles, causando-lhe morte involuntária. Depois, confrontados com o drama, teriam, de comum acordo, feito desaparecer o cadáver de Maddie e declarado-a desaparecida e raptada por estranhos.

A tese era, em si mesma, verdadeiramente inverosímil. Um casal de estrangeiros que nunca viera a Portugal, a passar férias numa pequena aldeia com intenso movimento de pessoas e turistas, teria, durante um jantar com sete amigos num restaurante à vista de todos, arranjado maneira de ir ao quarto onde a filha dormia com os irmãos, retirar o seu corpo, dar-lhe sumiço e retomar o jantar, como se nada fosse. Tudo isto feito durante um período de meia hora a uma hora, sem ninguém reparar e com tamanho sucesso que eles, que nem conheciam o terreno ou as suas imediações, conseguiram iludir as buscas de centenas de populares e GNR, feitas dias fio num raio de cinquenta quilómetros. Era preciso acreditar neste absurdo e, todavia, os investigadores acreditaram e a direcção nacional da PJ, pelos vistos, também.

E seguiu-se aquilo em que a PJ é especialista, sempre que não consegue deslindar um caso mediático: começar a soprar informações e opiniões para a imprensa, sugerindo que sabe muito bem o que se passou, mas que fortes obstáculos (neste caso, diplomáticos), a impedem ainda de o poder dizer. Os homens de mão da PJ na imprensa - jornalistas, ex-polícias e outros ‘especialistas’ - começaram então a alimentar a campanha suja contra os McCann: que era muito estranho que ela não chorasse, que o casal tinha hábitos sexuais devassos, que os amigos eram todos de desconfiar, que ela se teria queixado de que Maddie era uma criança difícil, etc. e tal. Preparado o terreno, chegou-se então ao golpe final: a constituição dos McCann como arguidos - o que, para o grosso da opinião pública, nacional e internacional, significou apenas que a Polícia portuguesa os tinha como suspeitos da morte e da ocultação do cadáver da filha.

Depois, como também é hábito da casa, começaram a procurar-se provas para sustentar a tese - o caminho inverso de qualquer investigação séria. Os McCann e os amigos passaram a ser interrogados horas a fio, na esperança de que algum deles se ‘descaísse’ com aquilo que os investigadores queriam ouvir. Como escreveu o ‘Times’, com grande espanto, a Polícia portuguesa continua agarrada a métodos de investigação que consistem essencialmente na auto-incriminação dos que toma por suspeitos: ou através das escutas telefónicas ou da confissão, espontânea ou não tanto, dos próprios. Como explicou um ‘especialista’ na RTP, quando os suspeitos não estão disponíveis para continuarem a ser interrogados «ad nauseam», a Polícia fica sem ‘meios investigatórios’. E assim, quando os McCann se foram embora para casa, fartos de estarem ali sempre à mão e de ver a polícia unicamente preocupada em conseguir incriminá-los como assassinos da própria filha, em lugar de procurar os seus raptores, a PJ ficou sem saber o que fazer. Os velhos e preguiçosos métodos não tinham resultado e não havia outros que ela conhecesse. Mais de um ano depois, vai-se levantar a infame suspeição sobre um casal que teve o azar de perder a filha em Portugal e sobre um inglês que teve o azar de ser vizinho do aldeamento e ter levantado suspeitas a uma jornalista. Arquive-se.

Não, não se arquive. Tem de haver responsáveis e eles não se podem esconder atrás de livros destinados a prolongar ainda mais a calúnia e a violência sobre inocentes. E tem de haver responsáveis entre os jornalistas e os editores que se prestaram levianamente a aderir e propagandear uma tese que a polícia lhes vendeu e que lhes serviu para vender mais jornais. Não, não se arquive. Já basta de arquivamentos.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Por Miguel Sousa Tavares.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

LIDERANÇA DO PSD RESPONDE A MENEZES COM SILÊNCIO

«Luís Filipe Menezes quebrou a promessa de só falar "a partir de Outubro de 2009", para acusar a actual direcção do PSD de ser silenciosa, generalista e conservadora. Os social-democratas responderam com silêncio, uma estratégia para ‘desvalorizar’ as acusações do ex-líder laranja.» [Correio da Manhã]

Parecer:

O silêncio é de ouro, principalmente quando nada se tem para dizer.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Veremos nas eleições quanto vale o ouro do silêncio de Ferreira Leite.»

EMIGRANTES DO LETE PAGAM CARO PELA EQUIPARAÇÃO DAS LICENCIATURAS

«Os imigrantes licenciados têm que pagar, em média, dois mil euros para ver a sua formação reconhecida em Portugal. Só a tradução oficial do diploma e do plano curricular, documentos obrigatórios, temum custo médio de mil euros.

Depois de recolhida toda a documentação exigida, os candidatos devem traduzi-los para português. A embaixada do país de origem é a responsável pela autenticação da tradução. Na embaixada da Ucrânia a tradução de cada página custa 20 euros e cada processo tem em média 100 páginas.» [Diário de Notícias]

Parecer:

O mais lamentável é que seja a Embaixada da Ucrânia a fazer negócio com as traduções. Talvez faça sentido haver um processo de reconhecimento de tradutores privados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se medidas.»

PASSOS COELHO PREPARA-SE PARA PÓS DERROTA DE FERREIRA LEITE

«Pedro Passos Coelho vai lançar um grupo de reflexão para contribuir para a estratégia futura do PSD. Ao DN, o ex-candidato à liderança do partido explica a ideia: "Trata-se da criação de uma plataforma de reflexão e debate político que estará operacional em Setembro".

Segundo Passos Coelho, o objectivo desta espécie de think-tank é o de "trazer de volta a discussão de questões estratégicas, fora da conjuntura do dia-a-dia e mais de médio e longo prazo". Um dos principais temas a discutir nesta organização que irá funcionar "na órbita do PSD" são as questões energéticas: "Temos que saber muito bem quais são as opções estratégicas em matéria de redução da dependência energética do nosso País."» [Diário de Notícias]

Parecer:

Conhecendo-se Ferreira Leite e a tralha cavaquista que a acompanha este grupo só faz sentido na hipótese de uma derrota nas próximas legislativas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se já está a preparar a sucessão de Ferreira Leite.»

MAIS UM POUCO E SÓ O JERÓNIMO E O BERNARDINO PODIAM IR AOS JOGOS OLÍMPICOS

«Os artistas estrangeiros que tenham participado em actividades que o regime chinês considere uma ameaça à sua soberania vão ser proibidos de entrar no país, de acordo com as novas regras publicadas no site do Ministério da Cultura chinês. Esta limitação estende-se também aos intérpretes provenientes de territórios como Hong Kong, Macau ou Tai- wan.

A decisão pretende evitar situações como a que ocorreu em Março, quando a cantora Björk gritou "Tibete! Tibete!" durante um concerto em Xangai.Os cantores que se manifestarem contra o regime de Pequim não serão os únicos a ser banidos do país. De acordo com a mesma declaração, esta proibição engloba ainda os intérpretes que "ameaçarem a segurança nacional", "defenderem a obscenidade, o feudalismo e a superstição" ou "violarem a política religiosa e as normas culturais".» [Diário de Notícias]

Parecer:

Uma vergonha à escala mundial, mais algumas exigências e só o CC do PCP, o Mugabe e mais alguns torcionários bem como os comités olímpicos, mais interessados em champanhe, prendas de luxo e mordomias, poderiam assistir aos jogos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Desliguem-se as televisões nos dias dos Jogos Olímpicos.»

FERREIRA TORRES VOLTA A CANDIDATAR-SE PELO CDS ?

«O ex-presidente da Câmara do Marco de Canaveses e vereador eleito em Amarante Avelino Ferreira Torres é o candidato indigitado do CDS-PP à autarquia marcuense, anunciou a nova comissão política local dos populares.

Segundo um comunicado enviado à agência Lusa, a Comissão Política do CDS-PP do Marco de Canaveses é agora liderada por Paulo Jorge Santos, eleito hoje por 270 militantes daquela estrutura partidária.» [Jornal de Notícias]

«O gabinete autárquico do CDS-PP assegurou à Lusa que o ex-presidente da Câmara de Marco de Canaveses Avelino Ferreira Torres não será o candidato do partido àquela autarquia nas eleições de 2009.

«Avelino Ferreira Torres não será o candidato do CDS-PP à Câmara de Marco de Canaveses nas eleições autárquicas de 2009», garantiu à Agência Lusa fonte do gabinete autárquico do partido.» [Portugal Diário]

Parecer:

Isto está confuso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Portas se já decidiu..»

O HERÓI DE LOURES

«António R. foi o primeiro a premir o gatilho na tarde de quinta-feira, dia 10, no bairro da Quinta da Fonte, em Loures. O excesso de álcool e a rivalidade com os africanos foram combustível suficiente para que o jovem cigano, de 31 anos, disparasse indiscriminadamente. Não foi a primeira vez que o afamado traficante de droga atirou a matar. Há cinco anos, esteve envolvido num triplo homicídio, nos aviários da Vialonga. “O grupo de etnia cigana vendia droga a uns africanos da Damaia. Um dia, a transacção correu mal. Os «dealers» deram uma banhada de coca e acabaram aos tiros”, lembra um inspector da Polícia Judiciária (PJ). Resultado: três mortos - um traficante cigano e dois compradores africanos.

Numa mega-operação da PJ e PSP, António R. (conhecido nas ruas como ‘Estrela’) e M., irmão mais novo, acabaram por se escapar num bairro social de Camarate. ‘Estrela’ chegou a ser apanhado, mas M. deu um forte encontrão a um inspector e tirou o irmão, já algemado, do interior do carro-patrulha. A polícia abandonou o bairro debaixo de tiros. Nos anos seguintes, ‘Estrela’ e familiares continuaram a traficar. “As mulheres tinham uma banca de venda na Quinta do Mocho”, revela um magistrado. No Verão de 2007, ‘Estrela’ voltou a sujar as mãos, ao tentar atropelar um agente da PSP, durante mais uma tentativa de fuga, depois de ter sido apanhado em flagrante a vender droga. Foi acusado de homicídio qualificado.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Dê-se uma medalha ao rapaz.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se que seja Demétrio Alves a fazer a entrega.»

A NOVIDADE DE SEMANA

«Durão Barroso admitiu em entrevista ao jornal holandês «NRC Handelsblad» estar disponível para segundo mandato.

«Se tivesse que tomar hoje uma decisão sobre um segundo mandato, diria sim (...) assumindo, claro, que teria o apoio dos Estados-membros e do Parlamento Europeu», afirma Durão Barroso em declarações àquela publicação. » [Portugal Diário]

Parecer:

É muito convencido este Cherne.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Negue-se o apoio.»

AS PERGUNTAS QUE MAIS FAZEM OS INGLESES NA INTERNET

«A pergunta mais vezes feita pelos internautas britânicos é: «Estou grávida?». Esta questão é seguida por «Quantas vezes por semana posso exercitar-me quando estou grávida?» e «Como são os enjoos matinais», de acordo com os números disponíveis no site Ask.com.

Outras das questões feitas com mais frequência são «Como falo aos meus filhos sobre sexo?», «Como consigo ficar com a casa em caso de divórcio?» e «Quanto vale a minha casa?».» [Portugal Diário]

Parecer:

Imagino que os portugueses fazem perguntas do género "o que faço quando o dinheiro acaba antes do fim do mês?".

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se o que os portugueses perguntam mais.»

COITADA DA FERREIRA LEITE

«O candidato derrotado à liderança do PSD Pedro Passos Coelho defendeu ontem à noite que o partido precisa de apresentar um projecto alternativo e um discurso de esperança e não pode querer ganhar com o descontentamento face ao PS.À saída da reunião do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, Pedro Passos Coelho declarou aos jornalistas que quis deixar aos conselheiros nacionais um contributo "que ajude à correcção da estratégia do partido".» [Público]

Parecer:

Ainda quase não abriu a boca e já disse várias asneiras, as suficientes para o seu partido se começar a sentir desorientado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se pelo início do espectáculo.»

FERREIRA LEITE FOI A BRUXELAS OUVIR DURÃO BARROSO FALAR DO NUCLEAR

«Apesar de o Governo insistir que a sua prioridade continua a ser as renováveis (o esforço português neste campo tem sido, aliás, muito elogiado internacionalmente), não recusa o debate. O Presidente da República considera-o desejável. E na audiência que teve quinta-feira em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Manuela Ferreira Leite ficou a saber que até Durão Barroso o encara como incontornável, por razões que o próprio explicou: se não se anteciparem, os países europeus correm o risco de chegar a um ponto em que vão precisar do nuclear e terão anos de espera pela frente.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Se Manuela Ferreira Leite tiver um pingo de coerência, o que é muito duvidoso pois para a caridosa senhor vale tudo se estiver o poder em causa, deve dizer que não quer discutir a questão, se Portugal está teso é perder tempo discutir o nuclear. Ora, o mesmo PSD que volta à tanga desfaz-se em opiniões favoráveis ao debate.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à caridosa senhor se sabe o significado das palavras coerência e honestidade.»

CAVACO SILVA ATACA CONSTÂNCIO

«Vítor Constâncio foi o ‘bombo de festa’ das oposições parlamentares por ter agendado para depois do debate do Estado da Nação a divulgação do sombrio relatório do Banco de Portugal. É uma tradição que se repete ano após ano, mas Constâncio teria ficado surpreendido se na passada quarta-feira pudesse ter ouvido a ‘inocente’ observação do Presidente da República durante uma amena conversa com um grupo de deputados: “No meu tempo do Banco de Portugal creio que o relatório anual era divulgado mais cedo”.

Menos de 24 horas depois da tempestada provocada pela revisão em baixa do crescimento da economia portuguesa, a surpreendente declaração de Cavaco apanhou desprevenidos os parlamentares presentes no almoço que assinalou em Belém o fim da sessão legislativa. A Oposição aproveitou a deixa presidencial para retomar o discurso do “atraso estratégico” usado no dia anterior para atacar Constâncio, embora todos soubessem que a leitura do relatório tinha sido agendada para dia 15 Julho, “de forma consensual”, entre o governador do Banco de Portugal e o presidente da Comissão Parlamentar de Finanças, Jorge Neto, curiosamente um social-democrata. A fixação de uma data posterior à do debate do Estado da Nação (10 de Julho) foi também aceite por Jorge Neto, tendo em conta as “dificuldades de agenda” invocadas pelo governador do BdP.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Não sei muito bem o que o Cavaco entende ser o "tempo dele", calculo que foi quando era primeiro-ministro, nem me lembro se nesse tempo havia debates do estado da Nação, já não me recordo de isso suceder. Mas sei que Cavaco Silva passa mais vezes por São Bento agora que é Presidente do que quando era primeiro-ministro, no "seu tempo" Cavaco Silva tinha muito pouco respeito pela opinião das oposições, os debates eram escassos e obedeciam a regras em que a vantagem era toda dele.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ajude-se Cavaco Silva a avivar a memória, vai ver que o tempo nele o parlamento era um coro em que os deputados do PSD cantavam segundo a música que ele encomendava, enquanto a oposição fazia de espectadora.»

PASSOS COELHO DIZ-SE EXCLUÍDO NO PSD

«Pedro Passos Coelho acusa a nova direcção do PSD de não apostar na inclusão dos seus ex-adversários e decidiu criar uma estrutura autónoma de reflexão política no partido. Na origem da sua decisão está o facto de Manuela Ferreira Leite não ter convidado nenhum apoiante de Passos Coelho para a direcção do IPSD - o Instituto Sá Carneiro, vocacionado para o debate programático e que terá um papel central na preparação do Programa Eleitoral do partido.» [Expresso assinantes]

Parecer:

A verdade é que até Ferreira Leite é excluída, até ao momento só disse baboseiras nos breves instantes em que apareceu.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «A velha senhor de democrata tem muito pouco, caro Passos Coelho.»

ESPERTEZA SALOIA DOS CIGANOS DE LOURES

«Segundo diversas fontes ligadas ao processo, cresce a convicção de que foram os próprios membros de etnia cigana que partiram os apartamentos (e não os moradores de origem africana, por vingança, como chegou a ser veiculado. ). “É, no mínimo, estranho que em nenhuma destas casas haja vestígio de arrombamento. As fechaduras e as portas estão em bom estado. Além disso, ninguém roubou nada”, conta um especialista no anonimato. “A destruição serviu apenas para pressionar a autarquia. A intenção deles é ter novas casas. Este é, aliás, um «modus operandi» recorrente desta comunidade. Sempre que um tribunal lhes dá uma ordem de despejo, eles aproveitam para deixar a sua marca e fazer grandes estragos na habitação.”» [Expresso assinantes]

Parecer:

Viram um bairro novinho em folha e quiseram mudar para melhor.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Identifiquem-se os responsáveis e obriguem-nos a reparar os estragos.»

ZIMBABUÉ EMITE NOTA DE 100.000 MILHÕES

«El Gobierno de Zimbabue, que encabeza el presidente Robert Mugabe, anunció este sábado que a partir del lunes se pondrá en circulación un billete de 100.000 millones de dólares zimbabuenses, debido a la inflación galopante que afecta al país. El presidente del Banco Central de Zimbabue, Gideon Gono, en declaraciones que publica el diario oficial Herald, informó de que "el billete especial de 100.000 millones de dólares (zimbabuenses) se pondrá en circulación el lunes (próximo)". » [20 Minutos]

BRITÂNICO PRESO POR ATAQUES SEXUAIS CONTRA VÁRIAS OVELHAS

«Un británico ha sido detenido, acusado de haber perpetrado una serie de ataques sexuales contra ovejas, según la policía de Londres.

El hombre de 27 años se encuentra bajo arresto domiciliario en Dulwich, al sur de Londres, acusado de cometer actos brutales contra ovejas. También se le detuvo por posesión de drogas con intento de distribución.» [20 Minutos]