A crise política que o país atravessa, com um governo confrontado com a ausência de solidariedade institucional do Presidente e com uma coligação absurda entre o partido desse Presidente e a extrema-esquerda, mas também com uma crise de liderança do maior partido da oposição, é a crise que Cavaco sempre desejou em nome das suas ambições políticas. Um governo vulnerável e um PSD sem lideranças incómodas só servem os interesses de uma recandidatura de Cavaco Silva.
A verdade é que desde que Cavaco Silva foi eleito Presidente da República Portugal não só passou a ter no cargo alguém à altura das suas exigência, pior ainda, Belém passou a servir de sede de campanha de alguém que desde a sua posse pauta a sua actuação em função da sua recandidatura.
O mesmo Cavaco que meses antes das legislativas se manifestava muito preocupado com a governabilidade após estas eleições, até foi ele que introduziu a palavra governabilidade no léxico do debate político, está agora absolutamente tranquilo, porque um governo em minoria tem condições para governar. O mesmo Cavaco que chegou a vetar documentos votados por larga maioria pelo parlamento sugere agora a esse mesmo parlamento que encontre as soluções com que ele não se quer comprometer.
É verdade que Cavaco teve sucesso governando em minoria, mas também é verdade que recebeu o país com a crise resolvida pelo governo do Bloco Central e que o seu governo quase era um governo de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes. O mesmo Cavaco que agora assobia para o ar dizendo que Sócrates se desenrasque, beneficiou de um Presidente com princípios e valores bem superiores aos seus. Tanto quanto se sabe os assessores de Ramalho Eanes nunca conspiraram contra um primeiro-ministro, não ajudaram à eleição de um líder partidário nem estiveram envolvidos na produção de programas eleitorais.
Ramalho Eanes nunca foi sinistro ao ponto de desvalorizar um projecto de grande importância dizendo que a iniciativa dos jovens é mais importante para o país do que esse projecto, isso no dia em que o primeiro-ministro lançava o TGV. Nem sinistro nem pequenino pois alguém que faz esta comparação não tem dimensão política, talvez mesmo intelectual, para ser presidente de uma junta de freguesia.
O país precisa que a democracia funcione regulamente e não é isso que tem sucedido em Belém, por lá telefona-se a jornalistas para que sejam lançadas suspeitas sobre o primeiro-ministro, por lá recebe-se o sindicalistas dos magistrados em vez do Procurador-Geral da República, por lá gere-se e promove-se a crise política com o único intuito de assegurar a reeleição de Cavaco Silva, agora que ele percebeu que depois de tudo o que já fez ao primeiro-ministro este não vais estender o tapete vermelho até à entrada do Palácio.
Portugal precisa de um governo que governe e de uma oposição que se apresente uma alternativa, e enquanto Cavaco ocupar o lugar de Presidente da República nem o Governo vai conseguir governar, nem o PSD se apresentará como alternativa de governo. É urgente derrotar Cavaco e fazer-lhe o que muitos tentaram fazer a Sócrates, derrotá-lo antes das eleições presidenciais.
A verdade é que desde que Cavaco Silva foi eleito Presidente da República Portugal não só passou a ter no cargo alguém à altura das suas exigência, pior ainda, Belém passou a servir de sede de campanha de alguém que desde a sua posse pauta a sua actuação em função da sua recandidatura.
O mesmo Cavaco que meses antes das legislativas se manifestava muito preocupado com a governabilidade após estas eleições, até foi ele que introduziu a palavra governabilidade no léxico do debate político, está agora absolutamente tranquilo, porque um governo em minoria tem condições para governar. O mesmo Cavaco que chegou a vetar documentos votados por larga maioria pelo parlamento sugere agora a esse mesmo parlamento que encontre as soluções com que ele não se quer comprometer.
É verdade que Cavaco teve sucesso governando em minoria, mas também é verdade que recebeu o país com a crise resolvida pelo governo do Bloco Central e que o seu governo quase era um governo de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes. O mesmo Cavaco que agora assobia para o ar dizendo que Sócrates se desenrasque, beneficiou de um Presidente com princípios e valores bem superiores aos seus. Tanto quanto se sabe os assessores de Ramalho Eanes nunca conspiraram contra um primeiro-ministro, não ajudaram à eleição de um líder partidário nem estiveram envolvidos na produção de programas eleitorais.
Ramalho Eanes nunca foi sinistro ao ponto de desvalorizar um projecto de grande importância dizendo que a iniciativa dos jovens é mais importante para o país do que esse projecto, isso no dia em que o primeiro-ministro lançava o TGV. Nem sinistro nem pequenino pois alguém que faz esta comparação não tem dimensão política, talvez mesmo intelectual, para ser presidente de uma junta de freguesia.
O país precisa que a democracia funcione regulamente e não é isso que tem sucedido em Belém, por lá telefona-se a jornalistas para que sejam lançadas suspeitas sobre o primeiro-ministro, por lá recebe-se o sindicalistas dos magistrados em vez do Procurador-Geral da República, por lá gere-se e promove-se a crise política com o único intuito de assegurar a reeleição de Cavaco Silva, agora que ele percebeu que depois de tudo o que já fez ao primeiro-ministro este não vais estender o tapete vermelho até à entrada do Palácio.
Portugal precisa de um governo que governe e de uma oposição que se apresente uma alternativa, e enquanto Cavaco ocupar o lugar de Presidente da República nem o Governo vai conseguir governar, nem o PSD se apresentará como alternativa de governo. É urgente derrotar Cavaco e fazer-lhe o que muitos tentaram fazer a Sócrates, derrotá-lo antes das eleições presidenciais.