FOTO JUMENTO
Pai Natal enforcado numa loja do Rossio, Lisboa
IMAGEM DO DIA
[Slamet Riyadi/Associated Press]
«PEACE OUT: An Indonesian man rode a pedicab with a fiberglass statue of President Barack Obama in Yogyakarta, Indonesia, Wednesday. The statue was meant as criticism to Mr. Obama for receiving a Nobel Peace Prize while keeping U.S. troops in Iraq and Afghanistan.» [The Wall Street Journal]
JUMENTO DO DIA
Aguiar-Branco
Se Aguiar-Branco, o ex-ministro do "menino guerreiro" pretende candidatar-se à liderança do PSD, com a sua fixação na revelação das escutas que foram feitas de forma abusiva a José Sócrates só revela que o PSD tem um futuro negro. Aguiar-Branco revela falta de classe, ausência de projectos e uma tendência para fazer oposição de baixo nível.
Esta liderança de Manuela Ferreira Leite, com gente como este Aguiar Branco, é uma vergonha para o PSD e em vez de se suicidar o PSD arrisca-se de ser vítima de eutanásia praticada pelo seu próprio eleitorado. Esta forma manhosa e sem carácter de estar na política já mete nojo.
O AVANTE NATALÍCIO
Estava convencido de que por uma questão de coerência o PCP e os comunistas não celebravam o Natal, afinal, por mais voltas que demos ao texto o Natal ou é a celebração do nascimento de Cristo ou a glorificação da sociedade de consumo. Mas enganei-me, o editorial do Avante deste dia 23 é dedicado precisamente ao Natal, só que introduz uma nuance curiosa, para o PCP há dois natais o Natal de esquerda e o Natal de direita. Enfim, hipocrisia ideológica a quanto obrigas:
«A luta por Abril de novo. Por um Natal como aquele de 1974, em que a maioria dos portugueses viveu, pela primeira vez, o conforto da comida na mesa para todos e a felicidade de ver, no brilho dos olhos dos filhos, a alegria da primeira prenda. Por um Natal que nos confirme que todo o ser humano, pelo simples facto de existir, tem direitos que ninguém tem o direito de lhe negar ou roubar.» [Avante]
Mas já que estamos a ler o Avante, exercício de humor ideológico que não dispenso, ficamos a saber de uma sondagem que fez rejubilar o PCP, ainda que não tenham perguntado a ninguém se estava com saudades da ex-URSS e do "socialismo":
«A insatisfação com o capitalismo é generalizada. As movimentações de massas, os protestos e revoltas populares, a crescente luta dos trabalhadores contra mais e maior exploração, e o reforço do apoio aos que propõem projectos democráticos e de soberania nacional, progressistas e até revolucionários já nos indicavam este facto. Agora é uma pesquisa difundida pela BBC que confirma que só uma pequena minoria defende o sistema tal como é apresentado - triunfante e cheio de futuro - pela propaganda das classe dominantes.» [Avante]
É evidente que quando PCP rejubila porque somos muitos os que estão desagrados com a evolução do capitalismo esquece que hoje a pátria do capitalismo selvagem é a China comunista e que muitos dos males que o Ocidente e muitos países subdesenvolvidos enfrentam resultam da concorrência desleal do capitalismo chinês, alimentado pelo dumping social. Bem, mas isso pouco importa aos nossos comunistas que por falta de alternativa se converteram ao maoismo, não reparam.
E o que dizer da prosa retorcida de um tal Jorge Messias, o especialista do Avante em assuntos religiosos? O pobre homem que parece revoltado com o apelido que os progenitores lhe deixaram conseguiu descobrir que a propósito da vinda do papa a Igreja Católica está a tentar salvar José Sócrates! Se calhar é tempo de o PCP deixar de apostar no Centro de Estudos Judiciários e mandar os seus jovens para os seminários:
«Todas estas questões permitem compreender melhor por que razão os bispos portugueses estão a começar a violar a sua estratégia do silêncio e procuram recuperar a iniciativa e o uso da palavra. Declarou o Arcebispo de Braga: «É tempo de acordar para a luta e promoção do Bem Comum.» Em contraponto, afirmou o cardeal-patriarca: «A salvação do Homem é a expressão plena do Bem Comum... A Igreja Católica sempre esteve na primeira linha da luta contra a pobreza!»
Note-se que estas tomadas de posição «à esquerda» decorreram num momento muito delicado para o governo de Sócrates cuja máscara se vai degradando. A solicitude da Igreja católica - que não quer de modo algum agravar a situação em que os socialistas se afundaram - foi já ao ponto de silenciar perante a legalização dos casamentos gay, atitude verdadeiramente impensável em homens como D. José Policaro ou Joseph Ratzinger. E muito se começa a murmurar quanto à existência de um «pacto de não-agressão» entre o Governo e o Patriarcado.» [Avante]
DANÇA ESPONTÂNEA OU MARKETING DA TAP E DA ANA?
FOTOS DA TRIBO NO NATAL
«Eu escalava aquelas escadas como quem subia para o Olimpo. Entendo, hoje, que os fundadores do jornal queriam atribuir a esses pormenores, na aparência fúteis, a força da dignidade e, até, uma insinuação de poder. O Século detinha essas virtudes e essas inquietações. Lá dentro acumulavam-se ressentimentos e frustrações, é verdade, mas, quando pisei, pela primeira vez, o chão sagrado da Redacção, eu era um jovem deus luminoso, e os outros que lá estavam os canastrões derrotados de todas as batalhas.
Nunca serei como eles, pensei. Indicaram-me uma secretária, na qual estava um maço de papel, um dicionário, cola, uma tesoura, um tinteiro e uma caneta com aparo de letra francesa. Mais do que isso tudo, apontaram-me um destino. Sou desse tempo. Do tempo do jornalismo barroco, do pormenor até à medula, da tosse prolongada e cava daqueles que haviam passado a vida a sonhar, a fumar e a tossir. Sou desse tempo e não passei disto: um pobre tolo, a tentar atribuir às palavras a graça de uma emoção que se limita a ela mesma, e a loiça de uma sensibilidade que se vai embotando.
Não os tratava com o respeito que lhes devia. Eles, pacientes e modestos, moldavam o rapaz que eu era no homem que devia ser. No entanto, eu amava-os sem, talvez, o saber; hoje, sinto vergonha por não lhes ter dito. E havia muitas formas de lhes dizer. Por exemplo: às vezes, este ou aquele ofereciam-me um livro, uma gravura; sugeriam-me um filme, um teatro, um concerto. O jogo decente dos afectos sem espera de retribuição. A amizade não exige reciprocidade, aprendi nos seus silêncios e nos seus reservados desesperos. O jornalismo deixa-nos um pouco estropiados porque nos rouba o céu e a terra em nome de um absurdo panteísmo da linguagem. Presumimo-nos os melhores de todos e não passamos de mais um que vai ser maltratado, gasto, mordido por mil desventuras. E continuamos a dar a vida por uma cacha. Pelo menos, nesse tempo.
Era um universo estranho, aquele, n'O Século; um universo paralelo, no qual, por disciplina, indolência e resignação quase tudo se aceitava, quase tudo se admitia. No Natal, porém, as coisas tornavam-se mais calorosas, menos frias, e um pouco menos hostis. Até entre aqueles que cultivavam um veemente ateísmo.
Nunca lhes perdi os rostos, nunca lhes esqueci as modestas atenções. As vozes, essas, desvaneceram-se. As vozes são as primeiras a fugir da nossa memória. É pena. Qualquer de nós gostaria de conversar um pouco e devagar com alguns daqueles de quem gostámos. Um rosto, agora, adianta-se aos outros. É o mais velho de entre eles. Estende-me um embrulho natalício: a foto de todos, obtida por um dos repórteres-fotográficos. Nas costas, uma frase: «Sê feliz», e as assinaturas deles. Aqui está ela. Para sempre. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Baptista Bastos no seu melhor.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
O NOSSO É NOSSO
«Com que então, segundo o PÚBLICO de ontem, pelo teclado de Idálio Revez, a "ASAE exige bata branca e luvas de plástico ao leiloeiro da Festa das Chouriças". Este não se sentiu bem, mas gracejou, dizendo que a ASAE lhe tinha enfiado um barrete. Já o grelhador, Fausto Faísca (grande nome), se queixou com razão: "O plástico em contacto com [a] grelha quente derrete - como é que posso ter luvas?"
O bom presidente da junta de freguesia, Manuel Viegas, que alcança a mistura encantadora de obediência e rebeldia que é a honra do nosso povo, explicou que esta diligência (leia-se cumprimento involuntário) "decorre da necessidade de garantir as condições higiénico-sanitárias da festa". Não se perca tempo em distinguir o higiénico do sanitário. Viegas, portuguesmente, "não contesta a norma, mas entende que está um "pouco deslocada" do meio tradicional". Tem toda a razão, mas não se fica pela cobardia da ambiguidade. Cumpre as leis - e respeita-as -, mas percebe que há leis más. É essa a saudável desobediência qu têm os povos que, de cabeça, são livres e desconfiam de quem manda neles, embora concordem que tenham de mandar.
"O excesso de normas, se não existir racionalidade, mata as tradições e contribui para o empobrecimento do país", sublinhou o presidente da freguesia.
Cumpriu, mas discordou. O próximo passo é discordar e não cumprir. O povo, seja-se de direita ou de esquerda - por sermos muitos -, é que mais ordena.
E é assim que está bem - e que nos governamos.» [Público]
Parecer:
Por Miguel Esteves Cardoso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
VETO LÓGICO
«O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou esta quarta-feira o diploma da Assembleia da República, aprovado pela oposição, que revogava as taxas moderadoras, sublinhando que sobre esta matéria já foram emitidos dois diplomas e que ambos "são absolutamente idênticos, apenas divergindo relativamente à data da sua entrada em vigor".
Em causa estava a promulgação da lei que revogava as normas que criaram e definiram o valor das taxas moderadoras para o acesso ao internamento e ao acto cirúrgico em ambulatório.» [Correio da Manhã]
Parecer:
Depois de ter promulgado o diploma do governo não restava outra alternativa a Cavaco Silva, só a oposição é que não resistiu ao espectáculo parlamentar, com destaque para o PSD que teve mais um dos seus lamentáveis momentos bloquistas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
CAVACO DESEJA SUCESSOS PATRIMONIAIS A SÓCRATES
«A cerimónia de cumprimentos durou pouco mais que cinco minutos, no Palácio de Belém, onde Sócrates esteve antes reunido com Cavaco Silva para o encontro semanal, um dia depois do debate quinzenal no Parlamento, em que CDS e BE questionaram o primeiro-ministro sobre se tencionava precipitar uma crise política.
O Presidente da República desejou saúde e um ano de sucessos pessoais, profissionais e patrimoniais", na resposta ao primeiro-ministro.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Será que Sócrates vai aumentar o ordenado ou, por fim, vai receber as famosas luvas do Caso Freeport.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Sócrates que confie as suas poupanças a Dias Loureiro, talvez haja por aí algum banco amigo cujas acções possam dar lucros chorudos ao fim de um ano.»
ESTE AGUIAR-BRANCO NÃO TEM REMÉDIO
«O PSD vai apresentar um novo requerimento pedindo ao procurador-geral da República que esclareça a natureza do expediente de arquivamento das certidões relativas a escutas do primeiro-ministro, anunciou hoje o líder parlamentar social-democrata, Aguiar-Branco.
Em declarações à agência Lusa, José Pedro Aguiar-Branco considerou que "há uma contradição" na resposta do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, ao requerimento do PSD e "mantém-se a dúvida sobre a natureza deste expediente".» [Diário de Notícias]
Parecer:
O homem é mesmo de baixo nível político, está muitos furos abaixo do que se espera do líder parlamentar de um partido que ambiciona ser poder.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
NOVA ZELÂNDIA: NUDISTAS MULTADOS POR NÃO USAREM CAPACETE
«“Os dois ficaram mais surpreendidos e chocados do que eu, e tentavam tapar com as mãos as suas partes privadas”, declarou a agente Cathy Duder, comentando o momento em que se cruzou numa das ruas da estância balnear de Coromandel, Nordeste do país, com os jovens na casa dos 20 que circulavam tal e qual como vieram ao mundo.
A justificação dos naturistas é que queriam “experimentar a sensação de liberdade total”. Não sem sentido de humor, a agente terá retorquido que “iriam agora conhecer a sensação de prisão total”. » [Diário de Notícias]
TC CHUMBA AVAL DO ESTADO AO BPP
«O Tribunal de Contas (TC) considera que o Governo não poderia ter garantido o empréstimo de 450 milhões de euros que o BPP contraiu junto de outras instituições, por não existirem certezas de que o banco possa pagar o empréstimo.
No parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2008, e no que toca à garantia estatal ao Banco Privado Português (BPP) o TC considera ainda que o Estado avaliou de forma "superficial" as contragarantias dadas pela instituição. » [Diário de Notícias]
Parecer:
O argumento usado pelo TC é no mínimo ridículo, se houvesse segurança total quanto ao pagamento o aval do Estado seria desnecessário, qualquer banco avançaria com o dinheiro. Esta vontade de chumbar por parte de alguns "magistrados" do TC pode levar a argumentos ridículos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a competente gargalhada.»
MÁRIO NOGUEIRA ESTÁ DANADINHO POR VOLTAR À CONTESTAÇÃO
«A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) admitiu hoje, quarta-feira, não assinar o acordo com o Ministério da Educação e regressar à contestação, no final de uma reunião com a tutela que afirmou não ter tido qualquer interesse.
"Foi uma reunião sem interesse nenhum, que podia perfeitamente não ter acontecido", disse aos jornalistas o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, no final de um encontro com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, que tem estado a negociar com os sindicatos a revisão da carreira e da avaliação docente.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Enquanto Jerónimo de Sousa quiser não haverá qualquer acordo com os professores.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
ACAP PROTESTA EM SECO
«A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) criticou a suspensão dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida, a 31 de Dezembro deste ano, considerando que constitui "uma violação" do Programa do Governo.
"A interrupção abrupta e inesperada deste Programa terá graves consequências para o sector do comércio automóvel que, recorde-se, vai ter o pior resultado das vendas dos últimos 22 anos, isto é, desde a liberalização do mercado automóvel com a adesão à [então] Comunidade Económica Europeia (CEE)", indica a ACAP - Associação Automóvel de Portugal em comunicado.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Ou a ACAP está muito mal informada ou quer lançar a confusão para ajudar os seus associados a livrarem-se dos stocks antes do final do ano. A ACAP sabe muito bem que os incentivos ao abate não vão acabar e o que pretende é levar muitos compradores hesitantes a decidirem-se a comprar automóvel antes do fim do ano. O governo agradece o gesto, é a forma de dar uma ajuda às contas de 2009 com o aumento da receita do IVA e do IA.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Os incentivos não vão acabar.»
O PSD PERDEU A NOÇÃO DO RIDÍCULO
«O PSD considerou que o Governo tornou inevitável o veto presidencial ao diploma do Parlamento para revogar as taxas cobradas em caso de internamento e cirurgia, ao decidir aprovar um decreto-lei idêntico, entretanto promulgado, noticia a Lusa.
«O Presidente da República fez a única coisa que poderia fazer. Realmente, o segundo diploma que chegou à Presidência da República era inútil, uma vez que o outro já tinha sido promulgado e publicado», disse à agência noticiosa a deputada e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Rosário Águas. » [Portugal Diário]
Parecer:
Quando o parlamento votou já o diploma do governo estava aprovado, isto é, o PSD fez figura de parvo no parlamento. Isto só sucedeu porque o PSD tentou governar no parlamento em coligação com o Bloco de Esquerda.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
DESEMPREGADOS QUEREM TER UM DESEMPREGO DESCANSADO
«O Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) reivindica a abolição das normas da “lei do desemprego” que obrigam à procura activa de emprego e à apresentação quinzenal dos beneficiários do subsídio desemprego.
“Numa situação em que o emprego disponível é escassíssimo, a obrigatoriedade da procura activa de emprego obriga o trabalhador a procurar água no deserto”, disse à Lusa o presidente do MTD, reforçando que já apresentou uma carta reivindicativa ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e aos grupos parlamentares.
Em declarações à Lusa, Manuel Bravo explicou que não faz sentido os desempregados serem obrigados a apresentar provas da procura activa de emprego quando “as entidades patronais não são obrigadas a facultar essas mesmas provas”, o que, acrescentou, “leva os trabalhadores a serem mal-tratados pelos empresários ou pelos seus representantes”.» [Público]
Parecer:
Ridículo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mantenham-se as normas.»
UM DOS MELHORES TACHOS DO PAÍS ESTÁ VAGO
«A decisão está tomada e já foi comunicada ao primeiro-ministro. Rui Machete vai deixar a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), instituição que ajudou a fundar em 1985 e na qual, desde 1987, preside ao conselho executivo. Em 2010 a FLAD comemora 25 anos e Machete manifestou a Sócrates a indisponibilidade para continuar no cargo, por entender ser hora de renovar a presidência.
"Este mandato acaba no próximo ano e já falei com o senhor primeiro-ministro. Concordámos que eu estaria ainda nas comemorações dos 25 anos, que excedem a data do meu mandato, mas, depois disso, saio", revelou ao PÚBLICO Rui Machete durante um entrevista a publicar brevemente.» [Público]
Parecer:
Vai ser uma corrida.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «apresente-se a candidatura d'O Jumento.»
O VERDUGO DE NICOLAE CEAUSESCU VIU-LHE LÁGRIMAS NOS OLHOS
«Cuando el joven soldado Dorin Marian Carlan dio un paso al frente el día de Navidad de 1989, no podía imaginar que pocas horas después daría muerte al dictador rumano Nicolae Ceausescu y a su esposa Elena. Él, entonces un suboficial de 27 años de edad, fue quien vio, minutos antes de ejecutarle, lágrimas en los ojos de quien había regido los destinos de Rumanía durante 24 años de tiranía.
"Sólo sabíamos que íbamos a una 'misión de grado cero', que son las más arriesgadas que existen", relató Carlan a Efe en el bar de un céntrico hotel de Bucarest. Carlan rememora la confusión y la tensión de aquellas jornadas de hace 20 años, cuando la revuelta popular y las conjuras internas acabaron con el régimen comunista. Desde su base del regimiento de paracaidistas de Boteni, Carlan y otros siete voluntarios embarcaron en la mañana del 25 de diciembre en dos helicópteros Puma con destino desconocido. "Volábamos como en una operación de comando, a unos 10 ó 15 metros del suelo y en zig-zag, para evitar posibles ataques", explicó Carlan. » [20 Minutos]
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