domingo, julho 11, 2010

Semanada

Esta semana foi e continua a ser marcada pela desobediência de Pedro Passos Coelho em relação à sugestão de Cavaco Silva, cansado de fazer turismo político em Portugal o líder do PSD decidiu passar umas férias turísticas em Madrid. Como se não bastasse ter ido gastar uns “duros” junto dos duros do PP espanhol decidiu fazer boa figura junto dos empresário espanhóis. Por cá ficou um Miguel Relvas, um misto de Pitbull e de São Bernardo do líder do partido a “ganir”, “ladar” e “morder” a todos os que se lembrassem de dizer a Passos Coelho que o que se come em casa não se diz na rua.

Entretanto, o PSD continua o seu esforço para construir um Portugal novinho em folha se chegar ao poder nos próximos tempo, da energia à república tudo está em obras. O PSD anda tão ocupado que não faz uma única proposta no parlamento, limita-se a ameaçar o governo de votar nas propostas da esquerda conservadora. A propósito das SCUT ficou evidente que pretendia evitar a introdução de portagens a pedido de autarcas do PSD como Rui Rio ou Macário Correia, defendeu que deveriam haver portagens para todos ou para nenhum, o certo é que não apresentou nenhuma proposta e limitou-se à abstenção.

Quem não teve paciência para aturar os autarcas do PSD foi a Red Bull que mandou Menezes e Rio à fava e dedidiu-se pela não realização da prova de Red Bull Air Race no Rio Douro. Depois de tanta conversa perante a possibilidade de a prova se realizar em Lisboa, os autarcas que mais mandam no PSD esqueceram-se de fazer o trabalho e casa e agora em vez de aviões fão ficar a ver passar os rabelos carregados de turistas a comer sardinha assada.

Durão Barroso, o tal rapaz que desertou com o argumento de que iria ajudar o país para cobrar os favores que fez a Bush e Blair andou numa grande excitação com a decisão do Tribunal em relação à golden share da PT. Talvez com complexos de inferioridade por ser português ou, muito simplesmente por ter consciência da sua pequenez, andou toda a semana excitado a reproduzir a decisão dos juízes europeus, algo que certamente não faria se estivesse em causa uma empresa alemã. Mas o presidente da Comissão sabe que pode bater nos países mais pequenos, não foram esses que o elegeram.