FOTO JUMENTO
Mesquita de Lisboa
JUMENTO DO DIA
Carlos Queiroz
Queiroz conseguiu transformar Ronaldo num dos mais vulgares jogadores do Mundial. Quando um treinador em vez de potenciar o valores dos seus jogadores impoe os seus conceitos desvalorizando-os em nome de um falso jogo de equipa e, como se isso não bastasse, substitui jogadores que estão a jogar bem pelos seus preferidos os resultado só pode ser um, a derrota.
Mas é evidente que Queiroz não aceita a sua responsabilidade na derrota, da outra vez queixou-se do lixo por varrer na Federação, agora faz ameaças de dispensa de jogadores dizendo que se forem grandes demais para a camisola não fazem falta. Pois, mas não há problema quando o treinador é pequeno demais para envergar a mesma camisola, ainda por cima quando insiste em dividir os portugueses entre os que o apoiaram e os que não o apoiaram. Em vez disso um treinador de dimensão teria vindo em defesa de Ronaldo, acusado por muitos pela derrota de Portugal.
Ridículo foi ver Queiroz justificar a derrota como se o Mundial não tivesse passado de uma preparação para a fase de apuramento do próximo Europeu.
A RECUSA DA VENDA DA VIVO
Depois de ouvir Ricardo Salgado, do Banco Espírito Santo, tenho muitas dúvidas sobre se o governo fez bem em impedir a venda da Vivo à Telefónica.
SCUTS
Só há uma boa solução para o problema, cobrar portagem em todas.
O DISCURSO DA AMBIGUIDADE
«Pedro Passos Coelho falou, com amenidade, acerca das alterações ao programa do PSD, que pretende intentar. Acentuou que o mundo está em mudança e que o partido, naturalmente, tem de acompanhar o mundo e a mudança. Para aviso das almas mais sobressaltadas esclareceu que Sá Carneiro, na "sua época", chegara a afirmar que o SPD alemão (o de Willy Brandt) era o seu paradigma e o molde que desejava aplicar ao partido que fundara. Neste momento, Passos Coelho sorriu levemente, e informou ser a CDU germânica o actual arquétipo do actual PSD, reconhecendo, assim, que caminhava, desenvolto, com os tempos novos. (Para os esquecidos, a CDU era o partido de Franz-Josef Strauss, o "toiro da Baviera", e um dos políticos mais reaccionários e perigosos da Europa daquele tempo, um paladino da Guerra Fria e do confronto sem concessões. É, também, o partido de Angela Merkel).» [DN]
Parecer:
Por Baptista Bastos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
O MÉTOODO TOM SAWYER DA PRODUTIVIDADE NOS SERVIÇOS
«O aumento de produtividade de parte do sector dos serviços consiste em grande medida em persuadir-nos a suportarmos uma carga de trabalho cada vez maior; trabalho esse que, deixando de ser feito por empregados, assegura às empresas poupanças muito significativas. Inevitavelmente, porém, cada vez dispomos menos de genuíno tempo livre. Toda a gente se queixa de que esteve muito ocupada no fim de semana. A fazer o quê? Ora, a percorrer os corredores do supermercado, a lavar o carro, a fazer transferências bancárias, a esperar na bicha do fast food, a ensinar às crianças o que não aprenderam na escola, a reparar a impressora seguindo as instruções do call-center ou a montar estantes. Tanta modernidade deixa-nos esgotados.
Na agricultura e na indústria, produtividade significa fazer mais com os mesmos recursos. Como é mais prático e económico comprar que fazer em casa, as pessoas deixam de plantar couves no quintal e de tricotar camisolas. Os cidadãos diminuem a auto-produção e o auto-consumo e conquistam tempo livre.
Paradoxalmente, em muitas actividades de serviço, produtividade significa fazer menos com os mesmos recursos. Como comprar tudo feito é mais caro e pior que fazê-lo, as pessoas resignam-se a trabalhar gratuitamente para as empresas que lhes vendem os serviços. Voltam a crescer a auto-produção e o auto-consumo, agora adornados de uma inovação linguística concebida por gurus que pensam muito à frente: somos hoje todos prosumers ou, se preferirem, "prosumidores". Em resultado, resta-nos menos tempo livre para a família e para os amigos ou, em alternativa, menos horas de sono.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Por João Pinto e Castro.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
OS BRINQUEDOS DO GESTOR DA TOYS'R'US ERAM OUTROS
«Paul Hopes, britânico de 59 anos, que roubou 4,5 milhões de euros à empresa Toys’r’us para gastar em acompanhantes de luxo e carros desportivos, vai ter de restituir grande parte desse dinheiro. Caso não o consiga será condenado a mais dez anos de prisão, onde já se encontra desde Dezembro com uma pena de sete.
O detido, casado e pai de dois filhos, trabalhava na empresa há 23 anos como gestor de contas. De acordo com o 'Daily Mail', Hopes levava uma vida dupla, que nem a sua própria família suspeitava. Desviou cerca de 4,5 milhões de euros para gastar com acompanhantes de luxo. Hopes levava-as a jantar em hotéis de cinco estrelas, comprava-lhes carros de luxo como o 'Bentley Continental Flying Spur', 'Lexus RX400h' e 'BMW M3' descapotável. » [CM]