Foto Jumento
Chaminé, Vila Real de Santo António
Imagens dos visitantes d'O Jumento
Capela da Tapada do Palácio dos Condes de Avillez, Santiago do Cacém [H. Gomes]
Jumento do dia
Paulo Macedo, opus ministro da Saúde
Paulo Macedo já iniciou a sua estratégia de propaganda tal como fez no fisco e nem um suicídio em plena visita pode interromper a sua agenda. Lamentável, um rapaz tão dado a missas de acções de graças e faz uma coisa destas.
«Uma funcionária do hospital de Évora suicidou-se hoje naquela unidade hospitalar durante uma visita do ministro da Saúde, que lamentou o sucedido e ponderou mesmo cancelar o programa, mas acabou por cumpri-lo.» [DN]
«Uma funcionária do hospital de Évora suicidou-se hoje naquela unidade hospitalar durante uma visita do ministro da Saúde, que lamentou o sucedido e ponderou mesmo cancelar o programa, mas acabou por cumpri-lo.» [DN]
A deputada que faz "Apanhados"
«É costume dizer que os deputados são o povo, mas seria mais correcto dizer "os deputados é o povo" - no singular, para sublinhar quem é o sujeito. Ser o povo é de uma importância do caraças. É diferente de ser do povo, que bem pode não ser importante. Por exemplo, aquele meu camarada do Tal & Qual que um dia se sentou na bancada do PSD para testar se davam por ele, estava a fazer uma brincadeira popular. Se nós do povo não podemos nem fazer uma laracha de vez em quando... Deram por ele, o olho de lince de Conceição Monteiro, antiga secretária de Sá Carneiro e conhecedora do PSD como ninguém, deu pelo jornalista onde não devia e expulsou-o. Nesse dia, o PSD ficou bem na fotografia. Anteontem, a deputada Joana Lopes ficou mal, foi do povo, e não o povo. Ela estava na comissão parlamentar de Saúde, ouvindo o presidente do INEM, e disse que os dela, do PSD, tinham telefonado para o 112 testando o tempo de atendimento que o INEM pretendia ser de X. "Pois é de X+Y!", disse Joana Lopes triunfante. Mostrou ignorância sobre o assunto, pois os tempos de atendimento do INEM não são os mesmos dos do 112. E, sobretudo, mostrou ignorância sobre o que é ser o povo. O povo (os deputados) não testa brincadeiras: manda o INEM dar os dados exactos e se não acredita neles manda até que eles sejam exactos. Se Joana Lopes quer ser só do povo, ressuscite o T&Q (que bem falta faz, aliás) e vá testar a segurança do aeroporto com uma falsa bomba. » [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Habituem-se
«O PM que se especializou em chamar mentiroso, entre outras delicadezas, ao PM que o antecedeu já foi ao Parlamento garantir que não mente quando diz que não mente. "Não tenho por hábito desmentir categoricamente para ocultar a verdade", disse, a propósito do alegado pedido de informações aos serviços de segurança sobre Bernardo Bairrão, o ex-administrador da TVI que ficou célebre por se ter despedido para ser secretário de Estado e acabou desempregado. A curiosa frase, que parece informar-nos de que só os desmentidos categóricos do PM são para levar a sério, surgiu na mesma intervenção em que este negou, sem ser categoricamente, que Bairrão tivesse sido sequer convidado.
Longe de mim chamar mentiroso a alguém, quanto mais a um primeiro-ministro, sem provas. Mas custa um pouco a crer que Bairrão se tivesse despedido a correr da TVI só para lhe criar um problema de comunicação. Quanto ao pedido de informações à Secreta, estou em crer que nunca saberemos a verdade, pelo que cada um acreditará no que quiser, dizendo o que melhor lhe aprouver. Foi a isso, aliás, que nos habituámos, sob a batuta do partido deste PM, a avaliar as coisas. Não interessa o que podemos provar; interessa aquilo em que nos dá jeito acreditar e as acusações que consideramos vantajosas. Lembram-se, por exemplo (entre tantas), da história fantástica de que Belém estava sob vigilância por parte do Governo Sócrates? O PSD cavalgou-a deliciado, chegando a então presidente a asseverar, num comício, que o jornal Público estava sob escuta (uma invenção do então director do diário, que acusou os serviços secretos de entrar nos seus mails, para no mesmo dia ser desmentido pela própria administração). Dava jeito? Acusava-se. Depois - ou seja, nunca - logo se via.
Como se dirigir o PSD fosse o mesmo que dirigir um tablóide do tipo News of the World: quanto mais lama, escândalo e nojeira, melhor. Aliás, para a analogia nem faltaram as escutas (cá feitas pela polícia, pelo menos ao que se sabe). Sucede, claro, que quando se assume o princípio de que tudo o que um Governo faz é suspeito e que todas as pessoas que o apoiam ou apoiam o partido do Governo são "boys" à espera de recompensa venal, não se pode esperar que a seguir, quando o Governo muda, os princípios mudem com ele. Inevitável, pois, que Passos fosse confrontado com as suas nomeações para a CGD como sendo favores partidários; que lhe mandem à cara cada cêntimo gasto pelos gabinetes; que lhe exijam os currículos dos nomeados e cor política (de que serve o famoso "portal da transparência" se só traz o nome e a idade?), que o acusem de "cambalacho", como fez o deputado do BE João Semedo, na "venda" do BPN ao BIC.
Semedo fê-lo, aparentemente, sem ter qualquer informação concreta sobre as outras ofertas; que interessa. Fê-lo porque acha que acusar um Governo de aldrabice e de prejudicar voluntariamente o País sem ter de provar o que diz é uma coisa normalíssima. E é, para o PSD. » [DN]
Longe de mim chamar mentiroso a alguém, quanto mais a um primeiro-ministro, sem provas. Mas custa um pouco a crer que Bairrão se tivesse despedido a correr da TVI só para lhe criar um problema de comunicação. Quanto ao pedido de informações à Secreta, estou em crer que nunca saberemos a verdade, pelo que cada um acreditará no que quiser, dizendo o que melhor lhe aprouver. Foi a isso, aliás, que nos habituámos, sob a batuta do partido deste PM, a avaliar as coisas. Não interessa o que podemos provar; interessa aquilo em que nos dá jeito acreditar e as acusações que consideramos vantajosas. Lembram-se, por exemplo (entre tantas), da história fantástica de que Belém estava sob vigilância por parte do Governo Sócrates? O PSD cavalgou-a deliciado, chegando a então presidente a asseverar, num comício, que o jornal Público estava sob escuta (uma invenção do então director do diário, que acusou os serviços secretos de entrar nos seus mails, para no mesmo dia ser desmentido pela própria administração). Dava jeito? Acusava-se. Depois - ou seja, nunca - logo se via.
Como se dirigir o PSD fosse o mesmo que dirigir um tablóide do tipo News of the World: quanto mais lama, escândalo e nojeira, melhor. Aliás, para a analogia nem faltaram as escutas (cá feitas pela polícia, pelo menos ao que se sabe). Sucede, claro, que quando se assume o princípio de que tudo o que um Governo faz é suspeito e que todas as pessoas que o apoiam ou apoiam o partido do Governo são "boys" à espera de recompensa venal, não se pode esperar que a seguir, quando o Governo muda, os princípios mudem com ele. Inevitável, pois, que Passos fosse confrontado com as suas nomeações para a CGD como sendo favores partidários; que lhe mandem à cara cada cêntimo gasto pelos gabinetes; que lhe exijam os currículos dos nomeados e cor política (de que serve o famoso "portal da transparência" se só traz o nome e a idade?), que o acusem de "cambalacho", como fez o deputado do BE João Semedo, na "venda" do BPN ao BIC.
Semedo fê-lo, aparentemente, sem ter qualquer informação concreta sobre as outras ofertas; que interessa. Fê-lo porque acha que acusar um Governo de aldrabice e de prejudicar voluntariamente o País sem ter de provar o que diz é uma coisa normalíssima. E é, para o PSD. » [DN]
Autor:
Fernanda Câncio.
Da vida das marionetas
«Durante anos a fio o cidadão foi compelido a consumir, consumir, consumir.
Durante anos a fio o cidadão foi compelido a consumir, consumir, consumir. Montaram-se ideologias, linhas de crédito e grandes centros comerciais para o efeito. De súbito, consumir é um crime.
A Europa do início do século XX era ainda um vasto campo de miséria e opressão. Elites bárbaras e corruptas, povo embrutecido e faminto. Van Gogh, que começou como padre, depois foi pintor e acabou louco, retratou numa das suas melhores e mais originais obras, "Os comedores de batatas", esses tempos sombrios. Uma família holandesa reúne-se à volta de uma mesa para comer a única refeição do dia, feita de batatas cozidas e uma zurrapa parecida com café. O ambiente é obscuro e lúgubre. Os rostos feios e brutos. Não será aliás por acaso que a Holanda praticamente não tenha uma gastronomia própria. Enquanto o povo mastigava rijas batatas, nos palácios falava-se e comia-se francês. Mas adiante.
Com a derrota de Hitler, parte da Europa descobre duas novidades: a liberdade e a riqueza. O povo emerge então como entidade física e ideológica, com os seus direitos e poderes específicos, nomeadamente os de eleição democrática. O povo, que sempre fora encarado pelas elites como mera fonte da exploração bruta, aparece agora também como consumidor.
Fomes milenares, misérias profundas, barbáries tremendas, levam a generalidade das pessoas a agarrar freneticamente esta janela de oportunidade, paz e prosperidade. Os pequenos delírios fetichistas, a febre da elevação social, a reificação dos momentos de vida, a mercantilização de tudo e de nada, tornam-se então banalidades de base de uma vida coletiva que depressa tomou o nome de Sociedade do Consumo.
Por cá, a ação combinada da Igreja e do salazarismo, prolongaram a miséria por mais três décadas. Só em 74 conquistámos liberdade e acesso aos bens de consumo. A fome era portanto ainda maior e os portugueses, finalmente europeus, mergulharam totalmente na vida moderna do Jacques Tati. Ninguém pode contestar a legitimidade do facto. Todos deviam ter direito aos seus 15 minutos de alucinação coletiva.
Tanto mais que os poderes, políticos e económicos, empreenderam desde então uma obstinada campanha para o consumo. A publicidade, toda ela enganosa já que sobrevaloriza a qualidade dos produtos mas esconde os seus defeitos e inutilidade prática, passou a bombardear o comum do cidadão com apelos à aquisição de tudo. Objetos, instantes, sorrisos, experiências, corpos e futuros. Tudo se tornou num produto. A comida, a praia, o amor, a viagem, o livro, a arte. Os bancos abriram o crédito praticamente ilimitado. O dinheiro transformou-se em plástico adiado. A arquitetura construiu as grandes catedrais do nosso tempo sob a forma de enormes centros do comércio e do sonho.
Eis senão quando, de tanto emprestar o que não tinha, o sistema entra em colapso. A finança, que vive agora da compra e venda do próprio dinheiro e nada de palpável produz, afoga-se na demência das operações especulativas, dos ativos tóxicos e de tantas outras manigâncias, legais e ilegais, cujo único objetivo é o lucro grande e rápido. A narrativa muda. O consumo torna-se num ato irresponsável e quase criminoso. O cidadão é agora fortemente pressionado a não comprar nada, não viajar, não se divertir, não ir jantar fora, enfim, se possível a ficar em casa sentadinho a ver a televisão e as más notícias.
Não é preciso um grande esforço intelectual para perceber a incongruência do mecanismo. Sem consumo a Sociedade do Consumo deixa de funcionar e nada, mesmo nada, existe como efetiva alternativa. Não estamos perante a emergência de uma súbita consciência coletiva que tenha percebido a inocuidade de uma sociedade assente na posse do fugaz. Nem das suas consequências nefastas, já não digo para a trivialização das vidas, mas por exemplo para o desgaste irreversível do meio ambiente. Não é que estejamos a desvalorizar o consumo para empreender decididamente uma Sociedade do Conhecimento, única que poderá realmente fornecer um destino digno e empolgante à espécie humana.
Trata-se simplesmente de mais um expediente airoso mas irrefletido das elites que metidas num sarilho não sabem como sair dele. O povo que se lixe, como sempre. Comam batatas. » [Jornal de Negócios]
Durante anos a fio o cidadão foi compelido a consumir, consumir, consumir. Montaram-se ideologias, linhas de crédito e grandes centros comerciais para o efeito. De súbito, consumir é um crime.
A Europa do início do século XX era ainda um vasto campo de miséria e opressão. Elites bárbaras e corruptas, povo embrutecido e faminto. Van Gogh, que começou como padre, depois foi pintor e acabou louco, retratou numa das suas melhores e mais originais obras, "Os comedores de batatas", esses tempos sombrios. Uma família holandesa reúne-se à volta de uma mesa para comer a única refeição do dia, feita de batatas cozidas e uma zurrapa parecida com café. O ambiente é obscuro e lúgubre. Os rostos feios e brutos. Não será aliás por acaso que a Holanda praticamente não tenha uma gastronomia própria. Enquanto o povo mastigava rijas batatas, nos palácios falava-se e comia-se francês. Mas adiante.
Com a derrota de Hitler, parte da Europa descobre duas novidades: a liberdade e a riqueza. O povo emerge então como entidade física e ideológica, com os seus direitos e poderes específicos, nomeadamente os de eleição democrática. O povo, que sempre fora encarado pelas elites como mera fonte da exploração bruta, aparece agora também como consumidor.
Fomes milenares, misérias profundas, barbáries tremendas, levam a generalidade das pessoas a agarrar freneticamente esta janela de oportunidade, paz e prosperidade. Os pequenos delírios fetichistas, a febre da elevação social, a reificação dos momentos de vida, a mercantilização de tudo e de nada, tornam-se então banalidades de base de uma vida coletiva que depressa tomou o nome de Sociedade do Consumo.
Por cá, a ação combinada da Igreja e do salazarismo, prolongaram a miséria por mais três décadas. Só em 74 conquistámos liberdade e acesso aos bens de consumo. A fome era portanto ainda maior e os portugueses, finalmente europeus, mergulharam totalmente na vida moderna do Jacques Tati. Ninguém pode contestar a legitimidade do facto. Todos deviam ter direito aos seus 15 minutos de alucinação coletiva.
Tanto mais que os poderes, políticos e económicos, empreenderam desde então uma obstinada campanha para o consumo. A publicidade, toda ela enganosa já que sobrevaloriza a qualidade dos produtos mas esconde os seus defeitos e inutilidade prática, passou a bombardear o comum do cidadão com apelos à aquisição de tudo. Objetos, instantes, sorrisos, experiências, corpos e futuros. Tudo se tornou num produto. A comida, a praia, o amor, a viagem, o livro, a arte. Os bancos abriram o crédito praticamente ilimitado. O dinheiro transformou-se em plástico adiado. A arquitetura construiu as grandes catedrais do nosso tempo sob a forma de enormes centros do comércio e do sonho.
Eis senão quando, de tanto emprestar o que não tinha, o sistema entra em colapso. A finança, que vive agora da compra e venda do próprio dinheiro e nada de palpável produz, afoga-se na demência das operações especulativas, dos ativos tóxicos e de tantas outras manigâncias, legais e ilegais, cujo único objetivo é o lucro grande e rápido. A narrativa muda. O consumo torna-se num ato irresponsável e quase criminoso. O cidadão é agora fortemente pressionado a não comprar nada, não viajar, não se divertir, não ir jantar fora, enfim, se possível a ficar em casa sentadinho a ver a televisão e as más notícias.
Não é preciso um grande esforço intelectual para perceber a incongruência do mecanismo. Sem consumo a Sociedade do Consumo deixa de funcionar e nada, mesmo nada, existe como efetiva alternativa. Não estamos perante a emergência de uma súbita consciência coletiva que tenha percebido a inocuidade de uma sociedade assente na posse do fugaz. Nem das suas consequências nefastas, já não digo para a trivialização das vidas, mas por exemplo para o desgaste irreversível do meio ambiente. Não é que estejamos a desvalorizar o consumo para empreender decididamente uma Sociedade do Conhecimento, única que poderá realmente fornecer um destino digno e empolgante à espécie humana.
Trata-se simplesmente de mais um expediente airoso mas irrefletido das elites que metidas num sarilho não sabem como sair dele. O povo que se lixe, como sempre. Comam batatas. » [Jornal de Negócios]
Autor:
Leonel Moura.
Está em marcha a vaga de saneamentos
«Segundo o Jornal de Negócios, a decisão do afastamento de Luís Capucha foi anunciada esta segunda-feira, durante uma reunião onde estiveram presentes o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, e a secretária de Estado do Ensino Básico e secundário, Isabel Leite. Ao Jornal Negócios, Luís Capucha afirmou: "Não me foi dada nenhuma justificação, mas também não a pedi."» [DN]
Parecer:
É para dar novas oportunidades aos apoiantes de Passos Coelho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Os brancos que se entendam.»
Combate à evasão fiscal: um programa de banalidades
«O Governo vai aumentar os recursos humanos destinados à inspecção para que correspondam a cerca de 30% do total de recursos humanos, e também quer um aumento expressivo dos elementos destinados ao combate à fraude de elevada complexidade.
Além disso, o Executivo quer reforçar as inspecções e a cobrança coerciva com base em técnicas de gestão de risco, e quer também aumentar as trocas de informação com outras administrações fiscais, sobretudo aquelas com quem agora existem acordos sobre dupla tributação. » [DE]
Além disso, o Executivo quer reforçar as inspecções e a cobrança coerciva com base em técnicas de gestão de risco, e quer também aumentar as trocas de informação com outras administrações fiscais, sobretudo aquelas com quem agora existem acordos sobre dupla tributação. » [DE]
Parecer:
Alguém que não sabe muito bem o que se tem de fazer disse ao secretário de Estado o que deveria fazer.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
Creches superlotadas e higiene das cantinas sociais sem controlo
«A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai deixar de ter responsabilidade na fiscalização das cozinhas das instituições sociais. A medida está contemplada no Plano de Emergência Social que o governo apresenta hoje e pretende simplificar as regras da segurança e da higiene alimentar nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras instituições de cariz social.
O objectivo será o de levar as próprias IPSS a fazerem o controlo da sua higiene e segurança. Para isso, a ASAE - que foi ouvida pelo governo no processo - vai formar 100 funcionários de instituições sociais a quem caberá zelar pelo cumprimento das normas de higiene. De qualquer forma, as IPSS vão passar a estar abrangidas pelas regras de higiene e segurança alimentar aplicáveis às micro e pequenas empresas - mais simples. » [i]
O objectivo será o de levar as próprias IPSS a fazerem o controlo da sua higiene e segurança. Para isso, a ASAE - que foi ouvida pelo governo no processo - vai formar 100 funcionários de instituições sociais a quem caberá zelar pelo cumprimento das normas de higiene. De qualquer forma, as IPSS vão passar a estar abrangidas pelas regras de higiene e segurança alimentar aplicáveis às micro e pequenas empresas - mais simples. » [i]
Parecer:
este ministro tem uma forma muito original de resolver os problemas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
Como se perde 8 mil milhões de dólares em quatro dias
«A tempestade que se abateu nas bolsas esta semana não poupou o homem mais rico do mundo. Quatro dias foram os suficientes para que o mexicano Carlos Slim assistisse à eliminação de 8 mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros) da sua carteira de participações accionistas, de acordo com contas feitas pela agência Bloomberg.
É como se tivesse sido eliminada uma Portugal Telecom e uma Sonaecom das contas de Slim, que, curiosamente, tem o seu maior activo nas telecomunicações. A operadora liderada por Zeinal Bava tem, ao fecho da sessão de hoje, uma capitalização bolsista de 5,1 mil milhões de euros e a dona da Optimus vale 500 milhões. Juntas, totalizam os cerca de 5,6 mil milhões de euros que foram perdidos.» [Jornal de Negócios]
É como se tivesse sido eliminada uma Portugal Telecom e uma Sonaecom das contas de Slim, que, curiosamente, tem o seu maior activo nas telecomunicações. A operadora liderada por Zeinal Bava tem, ao fecho da sessão de hoje, uma capitalização bolsista de 5,1 mil milhões de euros e a dona da Optimus vale 500 milhões. Juntas, totalizam os cerca de 5,6 mil milhões de euros que foram perdidos.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Só os perde quem os tem.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»