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Biodiversidade: Flor silvestre da Quinta das Conchas, Lisboa
Jumento do dia
José Ribeiro e Castro
É divertido ver um político com trinta anos de sistema e relativamente mal sucedido vir propor uma reforma da democracia num tempo em que o governo do seu partido desrespeita tudo e todos, desde o seu eleitorado até à Constituição. O problema não é do funcionamento da democracia como sugere Ribeiro e Castro mas sim da qualidade de políticos como os do governo que ajudou a eleger. Não há sistema que sobreviva à mentira, à cobardia e aos irrevogáveis.
«Um grupo de 30 personalidades, entre os quais o deputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro e o ex-ministro das Finanças Luís Campos e Cunha, pede uma reforma urgente do sistema eleitoral e mais transparência no financiamento dos partidos. As propostas vão surgir em forma de manifesto assinado por 30 “personalidades independentes” com ligações políticas tanto ao PS, como ao PSD ou CDS, em que pedem “reformas imediatas do sistema político”, a tempo de iniciar um novo ciclo a partir de 2015.
Em declarações à agência Lusa, o deputado e ex-líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro, um dos signatários do manifesto, explicou que se trata de um grupo de pessoas que já desde há muito tempo se dedica ao debate de temas da atualidade e que considera que “o bloqueio fundamental está no sistema político”.» [Observador]
Volta troika
As últimas intervenções de Passos Coelho mostram que com a partida da troika regressou o antigo líder estudantil, um político sem ideias, sem projecto e sem programa que navega segundo as conveniências.
José Ribeiro e Castro
É divertido ver um político com trinta anos de sistema e relativamente mal sucedido vir propor uma reforma da democracia num tempo em que o governo do seu partido desrespeita tudo e todos, desde o seu eleitorado até à Constituição. O problema não é do funcionamento da democracia como sugere Ribeiro e Castro mas sim da qualidade de políticos como os do governo que ajudou a eleger. Não há sistema que sobreviva à mentira, à cobardia e aos irrevogáveis.
«Um grupo de 30 personalidades, entre os quais o deputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro e o ex-ministro das Finanças Luís Campos e Cunha, pede uma reforma urgente do sistema eleitoral e mais transparência no financiamento dos partidos. As propostas vão surgir em forma de manifesto assinado por 30 “personalidades independentes” com ligações políticas tanto ao PS, como ao PSD ou CDS, em que pedem “reformas imediatas do sistema político”, a tempo de iniciar um novo ciclo a partir de 2015.
Em declarações à agência Lusa, o deputado e ex-líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro, um dos signatários do manifesto, explicou que se trata de um grupo de pessoas que já desde há muito tempo se dedica ao debate de temas da atualidade e que considera que “o bloqueio fundamental está no sistema político”.» [Observador]
Volta troika
As últimas intervenções de Passos Coelho mostram que com a partida da troika regressou o antigo líder estudantil, um político sem ideias, sem projecto e sem programa que navega segundo as conveniências.
Uma coisinha simples
«O PS vai a votos para líder. Dois candidatos, Seguro e Costa. O vencedor da eleição socialista a 28 de setembro terá papel relevante no próximo Parlamento e talvez no próximo governo. Para governar há uma condição que devemos exigir, mesmo céticos sobre o cumprimento: clareza. É fundamental num país tão opaco (os problemas de justiça e de finanças chafurdam aí). Clareza. De tão vaga, na voragem do governar iremos ser enganados, aqui e ali, pouco ou muito, por quem governar, eu sei. Mas, justamente, Seguro e Costa, que pretendem ambos ser Governo em breve, têm neste momento uma coisinha simples e substantiva, que poderia demonstrar que eles são pela clareza. Atenção, demonstrando-o agora não fica provado que amanhã um ou outro, primeiro-ministro, cumpra. Não. Mas hoje, sim: aquela coisinha simples e substantiva, fácil de ser cumprida e de ser seguida pelos nossos olhos, demonstra que eles merecem o benefício da dúvida. Na Federação Socialista de Braga, que vai a votos internos daqui a duas semanas, houve traficância de futuros eleitores: apareceram militantes já falecidos a poder votar e quatro vezes mais quotas do que militantes há. O jornal Público fez as contas: aos 2294 militantes correspondem 27 mil euros de quotas, mas estas foram cem mil mais... Prepara--se uma chapelada. Quem pagou? Quem votar Seguro ou Costa pode decidir-se por aí: qual dos dois quer e vai resolver a coisinha simples?» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
Isto está a ficar feio
«O primeiro-ministro afirma que não está, este ano, em cima da mesa uma "alteração fiscal" no que diz respeito ao Orçamento Retificativo - ainda que não garanta que essa possibilidade não possa vir a surgir depois disso. Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas em Valpaços, no norte do país, naquela que é a sua primeira iniciativa pública após regressar de férias.
"Não está, nesta altura, em cima da mesa, em sede de Orçamento Retificativo, uma discussão em torno dos impostos", garante, reforçando que a possibilidade de aumento do IVA de 23% para 24% anunciada pelo comentador da SIC Marques Mendes, este sábado, ainda não foi discutida.» [Expresso]
Parecer:
A notícia zangou-se com a fonte.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pobre Marques Mendes.»
Mas não havia um guião?
«O chefe do Governo, que falava na Câmara de Valpaços, onde foi homenageado com a chave de ouro da cidade, elegeu como uma das prioridades para o próximo ano a reforma do Estado, apelando, mais uma vez, a um "esforço de convergência no essencial".
"E, no essencial, nós precisamos de alterar estas estruturas anacrónicas que no passado impediram o país de crescer", salientou.
Por isso mesmo, segundo frisou, o tempo que resta até as eleições legislativas "tem que ser bem aproveitado" para prosseguir a "senda da reforma do Estado que o país precisa".» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Pela forma como Passos fla de reforma torna-se evidente que não só não sabe do que fala como ignora que em tempos foi aprovado um guião em reunião do Conselho de Ministros e que Portas ia fixar metas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Paulo portas se já não coordena a reforma do Estado.»