Foto Jumento
Graffiti Lisboa
Jumento do dia
Pires de Lima
Quando um ministro da Economia diz que o caso BES não tem explicação, insinuando que é algo que ninguém poderia saber ou impedir ou está dizendo que é ingénuo ou quer fazer os outros de ingénuos. O que vale é que serão poucos os que o consideram credível e sincero.
«O ministro da Economia classificou hoje de inexplicáveis os acontecimentos relativos ao BES e PT e admitiu que a situação teve repercussões na reputação do país, mas espera que sentimento positivo sobre economia portuguesa acabe por prevalecer.
A atual situação do mercado de capitais português, com a bolsa a registar perdas, "espelha, do meu ponto de vista, a grande desilusão com a situação do BES e também aquilo que é a desfaçatez verificada na PT [Portugal Telecom]", disse à agência Lusa o ministro da Economia, António Pires de Lima.» [DN]
De quem falava o então deputado Honório Novo em 2013?
Em vez de se preocupar com o BES preocupava-se com o Estado
O seguro do Seguro morreu de velho
Poupar bem
Pires de Lima
Quando um ministro da Economia diz que o caso BES não tem explicação, insinuando que é algo que ninguém poderia saber ou impedir ou está dizendo que é ingénuo ou quer fazer os outros de ingénuos. O que vale é que serão poucos os que o consideram credível e sincero.
«O ministro da Economia classificou hoje de inexplicáveis os acontecimentos relativos ao BES e PT e admitiu que a situação teve repercussões na reputação do país, mas espera que sentimento positivo sobre economia portuguesa acabe por prevalecer.
A atual situação do mercado de capitais português, com a bolsa a registar perdas, "espelha, do meu ponto de vista, a grande desilusão com a situação do BES e também aquilo que é a desfaçatez verificada na PT [Portugal Telecom]", disse à agência Lusa o ministro da Economia, António Pires de Lima.» [DN]
De quem falava o então deputado Honório Novo em 2013?
Em vez de se preocupar com o BES preocupava-se com o Estado
O que preocupava o ti Costa em 2013?
António José Seguro já deve ter deixado de brincar com o seu apelido, uma das suas graçolas pretensamente engraçadas, que põem a rir aqueles emplastros que normalmente aparecem atrás dos líderes partidários quando estes aparecem nas televisões. Seguro deve estar a concluir que o seguro já morreu de velho, andou a falar contra a mistura de negócios com política lançando insinuações contra Costa e agora soube-se da gorjeta avençada que a sua presidente recebe do BES. Como se isso não bastasse andou a dizer que estava tranquilo com o BES e ajudou Ricardo Salgado a arruinar os pequenos accionistas. O melhor que Seguro tem a fazer é calar-se pois de cada vez que abre a boca ou entra mosca ou sai asneira.
Pergunta
Porque é que fazem um exame de admissão aos professores para se saber se cometem erros ortográficos e ninguém fez um exame de banqueiro a Vítor Bento para ver se ele sabe a tabuada?
Até O Jumento estava feito com o BES?
O BES está roto, o BCP está roto
E o Passos Coelho está na Manta Rota.
Dúvida maldosa mas pouco ingénua
Quanto é que o Marques Mendes ganhou em bolsa e em outros negócios, sem contar com os honorários da SIC, graças ao acesso privilegiado e indiscriminado à informação do governo? Com as coisas que ele consegue saber antes dos outros eu já teria comprado metade da Herdade da Comporta.
Contributos para a compreensão de uma grande vigarice
Dúvida
Porque será que sempre que cheira mal em Portugal a Goldman Sachs do compadre do Barroso e do seu amigo Arnaut anda sempre por perto?
A dúvida de Durão Barroso
A dúvida dos depositantes do BES
Podem os depositantes do BES (Novo Banco) podem confiar no discurso tranquilizador feito pelas mesmas personagens que durante um mês tudo fizeram para tranquilizar os accionistas do BES para numa noite de domingo comunicarem que decidiram mandá-los para o bad bank por os considerar tóxicos e responsáveis pela gestão do BES?
Eu sou cliente do BES e não confio nas garantias de gente cuja palavra também devia ser entregue ao bad bank.
Contributos para a compreensão de uma grande vigarice (2)
Adivinhem quem levou Vítor Bento para o BES...
Pergunta
Porque é que fazem um exame de admissão aos professores para se saber se cometem erros ortográficos e ninguém fez um exame de banqueiro a Vítor Bento para ver se ele sabe a tabuada?
Até O Jumento estava feito com o BES?
O BES está roto, o BCP está roto
E o Passos Coelho está na Manta Rota.
Dúvida maldosa mas pouco ingénua
Quanto é que o Marques Mendes ganhou em bolsa e em outros negócios, sem contar com os honorários da SIC, graças ao acesso privilegiado e indiscriminado à informação do governo? Com as coisas que ele consegue saber antes dos outros eu já teria comprado metade da Herdade da Comporta.
Contributos para a compreensão de uma grande vigarice
Dúvida
Porque será que sempre que cheira mal em Portugal a Goldman Sachs do compadre do Barroso e do seu amigo Arnaut anda sempre por perto?
A dúvida de Durão Barroso
A dúvida dos depositantes do BES
Podem os depositantes do BES (Novo Banco) podem confiar no discurso tranquilizador feito pelas mesmas personagens que durante um mês tudo fizeram para tranquilizar os accionistas do BES para numa noite de domingo comunicarem que decidiram mandá-los para o bad bank por os considerar tóxicos e responsáveis pela gestão do BES?
Eu sou cliente do BES e não confio nas garantias de gente cuja palavra também devia ser entregue ao bad bank.
Contributos para a compreensão de uma grande vigarice (2)
Adivinhem quem levou Vítor Bento para o BES...
As coisas que o New York Times diz (via CC)
«A government rescue of one of Portugal’s largest lenders is an object lesson in regulatory failure and the haphazard manner in which European officials have gone about fixing their troubled banking system.
The Portuguese government said on Monday that it would split the bank, Banco Espírito Santo, into two. The bank’s branches, customer deposits and healthy assets are being spun off into a new entity called Novo Banco that will receive a capital infusion of 4.9 billion euros, or about $6.6 billion, from bailout funds the government and central bank control. The remaining part of Banco Espírito Santo will hold the bank’s loan portfolio and will be wound down over time. Shareholders and some creditors of the banks are expected to lose most of their money as part of the plan.
Banco Espírito Santo’s financial problems can be traced to dubious loans the bank made to prop up other businesses that were controlled by the bank’s parent company. Last week, the bank reported losses of €3.58 billion in the first six months of the year largely because of those loans. This was not merely a failure of the Portuguese officials who had the primary responsibility for supervising the bank. The European Commission, the European Central Bank and the International Monetary Fund share some of the blame because they have been intimately involved in Portugal’s economy and financial system for the last three years after lending the country €78 billion to help it get through a financial crisis. In May, the three organizations said “bank capitalization has been significantly strengthened” in Portugal, which suggests that they were overly optimistic about the progress that had been made.
Later this year, the European Central Bank will take over supervision of the largest banks in countries that use the euro from national regulators that oversee banks. An important test of the E.C.B.’s credibility will come when it publishes the results of a “stress test” of 128 European lenders in October. The central bank has to make sure this exercise is not a pro forma checkup that makes it easy for banks to look good and hide their problems as Banco Espírito Santo appears to have done. Europe’s economy will not recover until its banking system is truly healthy.» [NYT]
The Portuguese government said on Monday that it would split the bank, Banco Espírito Santo, into two. The bank’s branches, customer deposits and healthy assets are being spun off into a new entity called Novo Banco that will receive a capital infusion of 4.9 billion euros, or about $6.6 billion, from bailout funds the government and central bank control. The remaining part of Banco Espírito Santo will hold the bank’s loan portfolio and will be wound down over time. Shareholders and some creditors of the banks are expected to lose most of their money as part of the plan.
Banco Espírito Santo’s financial problems can be traced to dubious loans the bank made to prop up other businesses that were controlled by the bank’s parent company. Last week, the bank reported losses of €3.58 billion in the first six months of the year largely because of those loans. This was not merely a failure of the Portuguese officials who had the primary responsibility for supervising the bank. The European Commission, the European Central Bank and the International Monetary Fund share some of the blame because they have been intimately involved in Portugal’s economy and financial system for the last three years after lending the country €78 billion to help it get through a financial crisis. In May, the three organizations said “bank capitalization has been significantly strengthened” in Portugal, which suggests that they were overly optimistic about the progress that had been made.
Later this year, the European Central Bank will take over supervision of the largest banks in countries that use the euro from national regulators that oversee banks. An important test of the E.C.B.’s credibility will come when it publishes the results of a “stress test” of 128 European lenders in October. The central bank has to make sure this exercise is not a pro forma checkup that makes it easy for banks to look good and hide their problems as Banco Espírito Santo appears to have done. Europe’s economy will not recover until its banking system is truly healthy.» [NYT]
Poupar bem
O BES morreu, mas esqueceram-se de o enterrar
Com alguns tubarões a salvarem-se nas últimas horas de negociação na bolsa atiraram o BES ao chão partindo-o em dois, o BES mau e o BES bom, no BES mau ficaram os quenos accionistas condenados epla gestão do banco.b No BES bom ficaram os clientes, o bom crédito, o património e o dinheiro dos contribuintes.
Brevemente o competentíssimo e honestíssimo Vítor Bento virá dizer que fez tudo o que estava ao seu alcance mas a fuga de clientes e depositantes obriga ao emagrecimento do baco com o encerramento de balcões e o despedimento de centenas de empregados. Entretanto os grandes bancos ganharam milhares de novos bons clientes e dezenas de milhares de milhões em depósitos sem terem gasto um único tostão. Não admira que até queiram dar uma ajuda de mais de seiscentos milhões, veremos se a dão mesmo ou se é apenas uma ajuda ao Costa.
Uns tempos depois Bento virá dizer que os cortes foram insuficientes e que é preciso nova reestruturação do banco, adequando-o à sua nova dimensão real, face à perda de clientes e de depositantes. Por fim virá de novo dizer que deu o seu melhor mas o banco é inviável, propondo a sua liquidação, ainda que isso implique a perda do dinheiro dos contribuintes ou de uma boa parte dele.
O BES ou o Novo Banco, como agora o designam, já está morto, agora sóp resta saber quando é que o vão enterrar e quanto é que os portugueses vão ter de pagar pelo seu enterro, que por uma questão de conveniência nunca deverá ocorrer antes das eleições legislativas que a crer no que Cavaco Costuma dizer deverão realizar-se, como é normal na Europa, apenas n«depois de terminada a legislatura.
Rádio comercial: como ficou a Dona Inércia
Onde é que eu já vi este filme?
Primeiro a família Espírito Santo escolheu Vítor Bento com o apoio do governador do Banco de Portugal.
Depois enganaram os pequenos accionistas sugerindo que o banco iria sobrevive, garantiam que havia uma almofada financeira e que haviam investidores estrangeiros interessados em investir no banco. O Seguro ajudou na manobra dizendo-se tranquilo e até a Goldman Sachs ajudou com um investimento de pequena monta que depressa foi usado como prova da tese da tranquilidade, manobra que resultou e até as cotações recuperaram 15% para alegria dos pequenos accionistas. A Goldman conseguiu recuperar o dinheiro e muito provavelmente ainda ganhou algum por conta do frete.
Depois enganaram os pequenos accionistas sugerindo que o banco iria sobrevive, garantiam que havia uma almofada financeira e que haviam investidores estrangeiros interessados em investir no banco. O Seguro ajudou na manobra dizendo-se tranquilo e até a Goldman Sachs ajudou com um investimento de pequena monta que depressa foi usado como prova da tese da tranquilidade, manobra que resultou e até as cotações recuperaram 15% para alegria dos pequenos accionistas. A Goldman conseguiu recuperar o dinheiro e muito provavelmente ainda ganhou algum por conta do frete.
Com alguns tubarões a salvarem-se nas últimas horas de negociação na bolsa atiraram o BES ao chão partindo-o em dois, o BES mau e o BES bom, no BES mau ficaram os quenos accionistas condenados epla gestão do banco.b No BES bom ficaram os clientes, o bom crédito, o património e o dinheiro dos contribuintes.
Brevemente o competentíssimo e honestíssimo Vítor Bento virá dizer que fez tudo o que estava ao seu alcance mas a fuga de clientes e depositantes obriga ao emagrecimento do baco com o encerramento de balcões e o despedimento de centenas de empregados. Entretanto os grandes bancos ganharam milhares de novos bons clientes e dezenas de milhares de milhões em depósitos sem terem gasto um único tostão. Não admira que até queiram dar uma ajuda de mais de seiscentos milhões, veremos se a dão mesmo ou se é apenas uma ajuda ao Costa.
Uns tempos depois Bento virá dizer que os cortes foram insuficientes e que é preciso nova reestruturação do banco, adequando-o à sua nova dimensão real, face à perda de clientes e de depositantes. Por fim virá de novo dizer que deu o seu melhor mas o banco é inviável, propondo a sua liquidação, ainda que isso implique a perda do dinheiro dos contribuintes ou de uma boa parte dele.
O BES ou o Novo Banco, como agora o designam, já está morto, agora sóp resta saber quando é que o vão enterrar e quanto é que os portugueses vão ter de pagar pelo seu enterro, que por uma questão de conveniência nunca deverá ocorrer antes das eleições legislativas que a crer no que Cavaco Costuma dizer deverão realizar-se, como é normal na Europa, apenas n«depois de terminada a legislatura.
Rádio comercial: como ficou a Dona Inércia
Dúvida
Não seria melhor fazer com o Vítor Bento o que fizeram com o Bento XVI promovendo-o a presidente emérito do BES, perdão, do Novo Banco?
Onde é que eu já vi este filme?
Good piada, bad piada
«No fim de semana fui meter gasolina. Saí do carro e, enquanto o gasolineiro enchia o depósito, li num cartaz vermelho com letras brancas: "Bomba em Pré-pagamento." Gosto de entabular conversa e disse: "Está ali uma palavra que não se pode dizer alto num avião." O homem, que matutava com os olhos fixos na mangueira, levantou o olhar. Com o queixo apontei o cartaz. O homem seguiu a indicação e voltou à mangueira, sem palavras. Pareceu-me que matutava ainda mais profundamente. Silêncio. Uma tarde de sábado, rua deserta, dois homens numa gasolineira. Procurei à volta mais motivo de conversa mas sem ilusões. Mesmo se o encontrasse não diria nada, apesar de conversador sou tímido. Som de depósito cheio, mas o homem continuou a olhar para a mangueira. E foi então, num desfastio de quem não quer tirar dúvidas mas quer deixar o testemunho da sua perplexidade, foi então que disse: "Mas porque raio não se há de dizer pré-pagamento?!" Ele abanou a cabeça e a mangueira, e eu paguei. Entrei no carro com um dos meus sonhos realizado: assistira ao nascimento de uma anedota. Ontem, os jornais ingleses falaram do avião da Qatar que ia para Manchester e teve ameaça de bomba. Um passageiro entregara à tripulação um bilhete com a palavra proibida. E só se deu conta do que fizera quando olhou pela janela e viu jatos da RAF a escoltar. Aí, exclamou: "Oh, m....!" Parvalhão. Se era só para piada, escrevia no bilhetinho: "Pré-pagamento."» [DN]
Autor:
Só os pequenos accionistas se lixaram
«O Wall Street Journal publicou hoje uma notícia na sua edição online em que dá conta de que vários fundos especializados em investimentos de risco terão ganho milhões de euros com operações feitas poucos meses antes da crise do Banco Espírito Santo (BES).
O jornal norte-americano dá conta, na sua edição online, de que os designados hedge funds – que pedem emprestados títulos de uma empresa e, após apostar na sua queda, os vendem a um preço mais baixo, obtendo lucro – terão reforçado a sua posição no BES meses antes do colapso.
O Marshall Wace LLP fê-lo em meados de julho (de 0,51% para 0,85% do capital social do banco), após uma aposta inicial em 15 de maio, quando as ações estavam a negociar a 99 cêntimos. Duas semanas mais tarde, a sua posição terá sido novamente reduzida para os 0,51%, com ganhos de cerca de 27 milhões de euros.
À mesma técnica terá recorrido o TT International, assumindo uma posição curta em julho de 2013, que aumentou em junho de 2014, obtendo lucros de 15 milhões de euros. E ainda o Altair Investment Management Ltd, com ganhos de 11 milhões de euros.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Um dia saber-se-á toda a verdade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
«No dia 4 de Agosto, Alexandre Soares dos Santos deu ordem de compra de 31 mil ações da Jerónimo Martins. O administrador da Sociedade Francisco Manuel dos Santos estava a aproveitar a maior queda bolsista da sua empresa desde 2008. Os títulos da Jerónimo Martins tinham caído quase 14% e o empresário aproveitou esse facto para reforçar a sua posição na empresa.
A confirmação foi feita pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), através de um comunicado onde se informava sobre a operação. Ao todo foram adquiridas novas 31.068 ações da empresa liderada pelo seu filho Pedro Soares dos Santos.» [Notícias ao Minuto]
Há muitas formas de tramar os pequenos accionistas.
Há sempre quem se aproveite
«No dia 4 de Agosto, Alexandre Soares dos Santos deu ordem de compra de 31 mil ações da Jerónimo Martins. O administrador da Sociedade Francisco Manuel dos Santos estava a aproveitar a maior queda bolsista da sua empresa desde 2008. Os títulos da Jerónimo Martins tinham caído quase 14% e o empresário aproveitou esse facto para reforçar a sua posição na empresa.
A confirmação foi feita pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), através de um comunicado onde se informava sobre a operação. Ao todo foram adquiridas novas 31.068 ações da empresa liderada pelo seu filho Pedro Soares dos Santos.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Há muitas formas de tramar os pequenos accionistas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao merceeiro holandês.»
Um povo que anda a pé é mais saudável
«As empresas de transporte público de Lisboa e do Porto perderam desde 2010 mais de 145 milhões de passageiros, tendo apenas o Metro do Porto conquistado clientes, segundo os seus relatórios e contas.» [DN]
Parecer:
Quando Passos Coelho disse que o povo tinha comido em demasia tinha razão, nada como uma dieta e exercício físico.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
«O neto da líder histórica das Avós da Praça de Maio, Estela Carlotto, desaparecido durante a ditadura militar argentina (1976-1983), foi identificado 36 anos após ter nascido quando a sua mãe estava em cativeiro.
A 26 de junho de 1978, Laura Carlotto foi mãe de um rapaz, a que deu o nome de Guido, quando estava detida, segundo o relato de um companheiro de detenção da filha de Estela Carlotto. Tal como outros 500 bebés de opositores nascidos em cativeiro, Guido - um pianistas e compositor que cresceu com o nome de Ignacio Hurban - foi adotado e desconhecia a verdade do seu passado.
Há umas semanas, por ter dúvidas sobre a sua identidade, resolveu fazer testes e ADN. Ontem, descobriu que era o neto de uma das figuras históricas do movimento de mulheres argentinas que, ainda durante a ditadura, tiveram a coragem de desafiar os militares e manifestar-se diante do palácio presidencial para exigir a entrega dos seus familiares.» [DN]
«A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu proibir as vendas a descoberto com ações do Millennium bcp depois da forte queda do banco hoje em Bolsa.
A proibição é relativa a toda a sessão desta quinta-feira. Neste tipo de operação, os investidores apostam na queda dos títulos, lucrando com a descida das ações em Bolsa.
O BCP afundou hoje 15,07% em Bolsa, para os €0,0879, contagiado pelo colapso do Banco Espírito Santo (BES).
Os investidores temem a exposição que os bancos portugueses vão ter ao Novo Banco (ex-BES), que vai ser capitalizado em €4,9 mil milhões através do Fundo de Resolução.» [Expresso]
É uma ideia.
Líder das Avós da Praça de Maio encontra neto
«O neto da líder histórica das Avós da Praça de Maio, Estela Carlotto, desaparecido durante a ditadura militar argentina (1976-1983), foi identificado 36 anos após ter nascido quando a sua mãe estava em cativeiro.
A 26 de junho de 1978, Laura Carlotto foi mãe de um rapaz, a que deu o nome de Guido, quando estava detida, segundo o relato de um companheiro de detenção da filha de Estela Carlotto. Tal como outros 500 bebés de opositores nascidos em cativeiro, Guido - um pianistas e compositor que cresceu com o nome de Ignacio Hurban - foi adotado e desconhecia a verdade do seu passado.
Há umas semanas, por ter dúvidas sobre a sua identidade, resolveu fazer testes e ADN. Ontem, descobriu que era o neto de uma das figuras históricas do movimento de mulheres argentinas que, ainda durante a ditadura, tiveram a coragem de desafiar os militares e manifestar-se diante do palácio presidencial para exigir a entrega dos seus familiares.» [DN]
E porque não criar um bad BCP?
«A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu proibir as vendas a descoberto com ações do Millennium bcp depois da forte queda do banco hoje em Bolsa.
A proibição é relativa a toda a sessão desta quinta-feira. Neste tipo de operação, os investidores apostam na queda dos títulos, lucrando com a descida das ações em Bolsa.
O BCP afundou hoje 15,07% em Bolsa, para os €0,0879, contagiado pelo colapso do Banco Espírito Santo (BES).
Os investidores temem a exposição que os bancos portugueses vão ter ao Novo Banco (ex-BES), que vai ser capitalizado em €4,9 mil milhões através do Fundo de Resolução.» [Expresso]
Parecer:
É uma ideia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
«São maridos e mulheres, mães e pais, filhos e filhas e até netos: dezenas de familiares de administradores e de membros de órgãos de fiscalização do Banco Espírito Santo têm as contas bancárias no BES congeladas desde o início da semana. Essas contas foram transferidas para o "banco mau", o que significa que poderão estar perdidas.» [Expresso]
OS Távoras do tempo de Passos Coelho?
A família maldita
«São maridos e mulheres, mães e pais, filhos e filhas e até netos: dezenas de familiares de administradores e de membros de órgãos de fiscalização do Banco Espírito Santo têm as contas bancárias no BES congeladas desde o início da semana. Essas contas foram transferidas para o "banco mau", o que significa que poderão estar perdidas.» [Expresso]
Parecer:
OS Távoras do tempo de Passos Coelho?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se e proponha-se que se salgue a Herdade da Comporta.»
«Os serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são controlados em grande parte, desde a posse de Santana Lopes em Setembro de 2011, por pessoas próximas do provedor e dos membros da sua equipa, muitas delas com ligações directas ao PSD e ao CDS.
Não se trata propriamente de uma novidade, visto que a SCML é gerida há muitos anos, tanto pelo PSD, como pelo CDS e pelo PS, numa lógica partidária. Actualmente, porém, e tanto quanto é possível avaliar, esta lógica ganhou peso dentro da instituição.
A mesa, composta pelo provedor, vice-provedor e três vogais, é, por via dos estatutos, nomeada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Segurança Social. Daí para baixo as fidelidades políticas e pessoais destacam-se tradicionalmente entre os critérios de nomeação e contratação dos quadros e dirigentes.
Traçar um retrato rigoroso da distribuição de poder em função dessas filiações não é, todavia, tarefa fácil. Desde logo porque, por mais que se tente, não há informação disponível e suficiente sobre quem faz o quê ao nível das chefias e direcções da instituição. Tanto mais que, entre 2012 e 2013, o número dos seus dirigentes cresceu 23%, passando de 190 para 233.
O PÚBLICO pediu nos últimos meses informação detalhada sobre o assunto — atendendo a que a SCML, ao contrário das restantes misericórdias do país, é tutelada pelo Estado, cabendo ao Ministério da Segurança Social a “definição das orientações gerais de gestão” e a “fiscalização” da sua actividade —, mas não obteve resposta concludente.
Numa primeira fase foi remetido para o site da instituição, onde apenas apareciam os nomes de parte dos dirigentes de topo, embora alguns deles não correspondessem às pessoas que estavam em funções. Recentemente o site foi actualizado, mas continua a não constar do mesmo os nomes dos dirigentes intermédios. E mesmo entre os directores e subdirectores há muitos que lá não estão, como os do Departamento de Jogos, da Direcção de Aprovisionamento e da Direcção dos Assuntos Jurídicos.
Em todo o caso, a consulta do site e os dados recolhidos em documentos oficiais indiciam que a situação se agravou em relação ao mandato anterior, em que o provedor era o socialista Rui Cunha.
Começando pela mesa, além de Santana Lopes, dois dos seus vogais são membros importantes do PSD: Helena Lopes da Costa, ex-deputada do PSD e ex-vereadora da Câmara de Lisboa quando Santana era presidente; e Paulo Calado, ex-vereador do PSD em Setúbal e sócio da sociedade de advogados Global Lawyers, criada por Santana Lopes. No lugar de vice-provedor está Fernando Paes Afonso, um destacado militante do CDS que já integrou os seus órgãos nacionais.
No tempo de Rui Cunha, para lá dele próprio, não havia mais nenhum dirigente socialista de relevo na cúpula da Misericórdia.» [Público]
Santana igual a si próprio.
É o ver se te avias
«Os serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são controlados em grande parte, desde a posse de Santana Lopes em Setembro de 2011, por pessoas próximas do provedor e dos membros da sua equipa, muitas delas com ligações directas ao PSD e ao CDS.
Não se trata propriamente de uma novidade, visto que a SCML é gerida há muitos anos, tanto pelo PSD, como pelo CDS e pelo PS, numa lógica partidária. Actualmente, porém, e tanto quanto é possível avaliar, esta lógica ganhou peso dentro da instituição.
A mesa, composta pelo provedor, vice-provedor e três vogais, é, por via dos estatutos, nomeada pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Segurança Social. Daí para baixo as fidelidades políticas e pessoais destacam-se tradicionalmente entre os critérios de nomeação e contratação dos quadros e dirigentes.
Traçar um retrato rigoroso da distribuição de poder em função dessas filiações não é, todavia, tarefa fácil. Desde logo porque, por mais que se tente, não há informação disponível e suficiente sobre quem faz o quê ao nível das chefias e direcções da instituição. Tanto mais que, entre 2012 e 2013, o número dos seus dirigentes cresceu 23%, passando de 190 para 233.
O PÚBLICO pediu nos últimos meses informação detalhada sobre o assunto — atendendo a que a SCML, ao contrário das restantes misericórdias do país, é tutelada pelo Estado, cabendo ao Ministério da Segurança Social a “definição das orientações gerais de gestão” e a “fiscalização” da sua actividade —, mas não obteve resposta concludente.
Numa primeira fase foi remetido para o site da instituição, onde apenas apareciam os nomes de parte dos dirigentes de topo, embora alguns deles não correspondessem às pessoas que estavam em funções. Recentemente o site foi actualizado, mas continua a não constar do mesmo os nomes dos dirigentes intermédios. E mesmo entre os directores e subdirectores há muitos que lá não estão, como os do Departamento de Jogos, da Direcção de Aprovisionamento e da Direcção dos Assuntos Jurídicos.
Em todo o caso, a consulta do site e os dados recolhidos em documentos oficiais indiciam que a situação se agravou em relação ao mandato anterior, em que o provedor era o socialista Rui Cunha.
Começando pela mesa, além de Santana Lopes, dois dos seus vogais são membros importantes do PSD: Helena Lopes da Costa, ex-deputada do PSD e ex-vereadora da Câmara de Lisboa quando Santana era presidente; e Paulo Calado, ex-vereador do PSD em Setúbal e sócio da sociedade de advogados Global Lawyers, criada por Santana Lopes. No lugar de vice-provedor está Fernando Paes Afonso, um destacado militante do CDS que já integrou os seus órgãos nacionais.
No tempo de Rui Cunha, para lá dele próprio, não havia mais nenhum dirigente socialista de relevo na cúpula da Misericórdia.» [Público]
Parecer:
Santana igual a si próprio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»