A semana natalícia ficou marcada pela prenda que Passos
Coelho decidiu meter no sapatinho dos portugueses, nada mais, nada menos do que
a criação de mais de 120.000 empregos. Mas a mentira está longe de ser
preocupante, se já nem as crianças acreditam no Pai Natal poucos serão os
adultos que ainda acreditam nas ofertas, promessas e prendas de Passos Coelho,
mesmo quando o incrivelmente primeiro-ministro assume as funções de Pai Natal
da Nação. Aliás, com tanta prenda mentirosa de Passos Coelho os portugueses irão
deixar de meter o sapatinho na chaminé, terão de lá meter galochas.
Semanas como esta, em eu a maioria dos políticos mete férias,
senão desaparecem de um todo como Seguro, é a oportunidade para os políticos
que estão n o banco à espera da sua oportunidade, acontece um pouco o mesmo que
sucede no futebol quando os treinadores aproveitam competições secundárias ou
jogos muito fáceis para descansar as suas vedetas. É por isso que a grande
vedeta política da semana foi o Carlos Abreu Amorim que depois da banhada de
Vila Nova de Gaia tenta reaparecer. O pobre coitado ainda não percebeu que além
de ser irritante a sua figurinha é repelente.
O inquérito parlamentar sobre os swap começou com uma
mentira da ministra das Finanças, uma gestora de segunda linha que quando nem
lhe passava pela cabeça que ia para o governo se entreteve a comprar
precisamente os tais swap. O incrível é que um inquérito que visava apurar as
mentiras da ministra acabou por ignorar o papel da ministra omitindo-a das
conclusões. Enfim, parece que a manipulação é uma arte da família Marques
Mendes.