Foto Jumento
Pena, Lisboa
Imagem do dia
Jumento do dia
Cavaco Silva, condómino da Quinta da Coelha
Cavaco Silva parece ter uma relação estranha, tão estranha que se não fosse o juramento que fez perante o parlamento e perante o país dir-se-ia que em vez de um problema político é um problema de saúde do foro da alergologia, até parece que basta falar-se em constituição que o homem fica logo com urticária.
A decisão de cavaco Silva de fechar os olhos às inconstitucionalidades evidentes no OE não significa qualquer calculismo ou estratégia em relação aos mercados, significa que Cavaco não tem grandes dúvidas quanto à constitucionalidade das medidas e por isso não vê qualquer inconveniente em que entre em vigor.
É evidente que Cavaco irá limpar a honra do convento mandando o OE para fiscalização sucessiva, isso porque os partidos da oposição não o deixarão de fazer e assim sendo a Presidência ficaria numa situação difícil se o TC declarasse inconstitucionais normas aprovadas por quem assumiu um cargo que o obrigou a jurar defender a Constituição.
«Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.» artigo 127.º da Constituição
«O Presidente da República não requereu a fiscalização preventiva do documento junto do Tribunal Constitucional. Orçamento do Estado para 2014 entra em vigor a 1 de Janeiro.
O Presidente da República não requereu a avaliação preventiva do Orçamento do Estado para 2014 (OE/14) junto do Tribunal Constitucional (TC). O prazo para o fazer esgotou-se ontem, sem que Cavaco Silva tenha pedido aos juízes do Palácio Ratton que se pronunciassem sobre a constitucionalidade das normas do documento. Assim, o Presidente deverá promulgar o OE/14 nos próximos dias, para que entre em vigor a 1 de Janeiro.» [DE]
Uma forma calculista de ler a Constituição
Numa legislatura ia tudo devolvido para o parlamento para ser aprovado por uma maioria ainda maior do que a absoluta, agora assina-se tudo de olhos fechados e manda-se publicar.
Umas vezes defende-se que num país normal a legislatura vai até ao fim, noutras ocasiões troca-se um quarto da legislação por um acordo pós-troika como se o normal fosse trocar os princípios constitucionais por aquilo que Cavaco considera melhor para o país.
Ma legislatura do outro chumbavam-se os diplomas, agora aprova-se um OE com normas constitucionais para colocar os juízes do TC sob a chantagem de uma decisão de inconstitucionalidade a semanas da famosa ida ao mercado, é como se umas semanas antes do baptismo se levasse o jovem à iniciação sexual numa casa de putas e depois se concluísse que o pecado foi cometido pelas ditas.
Greve exemplar
Qual foi a maior jornada de luta promovida pela CGTP-PCP?
É fácil liderar a luta dos trabalhadores, convertida em luta ideológica contra os "mancheviques" a partir de um gabinete aquecido num terceiro andar da Av. da Liberdade. Enfim, só quem não quer é que não percebe a linha que une a aliança do PCP com a direita na legislatura anterior à aliança que os une em Loures. Há mesmo uma linha que une o PCP à direita mais reaccionária deste país, e os trabalhadores da limpeza de Lisboa é que contribuem com quase metade de um salário para a vingança contra os que deram uma votação expressiva a António Costa.
Confesso
Não ouvia a mensagem de Natal de Passos Coelho, as minhas relações com o Pai Natal processam-se por carta e já há muitos anos que não trocamos correspondência.
Jumento do dia
Cavaco Silva, condómino da Quinta da Coelha
Cavaco Silva parece ter uma relação estranha, tão estranha que se não fosse o juramento que fez perante o parlamento e perante o país dir-se-ia que em vez de um problema político é um problema de saúde do foro da alergologia, até parece que basta falar-se em constituição que o homem fica logo com urticária.
A decisão de cavaco Silva de fechar os olhos às inconstitucionalidades evidentes no OE não significa qualquer calculismo ou estratégia em relação aos mercados, significa que Cavaco não tem grandes dúvidas quanto à constitucionalidade das medidas e por isso não vê qualquer inconveniente em que entre em vigor.
É evidente que Cavaco irá limpar a honra do convento mandando o OE para fiscalização sucessiva, isso porque os partidos da oposição não o deixarão de fazer e assim sendo a Presidência ficaria numa situação difícil se o TC declarasse inconstitucionais normas aprovadas por quem assumiu um cargo que o obrigou a jurar defender a Constituição.
«Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.» artigo 127.º da Constituição
«O Presidente da República não requereu a fiscalização preventiva do documento junto do Tribunal Constitucional. Orçamento do Estado para 2014 entra em vigor a 1 de Janeiro.
O Presidente da República não requereu a avaliação preventiva do Orçamento do Estado para 2014 (OE/14) junto do Tribunal Constitucional (TC). O prazo para o fazer esgotou-se ontem, sem que Cavaco Silva tenha pedido aos juízes do Palácio Ratton que se pronunciassem sobre a constitucionalidade das normas do documento. Assim, o Presidente deverá promulgar o OE/14 nos próximos dias, para que entre em vigor a 1 de Janeiro.» [DE]
Uma forma calculista de ler a Constituição
Numa legislatura ia tudo devolvido para o parlamento para ser aprovado por uma maioria ainda maior do que a absoluta, agora assina-se tudo de olhos fechados e manda-se publicar.
Umas vezes defende-se que num país normal a legislatura vai até ao fim, noutras ocasiões troca-se um quarto da legislação por um acordo pós-troika como se o normal fosse trocar os princípios constitucionais por aquilo que Cavaco considera melhor para o país.
Ma legislatura do outro chumbavam-se os diplomas, agora aprova-se um OE com normas constitucionais para colocar os juízes do TC sob a chantagem de uma decisão de inconstitucionalidade a semanas da famosa ida ao mercado, é como se umas semanas antes do baptismo se levasse o jovem à iniciação sexual numa casa de putas e depois se concluísse que o pecado foi cometido pelas ditas.
Greve exemplar
Qual foi a maior jornada de luta promovida pela CGTP-PCP?
- Uma greve geral do sector dos transportes contra as reduções salariais.
- Uma greve no ensino contra o despedimento automático através da redução de horários.
- Uma greve nos CTT contra a privatização.
- Outra acção de luta contra o governo da direita e a troika.
- Porque a CML decidiu despedir pessoal da limpeza depois de constatar que apesar de não ter havido reduções de pessoal a cidade está porca.
- Porque a CML decidiu aumentar o horário de trabalho.
- Porque a CML decidiu privatizar o serviço de limpeza.
- Porque a CML decidiu cortes salariais ou a perda de outros direitos.
É fácil liderar a luta dos trabalhadores, convertida em luta ideológica contra os "mancheviques" a partir de um gabinete aquecido num terceiro andar da Av. da Liberdade. Enfim, só quem não quer é que não percebe a linha que une a aliança do PCP com a direita na legislatura anterior à aliança que os une em Loures. Há mesmo uma linha que une o PCP à direita mais reaccionária deste país, e os trabalhadores da limpeza de Lisboa é que contribuem com quase metade de um salário para a vingança contra os que deram uma votação expressiva a António Costa.
Confesso
Não ouvia a mensagem de Natal de Passos Coelho, as minhas relações com o Pai Natal processam-se por carta e já há muitos anos que não trocamos correspondência.
Fotografia bem escolhida
O dedo do Relvas apontado ao senhor Irrevogável diz tudo.
Uma pequena pergunta
O país já enriqueceu?
Depois do discurso do trabalho, em que se eliminavam feriados e se gozava o Carnaval no emprego eis que veio a fartura, chovem tolerâncias de ponto e durante quase quinze dias o país político desapareceu, governo e presidência meteram férias prolongadas.
Esperemos que a senhora Merkel não venha a saber da gandulice que por cá vai, nem a graxa do Alemão Maçãs nos livrará da raiva boche.
Dezembro (Boston.com)
«Estamos a assistir ao regresso às trevas aqui ao lado, em Espanha. A lei do aborto da autoria do ministro da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, faz voltar a legislação do país sobre interrupção voluntária da gravidez aos tempos soturnos do franquismo. O aborto passa a ser proibido - com a excepção do caso da violação e do "grave risco" para a saúde física e psíquica da mãe. Mas este "grave risco para a saúde física e psíquica da mãe" será avaliado por médicos e não podem ser os mesmos que vão praticar o aborto. Nem sequer as malformações fetais - inscritas há 30 anos na lei em Espanha - são agora motivo legal para interromper uma gravidez. A menos que algum médico se responsabilize pela prova de que a malformação vai conduzir a um "grave risco psíquico" para a mãe. Acresce que este "grave risco" vai ser muito mais difícil de provar e está sujeito a muito mais obrigações legais do que acontecia na lei aprovada em 1985. Por exemplo, o médico que avalia o "grave risco psíquico" não poderá ser nunca o médico que pratica o aborto - e os dois não poderão trabalhar no mesmo sítio. Uma declaração de guerra às mulheres e às clínicas onde, mesmo com a lei de 1985, a realização de abortos era comum e nunca penalizada.
Numa particular e hipócrita definição do que é um crime, a lei de Gallardón absolve sempre a mulher. Ou seja, só os médicos que praticarem o aborto estão sujeitos a três anos de prisão. As mulheres não terão qualquer pena. Como lei a inscrever num Código Penal é demasiado estúpida - a absolvição da principal mandante (a mulher que decide abortar) transforma isto numa paródia criminal. Gallardón julga que com isto trava a maior oposição à lei: o choque de ver mulheres presas por terem cometido o crime do aborto. A estratégia imbecil, que reduz a mulher que aborta a uma "coitadinha inimputável", ainda torna tudo mais hipócrita.
Em Portugal conhecemos perfeitamente as consequências da lei que faz retroceder Espanha a um país só mais ou menos europeu: proliferação do aborto clandestino, com todos os riscos que lhe estão associados para a saúde da mulher. Em tempo de crise, o aborto clandestino tenderá a deslocar-se das clínicas com mais condições para as marquises de algumas parteiras. Rajoy não tem nada a dar aos espanhóis a não ser crise, lixo e desemprego. Desencantou uma nova lei do aborto para alegrar sectores minoritários do seu partido. É uma vergonha inominável.» [i]
Ana Sá Lopes.
Advogado Morais Leitão: sempre a facturar...
«Os serviços de assessoria jurídica que o Estado contratou no caso dos swaps custaram 418 mil euros. Em causa está o contrato realizado com a sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles da Silva e Associados. Somando a assessoria financeira, Estado gastou quase um milhão de euros em consultores.
O Estado pagou 340 mil euros mais IVA, o que totaliza 418 mil euros, pelos serviços de assessoria jurídica no caso da renegociação dos swaps contratados por diversas empresas públicas junto de diversos bancos internacionais, noticia o jornal "i". Em causa está a contratação da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles da Silva e Associados.
Com este encargo, o custo total dos assessores contratados pelo Estado no caso dos swaps sobe para quase um milhão de euros. Isto tendo em conta que os serviços de aconselhamento financeiro prestados pela StormHarbour representaram um gasto de 497 mil euros.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Para que serve tanto assessor mestrandos em direito e com MBA?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
«LISBON—When Marta Brito lost her job, she says, she was rescued by a machine she is now so fond of, she almost considers it a friend. It is a multitasker that outsells high-end iPads in Portugal and is more popular on Facebook than the country's best-known rock band.
Bimby, a German-made cooking robot, has become an obsession in Western Europe's poorest country by promising to make cooking cheap and easy.
Bimby looks like a food-processor with a stainless-steel container and a steaming unit that weighs ingredients, chops, grates, blends, beats, mixes and cooks, all under the control of a timer that lets the cook step away from the kitchen until the food is ready.
Its popularity might seem surprising in a country that nearly defaulted on its debt in 2011 and had to accept painful budget slashing in return for an international bailout. But the Portuguese love gadgets and seem determined, despite hard times, to maintain their tradition of regularly getting together for dinner.
"Bimby's maker has done a great job selling the machine as a money and time saver…particularly in a time restaurants have become prohibitive for many," said Joaquim Silva, a marketing lecturer at the University of Minho who used Bimby as a case study for his doctoral thesis on marketing.
Mr. Silva also pointed out that the Portuguese love fashionable items and respond readily to word-of-mouth advertising. No long infomercials here promising bliss are needed.
Vorwerk & Co., Bimby's manufacturer, has reported record sales in Portugal in each of the past three years, despite a $1,327 price that is nearly twice the monthly minimum wage. Last year the Portuguese bought more than 35,000 Bimbys, compared with 22,000 iPads priced above $700. According to Vorwerk's forecasts, 8% of the country's 3.7 million households will own a Bimby by the end of 2014.
Bimby was introduced here in 2000 and is sold in about 60 countries. Its market penetration in Portugal is particularly high.
Bimby has more than 100,000 likes on Facebook; the super-popular rock band Xutos & Pontapés has about 83,000. A Bimby magazine sells 35,000 copies a month in Portugal, more than fashion icon Vogue's Portuguese edition.
Owners tend to think of the robot as a feminine helper and, in conversations, refer to it as "she." The name has also morphed into a verb—bimbar. A member of Parliament recently called Deputy Prime Minister Paulo Portas "a governing Bimby" for taking on too many tasks under the various government positions he has held.
Ms. Brito, who three years ago barely had the patience to make soup, now calls herself a "bimbyholic." She bought her machine to help her juggle motherhood and a full-time job as a travel agent. When she lost her job in late 2010, she turned to her newfound taste for cooking. Now she spends a good part of her day trying new recipes, posting them on her blog—"Donabimby," or Mrs. Bimby—and answering questions from more than 9,000 fans. She sells jams at fairs and has acquired sponsorship deals with bakeware companies. "You can say Bimby changed my life," said Ms. Brito.
Ms. Brito said her family now spends a lot less for groceries. This is one of the main reasons Bimby's maker gives for the record sales. In Ms. Brito's home, mayonnaise and ketchup are both handmade. She can't remember the last time she bought a birthday cake or canapés for parties. If Bimby broke and had to get fixed, Ms. Brito said she would be lost.» [Wall Street Journal]
Não sei se o mais grave é o culto da boche Bimby ou o tratarem-nos como o país mais pobre da Europa.
Bendita crise
«Nos próximos três anos, os encargos da Alemanha com os juros vão ser 20,1 mil milhões de euros inferiores ao estimado inicialmente, segundo o jornal “Bild”, citado pela Bloomberg.
O jornal alemão explica que a Alemanha vai poupar em juros devido à queda das taxas, de acordo com os cálculos da autoridade para as questões de auditoria de Berlim, que revela que o Governo federal pagou no último ano uma taxa de juro média de 0,68%, o que compara com os 5% pagos em 2000.
Assim, de acordo com as contas publicadas pelo “Bild”, a Alemanha vai poupar 5,3 mil milhões de euros em juros no ano de 2014, menos 6,1 mi milhões em 2015 e menos 8,7 mil milhões em 2016. No total são menos 20,1 mil milhões de euros.» [Jornal de Negócios]
Passos Coelho e os seus germanófilos do governo devem estar contentes, até porque nestas contas ainda não foram adicionados os juros pagos por Portugal.
Bimby é obsessão no país mais pobre da Europa Ocidental
«LISBON—When Marta Brito lost her job, she says, she was rescued by a machine she is now so fond of, she almost considers it a friend. It is a multitasker that outsells high-end iPads in Portugal and is more popular on Facebook than the country's best-known rock band.
Bimby, a German-made cooking robot, has become an obsession in Western Europe's poorest country by promising to make cooking cheap and easy.
Bimby looks like a food-processor with a stainless-steel container and a steaming unit that weighs ingredients, chops, grates, blends, beats, mixes and cooks, all under the control of a timer that lets the cook step away from the kitchen until the food is ready.
Its popularity might seem surprising in a country that nearly defaulted on its debt in 2011 and had to accept painful budget slashing in return for an international bailout. But the Portuguese love gadgets and seem determined, despite hard times, to maintain their tradition of regularly getting together for dinner.
"Bimby's maker has done a great job selling the machine as a money and time saver…particularly in a time restaurants have become prohibitive for many," said Joaquim Silva, a marketing lecturer at the University of Minho who used Bimby as a case study for his doctoral thesis on marketing.
Mr. Silva also pointed out that the Portuguese love fashionable items and respond readily to word-of-mouth advertising. No long infomercials here promising bliss are needed.
Vorwerk & Co., Bimby's manufacturer, has reported record sales in Portugal in each of the past three years, despite a $1,327 price that is nearly twice the monthly minimum wage. Last year the Portuguese bought more than 35,000 Bimbys, compared with 22,000 iPads priced above $700. According to Vorwerk's forecasts, 8% of the country's 3.7 million households will own a Bimby by the end of 2014.
Bimby was introduced here in 2000 and is sold in about 60 countries. Its market penetration in Portugal is particularly high.
Bimby has more than 100,000 likes on Facebook; the super-popular rock band Xutos & Pontapés has about 83,000. A Bimby magazine sells 35,000 copies a month in Portugal, more than fashion icon Vogue's Portuguese edition.
Owners tend to think of the robot as a feminine helper and, in conversations, refer to it as "she." The name has also morphed into a verb—bimbar. A member of Parliament recently called Deputy Prime Minister Paulo Portas "a governing Bimby" for taking on too many tasks under the various government positions he has held.
Ms. Brito, who three years ago barely had the patience to make soup, now calls herself a "bimbyholic." She bought her machine to help her juggle motherhood and a full-time job as a travel agent. When she lost her job in late 2010, she turned to her newfound taste for cooking. Now she spends a good part of her day trying new recipes, posting them on her blog—"Donabimby," or Mrs. Bimby—and answering questions from more than 9,000 fans. She sells jams at fairs and has acquired sponsorship deals with bakeware companies. "You can say Bimby changed my life," said Ms. Brito.
Ms. Brito said her family now spends a lot less for groceries. This is one of the main reasons Bimby's maker gives for the record sales. In Ms. Brito's home, mayonnaise and ketchup are both handmade. She can't remember the last time she bought a birthday cake or canapés for parties. If Bimby broke and had to get fixed, Ms. Brito said she would be lost.» [Wall Street Journal]
Parecer:
Não sei se o mais grave é o culto da boche Bimby ou o tratarem-nos como o país mais pobre da Europa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Bruno Maçãs, mais conhecido pelo "alemãoo" ou boche para os mais radicais, se a tia Merkel lhe deu algum.»
Bendita crise
«Nos próximos três anos, os encargos da Alemanha com os juros vão ser 20,1 mil milhões de euros inferiores ao estimado inicialmente, segundo o jornal “Bild”, citado pela Bloomberg.
O jornal alemão explica que a Alemanha vai poupar em juros devido à queda das taxas, de acordo com os cálculos da autoridade para as questões de auditoria de Berlim, que revela que o Governo federal pagou no último ano uma taxa de juro média de 0,68%, o que compara com os 5% pagos em 2000.
Assim, de acordo com as contas publicadas pelo “Bild”, a Alemanha vai poupar 5,3 mil milhões de euros em juros no ano de 2014, menos 6,1 mi milhões em 2015 e menos 8,7 mil milhões em 2016. No total são menos 20,1 mil milhões de euros.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Passos Coelho e os seus germanófilos do governo devem estar contentes, até porque nestas contas ainda não foram adicionados os juros pagos por Portugal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Bruno Maçãs, mais conhecido pelo "alemãoo" ou boche para os mais radicais, se a tia Merkel lhe deu algum.»