As perguntas a que este país precisa de dar resposta não são as que os dois infelizes se lembraram de fazer quando já não sabiam o que investigar, quero lá saber se Sócrates conhecia o fulano A ou B. Mas parece que sou excepção, andam por aí muitos cerejos e lombas que à falta de melhor se masturbam e ajudam uma direita impotente a masturbar-se numa tentativa de chegar ao orgasmo imaginando Sócrates a ser derrubado por procuradores manhosos.
O país tem demasiado problemas para perder tempo com dois senhores muito bem remunerados que andaram a gastar milhões ao erário público e cujo trabalho não parece ter servido para outra coisa senão para tramar colegas, ajudar os que querem derrubar Pinto Monteiro e alimentar os jornais com violações do segredo de justiça.
As dúvidas do país têm que ver com o desemprego, com a superação da crise económico, com a defesa do ambiente que mais uma vez é atingido por uma vaga de incêndios, com o atraso do meio rural, com a competitividade externa, com a dependência energética, com a incapacidade das nossas escola de contribuir para a recuperação do atraso. Essas sim que são as dúvidas que governantes, líderes da oposição, comentadores e jornalistas devem colocar.
Eu não quero saber mais nada sobre o Freeport, não estou interessado nas respostas a dúvidas de procuradores com emprego certo e remuneração muito acima da média. O que quer saber é quais as dúvidas que Pedro Passos Coelho quer colocar e quais as respostas que ele próprio propõe. Se Passos Coelho e o PSD querem chegar ao poder devem fazê-lo com estas interrogações e não com perguntas alheias feitas por mentes doentias.