O processo Freeport nasceu como morreu, surge com uma carta anónima mal intencionada e difamatória. Termina com um parecer manhoso e igualmente mal intencionado. Se a carta anónima nada provava e apenas lançava suspeitas, o relatório dos investigadores fez exactamente o mesmo, nada provou mas deixou muitas suspeitas no ar. É uma pena que os magistrados do Ministério Público não sejam sujeitos a exames periódicos de conhecimentos de direito à semelhança dos automóveis que são sujeitos a inspecções periódicas, os investigadores do processo Freeport seriam enviados para a “sucata”.
Melhor sorte teve o projecto de revisão constitucional apresentado pelo PSD, não foi parar à sucata mas foi para reciclagem. Apresentado como obra-prima do pensamento (encomendado) de Pedro Passos Coelho, revelou-se uma obra-prima da fragilidade do líder do PSD.