Pedro Passos Coelho
Quem ouviu Passos Coelho, ontem à noite na reunião do conselho nacional do PSD, ficou com boas razões para pensar que vivia no mais feliz e bem sucedido país europeu, foi um dia em que o primeiro-ministro deu de Portugal uma imagem de sucesso, para além de ter feito tábua rasa dos apelos e propostas de Cavaco Silva.
Para Passos Coelho não há nenhum país para salvar ou qualquer crise política para superar, o sucessos na economia está a levar a engarrafamentos nas fronteiras, com os investidores a acotevelarem-se nos balcões do SEF, já se apela aos espanhóis que emigrem para Portugal, onde já não há mão-de-obra disponível, e o maior problema dos governantes é conseguirem fugir a tanta manifestação de apoio e de carinho popular.
Passos Coelho parece um louco que nega a realidade, parece estar em muito pior estado do que aquele que apresentava o famoso ministro da informação de Sadam Hussein. Se fosse a uma consulta do dr. Frade, o famoso falso psicólogo do BIBI, que agora anda a contas com a justiça por fraudes nos medicamentos, Passos Coelho sairia de lá com um diagnóstico de visão lacunar, vê a realidade mas cheia de lacunas, consegue ignorar e deixar de ver tudo oq eu lhe provoca incómodos.
Passos Coelho é um louco que está convencido de que tem uma tarefa divina a cumprir e a quem terá sido prometido que depois de queimar Sodoma e Gomorra, Portugal nos livros de geografia, ser-lhes-iam abertas as portas do céu. Sem suma, está louco e não sabe.
«As palavras de ontem do primeiro-ministro foram “mal recebidas” pela direcção do PS e entendidas como uma “machadada final” na possibilidade de um acordo entre PSD, CDS-PP e PS, que ainda está em negociações.
De acordo com o DN, esta “machadada final” decorre do facto de Passos Coelho se recusar a reconhecer que falhou, que errou, e apresentar sinais de que pretende e vai manter o caminho seguido até agora, nomeadamente no que respeita os cortes de 4,7 mil milhões de euros na despesa.» [Notícias ao Minuto]