O termo de posse da ministra das Finanças faz lembrar as notas emitidas com a ajuda de Portugal no tempo da guerra do Biafra, um estado secessionista no sudeste da Nigéria, que não chegaram a entrar em circulção.
Tudo isto é irreal, um ministro que só reparou que tinha competência para ajudara derrubar Sócrates, dá posse a uma ministra que antes de o ser já não o era perante uma parte de um governo de uma coligação que já não existe, ao lado de um primeiro-ministro com quem combinou não ficar a saber da demissão daquele que no momento da assinatura passava de terceiro a segundo na hierarquia.
Parece que estivermos perante uma palhaçada mas ir por aí dá multa.
Aditamento: Veja-se o ar feliz e prazenteiro de Cavaco Silva, mais felicidade estampada no rosto só mesmo a das vacas da Graciosa olhando para o pasto verdejante...
