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António Galamba
Compreende-se que para os que estavam convencidos de que mesmo num governo em que Seguro seria vice de Passos Coelho teriam direito a um lugar próximo do pote a situação no PS não é das mais agradáveis, mais uns meses e finalmente seriam recompensados pelo apoio a Seguro. Mas veio António Costa e estragou tudo, agora assiste-se a uma guerra sem quartel, com recurso a truques e foi preciso Seguro ser oposição ao seu próprio partido ara avisar que agora é que o iam conhecer.
O país assiste a uma guerra suja e esta posição de um dos incondicionais de Seguro mostra até onde se pode ir na linguagem e nos métodos quando se está à beira da derrota. Porque Seguro já tinha perdido o eleitorado e se não perder o PS este terá na legislativas uma derrota bem maior do que a direita teve nas europeias. É ridículo ver os seguristas tentando mostrar contra Costa o que não mostraram, porque não quiseram ou porque não foram capazes, contra a direita.
PS: Alguém conhece este António de alguma grande luta pela democracia ou contra a direita?
«O dirigente socialista António Galamba acusou hoje o deputado do PS João Galamba de fazer intriga junto da comunicação social ao acusar António José Seguro de "manobras dilatórias", advertindo-o que "não perde pela demora".
De acordo com António Galamba, durante a reunião da Comissão Nacional do PS, João Galamba "não teve coragem de dizer o que disse à imprensa e, "como habitualmente, limitou-se a fazer intriga".
"Quanto à questão de fundo, o secretário-geral do PS deixou claro que já na próxima semana haverá reunião da Comissão Política para preparar as diretas abertas. João Galamba não perde, portanto, pela demora", declarou António Galamba.» [i]
Uma má semana para Seguro
Seguro conseguiu sobreviver durante uma semana e se ficou com uma asa partida na noite eleitoral agora já não tem asas para voar depois de uma semana desastrada. Foi ridículo decidi votar uma moção que depois acusou de ser um frete à direita para a seguir não ter a coragem de defender a sua posição no parlamento. Foi ridículo acusar o PCP de impedir um frente a frente com Passos Coelho depois de tÊs anos destes frente a frentes sem qualquer novidade.
Seguro e a sua equipa já não discute ideias ou projectos políticos, recorrem a truques para adiar o inevitável, a demissão. O PS tem muito a ganhar com a liderança de António Costa, mas teria muito mais a ganhar se esta liderança resultasse de um debate sério de ideias e de uma luta leal, de preferência com um candidato credível. Seguro já deixou de ser esse candidato credível, revelou falta de coragem para enfrentar António Costa e agora usa os seus poderes de secretário-geral para levar o partido consigo para o buraco.
Seguro já perdeu o eleitorado e à medida que isto é evidente vai perdendo o partido e sendo abandonado pelo aparelho que conquistou ao longo de anos de um trabalho na sombra. Como qualquer líder que fica sem tropas ao ver os seus a desertarem recorre a mercenários para uma batalha onde tenta derrotar António Costa, esses mercenários a que Seguro tenta recorrer são os tais "simpatizantes" que ele quer que possam votar nele e escolher o líder do PS contra a vontade dos seus militantes. Seguro tem uma equipa que ninguém conhece, agora quer que votem neles pessoas que ninguém viu, um dia destes ainda teremos à frente do PS alguém que nunca entrou numa das suas sedes.
A propósito das primárias
António Galamba
Compreende-se que para os que estavam convencidos de que mesmo num governo em que Seguro seria vice de Passos Coelho teriam direito a um lugar próximo do pote a situação no PS não é das mais agradáveis, mais uns meses e finalmente seriam recompensados pelo apoio a Seguro. Mas veio António Costa e estragou tudo, agora assiste-se a uma guerra sem quartel, com recurso a truques e foi preciso Seguro ser oposição ao seu próprio partido ara avisar que agora é que o iam conhecer.
O país assiste a uma guerra suja e esta posição de um dos incondicionais de Seguro mostra até onde se pode ir na linguagem e nos métodos quando se está à beira da derrota. Porque Seguro já tinha perdido o eleitorado e se não perder o PS este terá na legislativas uma derrota bem maior do que a direita teve nas europeias. É ridículo ver os seguristas tentando mostrar contra Costa o que não mostraram, porque não quiseram ou porque não foram capazes, contra a direita.
PS: Alguém conhece este António de alguma grande luta pela democracia ou contra a direita?
«O dirigente socialista António Galamba acusou hoje o deputado do PS João Galamba de fazer intriga junto da comunicação social ao acusar António José Seguro de "manobras dilatórias", advertindo-o que "não perde pela demora".
De acordo com António Galamba, durante a reunião da Comissão Nacional do PS, João Galamba "não teve coragem de dizer o que disse à imprensa e, "como habitualmente, limitou-se a fazer intriga".
"Quanto à questão de fundo, o secretário-geral do PS deixou claro que já na próxima semana haverá reunião da Comissão Política para preparar as diretas abertas. João Galamba não perde, portanto, pela demora", declarou António Galamba.» [i]
Uma má semana para Seguro
Seguro conseguiu sobreviver durante uma semana e se ficou com uma asa partida na noite eleitoral agora já não tem asas para voar depois de uma semana desastrada. Foi ridículo decidi votar uma moção que depois acusou de ser um frete à direita para a seguir não ter a coragem de defender a sua posição no parlamento. Foi ridículo acusar o PCP de impedir um frente a frente com Passos Coelho depois de tÊs anos destes frente a frentes sem qualquer novidade.
Seguro e a sua equipa já não discute ideias ou projectos políticos, recorrem a truques para adiar o inevitável, a demissão. O PS tem muito a ganhar com a liderança de António Costa, mas teria muito mais a ganhar se esta liderança resultasse de um debate sério de ideias e de uma luta leal, de preferência com um candidato credível. Seguro já deixou de ser esse candidato credível, revelou falta de coragem para enfrentar António Costa e agora usa os seus poderes de secretário-geral para levar o partido consigo para o buraco.
Seguro já perdeu o eleitorado e à medida que isto é evidente vai perdendo o partido e sendo abandonado pelo aparelho que conquistou ao longo de anos de um trabalho na sombra. Como qualquer líder que fica sem tropas ao ver os seus a desertarem recorre a mercenários para uma batalha onde tenta derrotar António Costa, esses mercenários a que Seguro tenta recorrer são os tais "simpatizantes" que ele quer que possam votar nele e escolher o líder do PS contra a vontade dos seus militantes. Seguro tem uma equipa que ninguém conhece, agora quer que votem neles pessoas que ninguém viu, um dia destes ainda teremos à frente do PS alguém que nunca entrou numa das suas sedes.
A propósito das primárias
«Costa saltou contra Seguro. Se calhar ele pensava que o secretário-geral se encolhia... Qual quê! António José Seguro subiu para o ringue, saltitando e dando ganchos no ar, com a pose de boxeur que se lhe conhece, queixo firme e discurso claro: "A minha consciência diz-me que eu tenho de continuar a lutar pelos valores e pelos princípios e habituem-se porque isto mudou."
Juro, ele disse isto, ontem. Na mesma frase, "tenho de continuar a lutar pelos valores" e "habituem-se porque isto mudou"! No boxe chama-se a isso jabs, sucessão de golpes, esquerda-direita... Em discurso parece contraditório, mas agora António Rocky Seguro quer passar a imagem de durão. Ele adora desafios impossíveis, já antes queria passar por líder. O outro quis encostá-lo às cordas do congresso. Com um jogo de pernas notável, o nosso Belarmino do Rato lançou-se para as primárias. Eu explico o que isso quer dizer em boxe. Suponhamos que o pugilista receia um KO, porque reconhece que o adversário é mais forte. Então, refugia-se nas cordas, dança, enfim, compra tempo. Com um passado de ganhar por pouco, Seguro quer agora ganhar muito. Muito tempo. O outro atrás dele para uma luta leal e ele às voltinhas à espera que o gong o salve. Vocês vão dizer-me: "Mas ele vai ficar mal visto..." Não sei. O erro mais visível de Seguro era ter o título de líder e sê-lo pouco. Agora, a fugir à luta, ele já ganha coerência. Já é ele. Na política a coerência é importante.» [DN]
Ferreira Fernandes.
Habituem-se
«Há cerca dum ano, António José Seguro era contra as eleições primárias no Partido Socialista. Nas suas palavras, "não fazia sentido". Ontem, surpreendendo toda a gente e desdizendo tudo o que sempre defendeu, resolveu defender essa solução. Parece que o secretário-geral só se apercebeu de que havia um problema entre os partidos e o eleitorado nas últimas eleições. As eleições que deram ao PS uma estrondosa vitória, que até lhe permitia pedir ao Presidente da República legislativas antecipadas - não fossem os problemas no PS, segundo Seguro. Pelo meio, e como é da praxe sempre que não se tem nada para dizer, propõe-se uma mudança no sistema político, uma regeneração dos partidos "para separar os negócios da política" e uma diminuição do número de deputados. Onde é que já ouvimos isto? É mesmo à saída duma reunião interna, em que se discute a vida interna dum partido, que se devem propor ao País alterações estruturais no sistema político.
Entretanto, o cumprimento rigoroso dos estatutos do partido, que tanto preocupava os apoiantes de Seguro durante a semana, já não é tão relevante: o que é preciso é mais democracia, transparência e participação dos cidadãos. Não parece que seja fácil de entender o conceito de democracia e participação quando se recusa qualquer tipo de debate.
Seguro não se demite, não convoca um congresso extraordinário, mas quer primárias. De que forma as quer? Ninguém sabe. Abertas a todos? Com voto dependente duma declaração de simpatia? Criando a categoria de simpatizante? Pois, de alguma forma será. O problema é que nos estatutos dos socialistas não estão previstas primárias, e muito menos o método a utilizar.
A Comissão Política estudará. Estudará arduamente, claro está. É possível que até sejam ouvidos especialistas americanos, franceses, italianos e outros para que a proposta da Comissão Política seja boa e fique pronta. Levará o seu tempo. Se levar o tempo que Seguro levou para perceber que, afinal, as primárias são um bom método, teremos um Congresso para aprovar as novas regras lá para 2030.
Deixemo-nos de tretas, Seguro é um político medíocre, tem mostrado uma confrangedora capacidade política, não consegue agregar, não consegue definir uma linha política coerente, mas é um especialista na arte da sobrevivência dentro do partido. Um verdadeiro exemplo do homem que nunca conheceu outra realidade que não fossem as lutas partidárias internas, os truques para preservar o poder. Seguro é um político frágil, fraco, indeciso e incoerente, mas é um leão da politiquice de máquina partidária. À imagem do primeiro-ministro, aliás. A forma como estes homens se agarram ao poder é quase admirável. Como o poder para eles não é instrumental e é, sim, a medida de todas as coisas, chega a ser assustador.
Desta vez, nem toda a habilidade de conservar o poder no partido estava a chegar. O partido, percebendo que as legislativas estavam em risco e que Costa seria um vencedor bem mais provável, prestava-se para correr com ele. E eis que Seguro tira o coelho da cartola: primárias. Se alguém tivesse dúvidas de que ele sabia que perderia o poder, esta fuga para a frente dissipou-as completamente. É que nem o mais indefetível seguidor de Seguro ignora que numas primárias o atual secretário-geral seria copiosamente derrotado por Costa.
Para Seguro, neste momento, poderiam ser primárias, secundárias, pestes suínas, chuvas ácidas, javalis ao lume ou outra coisa qualquer. Seguro apenas quer ganhar tempo. Muitos estudos, muitas reuniões, muitas comissões. Que o tempo corra depressa para que não haja forma de o PS ter outro candidato a primeiro-ministro. Quer lá ele saber da vontade do partido, da vontade do eleitorado tradicional socialista, da opinião pública. Do que se esquece é que o tempo que quer a toda a força ganhar é inversamente proporcional ao resultado que obterá. Seguro, com a sua inqualificável conduta, ao recusar uma solução rápida para a crise no partido, conduzirá o PS à mais estrondosa derrota eleitoral de sempre.
Para não variar, esta gente pensa que as pessoas não estão a ver. Ou então julgam que as pessoas são estúpidas e não percebem que tudo isto não passa dum jogo medíocre e mesquinho de quem olha o poder como um objetivo em si mesmo e está disposto a rigorosamente tudo para o manter. Regeneração, pois claro.
Seguro precisava mesmo de berrar "habituem-se". É que já estávamos habituados a poucas-vergonhas, mas não a um nível destes.
(Devido à loucura instalada, convém dizer que este artigo acabou de ser escrito às 17.00.)» [DN]
Autor:
Pedro Marques Lopes.
Seguro anda a brincar com o PS e com o país
«O secretário-geral do Partido Socialista convocou, para amanhã, uma reunião do secretariado nacional, onde deverão ser discutidas e aprovadas as eleições primárias propostas na Comissão Nacional que decorreu ontem em Torres Vedras.
De acordo com uma nota enviada às redações, a reunião está agendada para as 18 horas.
O comunicado dá conta, ainda, de que o partido realizará uma comissão política na próxima quinta-feira, pelas 21h30.
Entretanto, uma fonte da direção do Partido Socialista garantiu à Rádio Renascença que António José Seguro se demitirá se perder as eleições primárias.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Seguro e a sua equipa brinca com o PS como se fosse uma associação de estudantes, primeiro tira um coelho da cartola com a directa onde poderão votar os mercenários que vai comprar e a que designará por "simpatizantes", agora manda dizer que se perder as directas se demite, obrigando o PS a um novo processo eleitoral em que tudo fica em causa.
Nesta semana Seguro aos que ainda tinham dúvidas de que além de incompetente enquanto líder da oposição não tem dimensão para o cargo que ocupa, dando razão aos que nunca confiaram nas suas virtudes e aos que preferiram votar no PCP ou em Marinho Pinto a dar cobertura à sua liderança.
Depois de três anos a ajudar o seu amigo Passos Coelho parece que perante a sua derrota evidente vai dedicar os últimos tempos de liderança do PS a ajudar o seu amigo de novo, atirando o PS para uma derrota eleitoral. Seguro não é o líder do PS, é uma cheerleader de Passos Coelho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espectáculo triste.»