
 Foto Jumento
 Foto Jumento  
janela no Chiado, Lisboa
  
 Jumento do dia
 Jumento do dia
António José Seguro
A forma como António José Seguro e a sua equipa se tem comportado nos últimso dez ddias mostas à evidência que não estão à altura de governar um país. Aos poucos vão mostrando os valores e princípios e aquilo que fizeram a um dos seus deputados evidencia os métodos a que são capazes de recorrer para se manterem no poder numa tentativa desesperada de entrarem para o governo de Portas e Passos Coelho.
«O clima de guerrilha interna que se vive no PS pela disputa dos apoios já se reflecte nos pequenos pormenores. Paulo Pisco, o único eurodeputado socialista eleito pelo círculo da emigração, já foi alvo de uma penalização que põe em causa o trabalho que vinha desenvolvendo em prol das secções que o partido tem espalhado no estrangeiro.
Na disputa pela liderança no partido, que está mergulhada numa enorme crise interna, Paulo Pisco declarou o seu apoio ao presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, por entender que tem melhores condições para liderar o partido. A direcção do PS não gostou e não perdeu tempo a retaliar. Ontem contactou o eurodeputado para o informar que a partir de agora que deixava de poder usar o telemóvel que o partido lhe havia disponibilizado para contactar as secções da emigração.
Para além de eurodeputado, Paulo Pisco é também o presidente da comissão política concelhia de Serpa, no distrito de Beja e, nessa qualidade, convocou uma reunião para segunda-feira à noite na qual os elementos que integram aquele órgão se pronunciaram a favor da convocação de um congresso extraordinário electivo. Estava dado o apoio a António Costa.» [Público]
 Sorry seleção!
 Sorry seleção! Há sondagens que valem por mil palavras
 Há sondagens que valem por mil palavrasA sondagem da Aximage divulgada pelo Jornal de Negócios prova aquilo que todos os portugueses, a começar pelos do governo, já perceberam, que Seguro não conquistou sequer o eleitorado do PS e que neste momento reside na sua liderança a única esperança de Paulo Portas e Passos Coelho. A derrota de Seguro nas primárias é como se fossem as primárias das legislativas e Passos Coelho sofresse a sua primeira derrota.
Infelizmente, Seguro parece não perceber que está em queda livre e que ao longo dos três anos não demonstrou que sabia o que quer, que é diferente de Passos Coelho e que está à altura das exigências de um cargo como o de primeiro-ministro. Seguro é um líder fraco, sem qualquer preparação, mal habilitado e pouco dotado intelectualmente. Esta é a imagem que tem dado e as eleições europeias apenas serviram para que se soubesse que é assim que o eleitorado pensa. Falar numa vitória eleitoral é ridículo.
Neste momento António Costa é a esperança dos portugueses, José António Seguro é a esperança de Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva.
 O TC
 O TCDigamos que o OE 2014 pariu um rattón!
 Passos Coelho não vai ao jogo de Portugal com a Alemanha
 Passos Coelho não vai ao jogo de Portugal com a AlemanhaTem medo de ter de festejar algum golo com a Merkel a ver.
 Primárias do PS
 Primárias do PSNão sendo militante do PS não percebo a razão porque Seguro me quis dar uma prenda de anos.
 Aclaração
 AclaraçãoEsta da aclaração traz-me à memória uma velhina anedota dos anos setenta. Era uma sala escura e de repente ouve-se uma voz gritando "Camaradas organizem-se! Somos onze ministros e onze magistrados e já mde declararam inconstitucional por três vezes!"
Enfim, a anedota não era bem assim, mas percebe-se
 Uma pergunta ingénua
 Uma pergunta ingénuaO Seguro já se demitiu da liderança do PS ou enquanto existir um eleitor que diz ir votar no PS com ele na liderança tem a esperança de mais uma grandiosa vitória eleitoral?
Por este andar o único militante do PS que consegue estar ao seu lado é o motorista, não tardará muito para que Seguro tenha perdido todo o partido restando-lhe ganhar o partido contra a vontade dos militantes com a ajuda dos simpatizantes emprestados pelo Passos Coelho.

 O sobressalto constitucional
 O sobressalto constitucional«A verdade é esta: foi por uma larga maioria que os juízes do Tribunal Constitucional declararam a inconstitucionalidade das medidas do Orçamento para 2014 de corte de salários, pensões e subsídios.
Mais uma vez, portanto, os juízes não se guiaram por critérios políticos, nem se dividiram por sensibilidades partidárias. Assim sendo, a diatribe institucional lançada pelo Governo e pelos partidos da direita só pode ser tratada como aquilo que é: um ataque inadmissível à justiça constitucional e ao Estado de Direito democrático. E um insulto à nossa inteligência.
"Portugal não pode estar num permanente sobressalto constitucional", disse o primeiro-ministro em resposta à "enorme adversidade" que foi este oitavo "chumbo" do Tribunal Constitucional às medidas do Governo. E acrescentou, para desfazer dúvidas sobre a verdadeira natureza do problema: "tem de haver uma clarificação política" (sic).
Deixemo-nos, pois, de jogos de salão: a "aclaração" que Passos e Portas pretendem não é técnico-jurídica, mas política. Mesmo concedendo a admissibilidade do pedido de "aclaração" (o que é tudo menos certo), fosse ele um sincero pedido de esclarecimentos e seria apenas sustentado em argumentos técnicos e formulado em termos respeitosos, não viria acompanhado de ataques inaceitáveis ao próprio controlo jurídico-constitucional dos actos legislativos da maioria e de verdadeiras provocações dirigidas aos mesmos juízes do Tribunal Constitucional que serão chamados a apreciar o pedido (devíamos ter juízes "melhores"; é preciso sujeitar os juízes a "maior escrutínio"; os juízes fizeram um acórdão tão ambíguo que pode sofrer de "nulidade"; se os juízes não aceitarem a aclaração estarão a "fugir às suas responsabilidades" ou a "desertar"; os juízes "só aceitam aumentos de impostos"; os juízes "não têm legitimidade"; os juízes estão "a meter-se na política"...). Não há dúvidas: o que o Governo fez foi declarar guerra ao Tribunal Constitucional.
Depois de oito "chumbos" no Tribunal Constitucional e de três orçamentos inconstitucionais, Passos Coelho e Paulo Portas perceberam muito bem que o que é inconstitucional não é esta ou aquela medida pontual do seu Governo e muito menos a sua exacta modelação. O que é inconstitucional é o próprio programa político de desigual distribuição dos sacrifícios que PSD e CDS pretendem executar para além da ‘troika' e em violação das suas promessas eleitorais. Ora, aqui chegados, das duas, uma: ou conformavam-se com a Constituição e desistiam das medidas inconstitucionais ou assumiam o confronto com o Tribunal Constitucional numa escalada de pressão, arriscando ou mesmo procurando uma crise institucional.
O que as declarações dos últimos dias mostram é que o Governo e os partidos da maioria não se conformam com a ideia de verem o seu poder governativo submetido aos limites impostos pela Constituição, tal como interpretada pelo órgão jurisdicional constitucionalmente competente. Esta guerra institucional, com todo o clima de dramatização artificial que a acompanha (francamente desproporcionado face às implicações financeiras do acórdão), visa, desde logo, fazer do Tribunal Constitucional o sucedâneo da ‘troika' enquanto "bode expiatório" responsável pela austeridade e pelo aumento dos impostos e, mais do que isso, pretende promover uma dupla "aclaração" política: por um lado, apurar se é ainda possível, por via de uma pressão acrescida, domesticar o Tribunal Constitucional de modo a condicionar as suas próximas decisões (sobre a CES, a contribuição de sustentabilidade, a fórmula de actualização das pensões, as contribuições para a ADSE e as tabela salariais e de suplementos da função pública) e, por outro, começar a construir o cenário para uma crise política clarificadora quanto ao futuro da Constituição e do contrato social. E é a essa derradeira "clarificação política" a que acabaremos por ter de chegar, mais cedo ou mais tarde.
Que esta inusitada guerra institucional ocorra numa altura em que a governação está sob olhar especialmente atento dos mercados e perante o silêncio ensurdecedor do Presidente da República, é sem dúvida extraordinário, embora talvez não seja surpreendente. Lembrar-nos-emos disso da próxima vez que os que agora se calam nos vierem explicar que são muito institucionalistas.
PS - Passos Coelho anunciou que não acompanharia Portugal no confronto com a Alemanha. Vindo de quem vem, não seria de esperar outra coisa.» [DE]
Pedro Silva Pereira.
 Falou muito bem, Passos Coelho!
 Falou muito bem, Passos Coelho!«Quantos foram os acórdãos do Tribunal Constitucional a chumbar decisões deste Governo? Perdi a conta. Mas conheço as quinze palavrinhas finais de todos, todos!, os acórdãos. Diziam assim (decorei): "Mas isso não se resolve acabando com o Governo, evidentemente. Resolve-se escolhendo melhor os governantes." De cada vez, em cada acórdão, as mesmas quinze palavras, dois pontos e uma vírgula. Sempre respeitando as instituições, não querer acabar com elas, e sublinhando até ("evidentemente") esse facto. E apontando a bela solução democrática que é honrar o mérito: há que escolher melhor... Belíssimo par de frases. Os mais picuinhas vão consultar o Google e aparecer-me aqui a desmentir: "Onde leu isso? Aquelas frases nunca foram escritas num acórdão!" Pois eu insisto: foram. Talvez não com aquelas palavrinhas, pontos e vírgula. Mas o que todos sempre disseram foi: "Acabar com este Governo, não queremos. Mas que eles são uns nabos e não acertam uma prà caixa, lá isso..." Foi o que o TC não se cansou de repetir desde 2012. E disseram-no no seu pleno direito. É assim que estranho o clamor que há depois de Passos Coelho ter dito, ontem: "Mas isso não se resolve acabando com o Tribunal [Constitucional], evidentemente. Resolve-se escolhendo melhor os juízes." Em vez de críticas, calharia bem aplausos: juízes mais bem escolhidos é um desejo legítimo. Tal como um Passos mais bem escolhido, quem nos dera.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.

 Anedótico
 Anedótico«O Presidente da República não se sente pressionado nem pelos partidos nem por qualquer outro agente político na recente polémica sobre o pedido de aclaração, feito pelo Governo, do acórdão do Tribunal Constitucional que chumbou três de quatro artigos do Orçamento do Estado de 2014 e que obriga o Governo a repor já os salários e subsídios dos funcionários públicos.
“Se alguém pensa que está a pressionar-me, é melhor desistir. Porque eu não cedo a nenhumas pressões, venham elas de onde vierem”, avisou nesta sexta-feira à tarde Cavaco Silva, quando questionado pelos jornalistas no encerramento de uma iniciativa da COTEC com portugueses empreendedores da diáspora.
“Eu guio-me exclusivamente por aquilo que considero ser o superior interesse nacional”, justificou o chefe de Estado e acrescentou que “por respeito pelo princípio constitucional da separação de poderes, como Presidente da República" não deve "comentar em público as decisões dos tribunais": [Um Presidente] respeita-as e aceita-as”.» [Público]
Parecer:
Cooperação institucional entre órgãos de soberania? E o governo pode usar a maioria para exigir uma aclaração do que ficou claro?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco se já leu a Constituição ou se preside através de pareceres encomendados.»
 O princípio do fim
 O princípio do fim
«Uma sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã revela que quase 63% dos portugueses prefere António Costa para primeiro-ministro. António José Seguro consegue menos de 20%.
  
Entre António Costa e António José Seguro, os portugueses preferem o autarca de Lisboa a Seguro para líderar um Governo português, de acordo com uma sondagem da Aximagem para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã.
Assim, quando é colocada a questão sobre qual dos dois nomes - António Costa ou António José Seguro - é melhor para primeiro-ministro, 62,8% dos inquiridos por esta sondagem acredita que é António Costa. O líder do PS recolheu apenas 19,6% das opiniões.
Por outro lado, em comparação com Pedro Passos Coelho, os dois homens do PS lideram as intenções de voto, sendo que António Costa volta a superar Seguro mas por uma margem mais pequena. Contra o actual primeiro-ministro, António Costa recolhe 62,9% dos votos e Passos Coelho 28,4%. Já António José Seguro, contra ao actual chefe de Executivo, obtém 43% das opiniões e Passos Coelho 39,5%.
Quando a questão colocada aos participantes é se o actual autarca de Lisboa é uma pessoa em quem poderia votar para primeiro-ministro - ou em quem nunca votaria - 81% afirmou que optava por Costa contra os 15,8% que o rejeitava. Na mesma questão, mas quando o protagonista é António José Seguro 46,3% afirmou que escolheria o actual líder dos socialistas e 53,3% revelou que o rejeitaria.
À questão "se fosse Passos, quem recearia mais nas legislativas", 61,5% dos participantes respondeu que seria António Costa. E apenas 23,5% afirmou que teria mais medo de António José Seguro. Olhando para a segmentação por partidos, é possível verificar que o CDS – ainda que por uma margem pequena (48,1% contra 47,8%) – considera que Pedro Passos Coelho deveria temer mais António José Seguro e são também os inquiridos associados a este partido os únicos que preferem Seguro a António Costa.
Já quando a pergunta foi: deve ou não haver eleições antecipadas para secretário-geral do PS, 56,3% dos inquiridos mostrou-se favorável ao sufrágio.» []
Parecer:
Esta sondagem mostra que Seguro já não vai ser primeiro-ministro, apenas luta para levar o PS para um buraco.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver»
  
 Só sabia dizer que ia ser primeiro-ministro
 Só sabia dizer que ia ser primeiro-ministro
   
«“A meu ver o maior erro que cometeu foi dizer diariamente que ia ser primeiro-ministro, como se mais nada lhe interessasse. E sobretudo não ouvir os socialistas que não o bajulassem”, diz Mário Soares que destaca ainda o facto de o atual líder 'rosa' ser “inseguro”.
“É certo que [Seguro] nunca falou à esquerda. Quanto às manifestações da Aula Magna para as quais o convidei, em primeiro lugar, nunca quis ir”, revela.
Para Mário Soares, Seguro falou sempre da direita “e nunca da esquerda”. “Além disso, durante meses e meses nunca falou nos socialistas, era ele, ele e ele e mais ninguém. Só percebeu a importância dos socialistas quando falavam pela cabeça do líder”, frisou.
O socialista diz ainda esperar que Seguro “perceba finalmente que não será primeiro-ministro, como tantas vezes disse que seria, antes de ouvir os socialistas”.» [Notícias ao Minuto]
   
Ia mas não vai ser.
   
   
 Alice no País das Maravilhas
 Alice no País das Maravilhas
   
«"Findo o programa de ajustamento, Portugal recuperou a credibilidade e o acesso aos mercados. A economia portuguesa é hoje mais competitiva, sustentável e mais integrada na economia global", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção no encerramento do seminário económico Portugal-México, que decorreu num hotel em Lisboa e juntou centenas de empresários dos dois países.
Deste programa de ajustamento, acrescentou Cavaco Silva, têm vindo a surgir "claros sinais de recuperação da atividade económica, com efeitos na redução do desemprego", sendo relevante que a retoma tem sido sustentada no aumento das exportações, que subiram de 30% do PIB em 2010 para 40% em 2013. » [DN]
   
Cavaco confunde Portugal com a Quinta da Coelha.
   
     
 Só sabia dizer que ia ser primeiro-ministro
 Só sabia dizer que ia ser primeiro-ministro«“A meu ver o maior erro que cometeu foi dizer diariamente que ia ser primeiro-ministro, como se mais nada lhe interessasse. E sobretudo não ouvir os socialistas que não o bajulassem”, diz Mário Soares que destaca ainda o facto de o atual líder 'rosa' ser “inseguro”.
“É certo que [Seguro] nunca falou à esquerda. Quanto às manifestações da Aula Magna para as quais o convidei, em primeiro lugar, nunca quis ir”, revela.
Para Mário Soares, Seguro falou sempre da direita “e nunca da esquerda”. “Além disso, durante meses e meses nunca falou nos socialistas, era ele, ele e ele e mais ninguém. Só percebeu a importância dos socialistas quando falavam pela cabeça do líder”, frisou.
O socialista diz ainda esperar que Seguro “perceba finalmente que não será primeiro-ministro, como tantas vezes disse que seria, antes de ouvir os socialistas”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Ia mas não vai ser.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
 Alice no País das Maravilhas
 Alice no País das Maravilhas«"Findo o programa de ajustamento, Portugal recuperou a credibilidade e o acesso aos mercados. A economia portuguesa é hoje mais competitiva, sustentável e mais integrada na economia global", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção no encerramento do seminário económico Portugal-México, que decorreu num hotel em Lisboa e juntou centenas de empresários dos dois países.
Deste programa de ajustamento, acrescentou Cavaco Silva, têm vindo a surgir "claros sinais de recuperação da atividade económica, com efeitos na redução do desemprego", sendo relevante que a retoma tem sido sustentada no aumento das exportações, que subiram de 30% do PIB em 2010 para 40% em 2013. » [DN]
Parecer:
Cavaco confunde Portugal com a Quinta da Coelha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se com dó.»






