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Ilusionismo na Rua Augusta, Lisboa
Jumento do dia
Álvaro Beleza, limpa-fundos do aquário de Seguro
Com apoiantes como Álvaro Beleza o ainda líder do PS está dispensado de fazer campanha pela sua liderança, só ganhará se Passos Coelho o ajudar inscrevendo os militantes do PSD como simpatizantes do PS nas directas do PS. Beleza tenta denegrir António Costa com truques pouco dignos, numa tentativa desesperada de limpar a imagem de um Seguro desejado pela direita e que temn desempenhado ao longo de três anos o papel de abono de família de Passos Coelho.
Pobre Álvaro beleza, quando se preparava para ficar com o lugar de Paulo Macedo num governo onde Seguro seria o vice de Passos Coelho veio António Costa e estragou-lhe trinta anos de investimento na carreira de Seguro.É como se um apostador do Euromilhões que joga com a mesma combinação há décadas se tivesse esquecido de registar a aposta logo no concurso em que os seus números seriam a combinação vencedora.
Devemos saber compreender e perdoar alguém que deve estar a sofrer muito e que não tendo grandes princípios socorre-se de tudo para salvar um Seguro que neste momento já é um derrotado, desprezado pelos eleitores e quase abandonado pelo aparelho que o apoiou.
Todos os aquários têm os seus limpa-fundos, os peixinhos que comem os dejectos dos outros, é este o papel desempenhado por Álvaro Beleza no aquário de água suja de José Seguro.
«Álvaro Beleza diz que António Costa significa o regresso de “muito daquilo que foi o José Sócrates. Dos que estiveram no governo, todo um conjunto de pessoas que não perceberam que na política temos de passar para o futuro”.
Na entrevista, Álvaro Beleza destaca ainda que “António Costa criou um problema ao PS”, visto que, “numa altura em que a direita devia estar a discutir as lideranças do PSD e do CDS, está a discutir-se a liderança do PS”, lamenta.
Quando questionado sobre as eleições primárias, Beleza descreve-as como “resposta” e como a “maior reforma pós-25 de Abril, que é abrir os partidos à sociedade”. Além disso, diz que Seguro foi #politicamente inteligente, audaz e desprendido, porque assumiu um risco maior”.
Na iminência de eleições, “o candidato seria António José Seguro”. “Hoje tem Seguro e a 28 de Setembro ou tem Seguro ou Costa”, diz. Contudo, não esconde que “em Portugal, os comentadores da imprensa sempre levaram o António Costa ao colo”.» [Notícias ao Minuto]
Dúvida
Será que a Nossa Senhoras de Fátima vai voltar a dar uma ajuda ao ajustamento contribuindo mais uma vez para o sucesso da avaliação da troika, aparecendo de novo à dona Maria Silva para aclarar o acórdão do Tribunal Constitucional com a sua imensa luz divina?
Lembram-se do ministro da informação de Saddam Hussein?
A revelação de Seguro
De repente querem dizer aos portugueses que ao longo destes três anos Seguro viveu sob disfarce, em vez do líder da oposição combativo, o dirigente mobilizador, o defensor de políticas alternativas, o país viu um Seguro que muitos designam pejorativamente por "Choninhas" (há quem lhe tire merecidamente o "h"), um palavrão que todos usam em privado mas que não se deve dizer em público. Afinal o Seguro sem ideias, sem "chamaste-me?", sem alternativas e mole não passava de um duplo que entreteve o país durante três anos.
Finalmente Seguro revelou-se e vamos ter de nos habituar a este novo Seguro, deixou de ser o mole para ser um Seguro que parece ter tomado uma overdose de Viagra, um Seguro motivado, um Seguro espumando de ódio pela boca e que arrasa tudo e todos os que apareçam à sua frente. É esta a imagem que o ainda líder do PS encomendou aos seus apoiantes como Beleza e Brilhante. "Vão e digam ao povo que agora eu deixei de ser o totó para passar a ser a fera que sempre fui, o novo Leão da Estrela".
Só que este Seguro é ainda pior do que o anterior, é um Seguro desesperado com receio de perder o poder, um Seguro para quem as suas ambições pessoais estão acima de tudo, um Seguro que manda denegrir os seus adversários com truques baixos, um Seguro que parece muito mais empenhado a fazer mais oposição aos do seu partido do que alguma vez fez ao governo.
Mas temos de reconhecer que Seguro nos tem surpreendido nos últimos dias, ele e a sua equipa são bem piores do que apreciam, mais perigosos e verdadeiros especialistas no jogo sujo. Os que durante três anos se abstiveram de o penalizar com críticas por julgarem que isso favorecia a direita estavam enganados, Seguro é perigoso para a esquerda e para o país e não passa de um satélite de Pedro Passos Coelho.
Álvaro Beleza, limpa-fundos do aquário de Seguro
Com apoiantes como Álvaro Beleza o ainda líder do PS está dispensado de fazer campanha pela sua liderança, só ganhará se Passos Coelho o ajudar inscrevendo os militantes do PSD como simpatizantes do PS nas directas do PS. Beleza tenta denegrir António Costa com truques pouco dignos, numa tentativa desesperada de limpar a imagem de um Seguro desejado pela direita e que temn desempenhado ao longo de três anos o papel de abono de família de Passos Coelho.
Pobre Álvaro beleza, quando se preparava para ficar com o lugar de Paulo Macedo num governo onde Seguro seria o vice de Passos Coelho veio António Costa e estragou-lhe trinta anos de investimento na carreira de Seguro.É como se um apostador do Euromilhões que joga com a mesma combinação há décadas se tivesse esquecido de registar a aposta logo no concurso em que os seus números seriam a combinação vencedora.
Devemos saber compreender e perdoar alguém que deve estar a sofrer muito e que não tendo grandes princípios socorre-se de tudo para salvar um Seguro que neste momento já é um derrotado, desprezado pelos eleitores e quase abandonado pelo aparelho que o apoiou.
Todos os aquários têm os seus limpa-fundos, os peixinhos que comem os dejectos dos outros, é este o papel desempenhado por Álvaro Beleza no aquário de água suja de José Seguro.
«Álvaro Beleza diz que António Costa significa o regresso de “muito daquilo que foi o José Sócrates. Dos que estiveram no governo, todo um conjunto de pessoas que não perceberam que na política temos de passar para o futuro”.
Na entrevista, Álvaro Beleza destaca ainda que “António Costa criou um problema ao PS”, visto que, “numa altura em que a direita devia estar a discutir as lideranças do PSD e do CDS, está a discutir-se a liderança do PS”, lamenta.
Quando questionado sobre as eleições primárias, Beleza descreve-as como “resposta” e como a “maior reforma pós-25 de Abril, que é abrir os partidos à sociedade”. Além disso, diz que Seguro foi #politicamente inteligente, audaz e desprendido, porque assumiu um risco maior”.
Na iminência de eleições, “o candidato seria António José Seguro”. “Hoje tem Seguro e a 28 de Setembro ou tem Seguro ou Costa”, diz. Contudo, não esconde que “em Portugal, os comentadores da imprensa sempre levaram o António Costa ao colo”.» [Notícias ao Minuto]
Dúvida
Será que a Nossa Senhoras de Fátima vai voltar a dar uma ajuda ao ajustamento contribuindo mais uma vez para o sucesso da avaliação da troika, aparecendo de novo à dona Maria Silva para aclarar o acórdão do Tribunal Constitucional com a sua imensa luz divina?
Lembram-se do ministro da informação de Saddam Hussein?
A revelação de Seguro
De repente querem dizer aos portugueses que ao longo destes três anos Seguro viveu sob disfarce, em vez do líder da oposição combativo, o dirigente mobilizador, o defensor de políticas alternativas, o país viu um Seguro que muitos designam pejorativamente por "Choninhas" (há quem lhe tire merecidamente o "h"), um palavrão que todos usam em privado mas que não se deve dizer em público. Afinal o Seguro sem ideias, sem "chamaste-me?", sem alternativas e mole não passava de um duplo que entreteve o país durante três anos.
Finalmente Seguro revelou-se e vamos ter de nos habituar a este novo Seguro, deixou de ser o mole para ser um Seguro que parece ter tomado uma overdose de Viagra, um Seguro motivado, um Seguro espumando de ódio pela boca e que arrasa tudo e todos os que apareçam à sua frente. É esta a imagem que o ainda líder do PS encomendou aos seus apoiantes como Beleza e Brilhante. "Vão e digam ao povo que agora eu deixei de ser o totó para passar a ser a fera que sempre fui, o novo Leão da Estrela".
Só que este Seguro é ainda pior do que o anterior, é um Seguro desesperado com receio de perder o poder, um Seguro para quem as suas ambições pessoais estão acima de tudo, um Seguro que manda denegrir os seus adversários com truques baixos, um Seguro que parece muito mais empenhado a fazer mais oposição aos do seu partido do que alguma vez fez ao governo.
Mas temos de reconhecer que Seguro nos tem surpreendido nos últimos dias, ele e a sua equipa são bem piores do que apreciam, mais perigosos e verdadeiros especialistas no jogo sujo. Os que durante três anos se abstiveram de o penalizar com críticas por julgarem que isso favorecia a direita estavam enganados, Seguro é perigoso para a esquerda e para o país e não passa de um satélite de Pedro Passos Coelho.
Tadinho...
«Conta Federico Fellini em Amarcord que num domingo de campo, o Tio Teo subiu a uma árvore e gritou: "Voglio una donnaaa!" Solitário, o homem sentia ganas: "Quero uma mulheeer!" A cena é ridícula mas respeitável como um desejo fundo. Os portugueses sabem entender esse grito porque também desejamos seja o que for, mulher ou homem, que nos desenfastie dos choninhas. Se calhar o que os povos querem é só mudança: afinal, depois de uma mulher forte, Margaret Thatcher, os ingleses escolheram um banana, John Major. Em todo o caso, tendo como certo os incertos e baços Passos Coelho e António José Seguro, os portugueses gostariam de alguma coisa substancial. Para nós, hoje, a mudança seria um político credível e forte. Qualquer um, não que nos mereça a confiança, isso só os factos irão, ou não, prová-lo no futuro, mas que nos dê a esperança de confiar. No filme, o Tio Teo é um maluco internado, não é a pessoa mais indicada para decidir o que deve ser. Mas o seu grito é para ser ouvido porque vale mais do que insatisfação calada de todos que nos rói e mata a vontade geral. Portugal, país com grandes líderes recentes, Sá Carneiro, Soares, Cunhal, não se pode conformar com a subespécie de políticos que lhe calhou, agora, em hora tão grave. Ontem, António Costa varreu para canto os patéticos truques de Seguro, e preferiu falar do governo do País. É meio caminho andado, que se tornará pleno quando, à direita, alguém capaz fizer o mesmo.» [DN]
Ferreira Fernandes.
Pobre Seguro
«"Leio, indignado, as sondagens do Expresso e do jornal i que dão uma queda brutal ao PS. Este é o resultado da irresponsabilidade do António Costa", escreve Seguro, num 'post' colocado hoje de manhã na sua página na rede social Facebook.
O secretário-geral do PS acrescenta ainda: "Os danos provocados ao PS devido à sua ambição pessoal! Um PS em queda, depois de termos ganho as eleições europeias e do Governo ter chumbado pela terceira vez no Tribunal Constitucional. Lamentável. O PS não merece isto!".» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Os eleitores estavam apaixonados por ele mas veio o António Costa e estragou tudo, primeiro foi o Sócrates nas Europeias, agora é o Costa nas sondagens. Mas Seguro não tem de se preocupar, quando o Costa partir os eleitores vai votar em massa no seu brilhantismo político.
Compreende-se a "indignação" de Seguro que justifica a luta política mais suja de que há memória na democracia portuguesa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
«Carlos Silva tem um cancro no fígado em estado avançado. Aos 48 anos, tem poucas perspetivas de sobreviver à doença que lhe foi diagnosticada em novembro de 2011 e nenhuma esperança de voltar a trabalhar. A ourivesaria onde trabalhava fechou em dezembro mas Carlos não foi integrado no despedimento coletivo. Os patrões dizem esperar pelo seu regresso e que era um "dos melhores funcionários". A família dá voz à indignação do doente: a empresa está à espera que ele morra para evitar pagar-lhe a indemnização.» [DN]
Como é possível ser tão filho da p.?
«Os portugueses estão com o Tribunal Constitucional (TC). O universo de inquiridos que se põem ao lado dos juízes do Palácio Ratton não deixa margem para dúvidas sobre o apoio que as suas decisões recolhem: mais de 70% consideram que têm feito o melhor juízo na avaliação dos vários diplomas.
Para 35,6% dos inquiridos, o apoio é contido: as decisões não são mais que razoáveis. O resto do grupo divide-se entre a opinião de que as posições do TC são "boas" (29,4%) e "muito boas" (6,1%).
Comparativamente com estes resultados, é muito pequena a franja de portugueses que discordam das avaliações de alguns ou dos oito chumbos que o TC já decretou relativamente a diplomas apresentados pelo governo de Pedro Passos Coelho. Entre "más" (13,6%) e "muito más" (8,3%), o universo de críticos não vai além dos 21,9%.» [i]
A desorientação de Passos Coelho vai levá-lo a uma derrota impensável nas próximas legislativas.
Há patrões que são uns grandes filhos da p.
«Carlos Silva tem um cancro no fígado em estado avançado. Aos 48 anos, tem poucas perspetivas de sobreviver à doença que lhe foi diagnosticada em novembro de 2011 e nenhuma esperança de voltar a trabalhar. A ourivesaria onde trabalhava fechou em dezembro mas Carlos não foi integrado no despedimento coletivo. Os patrões dizem esperar pelo seu regresso e que era um "dos melhores funcionários". A família dá voz à indignação do doente: a empresa está à espera que ele morra para evitar pagar-lhe a indemnização.» [DN]
Parecer:
Como é possível ser tão filho da p.?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deseje-se o pior para esses canalhas.»
Está tudo aclarado
«Os portugueses estão com o Tribunal Constitucional (TC). O universo de inquiridos que se põem ao lado dos juízes do Palácio Ratton não deixa margem para dúvidas sobre o apoio que as suas decisões recolhem: mais de 70% consideram que têm feito o melhor juízo na avaliação dos vários diplomas.
Para 35,6% dos inquiridos, o apoio é contido: as decisões não são mais que razoáveis. O resto do grupo divide-se entre a opinião de que as posições do TC são "boas" (29,4%) e "muito boas" (6,1%).
Comparativamente com estes resultados, é muito pequena a franja de portugueses que discordam das avaliações de alguns ou dos oito chumbos que o TC já decretou relativamente a diplomas apresentados pelo governo de Pedro Passos Coelho. Entre "más" (13,6%) e "muito más" (8,3%), o universo de críticos não vai além dos 21,9%.» [i]
Parecer:
A desorientação de Passos Coelho vai levá-lo a uma derrota impensável nas próximas legislativas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»