terça-feira, junho 03, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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 Jumento do dia
    
Maria Luís Albuquerque

Ao ignorar intencionalmente que o OE 2014 assentava em inconstitucionalidades a ministra das Finanças tinha a obrigação de preparar alternativas credíveis. Em vez disso prosseguiu a sua tarefa de aumentar a austeridade em 2014 para usar ios vencimentos dos funcionários públicos como fonte de financiamento para a campanha eleitoral do PSD em 2014.
 
Agora não tem soluções e resta-lhe voltar a sobrecarregar aqueles que Passos Coelho já reconheceu serem pior remunerados do que no sector privado, isto porque o governo se recusa a ser equitativo na repartição dos sacrifícios, á minimização destes e a cortar em despesas que afectem interesses empresariais corruptos e instalados.

«O Executivo pode recorrer à reposição dos cortes nos salários acima dos 1.500 euros e, desta forma, contornar os problemas financeiros causados pelo chumbo do Constitucional. Mas só os problemas deste ano se resolvem, ficando o Orçamento do Estado do próximo ano comprometido.

"No próximo, se a medida for para continuar, ninguém sabe”, revela uma fonte oficial ao Expresso.

À mesma publicação, um alto dirigente do PSD alerta que "é preciso saber se há fundos para pagar tudo" até porque, sublinha, "está toda a gente a fazer perguntas. Autarquias e institutos nadam em dúvidas”. » [Notícias ao Minuto]
 
 As directas dos votos comprados

Quando era ele o candidato melhor colocado para alcançar a liderança do PS, António José Seguro opôs-se às directas, agora que já perdeu o eleitorado e caminha a passos largos para perder o aparelho do partido que, como se sabe, é fiel a quem der mais, o ainda líder do PS prefere ir a directas.

Há anos que Seguro tece o seu poder no aparelho do partido e se agora prefere directas isso só se explica porque já não confia nos seus generais e receia que de um momento para o outro estes decidam apoiar António Costa. Ora, se Seguro tem menos apoio nos simpatizantes do que nos militantes é evidente que esta opção apenas se explica por ser muito fácil disfarçar mercenários de simpatizantes do PS, em última análise Passos Coelho até pode dar uma ajuda disfarçando alguns milhares de militantes do PSD de simpatizantes do PS.

Seguro luta desesperadamente pelo poder e não hesita em fazer aquilo que vemos por esse mundo fora, recorrendo a mercenários agora designados por simpatizantes. O que pretende Seguro? Liderar um partido cujos militantes não o querem e cujos eleitores não o desejam? Só mesmo um político pouco inteligente pode sonhar que tal é possível.
 
 Juan Carlos abdicou

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(Jornal Público)
 
 A AE, os jotas e os cotas

Portugal deixou de ser um país com um governo, é uma espécie de país governado por uma associação de estudantes. À frente da associação de estudantes está o calão da lista A que só se lembrou de acabar o curso numa universidade de vida fácil lá para os trinta e tantos. O candidato à liderança da AE pela lista B é outro calão com um percurso académico igualmente digno de alguém que quer um diploma sem se esforçar muito. Nesta associação está a mais um presidente honorário a quem ninguém liga, e um Tribunal de Contas que diz que tudo é inconstitucional mas aponta sempre o caminho para que aquilo que considera inconstitucional o deixe de ser. 
  
O ponto fraco desta são as cotas, ao contrário do que sucede nos liceus onde cada lista procura exibir as mais boazonas, nesta AE temos uma verdadeira colecção de jarras, qual delas a mais cota. De um lado temos a Cristas, a miss inconseguimento e a Maria Luís, para não falar de alguns de quem a JSD diria que não conhecemos lá muito bem e, portanto, não sabemos se podem ou não ingressar nas cheerleaders. Na lita candidata à liderança temos cotas pra todos os gostos, desde a carinhosa Maria de Belém à maluca da Ana Gomes.
  
O da Lista A dá ares de quem sabe o que diz ainda que todos saibam que é um ignorante, o da Lista bem gosta de dar ares de rapazinho bem comportado que todas as avozinhas gostariam de ver casado com as suas netas. O problema é que nas eleições para associação intereuropeia tudo ficou virado de pernas para o ar. A Lista A teve uma esmagadora derrota, enquanto a lista B teve uma grandiosa derrota com mais meia dúzia de votos. Mas quando o candidato da Lista B ia atirar-se ao da A veio o da C e estragou tudo ao pedir a demissão do presidente da associação. O desgraçado que teve a grandiosa vitória nem sequer teve tempo de festejar, veio o Costa e pediu a sua demissão.
  
Se o Costa pensava que o Seguro era mole estava enganado, depois de três anos de oposição flácida à Lista A decidiu abastecer-se de Viagra e gritou “Habituem-se”, se pensavam que aqui o Tozé era mole estavam muito enganados! E eis que as avozinhas entraram em pânico e esconderam logo as virginais netinhas, o transfigurado Tozé deixou de ser o preferido nos bailes de debutantes, de um momento para outro transformou-se no galo capão da capoeira.
  
O pobre Costa sabe que é candidato, mas deixou de saber ao que é candidato pois o Tozé trocou-lhe as voltas, “ai queres o meu lugar?”, então estás lixado, agora é candidato a chefe da associação de estudantes mas quem fica a mandar na lista sou eu. E encarregou a cota Maria de Belém, uma das suas mais firmes cheer leaders, estudar como havia de montar o novo esquema. Agora sabe-se que Lista B vai a votos mas ninguém sabe nem quando nem para quê. Irritado com a brincadeira o Tozé berrou “que se lixe a AE, daqui só me tiram ao empurrão!”.
  
A escola está em ambiente de PREC,o director parece que se retirou para a Quinta das Conchas,  o chefe da associação mandou as suas cheerleaders estudar mais um corte inconstitucional nos vencimentos, as cheerleaders da Lista A estudam uma forma dos amigos do Tozé poderem votar na sua lista mesmo que não andem nas escola, bastando que digam que são simpatizantes deles.  E isto vai durar durante pelo menos mais um ano.
 
 A entrevista de Seguro a Judite Sousa

As entrevistas de Judite Sousa são uma espécie de dentista da direita, sempre que alguém da direita portuguesa tem dores de dentes ou algum dente cariado vai ao seu consultório e sai de lá sorridente.

Seguro acredita que armando-se em opositor de Passos Coelho consegue a adesão de um eleitorado que desprezou durante três anos para dar o seu apoio tácito às políticas do governo. A nova face de Seguro é a prova de que a sua moleza não é apenas uma característica pessoal, bem mais grave do que isso, era intencional e visava o apoio do governo. Foi por isso que os eleitores o desprezaram e muitos preferiram mesmo votar PCP ou Marinho Pinto do que apoiar o seu disfarce.

A nova postura agressiva de Seguro é a prova de que os portugueses e o Partido Socialista têm vindo a ser enganados, para o líder do PS entre a fidelidade ao seu partido e aos seus militantes e a amizade com Passos Coelho a escolha foi para a segunda hipótese. António José Seguro não foi nem quer ser líder da oposição, até aqui tem sido um ministro sem pasta do governo de Passos Coelho e tudo faz para ser promovido a vice-primeiro-ministro.

Os eleitores não se deixaram enganar e brindaram-no com uma copiosa derrota, a derrota de Passos Coelho é também a derrota de Seguro.
 
 Juan Carlos abdicou

Mas Cavaco Silva não pode passar a presidência à filha e acha ue vai ficar para semente de repolho!
 
 Pobre Maria de Belém

Começou por dizer que era necessário respeitar os estatutos do PS e agora foi incumbida de encontrar nos estatutos dos outros partidos uma solução para as directas. Digamos que a senhora já tem idade para ter juízo.
 
 Uma pergunta a Seguro
 
Na resposta do PSD ao acórdão do Tribunal Constitucional Marco António acusou os conselheiros daquele tribunal de quererem forçar os "partidos do arco da governação" a adoptarem aumentos de impostos em vez de cortes na despesa, referindo-se aos cortes nos vencimentos da Função Pública. Tendo em consideração esta posição de Marco António e a posição recente de Seguro em que não se comprometia a uma reposição daqueles vencimentos, agora decidida pelo TC, será que há um acordo entre Passos Coelho e António José Seguro em torno desta medida?
 
Seguro bem pode dizer que recorreu ao TC, a verdade é que no ano anterior foram alguns deputados à margem da direcção do PS que tomaram essa iniciativa e já depois de ter sido pedida a inconstitucionalidade por deputados do PS o seu líder não foi claramente favorável à reposição dos vencimentos, medida que, aliás, não consta do programa de 80 medidas que divulgou durante a campanha para as europeias.

 
      
 Areia na engrenagem
   
«Semana vertiginosa. Os resultados das europeias passam de uma previsão de muitos pontos do PS à frente, para o PS à frente com poucos pontos. Com a máquina comunicacional partidária a empurrar Assis para declarações jubilosas precoces e afinal não fundamentadas. Com Seguro a anunciar um triunfo que não teve, uma frustrante maioria de um deputado apenas, 150 mil votos acima do competidor, menos votos que em 2009 e muitos fugidos para parte incerta: Livre, Marinho Pinto e brancos somam 15%.

Um amargo na boca que augura o pior para daqui a 14 meses. Com um PSD reduzido ao osso (sem sabermos onde pára o CDS), compensando a sua clamorosa derrota com a frustração dos socialistas. Estas ambíguas eleições, sem extrema-direita xenófoba, são bem a crónica do nosso descontentamento com a incompetente, frustrante e torcionária Europa.

Nos dias seguintes, o natural avanço de Costa, seguro dos seus 50% de eleitores em Lisboa, criticado pelo local do anúncio e por atacar um vencedor, ainda que escasso. Depois o completo desajuste do círculo à volta de Seguro, incapaz de ler a realidade, insistindo em defesas administrativas, agarrados a uma suposta violação estatutária que só poucos viam. Foi preciso que a avassaladora maioria dos media lhes pusesse o sal na moleirinha: se Seguro recusasse o Congresso, enterrava o partido, batendo no muro daqui a 14 meses. Sim, porque poucos já acreditam em milagres de conversão súbita da opinião pública à assertividade comedida do PS, incapaz de gerar sobressaltos, entusiasmos, quanto mais maiorias impositivas. Depois tudo foi mudando, devagar, mais devagar que o devido, até à Comissão Nacional do último sábado. Os apoios administrados começavam a fenecer, os quadros socialistas confrontados com o mar de lama da instabilidade futura aspiram à mudança, o militante número um não poupava as palavras.

Era previsível este desenlace? Falando só por mim direi que me surpreendeu até dois dias antes das eleições. Quando por descargo de consciência fui indagar das possíveis posições do meu círculo, deparei com recusas firmes, tendências para Marinho e Tavares e sobretudo com firmes disposições de voto, sim, mas em branco. Bem gastei o meu latim, sem sucesso. Só os resultados me abriram completamente os olhos. Creio não ser o único a ter tido surpresas.

Aqui chegado, uma declaração de interesses: apoio António Costa por entender que ele será o mais capaz de unificar o PS, aproximá-lo da sociedade, combater a incompetência e o fanatismo da governação actual e devolver ao País alguma da dignidade perdida nestes três pavorosos anos. Mas tenho uma palavra para Seguro. Foi sempre um amigo estimável, pessoa com permanente desejo de acertar, um devotado militante. Percorreu três anos difíceis sem desfalecer. Mas não conseguiria entregar a carta. Só ele poderá analisar o que com a sua liderança se passou: fracos acólitos? Complexo freudiano de afastamento dos mais velhos? Firmeza extemporânea? Arroubos de grandeza vistos como gargarejos de pequenez? Confusão entre Parlamento Europeu e Governo de Portugal? Cedência a cantos de sereias mediáticas embalados pela impopularidade governativa? Maior passo que a passada? Tudo pode ter contribuído. Mas excluo as explicações vis de traição, sabotagem interna, oportunismo ou falta de solidariedade. Não. Seguro não se pode queixar de um jogo que foi sempre limpo, onde jamais alguém conspirou com o adversário, onde todos se empenharam. Muitos, como eu, participaram na campanha mesmo sem convite nem apelo, por dever. Ajudaram como puderam e porventura mais que o solicitado.

No Sábado, a surpresa: Seguro recusa discutir a convocação de congresso; tira da cartola a bicefalia, com eleições primárias para um cargo de futuro incerto, garantidamente gerador de instabilidade, o de candidato a primeiro-ministro. Sem regulamento que o suporte, nem calendário que o materialize. Lá fora as pessoas perguntarão: para quê dois, em vez de um só, designado por sufrágio universal de militantes? Dois galos no mesmo poleiro cantarão afinados? Por que razão Seguro propõe agora o que recusou há dois anos? Quem define, aceita, inscreve os simpatizantes eleitores? Como se previne a chapelada das inscrições a granel? Faltando 14 meses para legislativas, queimar meio ano num processo inovador mas desconhecido, deixando o governo a apascentar cabras em terreno de cultivo, não será o passaporte para uma derrota? Responder a uma sociedade civil, que só deseja Passos e companhia pela borda fora, com procedimentos inexperimentados, complexos, duvidosos e demorados, não será aumentar o desânimo?» [Público]
   
Autor:
 
António Correia de Campos.
      
 PS - a clarificação necessária
   
«Os resultados das eleições europeias arrastaram o PS - o partido mais votado - para uma luta interna aberta, sucessivamente adiada desde a sucessão de José Sócrates. António Costa, o eterno candidato a líder do partido, nos últimos três anos, finalmente, decidiu-se a disputar a liderança a António José Seguro. Foi o próprio António Costa que deu a melhor justificação para, só agora, se ter decidido, quando disse no programa televisivo onde participa semanalmente: "o cargo político mais difícil de exercer em Portugal é o de líder da oposição". Talvez por isso, se tenha resguardado, deixando António José Seguro correr a parte mais difícil do percurso, mas sempre à espreita, com olho de lince, do momento em que surgisse a onda que o transportasse com alguma tranquilidade ao cargo.

A onda surgiu no domingo. A direcção do PS pode entusiasmar-se com a vitória eleitoral. No entanto, o certo é que o resultado foi um banho de água gelada sobre os militantes e simpatizantes socialistas. E não adianta fazer comparações com resultados anteriores ou outros exercícios aritméticos destinados a iludir a leitura política. Era fácil ver o que estava à frente dos olhos: numas eleições nacionais, o PS ficou a escassos 3,7% acima da direita que durante três anos, no governo, lançou o país na pobreza e no desemprego, que hostilizou deliberadamente jovens, funcionários públicos e reformados. Se foi "a maior derrota histórica" da direita, como foi dito por António José Seguro, deveria ter concluído que o magro resultado obtido pelos socialistas significava que, estes, também tinham ido na água do banho. A dispersão de votos era elucidativa e os resultados colocaram duas questões decisivas. A primeira: ficou incerto qual será o vencedor das eleições legislativas do próximo ano; segundo: mesmo que o PS ganhe, com uma margem tão reduzida, como a que agora se verificou, ficará refém dos lobos da direita para formar governo. O "povo socialista", desiludido, não acompanhou a euforia da direcção do partido. E António Costa, que estava à espreita, atirou-se para cima desta onda de descontentamento.

O desafio de António Costa podia ter tido um desfecho diferente, simples e claro. Na quarta-feira, ao fim da tarde, quando se encontrou no Largo do Rato com o seu opositor, qualquer líder político com convicções e coragem política, com tanto desapego do poder como certezas sobre as suas capacidades e, sobretudo, se acreditasse na justeza das suas propostas políticas para o país, ao ponto de pedir aos portugueses uma maioria absoluta, teria convocado de imediato, após a reunião, uma conferência de imprensa. Aí, evitando ao partido um demorado processo de luta interna, a que é sempre doloroso assistir, teria dito de sua justiça. Teria dito, no fundo, o essencial do que disse, no sábado, na Comissão Nacional: que António Costa não tinha apresentado uma única proposta diferente para resolver os problemas do país; que não se tinha apresentado como candidato à liderança quando devia, aquando dos dois congressos realizados depois de 2011; que com ele, António José Seguro, o PS tinha ganho as duas últimas eleições, e o muito mais que lhe saísse da alma e das convicções. E teria finalizado: apesar de tudo isto e da minha legitimidade como secretário-geral, em nome de uma clarificação, convoco o processo eleitoral e estou aqui para travar este combate político em nome das minhas convicções.

Não o tendo feito, e ao convocar uma Comissão Nacional para fazer propostas de "regeneração" da vida política e partidária portuguesa, que deveriam ter sido apresentadas no último congresso, António José Seguro, sem se aperceber que, naquele momento, a disputa eleitoral interna já era inevitável, devendo ser assumida de forma límpida e célere, perdeu a oportunidade de se mostrar à altura que a situação lhe exigia, dando razão às muitas vozes que dele dizem ser um líder fraco, acantonado nas teias que o aparelho do partido tece. Instalada uma luta interna sem fim à vista, obtusa, cheia de atalhos e armadilhas, ao menos, que deste embrulho saia uma mais sólida alternativa a este governo.» [i]
   
Autor:

Tomás Vasques.
   
   
 Doações a Jonet em queda
   
«Em comunicado, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, agradeceu o apoio de todos, apesar de salientar que houve "algum decréscimo registado em relação à campanha homóloga do ano anterior", justificando-o com a menor presença de pessoas nas lojas devido a "diversos eventos musicais, desportivos e de ter sido o primeiro fim-de-semana de bom tempo".

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram 2.081 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 1.995 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira, Madeira.» [DN]
   
Parecer:

Sou um dos muitos que deixara de fazer doações ao Banco Alimentar contra a Fome desde que Jonet decidiu colocar a sua imagem ao serviço do governo e da austeridade. Justificar uma quebra de 15% com o Rock in Rio ou com um fim de semana quase impróprio para ir á praia é gozar com os portugueses, a verdade é que são muitos os que dizem "não, obrigado" aos voluntários que lhe estendem um saco.

O banco alimentar está pagando um preço elevado pela ambição política de Jonet, a própria comunicação social dá menos destaque às suas iniciativas desde que decidiu dizer algumas gracinhas de má memória.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Jonet que abandone a caridade e se filie no PSD para se dedicar à política a tempo inteiro.»
  
 Pobre ciclista
   
«Um homem seguia de bicicleta com sinais óbvios de embriaguez quando foi mandado parar numa operação Stop da PSP, na rua Elias Garcia, Venteira (Amadora), pelas 15.15 de sábado. O ciclista, de 45 anos, foi submetido ao teste do balão e acusou a taxa elevadíssima de 3,96 g/litro de álcool no sangue. Na contraprova a taxa desceu muito pouco, para 3.61g/litro de álcool no sangue, referiu fonte policial ao DN. Foi detido e vai ser presente ao juiz esta segunda-feira. Será o juiz a estipular-lhe o valor da multa. Como se trata de um ciclista não terá a pena de inibição de conduzir.» [DN]
   
Parecer:

A andar de bicicleta com tal bebedeira merecia antes um prémio de equilibrismo!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
     

   
   
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